EDUCAÇÃO AMBIENTAL "NO RIO JAGUARIBE JP-PB"

Por Gildásio Rodrigues Teixeira. | 29/01/2015 | Geografia

 

 

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

E.M.E.F. NAZINHA BARBOSA (POLO VI)

 

 

 

 

 

 

 

 

EDUCAÇÃO AMBIENTAL “NO RIO JAGUARIBE JP-PB “

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

João Pessoa

2015

 

 

GILDÁSIO RODRIGUES TEIXEIRA

 

 

 

 

 

 

 

EDUCAÇÃO AMBIENTAL  

“NO RIO JAGUARIBE JP-PB”

Projeto elaborado com o intuito de estimular uma consciência maior sobre o significo do “meio-ambiente” e sobre a sua “preservação” aliada a valorização e construção dos valores éticos. O referido projeto tem por objetivo primordial a renovação de padrões culturais na educação ambiental da Comunidade São José na preservação do rio Jaguaribe.

 

 

João Pessoa

2015

  1. TÍTULO: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL   “NO RIO JAGUARIBE JP-PB”

 

  1. AUTORES DO PROJETO

Prof. Esp. Gildásio Rodrigues Teixeira

 

 

 

 


 

  1. JUSTIFICATIVA

 

Sabendo que o Meio Ambiente foi estabelecido como um dos importantes temas transversais que deve ser desenvolvido por todos os(as) educadores(as) nas diversas fases escolares.

Além disso, trata-se de primordial fundamento a compreensão de que o meio ambiente não envolve apenas o ambiente físico e biológico, mas também as relações sociais, econômicas e culturais.

Esse tema (assim como os outros que compõem a matriz da transversalidade) surge de forma integrada e inter-relacionada, pois percebemos que uma das funções do ensino fundamental é a formação de agentes que possam contribuir para a melhoria do meio ambiente, além de viabilizar, através do conhecimento de seu próprio corpo e contexto espacial, ações, hábitos saudáveis, EDUCAÇÃO AMBIENTAL e relações psicoambientais. Isso passará, indubitavelmente, pelo desenvolvimento do poder comunicativo através do conhecimento dos diferentes tipos de linguagens e gêneros textuais (além de recursos tecnológicos), tal como da própria compreensão física do espaço. Por isso que, ao se falar de meio ambiente (e de suas relações sociais), faz-se necessário também um entendimento sobre a distinção entre região e território. Segundo Fábio Guimarães (1941, p.325-326), o conceito de região natural, está correlacionado a dois princípios (de extensão e conexão) que estabelecem que uma dada região só poderá ser determinada mediante a “análise da distribuição dos fatos geográficos e das influências recíprocas que esses fatos exercem entre si numa dada extensão”, isto é, a região natural nunca poderá ser definida por apenas alguns aspectos, mas por um conjunto de caracteres correlacionados entre si. Já o conceito de território, faz-se como uma denominação referente a uma área geográfica de um Estado (ou país) sobre as quais se exercem uma determinada jurisdição, isto é, observa-se as implicações jurídicas (e, as consequentes, relações de direitos e deveres).

No caso específico do entorno da escola municipal Nazinha Barbosa, temos os bairros São José e Manaíra da cidade de João Pessoa (PB) que são demarcados pela passagem do Rio Jaguaribe, singular e histórico rio urbano (com extensão total de 21 Km) que percorre diversos bairros da capital paraibana (Esplanada, Cruz das Armas, Varjão, Jaguaribe, Castelo Branco, Manaíra, Tambaú, Bessa e Miramar) até desaguar na foz do Rio Paraíba. O referido rio tem sofrido, ao longo dos anos, uma considerável deterioração provocada por diversos fatores (redes clandestinas de esgotamento, poluição por resíduos sólidos lançados no leito do rio, desmatamento da vegetação nativa ciliar do leito do rio, assoreamento acelerado do rio, construção de vias sem um planejamento que considerasse o impacto ambiental etc.).

Assim, sentimo-nos, na obrigação, de estabelecermos um projeto que contemplasse não apenas uma consciência crítica dos aspectos geográficos e ambientais do meio que circunda a escola (e, sobretudo do rio que prefigura as insígnias da própria instituição – a bandeira da escola), mas também de capacitarmos nossos estudantes para que se tornem agentes da preservação ambiental desse trecho do Rio Jaguaribe. E, desde já, tendo a pretensão que este projeto se estenda para outras áreas dos bairros que são entrecortados por este rio.

