EDUCAÇÃO ESPECIAL: ENFRENTANDO O AUTISMO NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Por MONIQUE FERREIRA MONTEIRO BELTRÃO | 09/06/2017 | Educação

Maria Dominga da Conceição Santos de Souza¹

 

 

 

RESUMO

 

Falar sobre o Autismo é uma questão muito delicada que os educadores precisam desenvolver em seus conhecimentos, e este artigo tem o intuito de mostrar para os Educadores como lidar com um aluno autista. Tendo assim como público alvo as crianças autistas. Justifica-se para evidenciar sobre: Se os próprios pais possuem dificuldades de assumir o filho autista e de saber como lidar com eles, os professores estão qualificados para ensinar/educa – los? Contudo, de acordo com a análise bibliográfica realizada, pode-se concluir que o que se espera é que o corpo docente se qualifique e se dediquem mais para o trabalho da inclusão educacional e principalmente, que com a educação inclusiva sejam abandonadas definitivamente as barreiras que são propostas na aprendizagem, e que o meio social se adapte ao aluno incluído ao invés de buscar-se que o estudante se adapte à sociedade.

Palavras-chave: Professor. Qualificação. Ensino. Aluno. Educação Especial. Autismo.

 

 

  • Objetivo geral: Averiguar como os educadores estão qualificados para educar um aluno de Educação Especial: Autista.

 

  • Objetivos específicos: 1. Identificar conceitos sobre Educação Especial e Autismo; 2. Descrever como o Educador deve se comportar em sala de aula com um aluno Autista; 3.  Determinar pontos específicos que mostre como o educador lida com este modelo de aluno.
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Assim, de acordo com o assunto proposto, o problema de pesquisa é: Como os professores se qualificam para lecionar na Educação Especial em particular com os Autistas?

 

INTRODUÇÃO

 

 

Conforme leituras sobre o tema pode-se afirmar que a educação especial foi assumida pelo poder público em 1957 com a criação das "Campanhas", que eram destinadas especificamente para atender a cada uma das deficiências. Nesse mesmo ano, instituiu-se a Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro – CESB, seguida da instalação do Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES, que até agora existe, no Rio de Janeiro/RJ. Outras Campanhas similares foram criadas posteriormente, para atender a outras deficiências.

 

Sabe se que lidar com a Educação Especial não é nada fácil. Por isso a razão para o tema: Educação Especial: enfrentando o autismo no Ensino Fundamental I. Pois é uma questão muito delicada que os educadores precisam desenvolver em seus conhecimentos de como lidar com um aluno autista.

 

Para Romero (1997, p. 2) “O autismo é considerado como transtorno do desenvolvimento, que afeta principalmente a capacidade de interação social e de comunicação”. A criança passa a ter interesses restritos e algumas estereotipias. “Ultimamente não se fala mais autismo e sim Transtorno do Espectro Autístico, porque são diversos graus, e muito diferentes entre si”.

 

É considerado um transtorno muito complexo, mas as características principais são a dificuldade com a interação social, os interesses restritos e movimentos estereotipados. Eles não curtem muito as atividades corriqueiras de uma criança, alguns não possuem nenhum interesse por brincadeiras.

 

Amy (2001), afirma que no Brasil hoje há uma reduzida participação de psicanalistas no universo do autismo. As abordagens pedagógicas e a intervenção psiquiátrica são amplamente dominantes.

 

É importante reconhecer o atraso que tem – se nesse ponto, na medida em que aqui é fortemente predominante uma caracterização do autismo como problema neurológico, como deficiência de linguagem e dependente de questões pedagógicas, minimizando, ou até mesmo desprezando, sua dimensão psíquica.

A Metodologia utilizada foi à bibliográfica, que conforme Gil (2009) é realizado em artigos e textos da literatura relacionados à temática, sendo possível realizar e aprofundar o estudo sobre a área que se pretende conhecer, visando uma definição clara do assunto a ser analisado.  Almejando, assim, uma maior intimidade com o tema estudado e maior conhecimento, esclarecimento e aperfeiçoamento dos dados apurados nas obras consultadas.

 

Portanto, mostrar como os educadores estão qualificados para educar um aluno de Educação Especial: Autista, é o principal objetivo desta pesquisa, sabendo assim se estão preparados para eles ou se ainda têm muito que aprender.

 

CONCEITOS SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL E AUTISMO

 

A educação é um processo de socialização em que o indivíduo adquire e assimila vários tipos de conhecimentos. Refere-se a um processo de consciencialização cultural e comportamental, que se materializa numa série de habilidades e valores.

