Educação e Nutrição: A interferência da alimentação na vida escolar: O declínio do rendimento escolar como conseqüência da dieta alimentar de alunos do ensino médio (séries finais) do sistema educacional, na Escola Estadual Profª Sebastiana Braga.

Por Dayse Amorim Sardinha | 17/06/2011 | Arte

CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DAYSE PRISCILLA AMORIM SARDINHA










Educação e Nutrição: A interferência da alimentação na vida escolar: O declínio do rendimento escolar como conseqüência da dieta alimentar de alunos do ensino médio (séries finais) do sistema educacional, na Escola Estadual Profª Sebastiana Braga.














Manaus
2011
DAYSE PRISCILLA AMORIM SARDINHA











Educação e Nutrição: A interferência da alimentação na vida escolar: O declínio do rendimento escolar como conseqüência da dieta alimentar de alunos do ensino médio (séries finais) do sistema educacional, na Escola Estadual Profª Sebastiana Braga.






Artigo apresentado à Profª Msc Maria de Nazaré da Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso ? TCC, do Centro Universitário Nilton Lins, como requisito final para a obtenção do título de Licenciado em Ciências Biológicas.



Manaus
2011
SUMÁRIO

RESUMO.........................................................................................................01

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................03

2. REVISÃO TEÓRICA....................................................................................04

2.1. METODOLOGIA.........................................................................................13

2.2 RESULTADOS............................................................................................14

3. CONCLUSÃO...............................................................................................15

4. REFERÊNCIAS............................................................................................16
















Educação e Nutrição: A interferência da alimentação na vida escolar: O declínio do rendimento escolar como conseqüência da dieta alimentar de alunos do ensino médio (séries finais) do sistema educacional, na Escola Estadual Profª Sebastiana Braga.
Sardinha, Dayse Priscilla Amorim¹
Profª Msc Maria de Nazaré²
Resumo:
Este projeto trata de como a merenda escolar, os lanches vendidos na escola influência na vida Escolar e na saúde. Boa alimentação é qualidade de vida, o nosso futuro e um bom condicionamento físico e mental depende da nossa alimentação. Os alimentos e bebidas oferecidos normalmente nas cantinas Escolares limitando-se a lanches rápidos, salgados, balas e doces, entre outros, que contém altos índices de gordura e açúcar, além, é claro de refrigerantes. Este tipo errado de alimentação pode causar diversos problemas de saúde. Tendo como objetivo analisar e pesquisar técnicas de bons hábitos alimentares e seus benefícios para o estudante, melhoria do rendimento escolar,verificação de quais os alimentos mais consumidos pelos estudantes na escola e consulta de estudos e especialistas sobre quais alimentos são mais recomendáveis para a faixa etária dos estudantes; o que você coloca no prato interfere diretamente no rendimento em sala de aula, os estudos podem ser prejudicados por uma alimentação desorganizada e pobre em nutrientes. A pesquisa foi bibliográfica e de campo, com objetivos de analisar a pesquisa de hábitos alimentares saudáveis e seus benefícios através de fatos e casos publicados em: livros de nutrição, saúde, transtornos alimentares. Investiguei com os profissionais quais os alimentos indicados e necessários que vão ajudar e interferir na vida de um estudante para que ele possa obter uma boa concentração, evitando que fique disperso em sala de aula, exercitar a memória tendo como conseqüência um bom rendimento escolar e controlar a ansiedade e uma boa capacidade visual. Busquei a integração da Escola e Família, no sentido da conscientização dos hábitos alimentares.
Palavra-chave: Hábitos alimentares, saúde, qualidade, alimentos, rendimento escolar.
Abstract:
This project is about how school meals, the snacks sold at school influence on school life and health. Good food is quality of life, our future and a good physical and mental health depends on our food. The food and drinks offered in school canteens usually limited to fast food, snacks and candies, among others, which contains high levels of fat and sugar, besides, of course soft drinks. The wrong kind of food can cause various health problems. Aiming at analyzing and researching techniques for good eating habits and its benefits for students, improved school performance, verification of which foods most consumed by students in school and studies and consulting experts about what foods are most appropriate to age students, what you put on the plate directly interfere with performance in the classroom, studies may be harmed by eating nutrient-poor and disorganized. The research was literature and field research, that aims to analyze the survey of food habits and its benefits through the facts and cases published in: books on nutrition, health, eating disorders. Investigated with the professionals which indicated food and needed help and that will interfere with a student's life so he can get a good concentration, avoiding that it is dispersed in the classroom, exercise their memory as a consequence of having a good academic performance and control anxiety and a good vision. I sought the integration of School and Family in the sense of awareness of eating habits.
Key - words: Dietary habits, health, quality, food, school performance.





