EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA VISÃO DO PAULO FREIRE

Por José sousa ribeiro junior | 21/12/2016 | Educação

RESUMO

A educação de jovens e adultos passou por momento difícil de muitos conflitos no Brasil, muitas pessoas eram consideradas analfabetas devidas falta de escolaridade por não ter oportunidade ou não tinha tempo de estuda. Esta pesquisa é focada na visão do Paulo freire sobre o método da concepção bancária na sociedade, e o método de alfabetização que possibilitara o professor ensinar em diferentes maneiras diversificadas. A alfabetização mostra a importância de promover a conscientização do cotidiano do educando, e a compreensão da realidade social, compreendo as metodologias e os recursos didáticos que são utilizados no EJA. O educador deve embasar teoricamente para poder identificar métodos mais adequado que despertem no jovem e adulto o interesse a conscientização e a criatividade. Através do material do didático o professor podem construir debates entre os alunos com objetivo de levantar o conhecimento do educando, podendo perceber o vocabulário que faz parte da comunicação entre eles, e o objetivo geral do estudo é compreender como acontecer esse processo de alfabetização na educação de jovens e adultos. Esta pesquisa descrever especificamente como aconteceu alfabetização que tem como bases em Paulo freire para analise dos objetivos foram embasadas pela metodologia teórica bibliográfica, tendo como base também no autor da metodologia Pedro demo sobre "educação e alfabetização científica".

 

1. INTRODUÇÃO

A alfabetização de jovens e adultos é um tema de referencia para a educação brasileira. Dentre as diversas práticas vivenciadas com este público, nos preocupamos, com o ato de ensinar e com as convicções de que este ato mobiliza e promove o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos da EJA. Baseamos nossa produção nas ideias de Paulo Freire.
Neste sentido, essa produção analisou os fundamentos da alfabetização na visão de Paulo Freire que sempre acreditou em uma educação melhor para jovens e adultos através da cultura é do cotidiano, ao alfabetizando e visando promover na educação a conscientização da importância de despertar o interesse do aluno na aprendizagem. Podemos conhecer os métodos e a práticas educativas do Paulo Freire onde precisamos ter mais trocas de experiências com educando podendo compreender o desafio de ensinar além das cartilhas.
Foi desenvolvido este tema pretendendo descrever o que acontece na Alfabetização da educação de jovens e adultos, tendo toda essa base no mestre Paulo Freire que mostra o método da concepção bancária de educação, que é caracterizada como Instrumento de Opressão como uma problematização da sociedade existindo a desigualdade social. Freire, (1987.p.33)comenta que:
Na visão bancária da educação, o saber é uma doação dos que se julgam Sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão - a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro.
As pesquisas estão sendo constituídas teóricas e as fontes básicas para elaboração do trabalho foi o autor Álvaro Viera Pinto onde há diversas passagens da importância na obra do filósofo, sempre vinculado às leituras de Paulo Freire onde discutir o problema da alfabetização no livro "Sete lições sobre educação de adultos" tendo como procedimento da metodologia científica no livro "ciência e existência: problemas filosóficos da pesquisa científica". E a através do artigo A concepção de educação de Paulo Freire para "jovens e adultos" do Joger Elissander Novato Balbino a pesquisa realizada é bibliográfica.
Educando como portador de um conhecimento na sua concepção de alfabetização, o livro "Pedagogia do Oprimido" onde diferencia da educação bancária da educação dialógica, buscando o levantamento sobre o assunto no artigo "A concepção de educação do Paulo Freire para jovens e adultos". Álvaro Vieira Pinto (1991) "em obra de importância, garante que não se pode aceitar o pressuposto de que o analfabeto seja "tabula rasa" como se não fosse possuidor de desejo, paixão, angústia, e capaz de explicitar carências, bem como suas lutas cotidianas e coletivas". A pesquisa cientifica foi embasada no autor Pedro demo em seu livro "Educação e alfabetização científica" que fala sobre a realidade da alfabetização apresentando a qualidade dos professores é a aprendizagem na educação mostrando escolaridade mais menos quantitativa, analisando o nível do alfabetismo no Brasil.

