EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Por Rogério Leandro Gewinski | 31/10/2018 | Educação

Autor: Antonio Carlos Oczinski

Co-autores:Rogerio Leandro Gewinski,  Deise Mattei,Glaucia Borges Gomes

Resumo

Neste trabalho vamos falar sobre a educação inclusiva, e seus desafios no mundo e na escola da atualidade, e como os professores e os gestores podem fazer para ter uma escola adaptada para poder receber os alunos que necessitam de um atendimento e também uma escola onde sinta-se incluído, e “independente”, tendo sempre por perto um estagiário para ajudá-lo. O professor recebe alunos de várias dificuldades, seja ela especial seja a dificuldade de aprendizagem, seja como imperativo, devemos buscar formas de fazer os alunos a interagirem com o colega especial, sabemos que os mesmos não possuem preconceito, não sabem o que é isso. Muitas vezes por falta de conhecimento dos pais, os mesmos acabam não buscando conhecer ou fingem muitas vezes aceitar para não criar confusão. Não aceitando que o seu (a) filho (a) não brinque com o coleguinha para não ficar “igual”, até alguns professores não aceitam esses alunos em suas aulas. Acabam que colocando outras atividades para os mesmos fazerem, mesmo que a atividade não tenha nada a ver, como também há aqueles que incluem os alunos em suas atividades o incentivando e  incluindo-os.

Palavra-chave: educação, inclusão, dedicação, professores e pais.

Abstract:
In this paper we will talk about inclusive education and its challenges in the world and in the school of today, and how teachers and managers can do to have a school adapted to receive students who need a service and also a school that this feel inclusive, and "independent", always having a trainee to help you. The teacher receives students of various difficulties, be it special or difficult to learn, or imperative, we must find ways to make the students interact with the special colleague, we know that they have no prejudice, do not know what that is.
Often because of lack of knowledge of parents, they end up not seeking to know or pretend often accept not to create confusion. Not accepting that your child does not play with the classmate to avoid being "equal", even some teachers do not accept these students in their classes. They end up putting other activities for them to do, even if the activity has nothing to do, but there are also those that include the students in their activities encouraging and including them.

Key words: education, inclusion, dedication, teachers and parents

Introdução

Neste artigo falaremos brevemente sobre a educação inclusiva no Brasil e algumas barreiras sociais, que os alunos, pessoas especiais vem sofrendo, e o preconceito que por muitas vezes ocorre dentro do local onde ela deveria se sentir incluídas, na nossa sociedade atual as calçadas muitas vezes são de grama, por que as pessoas não querem fazer de concreto, pois não querem gastar muito, ou se são de concreto estão todas cheias de buracos, rachaduras e ou tem raízes de arvores que por muitas vezes acabam danificando as mesmas. Não que a sociedade atual seja preconceituosa, pois as calçadas foram feitas para as pessoas “normais”, pois muitas vezes as famílias das pessoas com necessidades especiais as escondiam em casa, por medo das pessoas as jugarem mal nos anos 50 e 60, e algumas cidades estão tendo que se adaptar ao cadeirante fazendo rebaixamento em vias que são altas.

Atualmente até os ônibus tem que ser adaptados para cadeiras, pessoas com mobilidade reduzida, tendo que ter no para brisa um adesivo dizendo que este veículo possui elevador para cadeirantes e tendo uma ou duas poltronas a menos para deixar uma vaga para as cadeiras de rodas, já no transporte interestadual os ônibus possuem lugares marcados, mesmo que não embarque alguém com necessidade especial aquele lugar tem que ficar vazio. Lugares como shoppingss tem que ter pelo menos duas vagas para cadeirantes e próximas a entrada para facilitar a entrada e a saída dos mesmos do local.

Desenvolvimento

Na década de 79, quando a educação inclusiva passou a ganhar destaque no Brasil, adotando o modelo norte americano que vinha já desde 1975, criando leis que ajudassem as escolas daquele país se adaptar as pessoas, crianças com necessidades especiais, criando uma rede de sistemas, para que as escolas já se preparassem desde cedo para a chegada da criança com necessidade especial. Em vários estados foram criados vários arquivos, desde que a criança nasça e já seja identificado com algum tipo de necessidade especial, o professor, a escola onde possivelmente essa criança ira frequentar estará tudo adaptado a necessidade. Já no Brasil ainda não tínhamos um sistema integrado com uma rede de internet para sabermos antecipadamente, quando os pais chegavam com uma criança especial as escolas davam uma desculpa que não estavam preparadas para receber essa criança.

