EFEITOS DE PROGRAMAS DE EXERCÍCIOS COMBINADOS (ENDURANCE E RESISTIDO) SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL E CONTROLE PONDERAL

Por Cláudio Neves | 23/04/2009 | Sociedade

Autores: CLÁUDIO NEVES, VALQUÍRIA RIBEIRO, WILSON MIRA.

No presente trabalho procuraremos responder algumas questões que nos inquietaram no decorrer de nossos estudos, sobre um tema que tem feito milhares de vitimas de doenças cardiovasculares e similares, trazendo dados alarmantes que está preocupando o mundo todo, é considerada doença universal de prevalência crescente e hoje assume caráter epidemiológico, como o principal problema de saúde pública na sociedade moderna. “obesidade “. A obesidade é definida como excesso de gordura corporal em relação a massa magra, sendo reconhecida como uma doença de caráter multifatorial. Sobrepeso e obesidade determinam um risco maior de adquirir diferentes tipos de enfermidades e alterações metabólicas Analisaremos dados de artigos em estudos recentes. Alguns desses estudos indicam que a obesidade é a segunda causa de morte nos EUA, e atualmente 20% da população brasileira é considerada obesa, e 23,4% estão com excesso de peso em todo mundo. Existe uma relação entre o consumo e o gasto energético, quando ocorre uma interrupção, ou um desequilíbrio energético, ocorre fatores que desencadeiam o processo da obesidade. A prática regular de exercício físico nos programas de emagrecimento pode levar á preservação de massa magra e conseqüentemente manutenção do metabolismo de repouso. A perda de peso alcançada pela dieta, isoladamente, leva a melhoria do quadro patológico associado á obesidade, porém, os benefícios adicionais obtidos com inclusão de programas de exercícios podem favorecer o controle metabólico, facilitando a manutenção da perda de peso. Estudos realizados em adolescentes, comprovam que a combinação de exercícios aeróbicos continuo e anaeróbicos intermitente com dieta orientada promovem a reestruturação do equilíbrio energético diminuindo o IMC, a espessura de dobras cutâneas, níveis séricos(glicemia e lipídeos) de HDL e LDL, colesterol total, e aumento no triglicérides e na glicemia.
Palavras Chave: Obesidade, exercícios aeróbio e anaeróbio

SUMMARY

Overweight issues and the corporal composition are two primarily important variables in the public health sector. Therefore, many researchers have focused their studies in identifying alternative programs, such as physical exercise combined with the reeducation of eating habits. However, little is known about the effect of programs that combine different methodologies of physical treatment on the metabolism. This revision intends to verify the effects of combined exercise programs (endurance and resistance exercises on the body’s composition and the control of eating habits). For this reason, the research employed search strategies such as the use of search engines (such as Google) as well as other electronic resources (Pub-med, Scielo, and Medline) through the use of keywords. Regular exercise in weight loss programs can lead to the preservation of lean mass and consequently the preservation of the resting metabolism. The weight loss reached through isolated diet leads to improvement in the pathologic picture associated to obesity; however, the additional benefits obtained through the inclusion of exercises may benefit metabolic control, facilitating the weight loss. Conclusion: Diet, accompanied by aerobic exercises is more efficient to weight loss than those where exercise is absent. However, combined exercises seem to exert a better effect over corporal composition. Key Words: corporal composition, endurance and resistance exercises

1. introdução

A obesidade acomete milhões de pessoas no mundo, sendo considerado um importante problema de saúde pública, trazendo assim para muitas pessoas vários problemas de saúde, e problemas psicológicos, impedindo as pessoas de terem uma vida social mais saudável.

A obesidade é definida como um excesso de gordura corporal relacionado a massa magra, e o sobrepeso como uma proporção relativa de peso maior que o desejável para a estatura cujo desenvolvimento sofre uma grande influência de fatores biológicos, psicológicos e sócio-econômicos. (OLIVEIRA et.al 2003).