¹ Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, do Centro Universitário Nilton Lins.
² Professora Mestra Formada pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM
1. Introdução
Por ser um assunto muito falado em nosso cotidiano, observando a necessidade de desenvolver um bom hábito alimentar, principalmente na faixa etária de 10 à 18 anos de idade, procuramos realizar esse trabalho de conscientização nas escolas. Optamos pela "Escola Estadual Professora Sebastiana Braga", situada em Manaus. Os alimentos e bebidas oferecidos normalmente nas cantinas Escolares limita-se à lanches rápidos, salgados, balas e doces, entre outros, que contém altos índices de gordura e açúcar, além, é claro de refrigerantes. Este tipo errado de alimentação pode causar diversos problemas de saúde, prejudicam o desenvolvimento físico e intelectual dos alunos na Escola. É necessário e fundamental que os alunos conheçam bons hábitos alimentares para que eles possam desenvolvê-los no seu ambiente de convivência. A boa alimentação é indispensável em nossa vida, sendo responsável pelo crescimento e manutenção do nosso corpo. Quando estamos mal alimentados, sentimos cansaço, fraqueza, não temos disposição para trabalhar, estudar e muitas vezes até adoecemos. Comer bem significa ingerir alimentos não somente em quantidades mas, também, em QUALIDADE E VARIEDADE. Boa alimentação é qualidade de vida, o nosso futuro e um bom condicionamento físico e mental depende da nossa alimentação. Alimentar-se de comidas nutritivas, rica em vitaminas, fibras, conseqüentemente obteremos uma boa concentração, uma memória afiada, resultando no bom rendimento escolar e realizações de deveres no cotidiano.A saúde é tida como um conceito abrangente e positivo que se apóia nos recursos sociais, pessoais e não somente na capacidade física ou nas condições biológicas dos sujeitos. Durante o desenvolvimento do projeto foi proporcionado momentos de diálogo com a turma, com o dono da cantina e professores, com propósito de incentivar e orientar a necessidade de uma alimentação saudável. Buscar conscientizar "o que é colocado no prato interfere diretamente no rendimento escolar".

