Efeitos da Crise Financeira sobre a Economia de Roraima
Por Terli Monteiro Ayres | 18/05/2009 | EconomiaA crise econômica internacional teve seu início nos EUA com a crise no mercado imobiliário. A mesma tem reflexos no mundo inteiro. O Brasil tem apresentado índices diferentes em relação aos outros países, embora haja otimismo de alguns empresários em torno deste assunto, os setores econômicos brasileiros, sofreram perdas em vários aspectos. A análise dos efeitos da crise financeira internacional em diversos setores da economia roraimense foi feita atráves de pesquisa com empresários de diversos setores.
Foram entrevistadas quarenta e oito indústrias, vinte e duas empresas do comércio, quatorze prestadoras de serviços e seis órgãos públicos.
A crise financeira internacional é real e os empresários de Roraima estão atualizados sobre a mesma. Roraima ainda é muito dependente do Setor Público, este não trouxe demissões e foi o que mais contratou. O Setor industrial está sofrendo com os efeitos da crise. As demissões ocorreram em larga escala. No Setor Produtivo as demissões também superaram as admissões. O Setor do Comércio admitiu um número expressivo de colaboradores.
A crise trouxe efeitos negativos para o setor industrial e de serviços, efeitos positivos para o setor comercial e não afetou o setor público.Isto se tornou visível com a pesquisa.
Dos entrevistados, sessenta e nove estão otimistas para superar a crise, o que mostra uma força de vontade para vencer desafios e superar obstáculos. Quarenta e cinco empresários acreditam nas medias que o Governo Federal está propondo para minimizar a crise.
Roraima está sofrendo com os efeitos da crise, embora em uma escala menor se comparado a outros estados. A diminuição dos juros e aumento do crédito irá ajudar a reestruturação da economia roraimense.
O crescimento econômico do Estado tem a previsão de crescimento gradual, com mudanças das medidas governamentais de incentivo à indústria local, comércio e outros setores que sofreram diminuição da produção e das vendas em geral.
A maneira de encarar a crise de forma consciente, sem otimismos ou pessimismos exagerados, a vontade de inovar, trabalhar e continuar produzindo dos empresários, mostra que será menos difícil superar esta crise financeira internacional.