EDUCAÇÃO INCLUSIVA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

                                                               

                   Vânia Julião dos Santos[1] - vaniajulia_es@hotmail.com

                   Derly Nunes Pereira[2] - derlynunes@yahoo.com.br

A ideia de inclusão, de maneira geral, se define como um processo no qual a sociedade se adapta para poder incluir a pessoa com necessidade especial em seus sistemas gerais, entre eles, a escola.

Nesse processo, há uma força bilateral onde a sociedade e as pessoas, buscam parcerias para solucionar problemas, efetivar equiparação para todos. A prática da inclusão busca compreender as diferenças individuais e respeitá-las, valorizando as peculiaridades de cada indivíduo estimulando a convivência dentro da diversidade humana através da aceitação e da cooperação.

A inclusão pressupõe uma mudança na sociedade, transformando-a, seja em seus ambientes físicos como na mentalidade das pessoas. São com os mesmos ideais da inclusão social que devemos compreender a inclusão educacional, ou seja, a busca por promover a autonomia, independência, empoderamento e equiparação de oportunidades dentro do contexto escolar.

Assim, adaptações nos ambientes, na metodologia de ensino, nas concepções da docente, nos colegas de sala e na equipe gestora mostram-se primordiais. Há que se lembrar que há as barreiras programáticas, ou seja, as políticas educacionais que devem possibilitar a efetivação das atitudes inclusivistas.

Na realidade é possível compreender que os conceitos de inclusão são diferentes e pertencem a fases diferentes na evolução histórica referentes às concepções e atendimentos as pessoas com necessidades especiais.

Assim sendo, cabe à sociedade promover as mudanças necessárias que busquem eliminar as barreiras para que as pessoas com necessidades especiais possam ter acesso aos lugares e serviços, possibilitando o desenvolvimento pessoal, social, educacional e profissional.

Contudo, simplesmente falar em mudança não garante que a inclusão ocorra. Para ocorrer a inclusão é necessário a garantia de condições que promovam a autonomia, independência e a equiparação de oportunidades.