 O problema não está somente na quantidade de alimentos ingeridos mais também a maneira que o indivíduo gasta toda essa energia. Geralmente as pessoas são acomodadas, pelo fato de estarem "presas" a um estilo de vida sedentário, querem perder peso e ficar com o corpo escultural sem praticar nenhuma atividade física, procuram dietas milagrosas, sem um acompanhamento de um nutricionista e cirurgias que nem sempre são bem sucedidas, deixando cicatrizes pelo o corpo, essa é uma forma de buscar um resultado rápido e não muito eficaz.

Sobrepeso e obesidade determinam um risco maior de adquirir diferentes tipos de enfermidades e alterações metabólicas como: diabetes melitos tipo II, hipertensão arterial, arteriosclerose, dores lombares e muitas outras doenças. Mas, outras condições mórbidas também são relacionadas, como câncer e insuficiência cardíaca. (WANNMACHER; 2004).

Uma estratégia proposta para combater a obesidade bem como, produzir uma redistribuição da gordura corporal, seria uma dieta hipocalórica somada a exercícios físicos, ambos orientados por profissionais capacitados e segundo a sua área de atuação e especialidade. Observa-se em programas de exercício físico que, apesar da redução de todos os depósitos de gorduras, há uma preferência para a redução de gordura da região abdominal. Portanto, combinar restrição calórica ao treinamento físico é uma excelente intervenção não farmacológica para se tratar a obesidade, por isso à perda de peso alcançada pela dieta isoladamente leva a melhora de todo o quadro patológico associado à obesidade, Além dos benefícios adicionais obtidos com a manutenção de um programa de exercícios que podem favorecer o controle metabólico, preservando a massa magra e facilitando a manutenção da perda de peso. (TROMBETA; 2003).

Embora haja muitas pesquisas na área, a atividade física comumente proposta para este objetivo é o exercício aeróbio. Ainda pouco se sabe sobre os efeitos de exercícios resistidos como estratégia para combater o excesso de gordura corporal. Existem evidências na literatura de que exercícios resistidos possibilitam a manutenção da massa magra durante um período de dieta hipocalórica, que desempenha um importante papel relacionado à saúde, combatendo o sedentarismo e trazendo a manutenção do peso corporal, que é um fator considerado ideal, levando ao bem estar e melhor qualidade de vida.


5.1 Obesidade e Sobrepeso no Mundo e no Brasil

Cada vez mais a obesidade vem chamando a atenção da comunidade científica pelo fato de demonstrar ser uma doença grave, devido a suas complicações. É provável que a obesidade seja a enfermidade mais antiga que se conhece, é um problema de abrangência mundial. A obesidade, segundo a O.M.S (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE), é uma doença causada pelo excesso de gordura no organismo, onde 23,4% da população do planeta apresenta excesso de peso. Enquanto que no Brasil, calcula-se que 40% da população estejam acima do peso normal. (PANDINI, 2008).

O IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPORAL) é a massa (Kg) de um indivíduo dividido pela sua estatura ao quadrado (h2) e é utilizado para classificar as condições de saúde que se encontra um individuo, medindo e verificando a distribuição da massa corporal total pela área total do corpo.  O Quando uma pessoa estiver com o IMC entre os valores de 25 kg/m2 a 29,9 kg/m2 ela se encontra com sobrepeso e quando o IMC for ≥ 30 kg/m2 com obesidade, nesses dois casos a pessoa já começa a correr riscos e problemas de saúde relacionada à gordura corporal. 

A obesidade pode ser classificada em exógena ou endógena, a exógena é aquela causada pela ingestão calórica excessiva, sendo responsável por mais de 95% dos casos e a endógena tem como causa; distúrbios hormonais e metabólicos  e quanto à classificação em relação à distribuição de gordura corporal é: Andróide, que é o acúmulo de gordura na região superior, mais conhecida como obesidade central ou em forma de "maçã", e a Ginóide, é o acúmulo de gordura abaixo da cintura, que é conhecida como obesidade periférica ou em forma de pêra. (CYRINO et. AL., 1996; apud. SALVE et al., 2006).