 

Quando as pessoas sofrem de algum tipo de incapacidade intelectual ou física, as suas necessidades podem não ser satisfeitas pelo sistema educativo tradicional.

 

É neste caso que entra o conceito de educação especial, que, como o seu nome indica, apresenta características diferenciadas (isto é, especiais). A educação especial faculta meios técnicos e humanos de modo a compensar as debilidades (deficiências) de que sofrem os alunos. Desta forma, os estudantes podem completar o processo de aprendizagem num ambiente e a um ritmo que vão ao encontro das suas capacidades. (MAZOTTA, 1987).

 

Assim, o objetivo da educação especial para Mantoan (2010, p. 13):

Consiste em proporcionar as ferramentas e os recursos educativos necessários para aqueles que têm necessidades diferentes da média. Desta maneira, as crianças que sofrem de algum tipo de incapacidade têm acesso à formação e o direito de desabrocharem, de modo a puderem ser inseridas na vida adulta com maior facilidade.

 

Procura-se, portanto ajudar as crianças a tornarem-se adultos independentes, podendo valer-se sozinhos graças à educação recebida.

 

De acordo com leituras sobre o assunto, pode se afirmar que a Educação Especial é o ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas com deficiência, preferencialmente em escolas regulares, ou em ambientes especializados tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência mental.

 

A Educação Especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de responder a todas as suas necessidades.

 

Desta forma, a educação deve-se desenvolver de forma especial, numa tentativa de atender às diferenças individuais de cada criança, através de uma adaptação do sistema educativo.

 

Todavia, a evolução das tecnologias permite cada vez mais a integração de crianças com necessidades especiais nas nossas escolas, facilitando todo o seu processo educacional e visando a sua formação integral.

 

No fundo, surge como uma resposta fundamental à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais num ambiente educativo.

 

Partindo da ideia que aprender é fazer, a tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho viabilizando a descoberta, garantindo condições propícias para a construção do conhecimento. Na verdade são inúmeras as vantagens que advêm do uso das tecnologias no campo do ensino – aprendizagem no que diz respeito a crianças especiais.

Segundo Bocardi (2010) A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus pacientes.

 

O trabalho de Asperger só veio a se tornar conhecido, conforme Bocardi (2010) nos anos de 1970, quando a médica inglesa Loma Wing traduziu seu trabalho para o inglês. Foi a partir daí que um tipo de autismo de alto desempenho passou a ser denominada síndrome de Asperger.

 

Hoje, sabe-se que o autismo está ligado a causas genéticas associadas a causas ambientais. Dentre possíveis causas ambientais, a contaminação por metais pesados, como o Mercúrio de Chumbo, tem sido apontada como fortes candidatos, assim como problemas na gestação. Outro problema como o uso de drogas na gravidez ou infecções nesse período, também devem ser considerados.

 

Segatto (2010) relata que há correntes teóricas que apontam as alterações comportamentais nos primeiros anos de vida, normalmente até os três anos, como relevantes para definir o transtorno. Mas hoje se tem fortes indicações de que o autismo seja um transtorno orgânico. Apesar disso, intervenções intensivas e precoces são capazes de melhorar os sintomas.

 

Segundo o Dicionário Aurélio Autismo é:

 

Substantivo masculino. Psique polarização privilegiada do mundo dos pensamentos, das representações e sentimentos pessoais, com perda, em maior ou menor grau, da relação com os dados e as exigências do mundo circundante.

 

 

Os pais costumam notar sinais nos dois primeiros anos de vida da criança. Os sinais geralmente desenvolvem-se gradualmente, mas algumas crianças com autismo alcançam o marco de desenvolvimento em um ritmo normal e depois regridem.

 

Segundo Bosa (2006) o autismo é altamente hereditário, mas a causa inclui tanto fatores ambientais quanto predisposição genética. Em casos raros, o autismo é fortemente associado a agentes que causam defeitos congênitos.

 

Portanto, a complexidade surge devido a interações entre múltiplos genes, o meio ambiente e fatores epigenéticos que não alteram o DNA, mas que são hereditários e influenciam a expressão do gene. 

 

 

COMO O EDUCADOR DEVE SE COMPORTAR EM SALA DE AULA COM UM ALUNO AUTISTA

 

Quando um educador recebe em sua sala de aula um aluno autista, a primeira coisa que precisará fazer é saber e entender o que é o autismo e suas principais características.

 

É muito relevante e o principal a fazer também é não rotular o aluno. É preciso observar e atentar-se para as características pessoais do aluno, verificando como ele se comporta diante das atividades pedagógicas e só então estabelecer metas, mas antes destas metas procurarem saber se o aluno já sabe alguma coisa acadêmica e assim começa sempre pelo que o aluno já sabe.