Revisão teórica
A necessidade crescente de alimentação, por parte dos adolescentes, é também acompanhada, como muitos pais descobrem, pelo término do controle que eles exercem sobre a dieta das crianças. Os adolescentes são ainda mais independentes que seus colegas mais novos, passando um tempo maior com amigos, preparando suas próprias refeições e, freqüentemente, comendo fora de casa. Os hábitos alimentares dos adolescentes são quase que completamente uma opção deles, e quase sempre eles estão em conflito direto com os ensinamentos de sua infância. Dar bons exemplos como preparar refeições balanceadas, e incentivar que o adolescente faça refeições com a família, é uma forma de incentivar e sensibilizar os adolescentes. Hoje, a maioria das pessoas come sem critério, seguindo apenas costumes e preferências, o mercado de alimentos é um ramo de negócios, é perfeitamente possível fazer uma lista de compras pratica, econômica e ao mesmo tempo compatível com a boa saúde. Moloney (1992,)
"É importante que o aluno tenha um conhecimento do seu próprio corpo, pois quando o mesmo não tem essas noções acarretam problemas que vão interferir no seu desenvolvimento pessoal." (SILVA, Carmen. eT al)
Segundo Eunice Nakamura(2004,), pesquisadora do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea ? CEDEC, informações sobre transtornos alimentares têm sido amplamente divulgadas pelos meios de comunicação, em geral associados a determinados comportamentos e à imagem do corpo predominante nas sociedades ocidentais contemporâneas. Especialmente voltado para o público jovem, - considerando que os transtornos alimentares em geral apresentam suas primeiras manifestações na infância e adolescência -, os jornais, revistas e as emissoras de televisão têm abordado o tema, gerando amplo debate sobre hábitos e culturas alimentares desse segmento da população, com um alerta sobre os principais riscos associados a esses transtornos.
A anorexia e bulimia nervosas passam a ser consideradas verdadeiras epidemias nas sociedades industrializadas, ou verdadeiras "epidemias de culto ao corpo" Ballone, (2001, p.), atingindo, sobretudo as mulheres, adolescentes e jovens adultas que representam mais de 90% dos casos (idem). Definidos como desvios do comportamento alimentar, esses transtornos apresentam como principais características "alterações do apetite e perturbações da imagem corporal" Appolinário e Claudino (2000, p.28).
A anorexia e bulimia são casos mais comuns em mulheres, raros nos homens, a maioria dos casos são de pessoas que já foram gordas e sofreram quando na infância e adolescente em escolas, na sociedade de um modo geral, tornando-se complexas. Eunice Nakamura(2004,)
[...] Os adolescentes, hoje em dia, procuram ter corpos padronizados pela estética, especiais como no mundo da moda, ilusão e cinema. Um dos locais onde mais acontece é nas escolas, onde a vaidade chega a virar uma doença, podendo levar á distúrbios alimentares como a anorexia e bulimia.
Pesquisas sobre transtornos alimentares têm-se desenvolvido rapidamente para abordar vários aspectos dessas síndromes e as novas perspectivas acerca delas. Essas novas pesquisas apontam os vários mitos que envolvem os transtornos alimentares. Segundo Appolinário, Cordás e Claudino (2002, p. 1):
[...] eles são mais frequentes do que se poderíamos imaginar, se levarmos em consideração que formas subclínicas são mais observadas do que as síndromes completas. Ocorrem também no sexo masculino, assim como em indivíduos de todas as classes socioeconômicas.
Para esses autores, os transtornos alimentares costumam ser reconhecidos como condições clínicas graves, com alta taxa de morbidade e mortalidade, porém é possível percebê-los desde formas agudas até crônicas, não podendo ser consideradas, de início, como sendo inexoravelmente de natureza crônica.
Cordás, Salzano e Rios (2004, p. 39) afirmam que "[...] os transtornos alimentares são doenças psiquiátricas que afetam, na sua maioria, adolescentes e adultos jovens do sexo feminino, podendo levar a grandes prejuízos biológicos e psicológicos e aumento de morbidade e mortalidade". Para Claudino e Borges (2002, p. 7), entretanto, os transtornos alimentares são síndromes comportamentais cujos critérios têm sido amplamente estudados nos últimos 30 anos. São descritos como transtornos e não como doenças por ainda não se conhecer bem sua etiopatogenia".