Observa-se que a obesidade está nas diferentes faixas econômicas. No Brasil, encontra-se principalmente nas faixas de classe de nível mais alta. A classe socioeconômica influencia a obesidade por meio da educação, da renda e da ocupação, resultando em padrões comportamentais específicos que afetam ingestão calórica, gasto energético e taxa de metabolismo. À medida que os alimentos saudáveis, incluindo peixes, carnes magras, vegetais e frutas frescas, são restritos para indivíduos de condições menos favoráveis, a relação entre obesidade e baixa classe socioeconômica é observada em países em desenvolvimento. No Brasil assim como nos Estados Unidos e na Europa tem-se observado um aumento da prevalência da obesidade, a qual está estritamente relacionada a mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares. (Melo et. Al.; 2004).

Os afazeres da vida moderna tornaram-se muito mais complexos e demorados, o "tempinho" disponível para a vida pessoal foi tomados por outras ocupações, muita das vezes para suprir essa falta de tempo acabou deixando de lado o cuidado com a saúde e do bem estar, consequentemente gerando o sedentarismo, com isso a obesidade e as doenças decorrentes.

Problemas associados ao Sobrepeso e obesidade não estão relacionados diretamente a eles, mas sim indiretamente, determinando risco maior de adquirir diferentes enfermidades não infecto contagiosa e alterações metabólicas tais como: Diabetes melitos tipo II, hipertensão arterial, osteoartrose de joelhos, dores lombares, doenças de refluxo gastresofágico, gota e apnéia do sono são alguns tipos de doenças associadas à obesidade, mas outras condições mórbidas também estão relacionadas, como câncer e insuficiência cardíaca, são tipos de doenças que mais se encontra atualmente, e por este motivo é considerada uma doença multifatorial, pois está relacionada a uma dieta desequilibrada, ao ambiente, à genética, ao desequilíbrio hormonal (ex: leptina), ao sedentarismo, entre outros fatores. (WANNMACHER; 2004).

            O sedentarismo e o excesso de peso são alguns tipos de problemas que podem ser combatidos através de um estilo de vida fisicamente ativo e dieta equilibrada, pois saber cuidar da saúde é uma responsabilidade que temos que adquirir para prevenir a obesidade e doenças.

             

5.1.1 Doenças Relacionadas à Obesidade

A Obesidade tem trazido muitos problemas de saúde publica e gastos exorbitantes pelos governos como já sabemos, mas o maior problema da obesidade é gordura localizada na região do abdômen, pois é a que aumenta o risco de mortalidade e doenças. Um consenso da causa do aumento da obesidade no mundo é a ingestão de grande quantidade de calorias derivadas de gordura associado a um estilo de vida sedentário e Fast-food.

O maior risco de obesidade é para o desenvolvimento de diabetes mellitus, que resultam de variáveis de resistência à insulina e deficiência relativa de secreção de insulina, tendo a maioria dos pacientes, excesso de peso. (Pizzolatti in Wilmore, 2006) Pois a obesidade pode ser considerada a mais importante desordem nutricional, Quando o Índice de Massa Corporal (IMC) está acima de 35 kg/m2, indicando obesidade I, isso aumenta o risco de seu desenvolvimento em 93 vezes em mulheres e 42 vezes em homens (Francischi, 2000). 

Estudiosos têm demonstrado que há outros problemas associados à Obesidade, provenientes de problemas endócrinos. A literatura vem indicando que níveis séricos de testosterona total em homens obesos mostram-se, quase sempre, em valores abaixo da normalidade quando comparados a homens normais na mesma faixa etária. Este é um típico problema, que aparece em pessoas que estão acima do peso. Enquanto não houver um controle ponderal de sua adiposidade, há tendência é sempre piorar, já que nestas condições, com dietas ricas em gorduras e a falta de exercícios promovem o acumulo gordura no tecido adiposo, o que irá agravar ainda mais o seu quadro, e até mesmo de outras doenças. (ALBERTON et. al, 2008).

