Educação urgente
Por Elizabeth de Jesus Santana | 17/06/2015 | EducaçãoNa época atual, admite-se, sem dúvidas, que a educação representa uma das áreas mais determinantes, mais primordiais para o crescimento e enriquecimento de um país. É por intermédio da formulação de saberes que uma nação se desenvolve, expande sua produtividade, sua renda e a qualidade de vida de seu povo. Ainda que o Brasil, seja considerado hoje, melhor e mais desenvolvido que no passado e tenha caminhado em passos largos nas últimas décadas para o avanço em muitas áreas, lamentavelmente neste setor, até então, existe muito a ser realizado. Enquanto isso, países bem desenvolvidos e por que não dizer mais ricos, têm na educação, o ponto de partida para seu progresso, e assim, reconhece que sua ascensão se deve, certamente, a grande importância que têm dado a ela. Um povo bem instruído é um povo consciente e crítico, é um povo feliz. O Brasil é um país de um povo batalhador, merecedor de levar uma vida mais justa, mais digna. Mas para isso, é essencial que leis sejam cumpridas e respeitas, haja mais investimentos na educação, mais e adequadas escolas, uma boa formação para os educadores, participação maior da família na vida escolar dos filhos. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 9394/96) procurou contribuir para o avanço na educação no Brasil, e dessa forma, visa tornar a instituição escolar um ambiente escolar, em um lugar de todos e para todos, coletivo, mais participativo, com uma comunidade empenhada que saiba valorizar a formação do cidadão, da democracia, o respeito mútuo, a pluralidade cultural, enfim, a sociedade em que está inserida, no entanto, isso está na lei, precisa ser colocada em prática. A escola necessita de vida, de mais significado para nossos educandos. Apesar de muitas dificuldades, de poucos investimentos e menos garantias, a escola e os pais podem fazer muito, se seus parceiros contribuírem de forma contínua, em conjunto, cada um fazendo sua parte, melhorando o Projeto Político Pedagógico (documento norteador da prática pedagógica) com metas bem engajadas, arrojadas, levando em consideração os problemas levantados e aplicando ações inovadoras. Se pegarmos como exemplos, algumas escolas localizadas em lugares pobres e sem recurso, sem estrutura, e mesmo assim, têm conseguido alcançar maravilhas, alunos conseguindo bolsas de estudos em outros países, passando em universidades públicas e renomadas, enquanto outras, cheias de recursos e tecnologias, bem estruturadas, com professores com boas formações, possuem níveis alarmantes de indisciplina, analfabetismo e evasão. Então, onde está o problema? Por que algumas escolas mesmo pobres conseguem bons desfechos, por que não acreditar que são resultados de um trabalho coletivo de sua comunidade? São questionamentos que devemos fazer. Afinal, o que faz dessas pessoas vencedoras em lugares tão miseráveis, sem investimentos, apenas quadro e giz? Mais uma vez, essas instituições partem de uma comunidade organizada e trabalhando unida. Será que a solução para tantos problemas na educação não estão na própria escola e na família? Com certeza, uma participação comprometida e responsável de pais e educadores pode sim, fazer muito, pode sim, contribuir para uma educação melhor, um país melhor, e assim, a concretização de um sonho, futuro promissor para todos.