Educação Ambiental E Sustentabilidade: A Busca Pela Valorização Da Vida
Por José Robério de Sousa Almeida | 26/09/2008 | AmbientalNívia Karine Nunes Silva1
RESUMO: Atualmente existe uma crescente preocupação de que o crescimento exponencial das atividades humanas mudará as condições climáticas da Terra, ocasionando assim a degradação do meio ambiente. É com base nesta problemática que o presente artigo busca mostrar um novo modelo de desenvolvimento, ou seja, uma nova visão que está ganhando espaço na Educação Ambiental, a qual tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida do planeta. Portanto é a partir do "desenvolvimento sustentável" que teremos uma sociedade mais ecologicamente correta, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita.
Palavras-chave: educação ambiental, qualidade de vida, degradação, meio ambiente, desenvolvimento sustentável.
INTRODUÇÃO
Desde a Revolução Industrial, a atividade interventora e transformadora do homem em sua relação com a natureza vem tornando-se cada vez mais predatória. A década de 1960 pode ser considerada uma referência quanto à origem das preocupações com as perdas da qualidade ambiental (Tozoni, 2004). Portanto, desde então, vem se desenvolvendo propostas de educação ambiental que leve à reflexão sobre a problemática ambiental e sua relação com a educação.
A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que envolve um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, incluindo a análise dos determinantes do processo, o papel dos diversos atores envolvidos e as formas de organização social que aumentam o poder das ações alternativas de um novo desenvolvimento, numa perspectiva que priorize novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental. (Jacobi, 2003)
Segundo Caco de Paula (2007) "Sustentabilidade significa atender às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades. Esta é uma das definições mais abrangentes de sustentabilidade. Para ser sustentável, qualquer empreendimento humano deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Mas esses conceitos, que parecem óbvios, simples sinais de bom senso, infelizmente ainda estão longe da prática cotidiana de muitas pessoas, grupos, empresas e governos. Tanto que um movimento mundial pela sustentabilidade surge como resposta ao seu contrário: a insustentabilidade provocada pelo que é ecologicamente errado, economicamente inviável, socialmente injusto, culturalmente inaceitável".
Portanto esse artigo pretende focar algumas das principais questões relacionadas com esses aspectos e quais são alguns dos percursos possíveis a serem tomados.
HOMEM, MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA
Segundo Minayo (1998), todo o debate que gira em torno do tema ambiente parte de dois pressupostos básicos: o primeiro é a relação ser humano-natureza e o segundo, no qual deriva dessa relação, é o conceito de ambiente, tal como o entendemos, é construído pela ação do homem, e dessa forma pode ser repensado, reconstruído e modificado, tendo em vista nossa responsabilidade presente e futura com a existência, as condições e a qualidade de vida, não só dos seres humanos, mas como de toda a biosfera.
Atualmente estamos presenciando os efeitos ocasionados pelo processo de urbanização, chegando a praticamente desvincular o ser humano de seu relacionamento com a natureza. O desenvolvimento do meio urbano resulta em intensa e profunda manipulação do ambiente. Daí decorrerem acentuadas modificações que recaem sobre a paisagem, a comunidade, o estado psicológico e fisiológico dos habitantes, além de darem origem a fatores culturais, tanto econômicos como políticos que, isolada ou coletivamente, influem ou mesmo determinam a qualidade de vida da população ali residente (FORATTINI, 1991, p. 77).
A Organização Mundial da Saúde - OMS (1996) define qualidade de vida como as percepções individuais sobre sua posição de vida no contexto dos sistemas de cultura e de valores em que vivem, e em relação às suas metas, expectativas, padrões e preocupações. É um conceito abrangente, que incorpora de uma forma complexa, a saúde física, o estado psicológico, o nível de dependência, as relações sociais, as crenças pessoais e o relacionamento com características que se destacam no ambiente
Portanto fica bem claro que a qualidade de vida de uma população influencia bastante no tipo de visão da sociedade, de como as pessoas passam a atuar neste meio, ou seja, as suas ações estão diretamente relacionadas ao seu contexto social e cultural.
Para FORATTINI (1991), qualidade de vida, em sua essência, se traduz então, pela satisfação em viver. De acordo com esse autor, "o estado de satisfação ou insatisfação constitue na verdade, experiência de caráter pessoal e está ligado ao propósito de obtenção de melhores condições de vida. O grau de ajustamento às situações existentes, ou então, o desejo de mudança, poderão servir para avaliar a presença ou ausência de satisfação".
