É PRECISO INOVAR?

Por Anderson Mariano dos Santos | 16/04/2014 | Adm

FACULDADE NOSSA CIDADE

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

PROFESSOR ORIENTADOR: Lawton Benatti

ANDERSON MARIANO DOS SANTOS

É PRECISO INOVAR?

 

Acredito que muitos façam a mesma pergunta nos tempos atuais, até quando a inovação vai ser o ponto forte dos produtos e serviços? Sabemos que nos dias atuais a inovação é muito rápida, porém ainda existem inúmeros problemas sem solução. Se pensarmos dessa maneira ainda existe um grande espaço para inovação ser o ponto forte dos empreendedores.

Em um curto espaço de tempo nunca ocorreram tantas inovação como tem ocorrido na atualidade e no ritmo que essas inovações estão aparecendo podemos dizer que será assim por muito tempo. Existem muitas pessoas que não estão acostumadas com essas mudanças constantes por conta da competitividade e preferem as coisas em um ritmo mais lento, porem com o avanço tecnológico e as novas ferramentas que são desenvolvidas ficar parado no tempo é está fora de questão. Devemos nos esforçar para acompanhar essas mudanças e nos atualizar sempre caso contrario não conseguiremos acompanhar aqueles que estão adiantados.

É preciso inovar sempre ou podemos caminhar com as ferramentas, produtos e serviços que já possuímos? Para responder, primeiramente o que é inovação?

A palavra inovação deriva dos termos latinos in e novare e significa fazer algo novo ou renovar.

Segundo Drucker, inovação é a habilidade de transformar algo já existente em um recurso que gere riqueza. "[...] Qualquer mudança no potencial produtor de riqueza de recursos já inexistentes constitui inovação...”. (DRUCKER, 1987, p. 40).

Pensar, Variar, Imaginar, Criar e Inovar, são os caminhos da inovação segundo (Chiavenato, 2007).

A compra a prestação foi uma inovação que exigiu apenas uma ideia e revolucionou o mercado mundial, portanto, "a inovação não precisa ser técnica, não precisa sequer ser uma "coisa"”. (DRUCKER, 1987 p. 41).

            Agora que temos o conceito do que é inovação pode-se dizer que é preciso sim inovar. Reinventar-se constantemente passou a ser o compromisso de todos, pois o que gerou muito lucro no passado pode perder o efeito no presente e não produzir mais nada. Cada dia que ficamos sem nos atualizar estamos antecipando o fim do que um dia foi tão valorizado.

            O mundo em que vivemos hoje é extremamente complexo e as mudanças são inevitáveis. Com isso, governos, empresas e famílias estão sendo desafiados a mudar e explorar novas oportunidades. Organizações do mundo inteiro estão tendo de enfrentar novos e complexos problemas, nos quais as antigas ferramentas e técnicas de gestão não parecem mais funcionar. Considerando que inovações são capazes de gerar vantagens competitivas a médio e longo prazo, inovar tornou-se essencial para a sustentabilidade das empresas e dos países no futuro.

            Seguindo a linha de raciocínio de porque inovar podemos considerar que a inovação tem a capacidade de agregar valor aos produtos e serviços de uma empresa trazendo um diferencial no seu ramo de atividade, aqueles que inovarem de forma incremental o radical ficam com uma grande vantagem em relação aos demais.

            As inovações são importantes sim como afirmamos anteriormente mais por quê? Existem razões para inovar algumas delas são permitir a empresa acessar novos mercados, aumentar suas receitas financeiras, adquirir novos conhecimentos e elevar a sua marca. Para as empresas realizarem inovação é importante saber que o mercado que vivemos hoje é extremamente competitivo e avaliar muito bem os riscos antes de aplicarem qualquer tipo de mudança nas suas atividades é fundamental.

            Após entender a complexidade do mercado e que existem riscos no processo de inovação como a aceitação do mercado a aquilo que você propõe, é muito importante saber que o processo de inovação não deve partir apenas das grandes empresas mais sim envolver o máximo de pessoas possível para minimizar as chances de falha.

            Uma ferramenta muito utilizada no processo de inovação é o Brainstorming. O termo “Brainstorming” e as suas Regras Originais estão no Livro "Applied Imagination: Principles and Procedures of Creative Thinking" escrito por Alex Osborn, um Publicitário Americano em 1953. Alex Osborn criou a Ferramenta Brainstorming para melhorar a Geração de Ideias novas ou criativas nas suas reuniões de trabalho.

O Objetivo do Brainstorming é:

 - Gerar uma grande Quantidade de Ideias para uma Questão

As Regras (Clássicas) do Brainstorming são:

 - Não Julgue ou Critique as Ideias

 - Busque uma Grande Quantidade de Ideias

 - Peque Carona nas Ideias dos Outros

 - Ideias Absurdas são Bem Vindas

Com essa ferramenta a inovação se dissemina por todo canto, por todas as áreas da empresa e entre todos os funcionários, não importando o setor que ele atue. Essa postura inovadora deve estar presente em todos os lugares e não somente em centros de pesquisa. É preciso lembrar que a inovação só dá um resultado concreto se estiver disseminada por toda a organização, do chão de fábrica ao presidente, caso contrario ela se perde.  

Concluo que sem inovação não existe competição e tudo que conquistamos com o tempo corre risco de desaparecer. Quando pergunto se realmente é preciso inovar a resposta é sim, ou a empresa inova ou então será esquecida e não conseguira competir com outras no mercado.

Como é preciso se destacar para ter sucesso é necessário inovar se não o público cansa, seja na linha de produtos, serviços, comunicação, nos empreendimentos em qualquer lugar que seja é preciso reinventar-se para seguir em frente. Inovar é fundamental para todas as empresas, principalmente para as mais velhas, que precisam sempre inovar para poder ter condições de competir com as empresas mais jovens. Por isso inovar é o caminho certo para empresas que desejam não só ter sucesso, mas mantê-lo por muito tempo.

Referencias Bibliográficas:

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo: Saraiva 2007.

DRUKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor. Editora Pioneira, 1987.

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