Educação Especial e Inclusiva: Um gesto solidário que requer amor

Por Gilmara da Silva Lima | 02/02/2021 | Educação

 

 

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA

CAMPUS DE BACABAL

DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA

CURSO DE PEDAGOGIA

 

 

Gilmara da Silva Lima  e Aline de Paula Silva

 

Educação Especial e Inclusiva: Um gesto solidário que requer amor.

 

INTRODUÇÃO

 

Sabe-se que é grande os desafios encontrados pelos os professores, e o processo de ensino é complexo de diversas variáveis  Pedagógicas, Sociais, Políticas e dentre outras. É essencial que todos os envolvidos nesse processo de ensino estejam sempre em busca de novas possibilidades e inovações que atendam a demanda dos alunados. E de extrema importância  que todos os envolvidos no processo educacional estejam sempre em busca de novas metodologias e práticas pedagógicas, que atendam as diversidades e as necessidades de seus alunos, atuando de forma justa e solidária com respeito mútuo, deixando de lado qualquer tipo de discriminação. Em resumo a  Educação especial e inclusiva  seu objetivo é  integrar  alunos com necessidades especiais seja de aprendizado e seja  física ao restante da comunidade escolar, e só veio ser vista com um olhar de criticidade  e reflexivo  por pesquisadores mediante  a uma luta constante dos familiares que buscam   por esse  acesso. Famílias  tentam  mostrar que seus filhos com deficiência podem sim obter aprendizagem no contexto escolar, quebrando as barreiras encontradas e o preconceito, sem contar que essas pessoas  portadoras de deficiência necessitam de participar do meio social  e interagir com os demais pessoas compartilhando da afetividade, carinho e respeito. Para atender essa demanda as instituições devem estarem bem equipadas com materiais assistidos e adaptações na estrutura da escola, e temos que entender o verdadeiro papel do professor que é o principal nesse processo, pondo em análise sua formação, experiências e o essencial se sabe lidar com as diferenças e se tem amor pela a profissão , pois  essas   crianças, jovens  ou adultos que necessitam da educação   Especial e inclusiva  requer cuidados especiais dependendo de suas limitações. Existem casos que temos que ensinar pequenas tarefas como segurar um lápis  ou escovar os dentes, diante a isso o  docente, cuidador deve ter paciência  e entender que essas pequenas tarefas quando são  aprendido  é como uma conquista , em meu ponto de vista também muito gratificante.

     O Brasil a partir de 1990 houve suas primeiras preocupações entre profissionais, familiares, pesquisadores e os órgãos governamentais discutiram meios para  que houvesse a inclusão desses alunos com necessidades especiais nas redes de ensino regular.

Sassaki (1997, p. 167) diz que:

Processo pelo qual a sociedade e o portador de deficiência procuram adaptar-se mutuamente, tendo em vista a equiparação de oportunidade e , consequentemente, uma sociedade para todos (...) A inclusão significa que a sociedade deve adaptar-se ás necessidades da pessoa com deficiência para que possa desenvolver-se em todos os aspectos de sua vida.(SASSAKI, 1997, p. 167).

A cada dia a sociedade dos tempos atuais passa por um processo de renovação em que se faz necessário repensar em inovações que venham atender as diversidades de cada aluno. E para que as escolas atendam essa demanda e o processo de inclusão, os alunos com necessidades educacionais tem por direito serem inclusos, pois a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 lhe dão essa garantia e acesso.

 

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, artigo 62 fala:

A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidade e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade. (BRASIL, 2006) Portanto, o que diz a LDB, é vista como uma garantia de inclusão para os alunos com deficiências, cabe as instituições adequar-se para receber esse aluno, deixar de lado o preconceito e trabalhar com seriedade e compromisso com eles, e contribuir com seu desenvolvimento desde ao motor até o psicomotor

 

Segundo Mantoan (2003):

[...] o processo de integração “refere-se especificamente aos modelos de inserção escolar de alunos com deficiências, que compreendem um continuum de possibilidades, desde as classes comuns até locais específicos, como classes e escolas especiais (MANTOAN,2003, p. 09).

 

 

Percebe-se que muitos docentes desconhecem o assunto ou não sabem lidar por não estarem preparados emocionalmente, ou há uma falta de interesse, por isso, não contribuíram de forma assertiva no aprendizado dos alunos que buscam por esse atendimento.

 

Conforme Farfus (2008):

A articulação entre os educadores é urgente, pois, existe a necessidade de uma redefinição do papel do professor e de sua forma de atuar, no pensamento sistêmico. É necessário pensar na aprendizagem como um processo cooperativo e de transformação que proporcione a formação de alunos inseridos no mundo, e não mais apenas uma comunidade local. Finalmente pensar na educação em relação aos aspectos da ética, da estética e da política; a educação fundamentada em um ideal democrático. (FARFUS,2008, p.30)

Para que os professores possam trabalhar na educação inclusiva é essencial que ocorram mudanças estruturais e pedagógicas, quebrando barreiras e o preconceito, abrindo portas para que os alunos possam atingir melhor rendimento, com os seus diversos graus de dificuldades e habilidades.  

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A inclusão é fundamental para promover o acesso de alunos no coletivo, em ser social e aprender conforme lhe é ensinado, o professor deve compartilhar informações de aprendizagem para influenciar e manter os alunos informados e desenvolver uma aprendizagem significativa, sabendo que cada aluno tem seu jeito e forma de aprender individualmente, para que eles possam infiltrar saberes corretos na sociedade sobre a cultura de educação. É necessário que o professor busque novas formas de ensino e recursos adequado de acordo com a diferenças de aprendizagem do aluno. Sabemos que a Educação Especial e Inclusiva ela está garantida pela a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, que em consonância com a Constituição Federal com o objetivo de garantir acesso a todos e igualdade de Direitos. As  pessoas com deficiências devem receber um tratamento diferenciado com equipamentos diferenciado que possam atender suas necessidades atingir o seu desenvolvimento e aprendizagem.      Portanto afirmo  a importância do compromisso e o amor pelo o próximo, sendo assim a escola e todo o corpo docente tem que ter em comunhão esse prazer de acolher, conhecer e ajudar de forma adequada seus alunos com suas necessidades. Além disso, não basta só querer ajudar, tem que conhecer a forma adequada de trabalhar com cada necessidade, pois  o professor tem que  utilizar metodologias assistidas,  para assim ajudar  ao educando de  forma que o  conhecimento seja adquirido com facilidade e  atingir o  resultado positivo esperado e propondo a  aprendizagem  destes.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MANTOAN, M. T. E. A hora da virada. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, v. 1, n. 1, p. 24-28. 2005.

 

BRASIL, Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, artigo 62

 

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro

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