E logo indicavam uma APAE, ou quando aceitava orientava ao professor deixar essa criança de lado e ensinasse somente aqueles “normais”, nas reuniões os pais dos alunos especiais eram separados dos outros pais, com desculpas que o seu filho não produzia nada dentro de sala de aula. Muitos  pais para poderem trabalhar durante um período aceitavam muitas vezes calados, e em outro período levam ao um médico para ver se resolvem o problema. Um filme que foi passado em um determinado canal, o nome do filme é Meu eterno filho, conta a história de uma família que vai ganhar o seu primeiro filho, o pai todo animado leva a sua esposa para o hospital para ganhar o nenê, no de 1982, quando a seleção brasileira estava disputando uma vaga da final, assim que o menino nasceu à seleção brasileira perdeu a final, e ao mesmo tempo descobriu que o seu filho era “diferente”, ele não aceitava que o filho dele possuísse alguma deficiência, com o passar do tempo de homem foi trabalhar como professor em uma faculdade onde conheceu e teve um relacionamento com outra jovem, mas não teve filhos, somente a  sua esposa ficava com o filho deles em casa e levava o menino na escola e em outras atividades, a uma cena em que o professor de natação senta ao lado desse pai e fala para ele que iria escrever uma história sobre do seu filho. Tendo que o mesmo sempre “renegou” o seu filho especial. Outro filme, onde conta a história de um menino chamado Antonio que também possuía uma deficiência auditiva, a família muitas vezes tinha que falar alto com o menino para que ele ouvisse, a família era proibida de utilizar línguas de sinais para que o menino aprendesse a se comunicar através da fala, o menino batia nas coisas tentando chamar muitas vezes a atenção de alguém, ou fazia sinais para dizer o que queria mas ninguém entendia e brigavam com ele.

São muitas vezes as situações de hoje, até mesmo os telefones que sai das fabricas já são adaptados aos portadores de necessidades auditivas, já aos de necessidades visuais complica um pouco pois o teclado é virtual, mas o telefone possui um alerta sonoro quando ele aperta uma tecla, e quando o mesmo é visual e auditivo, todo computador, já vem de fábrica adaptado para que todas as pessoas possam ter acesso a internet, e também acesso a comunicação. Grandes companhias estão interessadas em obter lucros, nas aulas o professor tem que trabalhar com o aluno portador de necessidades especiais com os materiais disponíveis na escola, caso não tenho o mesmo tem que adaptar um material e trabalhar, além de fazer um plano para os alunos “normais” tem que ter outro para o aluno especial, e ainda tem que pesquisar materiais adequados para desenvolver a sua aula.

A sala de recursos serve para que o aluno com necessidade especial possa ter um atendimento no seu contra turno, para ajudar – ló a melhor nas aulas,  que não vai resolver, mas vai ajudar a “amenizar”, bom para o auditivo trabalha se a libras para que o mesmo possa entender que o professor quer passar, já o de baixa visão trabalha com uma reglete ou lupa, e orientar o aluno a sentar na frente para que tenha uma melhor visão, e também tem o de necessidades físicas, com esse aluno trabalha a parte escrita e pintura, tendo muitas vezes que adaptar lápis de escrever, de pintar, pincel de pintura.

Quando se tem o material adequado e quando o pai, a mãe ou o responsável o manda para a escola, toda vez que o aluno falto é comunicado a família para saber o motivo o do por que este aluno não está vindo, se é que esse mesmo entrega algum bilhete, muito por vergonha dos colegas, joga fora, amassa até mesmo a pedido do colega. Outros a mãe vem para ver os horários com o professor, e o que é necessário para o aluno estar indo nas aulas de recurso.

Conclusão

Podemos concluir que com o avanço da tecnologia já é possível identificar se a criança vai ser especial, e também novos métodos de ensino para que a criança não se sinta “diferente” das outras, e o professor poderá se preparar melhor, mas ainda para se ter um adiantamento se vamos ter alunos especiais ou não depende do investimento feito pelo nosso governo federal, estadual e municipal em tecnologia, pois somente com o avanço da mesma os professores, os gestores das escolas poderão se preparar antecipadamente e ensinar o aluno. Como profissionais da educação temos que fazer o melhor por nossos alunos, independentemente da sua capacidade, física, mental, ou qualquer outra coisa que os impeça a realizar alguma atividade, o que podemos fazer que ele se sinta capaz mesmo que não termine uma atividade por completo. Em relação E.U. A e Brasil a proposta de educação inclusiva acontecem quase no mesmo período, só que nos E.U.A foi em 1975, e é lei em todos os estados voltados a programas e projetos dedicados a educação inclusiva.

Foram feitos investimentos nas áreas de informações para todos os hospitais, bibliotecas, escolas e clinicas. Ao atendimento a criança especial.  Adequações curriculares com vista em programas voltadas as necessidades específicas para crianças portadoras de deficiências. Formações de equipes técnicas para o atendimento adequado ao professor de classe regular. São feitos cruzamentos de dados para a pesquisa dos sujeitos que passaram pelo processo de educação inclusiva, pautadas nas analises de suas redes sociais, de lazer, formas de participação da sociedade.

A convenção de Salamanca (1994) é um dos documentos mais importante que todos os países se baseiam, quanto às diretrizes normativas da educação inclusiva.  A educação inclusiva é direito constitucional a todos, independentemente da condição física, mental etc. novas alternativas para a implementação de formas mais adequadas de trabalho.

REFERÊNCIAS:

ANDRÉ, Marli (org.) Pedagogias das diferenças na sala de aula. Campinas, SP: Papirus, 1999. ARANHA, Maria Salete Fábio. Inclusão. In: Inclusão. Londrina: Ed. Londrina, 2003

BRASIL, Lei n.º 10.845/2004. Disponível em: . Acesso em: 13 de Set. de 2017 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988.

GRINSPUN (Org.), Miriam P.S Zippin. A prática dos orientadores educacionais. -4. Ed. – São Paulo: Cortez, 2001.

HONORA, Marcia. Inclusão educacional de alunos com surdez: concepção e alfabetização: ensino fundamental, 1 ciclo/ Marcia Honora. – São Paulo: Cortez, 2014

KASSAR, M. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas: Papirus, 1995.

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