Essa afirmação é um tanto controversa na literatura, pois muitos autores consideram esses transtornos doenças. De qualquer maneira, considera-se importante recorrer aos sistemas classificatórios mais recentes, para se ter uma padronização desses quadros. Como esclarecem Claudino e Borges (2002, p. 7):
Os atuais sistemas classificatórios de transtornos mentais, DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual, IV edition, APA, 1994) e CID-10 (Classificação Internacional de Doenças, 10ª edição, OMS, 1993), ressaltam duas entidades nosológicas principais: a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa. Embora classificados separadamente, os dois transtornos acham-se intimamente relacionados por apresentarem psicopatologia comum: uma idéia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso e a forma corporal (medo de engordar), que leva as pacientes a se engajarem em dietas extremamente restritivas ou a utilizarem métodos inapropriados para alcançarem o corpo idealizado. Tais pacientes costumam julgar a si mesmas baseando-se quase que exclusivamente em sua aparência física, com a qual se mostram sempre insatisfeitas.
De acordo com Busse e Silva (2004, p. 31):
[...] a anorexia nervosa é um transtorno do comportamento alimentar caracterizado por limitações dietéticas auto-impostas, padrões bizarros de alimentação com acentuada perda de peso induzida e mantida pelo paciente, associada a um temor intenso de tornar-se obeso.
Os adolescentes iniciam uma dieta alimentar para perder peso e, gradualmente, desenvolvem uma intensa preocupação em emagrecer. Dessa forma, segundo Werebe (1997), o aspecto psicopatológico fundamental do quadro clínico da anorexia é a distorção na avaliação da própria imagem corporal. Mesmo estando abaixo do peso esperado, o adolescente continua se sentindo gordo.
"Em relação á insatisfação corporal, como uma expressão da forma como o adolescente se relaciona com o seu corpo, esta parece ser uma característica peculiar ao jovem contemporâneo. " (FRUTUOSO,Maria F.P.et al).
Já a bulimia nervosa, segundo Busse e Silva (2004, p. 43), [...] é síndrome caracterizada por repetidos ataques de hiperfagia, preocupação excessiva com o controle de peso corporal, levando o paciente a adotar medidas extremas a fim de mitigar os efeitos de engordar da ingestão de alimentos.
Para esses autores, o indivíduo tenta neutralizar os efeitos engordativos por meio de vômitos autoinduzidos, abuso de purgantes, períodos alternados de inanição e uso de drogas, como os anorexígenos e diuréticos, pois há um pavor mórbido de engordar.
Galvão, Claudino e Borges (2006) esclarecem que, a partir da década de 1980, reconhecem-se outros, os ditos atípicos transtornos alimentares sem outra especificação (Tasoe) ou transtornos alimentares não especificados (Tane), que não correspondem exatamente aos critérios de anorexia ou bulimia, apesar de apresentarem algumas características e serem vistos como síndromes parciais delas. Segundo as autoras, as síndromes parciais ou quadros atípicos de anorexia e bulimia nervosa vêm ganhando espaço, uma vez que se manifestam, no mínimo, com frequência igual a elas e também representam fonte substancial de morbidade. Isso porque, embora pareçam mais "leves", em 50% dos casos podem evoluir para um quadro de anorexia ou bulimia. O transtorno da compulsão alimentar periódica (Tcap) destaca-se entre os Tasoe, com critérios propostos pelo DSM-IV. Até agora, é o diagnóstico mais pesquisado entre os Tasoe e se caracteriza por episódios recorrentes de compulsão alimentar com ausência de uso regular de comportamentos compensatórios inadequados.
É nesse sentido que tanto os Tasoe quanto os Tane ainda não estão classificados como síndromes, ao contrário da anorexia e da bulimia, pois caracterizam ainda sintomas isolados. Mesmo com essas classificações propostas pelo DSM-IV, muitos estudos ainda precisam ser realizados, pois novas formas vão surgindo, relacionando esses e outros sintomas.
Segundo Tury e Gyanyi (2006), a aparência clínica e os dados epidemiológicos dos transtornos alimentares têm mudado rapidamente. Nas últimas duas décadas, novos subtipos têm emergido, como a dismorfia muscular e a ortorexia nervosa. Como esclarecem Appolinário, Cordás e Claudino (2002, p. 1):