A Síndrome metabólica é aquela conhecida como quarteto mortal por ter como característica vários fatores de riscos cardiovasculares e por ser uma doença decorrente a obesidade, como hipertensão arterial, resistência a insulina, hiperinsulinemia, intolerância a glicose/ diabetes do tipo2, obesidade central e dislipidemia (LDL - colesterol alto, triglicérides alto, e HDL  colesterol baixo). Estudos demonstram que a prática de atividade física é um importante fator para tratamento e prevenção da doença. (CIOLAC, 2004).

Por ser uma síndrome que acarreta diferentes tipos de doenças é muito comum encontrar pessoas com excesso de peso que são vítimas, principalmente nas pessoas da terceira idade, que a dificuldade de praticar um tipo de atividade física pode ser maior, como a falta de tempo ou talvez por falta de um incentivo.

Indivíduos obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando em longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela. (SANCHES, 2007)

Segundo PEREIRA (2003), existem inúmeras complicações associadas à obesidade, representando um desafio para os profissionais da saúde. Entre elas podemos citar as seguintes condições na tabela 1.

Tabela 01. (Doenças relacionadas à Obesidade)

As Doenças relacionadas à Obesidade

Causas

1

Cardiovasculopatias

Doença cerebrovascular, doença vascular periférica, arritmia ventricular, hipertensão, trombose, doença coronariana e morte súbita

2

Disfunção psicossocial

Prejuízo da auto-imagem, sentimentos de inferioridade, isolamento social, discriminação social, econômica e outras, susceptibilidade a psiconeuroses, perda de mobilidade, aumento de faltas ao trabalho e licenças médicas, aposentadoria mais precoce;

3

Doença dermatológica

Estrias, acantose nigricans, hirsutismo, intertrigo, calo plantar, papilomas, dermatite perianal;

4

Doença gastrintestinal

Hérnia de hiato, litíase biliar, colecistite, esteatose hepática;

5

Doença genitourinária

Anormalidades menstruais e anovulação, diminuição de performance, obstétrica (toxemia, hipertensão e diabetes durante a gestação, trabalho de parto prolongado, cesariana mais freqüente), proteinúria;

6

Doença musculoesquelética

Osteoartrose de coluna e joelho; síndrome do túnel do carpo; gota; esporão de calcâneo; desvios posturais.

7

Doenças respiratórias

apneia obstrutiva do sono, síndrome da hipoventilação da obesidade, policitemia secundária, doença pulmonar restritiva;

8

Endocrinopatias

Hipotiroidismo, infertilidade, hiperuricemia, diabetes mellitus, dislipidemia;

9

Miscelânea

Aumento do risco cirúrgico e anestésico, hérnia inguinal e incisional, diminuição de agilidade física e aumento da propensão a acidentes, interferência com o diagnóstico de outras doenças;

10

Neoplasias

Mama, cérvix, ovário, endométrio, próstata, colorretal, vesícula biliar.

5.1.2 Benefícios do Exercício Físico

A atividade física e o exercício desempenham um papel essencial no aprimoramento da saúde e no controle das doenças, contribuindo favoravelmente com os sistemas circulatórios, respiratório, imunológico entre outros, e reduzindo os riscos de distúrbio relacionado ao sedentarismo. (Rogatto, 2003). Outros exemplos são que a atividade física regular pois promove adaptações fisiológicas favoráveis, resultando em melhora da qualidade de vida, além de ser benéfico para quem possui: hipertensão arterial, resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade, portanto todas as pessoas saudáveis e com múltiplos fatores de risco, podem praticar exercício regular, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento físico. (CIOLAC, 2004) As dislipidemias podem ser definidas como distúrbios do metabolismo lipídico, com repercussões sobre os níveis de lipoproteínas na circulação sanguínea, bem como sobre as concentrações de seus diferentes componentes, (PRADO et. Al. apud. 2002; Fagherazzi, et. Al., 2008),