O homem busca apenas satisfazer a suas necessidades e diante disso não há preocupação com suas ações, se são positivas ou negativas sobre o meio, refletindo assim em uma crise ambiental, com a degradação dos recursos ambientais. Diante desta problemática é que se faz necessária uma análise crítica para buscarmos um conjunto de soluções que possam mudar as formas de pensar e agir em torno desta questão ambiental. Segundo Leff (2001) apud Jacobi (2003), fala sobre a impossibilidade de resolveros crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas semque ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e doscomportamentos gerados pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no aspectoeconômico do desenvolvimento.
A realidade atual exige uma reflexão cada vez menos linear, e isto se produz na inter-relação dos saberes e das práticas coletivas que criam identidades e valores comuns e ações solidárias diante da reapropriação da natureza, numa perspectiva que privilegia o diálogo entre saberes. A preocupação com o desenvolvimento sustentável representa a possibilidade de garantir mudanças sociopolíticas que não comprometam os sistemas ecológicos e sociais que sustentam as comunidades. (Jacobi, 2003).
Seguindo estes preceitos, será possível uma nova visão de mundo, caracterizada por um novo estilo de vida, novos valores e novos significados. De acordo com Pelicione (1998) esta revalorização da vida permitirá um aumento da capacidade de escolha e a busca da satisfação dos sonhos e desejos na arte e na filosofia, nareligião e na ciência, objetivando a auto-realização. Só então, se conseguirá viver a vida com "qualidade" (pág. 25).
SOCIEDADE SUSTENTÁVEL
Sociedade Sustentável lembra-nos a responsabilidade de transmitirmos aos nossos filhos e netos um mundo com oportunidades iguais as que herdamos.
De acordo com Capra (2002), não precisamos inventar comunidades humanas sustentáveis a partir do zero, e sim modelá-las seguindo os ecossistemas da natureza, que são as comunidades sustentáveis de plantas, animais e microrganismos. Uma vez que a característica mais marcante da biosfera consiste em sua habilidade para sustentar a vida, uma comunidade humana sustentável deve ser planejada de modo que, suas formas de vida, negócios, economia, estruturas físicas e tecnologias não venham a interferir com a habilidade inerente à Natureza ou àsustentação da vida.
O tema da sustentabilidade confronta-se com o paradigma da "sociedade de risco". Isso implica a necessidade de se multiplicarem as práticas sociais baseadas no fortalecimento do direito ao acesso à informação e à educação ambiental em uma perspectiva integradora. E também demanda aumentar o poder das iniciativas baseadas na premissa de que um maior acesso à informação e transparência na administração dos problemas ambientais urbanos pode implicar a reorganização do poder e da autoridade. Existe, portanto, a necessidade de incrementar os meios de informação e o acesso a eles, bem como o papel indutivo do poder público nos conteúdos educacionais, como caminhos possíveis para alterar o quadro atual de degradação socioambiental. Trata-se de promover o crescimento da consciência ambiental, expandindo a possibilidade de a população participar em um nível mais alto no processo decisório, como uma forma de fortalecer sua co-responsabilidade na fiscalização e no controle dos agentes de degradação ambiental. (Jacobi)
Nas tentativas de encontrar uma definição de sustentabilidade o autor DOBSON (1999, pág. 12) apud REIGOTA (2007)afirma que a aplicabilidade da sustentabilidade "pressupõe a mudança do sistema econômico em seus fundamentos capitalistas." Ainda de acordo com este autor em relação à sustentabilidade com a noção de sociedade sustentável... "a sociedade sustentável é uma sociedade utópica no sentido estrito do termo"
De acordo com (REIGOTA, 2007) a noção de sustentabilidade implica uma dimensão política, social, cultural e biológica e que exige uma extensiva produção e difusão de conhecimentos e de princípios ético-políticos nos espaços das práticas sociais cotidianas. Dessa forma, é na produção de conhecimentos transdisciplinares sobre a sustentabilidade que se dá o primeiro embate político para a sua concretização.