[...] apesar dos avanços nesta área, os transtornos alimentares ainda representam um desafio aos clínicos e pesquisadores por sua natureza sindrômica, não completamente esclarecida do ponto de vista etiológico. A identificação recente de novas síndromes, como o transtorno da compulsão alimentar periódica (Binge-Eating Disorder), estimula ainda mais os questionamentos no terreno da nosologia dos transtornos alimentares. Além disso, apesar de não ser considerada um transtorno alimentar, vários aspectos da obesidade mostram-se relacionados de alguma maneira com os transtornos alimentares.
Entender a etiologia tem se mostrado um desafio unânime entre os autores, para entender não só a anorexia e a bulimia, mas os sintomas que surgem com esses transtornos. Em relação à obesidade, por exemplo, em alguns casos observa-se que o excesso de peso pode ser um aspecto desencadeador dos transtornos alimentares. Ao tentarem entender a natureza sindrômica, os pesquisadores aproximam-se cada vez mais da realidade dos quadros de transtornos alimentares.
Segundo Boarim(1963), a qualidade, (e não só quantidade), de vida deve ser o grande objetivo das ciências que lidam com a saúde humana. Um batalhão de cientistas dedica-se diuturnamente à pesquisa das causas das doenças e do envelhecimento. Estudos realizados em laboratórios e entre certos grupos humanos têm levado a conclusões como as seguintes: O atual estilo de vida é em grande parte responsável pela deterioração da qualidade de vida. Vícios do fumo e álcool uso de entorpecentes, má alimentação, vida sedentária, poluição ambiental e estresse são grandes vilões das doenças degenerativas, que diminuem dramaticamente a expectativa de vida do homem moderno.Devemos melhorar nossa qualidade de vida. A alimentação de forma errada influenciará em diversos fatores: Sistema imunológico nos jovens, declínio de rendimento escolar e dificuldade de aprendizado.
[...] muitos se esforçam para adotar alimentação correta, capaz de proporcionar saúde. Mas os conhecimentos divulgados por livros, revistas, palestras, aulas e imprensa são geralmente escassos e desencontrados. Tendo em vista a importante relação que existe entre saúde e alimentação, este assunto merece não só nossa melhor consideração, como todo esforço pessoal no sentido de mudar alguns hábitos que se demonstrem inadequados.
Segundo Adaneide Pereira e Ana Pereira, a boa alimentação é indispensável em nossa vida, sendo responsável pelo crescimento e manutenção do nosso corpo. Quando estamos mal alimentados, sentimos cansaço, fraqueza, não temos disposição para trabalhar, estudar e muitas vezes até adoecemos. Comer bem significa ingerir alimentos não somente em quantidades mas, também, em QUALIDADE E VARIEDADE.
[...] é necessário conhecer os alimentos, o valor de cada um e a maneira correta de prepará-los. Comer em quantidade exagerada leva à OBESIDADE, isto é, ao excesso de peso. Comer em quantidade insuficiente leva à DESNUTRIÇAO, ou seja, baixo peso, redução do crescimento corporal e mental, etc. As duas situações causam sérios problemas à saúde. A dieta adequada ao nosso organismo deve ser EQUILIBRADA. Alimentos são substâncias retiradas da natureza e que servem para a nutrição dos seres vivos, fornecendo-lhes o material necessário a sua sobrevivência e ao exercício de suas funções. O homem bem alimentado tem boa produção física e intelectual.
Segundo o Ministério da Saúde (2006, p. 130), a saúde é tida como um conceito abrangente e positivo que se apóia nos recursos sociais, pessoais e não somente na capacidade física ou nas condições biológicas dos sujeitos.
[...] a formação dos hábitos alimentares se processa de modo gradual, principalmente durante a primeira infância; é necessário que as mudanças de hábitos inadequados sejam alcançadas no tempo adequado, sob orientação correta.
A ciência comprova que ao longo do tempo a sabedoria popular e alguns estudiosos, há séculos, apregoavam: a alimentação saudável é a base para saúde. A natureza e a qualidade daquilo que se come e se bebe é de importância fundamental para a saúde e para as possibilidades de se desfrutar todas as fases da vida de forma produtiva e ativa, longa e saudável. Ministério da Saúde (2006, p. 130)
"Sabe-se hoje que saúde quer dizer mais do que ausência de doenças. Ela apresenta qualidade de vida." (AIRES, Suzana Tschoepke.et al).