 

Fonseca (2002) relata que o vinculo afetivo e a motivação é essencial para uma inclusão com qualidade. O professor deve sempre buscar e manter contato visual com o aluno, estimular a comunicação, propor atividades inclusivas com toda a turma, propiciar e mediar às brincadeiras entre o grupo, usar sempre uma linguagem simples, clara e firme.

 

É interessante que utilizem todos os recursos disponíveis para ensinar, computadores, livros, músicas. Observando os interesses da criança, para assim usa-los como motivadores para facilitar a aprendizagem penetrem no mundo autista para entender como esta criança aprende. Para muitas destas crianças o estímulo auditivo, visual ou tátil pode ser muito reforçador e pode ajudar a controlar o comportamento de atenção da criança durante as atividades.

 

Para Soares (s.d) é fundamental ter um material adaptado que facilite a aprendizagem e ajude a criança a ficar atenta e realizar as atividades com motivação e atenção, dispensando a ajuda intrusiva do professor. Por exemplo, ao observar que a criança se interessa por um determinado desenho animado (pica-pau), o professor pode adaptar atividades de matemática com imagens desta animação para a criança parear com os números.

 

Outra mudança importante, segundo o autor citado a cima, além da confecção do material é a disponibilização no ambiente de dicas visuais, ordem e previsibilidade são muito importantes.

Para Soares (s.d, p. 19):

As pistas visuais irão ajudar a criança a prever os efeitos do seu ambiente e reduzir o medo do desconhecido, como o uso do quadro branco, cartolinas com palavras escritas. As dicas auditivas são vinhetas que cantem o que a criança precisa fazer instrução verbal. As dicas gestuais são gestos que indiquem o que a criança precisa fazer e por fim dicas físicas como o professor pegar na mão da criança para  ela poder realizar a atividade é importante salientar que essas dicas devem ser retiradas gradualmente para ser garantida a independência nas atividades.

Todavia, algumas dessas crianças também apresentam comportamentos como birra exagerada, onde a criança apresenta dificuldade para se acalmar, desencadeando comportamentos autolesivos e/ou heterolesivos, sendo importante investigar a razão deste comportamento, onde ocorre, quando e em qual situação ou na presença de quem ou do que este comportamento aparece.

 

E com tudo, no final, de acordo com Soares (s.d, p. 23) “não há nada mais gratificante do que receber um sorriso de uma criança e saber que você fez parte do processo de ensino e aprendizagem deste sorriso”.

Como dizia Paulo Freire apud Soares (s.d, p. 43) “Ensinar é criar possibilidades para a construção do conhecimento. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.

 

QUALIFICAÇÃO DO EDUCADOR PARA LIDAR COM ALUNO AUTISTA

 

Ser uma criança especial é ser uma criança diferente, e essa diferença está também no professor atuante na área, ou seja, fazer e ser diferente.

 

É fundamental para o professor saber fazer meios para ajudar o autista a superar os obstáculos de sala de aula. O primeiro passo é criar um vínculo, como fazem com qualquer criança. Quando eles começam a confiar no professor, funciona melhor. Mas, dentro de sala de aula, é preciso que os alunos tenham material concreto, Romero (1997, p. 4) cita um exemplo:

 

Em Matemática, material dourado para fazer as contas. Outra opção é usar gravuras para passar a informação textual, pois, pelas imagens, é possível alcançá-los. Vale a pena também acompanhar o olhar do estudante, abaixar para ficar na mesma altura dele, entre outras práticas.

 

 

Estas são estratégias que qualquer professor que tenha contato com autista pode utilizar. O problema é que, muitas vezes, o professor não sabe as características do transtorno. Então é interessante sim estudar, se qualificar, para conhecer e alcançar os alunos. Em uma escola rica em recursos pedagógicos, o professor consegue alcançar o aluno com autismo. Não é um trabalho fácil, mas pode se tornar prazeroso.

 

 

Em diversas escolas, há muitos alunos em sala de aula, o que faz com que a criança que sofre do Transtorno do Espectro Autístico fique à parte. Esta é a maior dificuldade que o professor encontra. Por isso, da importância de ter uma mediadora e ela sim sentar ao lado da criança, com o intuito de atraí-la para a aprendizagem.

 

De acordo com Romero (1997) a existência do profissional da educação especial, com essa ênfase em autismo, é importante. O mesmo vale para o mediador, que fica o tempo todo com a criança, em sala de aula, além de ficar no recreio, para incentivar a interação com as outras crianças.