  1. OBJETIVOS

 

a)    Geral:

  • Capacitar nossos estudantes para que se tornem agentes ambientais mirins que possam orientar a população dos bairros de Manaíra e São José a cuidarem melhor do Rio Jaguaribe através da educação ambiental.

b)   Específicos:

  • Desenvolver uma compreensão ampla sobre meio ambiente;
  • Perceber a heterogeneidade dos territórios e regiões que perpassam o Rio Jaguaribe;
  • Identificar os principais fatores de preservação dos rios urbanos;
  • Pesquisar soluções simples (e de baixo custo) que possam contribuir na preservação do Rio Jaguaribe;
  • Criar uma cultura de respeito e preservação do meio ambiente não apenas do Rio Jaguaribe, mas do próprio espaço escolar;
  • Educação Ambiental na comunidade.

 

  1. METODOLOGIA

O projeto ora apresentado parte, inicialmente, dentro de uma perspectiva de uma pesquisa-ação, isto é, não tem apenas a pretensão de observar e analisar, mas também de intervir causando um desenvolvimento das relações de todos os envolvidos com o meio ambiente. O referido projeto constará de cinco fases principais: 1ª) sensibilização em torno espaço físico e social (compreensão dos conceitos de território e região); 2ª) interligação da preservação do meio ambiente ao conceito de saúde; 3ª) desenvolvimento de palestras que tragam soluções para os problemas ambientais; 4ª) o desenvolvimento de uma cartilha em quadrinhos, peças teatrais etc. que sirvam como recurso para a educação ambiental da população do entorno do rio; 5ª.) atuação como pequenos agentes ambientais.

Na primeira fase, será desenvolvida uma sensibilização ampla em torno das diversas relações e  características que envolvem a definição de uma região e um território (isto é, os estudantes serão levados a olharem o seu bairro através de outros olhares). Em seguida, teremos a segunda fase que consistirá na compreensão de que o conceito de preservação do meio ambiente estará, diretamente relacionado, a conquista de uma saúde física e mental plena. Na terceira fase, iremos estabelecer várias parcerias formativas com a SEMAM e diversos órgãos de ensino (IFPB, UFPB, UEPB,SUDEMA etc.) que irão auxiliar a transversalidade em torno da preservação do ambiente através de palestras focadas nos problemas que envolvem o Rio Jaguaribe. Na quarta fase, iremos elaborar diversos materiais e recursos (cartilha ambiental em quadrinhos, peça teatral etc.) que irão auxiliar a atuação de nossos alunos como agentes mirins ambientais. E, na quinta etapa, iremos estabelecer um cronograma de atuação na comunidade.

 


  1. AVALIAÇÃO

A avaliação será desenvolvida de uma forma contínua, por cada disciplina, através da observação da participação dos alunos, no empenho e nos materiais produzidos por eles dentro das atividades propostas. Ao longo do desenvolvimento deste projeto, iremos desenvolver também alguns exercícios de fixação da aprendizagem que terão um princípio diagnóstico, conforme já desenvolvido ao longo das práticas avaliativas nas disciplinas específicas. Em alguns momentos, a avaliação diagnóstica será aplicada de maneira a identificar as inteligências que se sobressaem mais em cada educando. Nesse momento, teremos o auxílio das especialistas da equipe técnica presente no contexto escolar.

Assim consideramos que a avaliação adotada deverá ter um aspecto formativo e somativo (compreendendo a formação do conhecimento como algo que se acrescenta e se acumula) além da própria perspectiva diagnóstica. Essa perspectiva avaliativa terá como referência as observações de Cipriano C.Luckesi (2005, p.43) que entende a avaliação diagnóstica como a maneira mais viável para a renovação da educação, pois através da sua instrumentação dialética para verificar o caminho percorrido e apontar os próximos passos rumo a uma educação renovada temos o meio ideal para evitar uma prática autoritária e tradicional na domesticação de nossos educandos.

  1. CRONOGRAMA

 

ORD.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

(2013.1)

1ª. Bim.

2ª. Bim

3ª. Bim

4ª. Bim

1.

Sensibilização e compreensão dos aspectos ambientais e geográficos que envolvem os bairros Manaíra e São José

 

 

 

 

2.

Interligação da Saúde ao conceito de preservação do Meio Ambiente

 

 

 

 

3.

Desenvolvimento de Diversas Palestras sobre a Preservação do Meio Ambiente

 

 

 

 

4.