A falta de exercícios físicos, isoladamente, é responsável por grave estado de limitação da saúde em idosos, são reconhecidos muitos dos efeitos deletérios da inatividade física (neste caso se refere a ausência da contração muscular), alguns exemplos desses efeitos deletérios atuam no(a): Capacidade ventilatória, capacitação de oxigênio dos tecidos, coagulação do sangue, obesidade, equilíbrio emocional, estabilidade articular, massa e qualidade muscular. (FILHO, 2006)

  O tratamento não-farmacológico da obesidade através de dieta hipocalórica, associada à atividade física regular, constitui a base do tratamento para diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares em indivíduos obesos, sendo que a dieta produz um equilíbrio energético negativo expressivo, com efetiva redução do peso corporal, enquanto o exercício físico adiciona um déficit calórico sinérgico, potencializando a redução do peso corporal. (Trombeta; 2003)

Existem algumas concepções completamente errôneas, que tentam denegrir a abordagem da perda de peso com exercício físico, dois exemplos desses argumentos são: o primeiro alega que o exercício aumenta inevitavelmente o apetite, o segundo argumento alega que o exercício com uma sessão normal, não consegue "reduzir consideravelmente" as reservas de energia corporal, em comparação com uma restrição alimentar, uma verdade acerca do exercício físico é que sua eficácia é diretamente proporcional à quantidade de gordura, isto é, quanto mais gordura apresenta um indivíduo, mais fácil se torna para diminuir a sua reserva de gordura corporal. (MCARDLE, 2003) E se houvesse um experimento onde muitas pessoas comessem e fizessem exercícios na mesma quantidade, ainda assim, engordariam ou emagreceriam de forma diferente, nesse caso, é uma questão genética, pois em estudos recentes em revistas e publicados em jornais, tem demonstrado que existem mais de cem genes detectados, relacionados à obesidade e os cientistas esperam que muitos outros ainda sejam descobertos. (ESCOBAR, 2008)

Adequados hábitos alimentares e a prática de exercícios regulares exercem efeito benéfico sobre as dislipidemias, além disso, intervenções são de custo moderado quando comparados com tratamentos medicamentosos e dependentes com os de alta tecnologia. (Fagherazzi, 2008), e demonstram resultados significativos no controle ponderal.

5.2 Benefícios e Efeitos do Exercício Físico Combinado e de Endurance e Resistido na Composição Corporal

            A prática regular de exercício físico nos programas de emagrecimento pode levar á preservação de massa magra e conseqüentemente manutenção do metabolismo de repouso. (TROMBETA, 2003). Vários estudos já demonstraram que não só os exercícios aeróbios é que é eficaz no combate a obesidade, mas exercícios (combinados), também são eficazes e de grande importância para obesos e para diabéticos. (PIZZOLATTI, 2006; CIOLAC, 2004)

A perda de peso alcançada pela dieta isoladamente leva a melhoria do quadro patológico associado à obesidade, porém, os benefícios adicionais obtidos com inclusão de programas de exercícios podem favorecer o controle metabólico, facilitando a manutenção da perda de peso. (TROMBETA; 2003).

O exercício aeróbio e treinamento resistido, mesmo sem a dieta hipocalórica acompanhada, trazem resultados significativos no controle ponderal, além de prevenir a perda de massa magra. Além disso, excesso de peso faz um maior paralelismo entre pessoas com sedentarismo do que o excesso de peso com dieta rica em calorias. (MCARDLE, 2003)

            Uma análise de dados colhidos por uma pesquisa evidenciou que apenas uma minoria dos indivíduos adultos (13%) pratica atividade física no lazer com alguma regularidade (30 minutos diário, pelo menos uma vez por semana), sendo muito mais reduzida (3,3%) a proporção daqueles que seguem a recomendação de acumular, como mínimo, 30 minutos diários de atividade física em cinco ou mais dias da semana. Mostrou-se também que homens e mulheres apresentam diferença quanto a freqüência e padrões de atividade física e lazer. (BARRETO et.al 2005).