Gadotti (2005) afirma que as críticas pelas quais o desenvolvimento sustentável sofre é que o ambientalismo trata separadamente as questões sociais das questões ambientais. Diante destas críticas, o sucesso da luta ecológica hoje depende muito da capacidade dos ecologistas, em convencerem a maioria da população de que não se trata, não apenas de limpar rios, despoluir o ar, reflorestar os campos devastados, para vivermos num planeta melhor num futuro distante. Trata-se de dar uma solução, simultaneamente, aos problemas ambientais e aos problemas sociais. Os problemas de que trata a ecologia não afetam apenas o meio ambiente. Afetam o ser mais complexo da natureza que é o homem.
EDUCAÇÃO SUSTÉNTAVEL
A educação ambiental ou, como posso dizer, a educação sustentável é definida segundo Dias (1992, pág. 92) como um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do meio ambiente e adquirem os conhecimentos, os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os tomam aptos a agir individual e coletivamente para resolver problemas ambientais presentes e futuros. E continua ainda o autor... "se caracteriza por incorporar as dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais, ecológicas e éticas, o que significa que ao tratar de qualquer problema ambiental, deve-se considerar todas as dimensões."
Diante desta problemática posso destacar aqui um dos principais objetivos no que diz respeito à educação sustentável: proporcionar a toda a sociedade a consciência de se adotar comportamentos e atitudes ambientalmente adequadas, possibilitando o desenvolvimento de estratégias que estejam voltadas para a construção de uma sociedade sustentável, ou seja, estabelecendo padrões que proporcione uma melhor qualidade de vida.
De acordo com Jacobi (2003):
Nestes tempos em que a informação assume um papel cada vez mais relevante, ciberespaço, multimídia, internet, a educação para a cidadania representam a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participação na defesa da qualidade de vida. Nesse sentido cabe destacar que a educação ambiental assume cada vez mais uma função transformadora, na qual a co-responsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento ? o desenvolvimento sustentável (Jacobi, 2003, p.192).
Entretanto podemos afirmar que a educação ambiental é uma condição necessária para modificarmos o estado de degradação ao qual o planeta está submetido. Porém, esta não é a única medida suficiente para solucionarmos este problema, segundo Tamaio (2000), a educação ambiental se converte em "mais uma ferramenta de mediação necessária entre culturas, comportamentos diferenciados e interesses de grupos sociais para a construção das transformações desejadas". Ou seja, o educador atua como mediador no processo de desenvolvimento de práticas sociais que estejam voltadas para o meio ambiente.
Estas dimensões explicitam a necessidade de tornar compatível a melhoria nos níveis e qualidade de vida com a preservação ambiental. Surge para dar uma resposta à necessidade de harmonizar os processos ambientais com os socioeconômicos, maximizando a produção dos ecossistemas para favorecer as necessidades humanas presentes e futuras (Jacobi, 2003).
Assim, a idéia de sustentabilidade segundo Jacobi (2003), implica a prevalência da premissa de que é preciso definir limites às possibilidades de crescimento e delinear um conjunto de iniciativas que levem em conta a existência de interlocutores e participantes sociais relevantes e ativos por meio de práticas educativas e de um processo de diálogo informado, o que reforça um sentimento de co-responsabilidade e de constituição de valores éticos.
Jacobi (2003) afirma que o desafio é, pois, o de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora, em dois níveis: formal e não formal. Assim a educação ambiental deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva holística de ação, que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo em conta que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação é o homem. Para Sorrentino (1998), os grandes desafios para os educadores ambientais são, de um lado, o resgate e o desenvolvimento de valores e comportamentos (confiança, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e iniciativa) e de outro, o estímulo a uma visão global e crítica das questões ambientais e a promoção de um enfoque interdisciplinar que resgate e construa saberes.
Hoje, tomamos consciência de que o sentido das nossas vidas não está separado do sentido do próprio planeta. Diante da degradação das nossas vidas, no planeta chegamos a uma verdadeira encruzilhada entre um caminho Tecnozóico, que coloca toda a fé na capacidade da tecnologia de nos tirar da crise sem mudar nosso estilo de vida poluidor e consumista e um caminho Ecozóico, fundado numa nova relação saudável com o planeta, reconhecendo que somos parte do mundo natural, vivendo em harmonia com o universo, caracterizado pelas atuais preocupações ecológicas. Temos que fazer escolhas. Elas definirão o futuro que teremos. Não me parece, realmente, que sejam caminhos totalmente opostos. Tecnologia e humanismo não se contrapõem. Mas, é claro, houve excessos no nosso estilo de vida poluidor e consumista e que não é fruto da técnica, mas do modelo econômico. Este é que tem que ser posto em causa. E esse é um dos papéis da educação sustentável ou ecológica. (Gadotti, 2005).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que foi exposto neste artigo, conclui-se que uma parte dos problemas enfrentados pela natureza tem suas conseqüências na má distribuição de renda, na concentração de riquezas por uma minoria, que acaba por gerar desemprego, miséria e degradações ambientais. Por outro lado temos o crescimento desordenado do processo de urbanização, com a concentração cada vez maior da população humana, além de deteriorar-lhe a qualidade de vida, tende a exaurir os recursos da biosfera.