2. A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: A VISÃO DE PAULO FREIRE

A educação de jovens e adultos na visão do Paulo freire teve como uma proposta de mostra nos seus métodos a capacidades do educando, para desenvolver aprendizagem na forma de pensar sem repetição baseados no seu cotidiano, construindo palavras que são formadas assim facilitando o entendimento dos alunos.
Nós educadores devemos está sempre buscando conhecimento teoricamente apontando os melhores métodos, que despertem o interesse no jovem e no adultos a conscientização do querer saber mais sempre.
O educador Paulo freire não é a favor das cartinhas que faz existir um distanciamento da realidade dos educandos no processo de alfabetização, afirmando que as palavras devem ser criadas e não "doadas" como também o alfabetizando é o sujeito e não objeto da alfabetização, há décadas que buscam até hoje e métodos e prática adequada para o aprendizado de jovens e adultos. Freire, (1979, p.72) comenta que:
A alfabetização não pode se fazer de cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doação ou uma exposição, mas de dentro para fora pelo próprio analfabeto, somente ajustado pelo educador. Esta é a razão pela qual procuramos um método que fosse capaz de fazer instrumento também do educando e não só do educador.

Que a alfabetização dentro das suas atividades de ensino se apresentava dentro do contexto escolar desmotivastes onde não existia a reflexão sobre assunto, pois trazia suas respostas prontas, essas práticas estavam desvinculadas da realidade de seus educandos.
Paulo Freire afirmar durante suas pesquisas de campos a confirmação de que as metodologias e os materiais didáticos utilizados tornavam ainda mais a desmotivação dos alunos que acabava desistindo dos estudos. Após perceber a falta da motivação tendo a sua conclusão Freire elaborou o seu método partindo para o desafio de alfabetizar além das cartinhas, que não apoiava o processo de ensinar através repetição de palavras soltas ou frases criadas de forma forçada na linguagem da cartinha. Freire relata que:
[...] seria impossível engajar-me num trabalho de memorização mecânica dos ba-bebi- bo-bu, dos la-le-li-lo-lu. Daí que também não pudesse reduzir a alfabetização ao ensino puro da palavra, das sílabas ou das letras. Ensino em cujo processo o alfabetizador fosse "enchendo" com suas palavras as cabeças supostamente "vazias" dos alfabetizados. Pelo contrário, enquanto ato de conhecimento e ato criador, o processo da alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. Na verdade, tanto o alfabetizador quanto o alfabetizando, ao pegarem, por exemplo, um objeto, como laço agora com o que tenho entre os dedos, sentem o objeto, percebem o objeto sentido e são capazes de expressar verbalmente o objeto sentido e percebido. [...] A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora.

O educador deve está envolvido com a realidade do educando saber ouvi-lo sua experiência cotidiana facilitando o planejamento da aula, na forma mais homogênea possível apresentando materiais que apresentem o sentido para a vida dos alfabetizados, assim proporcionando momentos de reflexão que possibilite a liberdade do aprender na forma mais motivadora de alfabetiza. Ainda segundo Freire (1987) a concepção bancaria de educação na sua visão é uma crítica à educação que existe no sistema capitalista. Nessa concepção Freire (1987, p.34) comenta que:
O educador é o que educa; os educandos, os que são educados; o educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem; o educador é o que pensa; os educandos, os pensados; o educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente; o educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados; o educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos os que seguem a prescrição; o educador é o que atua; os educandos, os que têm a ilusão de que atuam; o educador escolhe o conteúdo programático; os educandos se acomodam a ele; o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educandos; estes devem adaptar-se às determinações daquele; o educador, finalmente, é o sujeito do processo; os
educandos, meros objetos.
A educação bancária tinha o seus princípios de dominação, através do educador para o aluno do conhecimento transmitindo e imposto, alienado nessa concepção é algo que vai ser passando passivamente: Freire (1987.p.33) comenta que:
Na visão bancária da educação, o saber é uma doação dos que se julgam Sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão - a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro.

[...]

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