            O exercício produz gasto de energia através do efeito direto no nível metabólico, entretanto, este nível é pequeno em relação ao balanço energético. Um aumento no gasto energético através do exercício, sem um consumo energético maior correspondente, pode reduzir o peso corporal. No entanto, qualquer perda de peso alcançada com exercício físico moderado pode ser facilmente revertida por pequeno aumento compensatório no consumo de alimentos. As atividades físicas atuam na composição corporal, isto é, contribuem decididamente no combate ao excesso de gordura corporal. Elas utilizam preferencialmente os ácidos graxos como substrato para a produção de ATP, contribuindo para o aumento da massa magra, tanto em termos absolutos como relativos ao percentual de gordura, levando á melhora da performance dos indivíduos. (SILVA et Al., 1995; apud. Salve et Al.,2006).

            Quando um exercício é comparado diretamente com a dieta, ou quando o exercício é associado a uma dieta, e comparado com a restrição calórica, a atividade física resulta na preservação da massa magra e diminuição de gordura, sendo que durante um programa de redução de massa corporal somente com dieta sem exercício o resultado é perda de menos gordura e mais musculaturas. (SABIA, 2004).

            Uma dieta saudável deve proporcionar a quantidade de energia (calorias) necessária para manter as funções orgânicas e atividade física, principalmente um atleta que precisa repor muito mais. Combinar uma dieta saudável e a prática da atividade física é fundamental para manter o peso corporal. (Salve; 2006).

            Todos os organismos vivos gastam energia na tentativa de sobreviver mantendo assim a homeostase celular e um equilíbrio no metabolismo energético.

A prática de exercício contra – resistido, ou popularmente conhecido como musculação ou levantamento de peso, como dito popularmente, no passado foi objeto de muitas críticas e opiniões desfavoráveis com relação a seus efeitos na saúde. Tais opiniões não eram baseadas em dados científicos, mas apenas em raciocínios fisiológicos ou fisiopatológicos. Hoje é possível encontrar uma série de benefícios objetivando a saúde cardiovascular, como a redução da freqüência cardíaca, a redução da pressão arterial, de consumo de oxigênio pelo miocárdio, avaliado pelo duplo produto, o aumento do volume sistólico e o aprimoramento de indicadores da função sistólica e diastólica. Enfim, as respostas do treinamento resistido mostram ser significativas em períodos crônicos de treinamento, respeitando a individualidade de cada um, variando os diferentes estímulos de acordo com a progressão de cada indivíduo. (Dinardi et.al; 2003).

A endurance é um termo que descreve dois conceitos separados, mas que estão relacionados: a resistência muscular e a resistência cardiorrespiratória. Cada uma delas contribui de maneira diferente ao desempenho atlético e, por essa razão, a importância de cada uma é diferente para atletas diferentes, pois cada um vai contribuir de alguma forma, vai depender da maneira que será o estímulo e a necessidade de cada um. (Wilmore, 2005)

Exercícios de endurance são contínuos e prolongados, realizados com movimentos não muito rápidos e quase sem carga (Ex. corrida, ciclismo e natação), podemos fazer uma musculação desde que seja com grande volume e baixa carga(peso). Já os exercícios resistidos podem ser de velocidade, desde que tenha alguma carga (Ex. corrida e ciclismo), na corrida o indivíduo esteja de colete com peso, no ciclismo, podemos colocar como carga, uma subida. No caso da musculação, a intensidade deve ser alta e volume baixo.

 O treino de endurance tem como característica sua execução em uma zona aeróbica, ou seja, dependente de oxigênio, tem o objetivo de promover sistema cardiovascular e é sustentado energeticamente pelo metabolismo de ácidos graxos e carboidratos. (Navarro, 2007)

Na busca de mostrar melhores resultados no combate à obesidade, pesquisamos estudos com um grupo de adolescente que realizaram exercícios aeróbios e exercícios anaeróbios orientados três vezes por semana no total de 1 hora e trinta minutos, ambos com dieta orientada uma vez por semana orientada durante 1 hora e trinta minutos. Foi realizado exercícios de caminhada contínua de 80-85% do (VO2máx) com 20 a 40  min. e corrida intermitente de alta intensidade de 95-105% (VO2máx), com 20 a 40 min juntamente com circuitos intercalados, trabalhando apenas grandes grupos musculares, os quais comprovaram que os exercícios aeróbicos contínuos e anaeróbicos intermitentes com dieta orientada promovem a reestruturação do equilíbrio energético diminuindo o IMC 4,5% e 7,6% respectivamente, além na diminuição da espessura de dobras cutâneas, aumento da massa magra em ambos os exercícios. (SABIA et. Al. 2004).