Para uma melhor compreensão do meio ambiente é preciso considerar todos os aspectos ambientais do ponto de vista regional, nacional e internacional para uma melhor análise das suas causas e conseqüências. A educação ambiental deve ter como meta o desenvolvimento de habilidades humanas necessárias para a resolução de problemas e utilização de estratégias adequadas, na qual a sociedade possa adquirir conhecimentos que venham a contribuir no processo de melhoria da relação homem ? natureza, levando em conta as experiências pessoais e as atividades desenvolvidas naquela localidade.
Portanto, no tocante à Educação ambiental, cabe a todos contribuir para o processo de transformação da sociedade atual em uma sociedade sustentável, centrado no exercício responsável da cidadania, que considere a natureza como um bem comum, leve em conta a capacidade de regeneração dos recursos materiais, promova a distribuição equitativa da riqueza gerada e favoreça condições dignas de vida para as gerações atuais e futuras (Sader, 1992).
A sociedade só estará agindo de forma sustentável quando existir a consciência de que as nossas relações sociais e nossos estilos de vida apresentam impacto direto sobre o meio ambiente. Portanto devemos ter consciência e solidariedade para com os nossos descendentes. O conhecimento suficiente quanto à idéia de sustentabilidade é o ponto de partida para conseguirmos encontrar as respostas que os problemas nos impõem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BORGES, A. de S. B. Meio ambiente e sustentabilidade: um desafio a ser consolidado em Viamão. Viamão Hoje.Dez. 2005.<http://vhecologia.blogspot.com/2005/12/meio-ambiente-e-sustentabilidade-um.html> (pag. 1). Acesso em 03/08/2008.
CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. 1. ed. São Paulo: Cultrix, 2002.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.
FORATTINI, O. P. Qualidade de vida e meio urbano. A cidade de São Paulo, Brasil. Revista Saúde púbica, São Paulo, vol. 25, n. 2, 1991, pág. 75-86.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra e cultura de sustentabilidade. Revista Lusófona de Educação. n. 6. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Lisboa, 2005, pág. 15-29.
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Caderno de Pesquisa, Mar 2003, n. 118, pág. 189-206.
MINAYO, M. C. de S. Saúde e ambiente no processo de desenvolvimento. Ciência & Saúde Coletiva,1998.
PAULA, Caco de. O futuro a gente faz agora. Planeta Sustentável. ed. Abril, 2007. Disponível em: http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/sustentabilidade/conteudo_226382.shtml>. Acesso em 16/08/2008.
PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental, qualidade de vida e sustentabilidade.Saúde e sociedade. Ago/dez. 1998, v.7, n.2, pág. 19-31.
REIGOTA, M. Ciência e Sustentabilidade: a contribuição da educação ambiental. Revista da Avaliação da Educação Superior de Campinas, São Paulo, vol. 12, no. 2, Jun 2007, pág. 219-232.
SADER, E. A ecologia será política ou não será. In: GOLDENBERG, M. org. Ecologia, ciência e política: participação social, interesses em jogo e luta de idéias no movimento ecológico. Rio de Janeiro: Revan, 1992, pág. 135-42.
SORRENTINO, M. de Tbilisi a Tessaloniki. A educação ambiental no Brasil. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998, pág. 27-32.
TAMAIO, Irineu. A mediação do professor na construção do conceito de natureza: uma experiência de Ambiental na Serra da Cantareira e favela do Flamengo - São Paulo/SP. Dissertação (Geociências) - Universidade Estadual de Campinas ? Brasil, 2000.
TOZONI-REIS, Marília. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2004.
1Aluna do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos. Universidade Estadual do Ceará. E-mail: nyviakarine85@hotmail.com. Endereço: Av. Dom Aureliano Matos, 2058, Limoeiro do Norte/Ceará, CEP 62930-000.