Atualmente, em função das exigências do padrão de estética em "moda", muitas vezes inapropriado para a grande maioria das pessoas, são muitas as opções de "dietas milagrosas" que prometem a perda de peso, de forma acentuada e rápida (não faltam exemplos). São dietas que geralmente restringem o tipo de alimento a ser consumido (tipo e qualidade) e a quantidade diária de ingestão. Em sua grande maioria causam efeitos negativos na saúde e não atendem aos requisitos exigidos de uma alimentação saudável para a manutenção da saúde. Ministério da Saúde (2006, p. 131)
Segundo a Organização Mundial de Saúde, saúde é "o completo bem-estar e pleno desenvolvimento das potencialidades físicas, psico-emocionais e sociais e não a mera ausência de doenças ou enfermidade". Dessa forma, o ser humano está saudável quando apresenta uma relação produtiva e harmônica com o seu meio ambiente, na sua cultura e na época vigente.O conhecimento da relação da alimentação com o bem-estar físico e o pleno desenvolvimento mental e emocional já existia desde os tempo antigos. Infelizmente, foram episódios de doenças e epidemias que revelaram a importância de uma dieta completa, diversificada e harmônica.Atualmente, as doenças crônicas representam a principal causa de mortalidade e incapacidade no mundo inteiro, principalmente doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e doenças respiratórias. Gradativamente, o problema afeta as populações dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Isso é reflexo das grandes mudanças que vêm ocorrendo no estilo de vida das pessoas no mundo, sobretudo nos hábitos alimentares e nos níveis de atividade física. A nova rotina adotada pelas pessoas é fruto dos processos de industrialização, urbanização, desenvolvimento econômico e crescente globalização do mercado de alimentos. Andelis (2001)
É cientificamente comprovado que a mudança nos hábitos alimentares e nos padrões dos níveis de atividade física pode influenciar fortemente vários fatores de risco na população, como obesidade, hipertensão arterial, hipercolesterolemai, alteração nos níveis de glicose sanguínea, entre outros. Andelis (2001)
O que se percebe é que a dieta consumida está produzindo uma série de desequilíbrios nutricionais: consumo excessivo de gorduras saturadas e trans, alta ingestão de sódio e baixo consumo de potássio, consumo excessivo de calorias, diminuição da ingestão de alimentos ricos em carboidratos complexos e em fibras, elevado consumo de açúcares refinados e deficiência seletiva de algumas vitaminas e minerais, conjuntamente com o excesso de consumo de bebidas, principalmente bebidas alcoólicas. Andelis (2001)
A alimentação rica em frutas e verduras é essencial, assim como a prática de atividades físicas diárias são fundamentais para a saúde, pois ambos os fatores podem controlar e reduzir a pressão arterial, diminuir o percentual de gordura e melhorar o metabolismo da glicose, entre muitos outros benefícios.
As frutas e verduras são essenciais para uma alimentação saudável. Estudos afirmam que estes alimentos podem ajudar a prevenir patologias importantes, como as doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer, principalmente do trato digestivo. A baixa ingestão de frutas e verduras causa 19% do câncer gastrointestinal, 31% das cardiopatias isquêmicas e 11% dos acidentes vasculares cerebrais. Cerca de 2,7 milhões de óbitos podem ser atribuídos à baixa ingestão desses alimentos. Andelis (2001)
Diversos mecanismos podem mediar esses efeitos protetores, envolvendo antioxidantes e micronutrientes, como os carotenóides, vitamina C, ácido fólico, fibras e substâncias fotoquímicas, presentes nos alimentos funcionais. Os principais componentes desses alimentos que contribuem na prevenção das doenças cardiovasculares são as isoflavonas (soja), as lignanas e o ômega-3 (contidos nas sementes de linhaça), as beta-glucanas (aveia), a gordura monoinsaturada e os agentes fenólicos (do azeite de oliva) e o resveratol (oleaginosas, uva e vinho tinto). Estas e outras substâncias bloqueiam ou suprimem a ação dos agentes cancerígenos, e como antioxidantes, evitam danos causados pela oxidação do DNA. Precisamos ter em mente que a alimentação normal deve ser quantitativamente suficiente, qualitativamente completa, além de harmoniosa em seus componentes e adequada à sua finalidade e ao organismo a que se destina, para que se possa obter saúde e conseqüentemente qualidade de vida. Andelis (2001)
Segundo a nutricionista Mariana Hélcias, da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), fala sobre a campanha Brasil que Dá Gosto, que estimula a população a consumir alimentos saudáveis, tradicionais da cultura brasileira.