Em outro estudo realizado com 28 adolescentes obesos do sexo masculino de 15 a 19 anos, que envolveu exercícios aeróbios a 60% do (VO2máx) em bicicleta ergométrica, e anaeróbios com 12 tiros também em bicicleta ergométrica, de 30 seg. (no primeiro e segundo meses) e 45 segundos (no terceiro mês), todos os grupos foram orientados com dieta em 12 semanas de intervenção, foram detectados que o houve diminuição na massa corporal e consequentemente no IMC, quando comparados aos valores iniciais e finais. (FERNANDEZ, 2004).

Atualmente há um estigma diante da prescrição de atividades físicas, muitos profissionais acreditam que a única maneira de se reduzir à gordura corporal seria através de atividades físicas predominantemente aeróbicas e de baixa intensidade. A maioria das pessoas buscam perda de peso, preferencialmente em atividades cíclicas, a origem dessa crença pode estar no fato de que, em relação à energia total, a gordura é o substrato mais utilizado nesse tipo de atividade. (MCARDLE et al., 1991; apud. Pulcinelli et al., 2002), mas na verdade o substrato utilizado em determinada atividade não parece ser o fator determinante da eficiência dessa atividade na redução de gordura corporal, a abordagem de se verificar qual substrato é mais usado em uma atividade é muito simplista e pode levar vários erros. (Pulcinelli, 2002). Um deles seria ignorar o gasto calórico total da atividade, pois atividades físicas de maiores intensidades produzem gasto calórico elevado podendo ser mais eficientes na redução de gordura corporal. (BRYNER et al. apud. 1997; Pulcinelli et al., 2002).

Em um estudo foi detectado que mulheres jovens após treinamento de peso todas as dobras cutâneas foram reduzidas de maneira significativas, sendo a massa corporal maior no pós teste, porém houve um aumento na massa magra, e redução na massa de gordura, concluíram que o treinamento com pesos, mesmo com volume e frequência semanal relativamente baixo, é um meio eficiente de alterar positivamente a composição corporal de jovens do sexo feminino. (Pulcinelli et.al. 2002).

Já em um outro estudo realizado com homens de meia idade em resposta a doze semanas de treinamento com o treinamento aeróbio de três sessões semanais, duração de uma hora e meia, com intensidade de 70 a 85% do combinado ao treinamento localizado com pesos com duração de trinta min, com três séries 15 repetições, exercício para coxa, ombro, abdômen, peito e braço, houve um aumento na massa corporal, diminuiu a % de gordura, diminuiu a massa gorda, ouve um aumento na massa magra, e uma diminuição no IMC podemos considerar que exercícios combinados aplicado por um curto tempo, foram eficazes no sentido de contribuir positivamente para o controle ponderal do grupo de homens de meia idade saudável. (Giacomello et al., 2007) 

Em outro estudo realizado com mulheres na fase de perimenopausa, que constituiu de treinamento combinado com duração de vinte semanas com freqüência de três vezes semanais, sendo constituído de 30 min de caminhada relativa a 65% do VO2máx., realizaram exercícios resistidos com 2 series e 20 repetições máximas, como resultado obtiveram uma diminuição na massa gorda , um aumento na massa magra e um aumento na massa óssea.(ROSSATO et. Al., 2007)

Diversos estudos têm verificado que as respostas fisiológicas (quanto a composição corporal) ao exercício (submáximo e máximo) podem depender da interação entre o tipo de exercício (corrida x ciclismo) e o estado e especificidade do treinamento. (Greco et al., 2006).

