EDUCAÇÃO SEXUAL: DIÁLOGO PARA TRANSPOR BARREIRAS

Por Jedida Melo | 17/07/2018 | Educação

EDUCAÇÃO SEXUAL: DIÁLOGO PARA TRANSPOR BARREIRAS

Angélica Alves do Nascimento, Shuellem Felix Viana&Tailliny Burgo de Oliveira
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Prof.a Dra. Jedida Melo&Prof.a Dra. Edlucia Turiano
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Introdução

A Sexualidadeestá presentenoser humanodo nascimento até sua morte. Desdeos primeiros dias de idade, através do contato com a mãe, as primeiras vivências de prazersão despertadas. A sexualidadeinfluencia sentimentose açõesdos seres, afetando a formação de sua identidade.

O conceito de gênero está, e sempre foi atreladoà sexualidade. No entanto o gênerodeve servisto como uma construçãodas representações sociais e culturais. Através de gênerospermite-se a noção de masculino e feminino.

A escolaé umainstituiçãosocial onde as relaçõesde gênero acontecemlivremente nas brincadeiras durante o intervalo, na divisão de tarefas, o próprio livro didático estabelecerelações de gênero.  Essas relações acabam produzindo e reproduzindo situações dediscriminações, preconceitos e segregações.

Existe a necessidadede incluir discussões acerca da temáticano âmbito escolar.A orientação sexual ainda é vista como algo complementarà educaçãoministrada pela família. Ainda não existe uma disciplina específica que trate todas as questões referentes à sexualidade, quando esse assunto é abordado, aparece apenas nas disciplinasde ciênciassoba temática deprevenção de doenças.

A escola assim como a família, deve deixar de tratar a sexualidadecomo um tabu. A escola deve criar situações, onde a pluralidade de idéias possa ser expressa. Esse trabalhodeve ser plantadono respeito às diferenças narelevância de valores,disseminando práticas e concepções, onde o preconceito e a discriminação, não atingeas relações entre os indivíduos de forma negativa.

Desenvolvimento

A educação sexualnecessita ser mais discutida uma vez que está presente na vida de todo ser humano, no ambiente familiar, escolar e na sociedade. Através dela pode se ampliar discussões, orientações e dúvidas em relação a esse assunto comum na vida de todos, mas ainda tratado como “tabu” na vida de muitos.

Deveria ser papel da família, educar e orientar, assim como a escola que deveria ser um ambiente mediador de opiniões e fomentador de debates construtivos acerca de temas diversos, incluindo este, se esquiva de propor aulas que envolvem assuntos como sexo e sexualidade por receio e até preconceito. Porém vivemos em uma sociedade onde, crianças são estimuladas e incentivadas através de músicas que tem duplo sentidos,jovens que muitas vezes sãoestimulados através de cenas de filmes e novelas.

As manifestações sexuaisocorrem em todas as faixas etárias, ressaltamos a importância desse assunto não ser discutido apenas no ambientefamiliar, mas também nas instituições de ensino sejam elas, pública ou particular. É viável beneficiar crianças e jovens através da Educação Sexualorientando, tirando dúvidas sobre masturbação, namoro, iniciação sexual, homossexualidade, estupros, abortos, doenças sexualmente transmissíveis. Proporcionando melhores esclarecimentos na vivência atual e futura de cada um deles.

Portanto, é necessário incluirreflexões de profissionais de educaçãodesde a gestão incluindo projetos que abordem assuntos voltados para educação sexual,passando pela equipe pedagógica da instituição até chegar aos pais e responsáveis.  

Conclusão

            É através da interação com o meio, social e cultural, bem como a vivência individual de experiências que o sujeito constrói a sua sexualidade. Sendo esta de fundamental importância na psique do indivíduo.

Reconhecer que cada fase do desenvolvimento humano expressa um nível de sexualidade, sendo os interesses sexuais diferentes para cada fase, mudando o comportamento para cada uma destas.

Através do diálogo franco e aberto com os pais e professores, o adolescente tem a oportunidade de dividir informações às quais tem acesso, sentimentos e idéias acerca do tema, fazendo assim a sexualidade seja desvinculada de conceitos distorcidos e associe-a ao prazer e à vida.

Referências

Matos, Alaíde Arjona de. E OLIVEIRA, Sônia Fernandes de. Contribuição Da Sexologia Sobre O trabalho DeOrientação Sexual Na Escola: Uma Revisão Biográfica, 2011, Portal da Prefeitura de Lambari D’Oeste – MG (2011).

[1]Alunas Mestrandasem Ciências Da Educação – FICS

[2]Professoras Doutoras em Educação - UEP

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