A alimentação, quando adequada e variada, previne deficiências nutricionais e protege contra doenças infecciosas, porque é rica em nutrientes - carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e sais minerais - que podem melhorar as defesas do organismo. Daí, a importância de se buscar uma alimentação sempre saudável. Infelizmente, ainda há muitos brasileiros que não se preocupam com isso. Partindo deste ponto, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) lançou a campanha Brasil que Dá Gosto. A meta é estimular a população a consumir alimentos saudáveis, tradicionais da cultura brasileira.

"O bom hábito alimentar não ajuda apenas a manter o corpo em forma, mas também diminui o estresse, auxilia no combate do colesterol ruim, colabora para o fortalecimento do coração e combate doenças como câncer, diabetes, entre outras", lembra a coordenadora de Educação Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Mariana Hélcias. A nutricionista da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) esclarece alguns pontos sobre essa questão:
Mariana Hélcias - No Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), nós trabalhamos um conceito bem abrangente de alimentação saudável. Entendemos que alimentação saudável não é apenas aquela que fornece os nutrientes necessários, é também aquela alimentação que dá prazer, aqueles sabores que vêm da nossa cultura, tradição. Comida bonita, bem apresentada, com sabor agradável. É aspectos que nós consideramos, aqui no MDS, como alimentação saudável.
Mariana Hélcias - O brasileiro poderia ser alimentar melhor. A gente tem visto aqui no Brasil e em outros países que as pessoas estão incorporando alguns hábitos que não são bons. Por questão de praticidade, de tempo, as pessoas optam por comer comidas congeladas, pratos rápidos, refeições fora de casa, que não são balanceadas. Você pode se alimentar fora de casa pode consumir alimento industrializado, congelado, mas para isso é necessário saber o que está comendo, ter informações para saber escolher. Dentro do leque de opções de alimentos que o Brasil tem, cada um pode escolher melhor.
2.1. Metodologia
O projeto foi desenvolvido na Escola Estadual Professora Sebastiana Braga, ensino médio, localizado em Manaus-AM, com adolescente de 15 a 16 anos de idade,de sexo masculino e feminino, busquei os artigos publicados na área biologia e nutrição. A pesquisa foi bibliográfica e de campo, com objetivos de analisar a pesquisa de hábitos alimentares saudáveis e seus benefícios através de fatos e casos publicados em: livros , saúde, transtornos alimentares (bulimia e anorexia). Busquei estruturar e realizar a pesquisa em condições controladas e de acordo com os propósitos previamente definidos entre o pesquisador e ás instituições competentes envolvidas, por meio da delimitação do estudo. Foi consultado e estudado a opinião de especialista através de pesquisas e com o objetivo de observar o nível cientifico de informações concretas. Investiguei com os profissionais quais os alimentos indicados e necessários que vão ajudar e interferir na vida de um estudante para que ele possa obter uma boa concentração, evitando que fique disperso em sala de aula, exercitar a memória tendo como conseqüência um bom rendimento escolar e controlar a ansiedade (um dos fatos que mais ocorre na vida dos estudantes.
Executei uma pesquisa de casos de jovens que tenham um mal habito alimentar em conseqüência um declínio no rendimento escolar e de jovens, grupo escolar ou ate mesmo de algum colégio que tenha realizado algum projeto em relação a importância da alimentação correta na vida de um estudante.
Foram selecionados 100 alunos, onde os mesmo participaram das palestras e responderam um questionário, verificando a insatisfação dos adolescentes em relação aos alimentos como: legumes, cereais e frutas, sendo realizada pesquisa de campo de forma qualitativa - quantitativa, fazendo entrevistas com o uso de formulários e com perguntas realizadas face a face com alunos de 1º e 2º ano do ensino médio. No questionário investiguei a maneira de alimentar-se, as preferências alimentares, se costumam comer legumes, verduras e frutas que são essenciais na vida de um estudante e qual alimentação mais consumida pelos estudantes nas escolas.
Por meio de palestras foi passado também técnicas de alterações para conduto alimentar saudável, buscando enfatizar suas principais técnicas para um bom resultado na vida de um estudante, sendo assim, procurando conscientizar aos donos de cantinas os alimentos recomendáveis e necessários para o adolescente.
2.2. Resultados
Durante o desenvolvimento do projeto, foi constatado que em base nos questionários mais de 50% dos alunos se alimentam de forma incorreta, onde a maioria desses alunos não tem base, nem informação e principalmente por condições financeiras. Procurando ver seus conhecimentos adquiridos nas palestras mostrando casos e projetos feitos em escola na busca de um rendimento melhor nas aulas, conversando com os alunos e dando exemplos segundo o jornal Americano que Omega 3 onde em Manaus podemos encontrar na sardinha, atum e etc; ajuda na concentração, memória e uma boa capacidade visual, houve relatos positivos dos professores de que os jovens apesar de não ter uma alimentação correta mostraram-se interessados no assunto, sendo que, muitos até mesmo pela vaidade e culto ao corpo.

