            Segundo Sabia et. Al, 2004, as pesquisas demonstram que o efeito simultâneo da dieta e da atividade física para prevenção e tratamento da obesidade. Contudo, os mecanismos de ação e otimização da dieta e dos exercícios necessitam ser melhores esclarecidos. Algumas das divergências encontradas nos resultados relatados quanto ao efeito da dieta e do exercício físico na massa corporal, na composição corporal e na taxa de metabolismo basal de pessoas obesas podem ser atribuídas a vários fatores, como a intensidade do exercício, magnitude da restrição calórica, quantidade e distribuição da gordura corporal inicial, combinações variadas de dieta e exercício utilizando diferentes protocolos.

            Representamos por meio de uma tabela estudos que investigaram os efeitos de exercícios sobre a composição corporal estão sumarizados na tabela 2.

Tabela 02. Sumário dos estudos que  investigaram os  efeitos  de  programas    combinados de endurance e exercícios resistidos sobre a composição corporal

AUTOR / ANO

SUJEITOS

PERÍODO

TIPOS DE EXERCÍCIOS

RESULTADOS

Pucinelli, 2002

38 Mulheres Obesas

50 min/dia e 2x/sem.

Treinamento de musculação com peso de baixo vol.

A: massa corporal

D: Massa gorda de 17%

SABIA, 2004

Adoles

centes Obesos

3 x por semana Durante16 semanas

Caminhada contínua e corrida intermitente

Ex. Contínuos:

A: capacidade aeróbica, massa magra,

Triglicérides* e glicemia*

D: níveis séricos de HDL e LDL e colesterol total.

Ex. Intermitentes:

A: capacidade aeróbica,

D: dobras cutâneas, HDL e triglicérides

FERNANDEZ, 2004

Adoles

centes Obesos

Durante 12 Sem.

(3 Meses)

Trein. Intervalado: Em cicloergômetro 12 "tiros" de 30" pedalando com carga alta (0,8% do massa corporalx 25 watts) 

Trein. aeróbio: Em cicloergômetro pedalando com carga relativa ao limiar ventilatório por 50 minutos

A: Massa magra

D: massa corporal e consequentemente no IMC

GIACOMELLO, 2007

homens de meia idade

Trein. Aeróbio

3 x por sem. durante 12 sem.70 a

85% FCp.

Trein. anaeRÓBIO

30 min/dia

Dur. 12 sem.

Ex. Combinado

Trein. Aeróbio

Em esteira

Trein. anaer.

Pesos livres 3x15 rep.

(SOMAT. De 9 DOc):

A: Massa magra de

2,103 kg

D: dobras cutâneas em 17,8mm

e no IMC de

0,4 kg/m2

ROSSATO, 2007

mulheres na fase de perimeno-

pausa

3 x por semana durante 20 SEM.

Ex. Combinado

Trein. Endurance

Ex. Resist. Com Pesos e 30 min de caminhada em esteira

Trein. força

 Ex. com pesos 2x20 rep.

A: Massa Muscular de

2,82%,

D: Massa gorda de

3,60%

Legenda: (A) Aumento e (D) Diminuição.

            (*) Embora se mantendo dentro dos valores de normalidade.

Conclusão

 Conclui-se que a obesidade é multifatorial, traz vários problemas de saúde pública e se encontra principalmente nos países subdesenvolvidos, onde está presente em diferentes classes econômicas, sendo que no Brasil encontra-se em classe de nível mais alta.

A prática de atividade física é muito importante para a saúde, atuando na prevenção da massa magra e no controle de muitas doenças como a obesidade.

Adequados hábitos alimentares mais exercício regulares são benéficos sobre as dislipidemias e demonstram resultados significativos.

A dieta somada a exercícios aeróbios é eficaz para perda de peso, no entanto, exercícios combinados (endurance e resistidos) exercem melhor efeito sobre a composição corporal, pois além de preservar, ele promove um aumento significativo na massa muscular favorecendo a perda de gordura e por conseqüência mantendo a massa total.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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