Produção de recursos para ser utilizados na educação ambiental da comunidade

 

 

 

 

5.

Atuação dos agentes mirins ambientais

 

 

 

 

 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASRio Jaguaribe (João Pessoa)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rio Jaguaribe


Rio Jaguaribe, em João Pessoa

Comprimento

21 km

Nascente

Bairro Esplanada, junto à BR 230

Foz

Estuário do Rio Paraíba, defronte à Ilha Stuart

Altitude da foz

0 m

País(es)

 Brasil

rio Jaguaribe é um rio que se situa em João Pessoa, capital do estado brasileiro da Paraíba. É o mais extenso rio urbano da capital paraibana.

Índice

  [esconder

Bacia hidrográfica[editar | editar código-fonte]

Características gerais[editar | editar código-fonte]

O Jaguaribe nasce na região do bairro de Esplanada e das Três Lagoas (cruzamento das BRs 101 e 230), Cruz das Armas, Varjão, Jaguaribe, Castelo BrancoManaíraTambaúBessa e Miramar até desaguar na foz do rio Paraíba.

Em virtude de estar quase que totalmente dentro de perímetro urbano, o rio sofre muito com a descarga de poluentes e lixo, embora obras de revitalização de seu curso estejam em andamento. A carga de esgotos clandestinos, contudo, continua a ser jogada em seu leito tanto nos bairros populares como nos mais nobres.1

Parte de seu curso adentra o Jardim Botânico de João Pessoa, uma área de proteção permanente de Mata Atlântica em pleno coração da cidade.

História[editar | editar código-fonte]

Desvio de leito em 1931[editar | editar código-fonte]

Anteriormente, o Jaguaribe desaguava na Praia do Bessa. Obras de drenagem em 1931 mudaram seu leito a partir do Manaíra Shopping, transferindo seu caudal para o rio Mandacaru e deixando seu antigo leito estagnado, o qual é denominado atualmente «rio morto». Estudiosos afirmam que essa foi o primeira grande intervenção sobre o rio.2 3A antiga desembocadura do Jaguaribe se transformou após o referido desvio em uma lagoa litorânea (localmente denominada «maceió»), que está constantemente poluída por descargas de esgotos do espaço urbano do entorno.4

Em março de 2012, a mídia denunciou novamente (como o faz constantemente) que a praia do Bessa estava imprópria para o banho no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da foz desse «maceió».5

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima↑ Rio Jaguaribe sofre com poluição<Jornal O Norte>Acesso em 22 de março de 2012.
  2. Ir para cima↑ Agonia de um rio marcado para morrer<www.geociencias.ufpb.br> Acessado em 22 de março de 2012.
  3. Ir para cima↑ Levantamento dos impactos ambientais na bacia do Jaguaribe e suas po
  1.  
  2.  

GUIMARÃES, Fábio de Macedo Soares. Divisão Regional do Brasil. In: Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, Volume 3, nº 2, abril a junho de 1941.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. 4.ed. São Paulo: Loyola, 1999.

FIGUEIREDO, Paulo J. M. A Sociedade do Lixo: Os resíduos, a Questão Energética e a Crise Ambiental. São Paulo: UNIMEP, 1995.s.p.

MELO, Antônio S. Tavares. Projeto de pesquisa vale do Jaguaribe. Coordenação de geografia, UNIPÊ, junho 2001. s.p.

RCA ENGENHARIA. Recuperação Ambiental do Rio Jaguaribe. Gestão de Recursos Hídricos: Fator de sobrevivência e de bem estar para todos. João Pessoa, S/D.

BRASIL. Lei nº 12.305 de 2 de Agosto de 2010. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm> Acesso de 03 de junho de 2012.

GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA. Atlas Geográfico do Estado da Paraíba. Secretaria da Educação. UFPB. Grafset. João Pessoa. 1985. 100p.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA. Diretoria de Geoprocessamento e Cadastro. Disponível em: <http://geo.joaopessoa.pb.gov.br/digeoc/htmls/> Acesso 09 de junho de 2012.

TUCCI, Carlos E. M. Gestão das águas no Brasil. Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO). Brasília. 2001.

SOUZA, Geyzon Ulisses da Silva; RAFAEL, Rodrigo Leite. Poluição do Rio Jaguaribe. Universidade Federal da Paraíba. Pró – Reitoria de Extensão. 2001. http://www.prac.ufpb.br/ Acesso 29 de agosto