3. Conclusão
Portanto é necessário o uso de práticas e não somente de palestras, tendo esse projeto como uma exemplo na falta de um bom conduto alimentar, tornando necessário a implementação de um ensinamento e desenvolvimento mostrando a importância da alimentação na vivência do estudante.
















4. REFERÊNCIAS
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Boarim, Daniel de Sá Freire, 1963. Manual Prático de Tratamentos Naturais, Vol. 1/ Daniel de Sá Freire Boarim. ? 1ª Ed. ? São Paulo: Edições Vida Plena, 1998.
Bons hábitos alimentares são base para uma vida saudável, entrevista com a nutricionista Mariana Hélcias, da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
http://www.mds.gov.br/noticias/bons-habitos-alimentares-sao-base-para-uma-vida-saudavel
BUSSE, S. R.; SILVA, B. L. Transtornos alimentares. In: BUSSE, S. R. (Org.). Anorexia, bulimia e obesidade. São Paulo: Manole, 2004. p. 31-110.
CLAUDINO, A. de M.; BORGES, M. B. F. Critérios diagnósticos para os transtornos alimentares: conceitos em evolução. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 24, p. 7-12, 2002. Suplemento III.
CORDÁS, T. A.; SALZANO, F. T.; RIOS, S. R. Os transtornos alimentares e a evolução no diagnóstico e no tratamento. In: PHILIPPI, S. T.; ALVARENGA, M. Transtornos alimentares: uma visão nutricional. São Paulo: Manole, 2004. p. 39-62.
De Andelis RC. Importância de alimentos vegetais na proteção da saúde: fisiologia da nutrição protetora e preventiva de enfermidade degenerativas. São Paulo; Editora Atheneu, 2001.
Eunice Nakamura, pesquisadora do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea ? CEDEC.Anorexia, Bulimia e obesidade/ Salvador de Rosis Busse (Organizador). ? Barueri, SP: Manole, 2004.
FRUTUOSO, Maria F.P.et al. Osório LC. Adolescente hoje.3°ed.Porto Alegre: Artes Médicas.
GALVÃO, A. L.; CLAUDINO, A. de M.; BORGES, M. B. F. Aspectos históricos e evolução do diagnóstico. In: NUNES, M. A. (Org.). Transtornos alimentares e obesidade. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 31-50.
Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de alimentação e Nutrição. ? Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Moloney, Kathleen. A alimentação correta para seus filhos: um guia prático para os pais/ Kathleen Moloney, Children?s Television Workshop; [Tradução: Maria Beatriz Monteiro]. ? São Paulo: Maltese ? Norma, 1992. ? (Série vida e família);
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WEREBE, D. M. Transtornos alimentares: quadro clínico. In: FRÁGUAS JÚNIOR, R. (Org.). Psiquiatria e psicologia no hospital geral: integrando especialidades. São Paulo: Lemos, 1997. p. 81-84.