Conforme Oliveira (2012) a legislação brasileira prevê que todos os cursos de formação de professores à licenciatura, devem capacitá-los para receberem, em suas salas de aula, alunos com e sem necessidades educacionais especiais, dentre os quais os alunos com deficiências.

Portanto, é notório como que em uma formação acadêmica básica, como o curso de pedagogia, não qualifica o educador para lidar com crianças especiais. Os interessados tem que procurar cursos avulsos depois de formados.

Até agora, o que nota-se são os sistemas de ensino lidando com a questão por meio de medidas facilitadoras, como cuidadores, professoras de reforço e salas de aceleração, que não resolvem, muito menos atendem o desafio da inclusão dos alunos da Educação Especial como o Autista.

 

CONCLUSÃO

 

 

Contudo, o que se percebe são muitas vezes as equipes gestoras não preparadas para desenvolver um plano pedagógico com as crianças autistas, pois, é comum que elas sejam acompanhadas por um orientador terapêutico o que se torna um erro, levando em consideração sua inclusão educacional e social.

Mesmo que no decorrer de alguns anos tenha-se notado um fortalecimento no processo de inclusão, há muito a evoluir e entre tantos fatores, concorda-se com Oliveira (2012, p. 22) que defende um reajuste na formação docente e afirma que o desenvolvimento da inclusão educacional “só pode ter bons resultados se forem feitos por meio da qualificação profissional”.

 

Nota se como os educadores não são bem qualificados ao ver como os sistemas de ensino lidam com a questão, por meio de medidas facilitadoras, como cuidadores, professoras de reforço e salas de aceleração, que não resolvem, muito menos atendem o desafio da inclusão dos alunos da Educação Especial como o Autista.

Assim, a ampliação e continuidade dos cursos de capacitação são indispensáveis para a preparação dos educadores – agentes que atuam diretamente no processo de inclusão social. Investimentos em tecnologias e em materiais didáticos não devem ser descartados.

Portanto, o que se espera é que o corpo docente se qualifique e se dediquem mais para o trabalho da inclusão educacional e principalmente, que com a educação inclusiva sejam abandonadas definitivamente as barreiras que são propostas na aprendizagem, e que o meio social se adapte ao aluno incluído ao invés de buscar-se que o estudante se adapte à sociedade.

REFERÊNCIAS

AMY, Marie Dominique. Enfrentando o autismo: a criança autista, seus pais e a relação terapêutica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

Autismo. Disponível em: www.pt.wikipedia.org/wiki/Autismo. Acesso em: 10 de agosto de 2016.

BOCARDI, Rodrigo. Pesquisa de brasileiros traz esperança para a cura do autismo. Jornal Nacional de 12 de novembro de 2010. Disponível em: www.pt.wikipedia.org/wiki/Autismo. Acesso em: 10 de março de 2017.

BOSA, Cleonice Alves. Autismo: intervenções psicoeducacionais. Rev Bras Psiquiatr. 2006; 28(Supl I): 47-53. Disponível em:  http://www.scielo.br/pdf. Acesso em 10 de agosto de 2016.

Conceito de Educação Especial. Disponível em: http://conceito.de/educacao-especial. Acesso em: 12 de agosto de 2016.

 

FONSECA, Vitor da. Educação especial: programa de estimulação precoce – uma introdução às ideias de Feuerstein. 2. ed. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2002.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: vol. 5, 2009.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A Educação Especial No Brasil – Da Exclusão À Inclusão Escolar. 2010. Disponível em: www.lite.fe.unicamp.br. Acesso em 12 de março de 2017.

MAZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação escolar: comum ou especial. São Paulo: Pioneira, 1987.

OLIVEIRA, Elizangela de Souza. Inclusão Social: Professores preparados ou não? Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/v.11,n.2,2012. Acesso em: 14 de março de 2017.

 

ROMERO, Priscila. Os desafios da educação para estudantes autistas. Disponível em: http://educacao.atarde.uol.com.br/1997. Acesso em: 12 de março de 2017.

SEGATTO, Cristiane. Esperança conta o autismo. Revista Época de 11 de novembro de 2010.

SOARES, Neide. Recebi um aluno autista na minha sala de aula. O que fazer? Projeto Amplitude. Disponível em: http://www.projetoamplitude.org. Acesso em: 15 de março de 2017.

 

  1. Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Estudos Sociais Aplicados de Viana-FESAV. Artigo publicado com avaliação na Disciplina De Didática 1 da Professora Doutora Monique Ferreira Monteiro Beltrão.