É na esperança que somos salvos

Por Silvio Dutra | 05/09/2012 | Bíblia

 

É possível achar a vida eterna na ciência?

Não!

Podemos achar a vida eterna nas riquezas terrenas?

Não!

Ou poderíamos achá-la na força natural?

Também não!

A vida eterna pode ser achada somente pela fé em Cristo, porque Ele mesmo é a própria vida eterna.

Então não há motivo real e permanente para nos gloriarmos em sabedoria, riqueza ou força, como Deus nos ordena em Jer 9.23,24:

 “Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas;

 mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.”

 Quando chegamos a entender pela fé, que o crente já não morre, e que a vida que ele alcançou em Cristo é para durar para sempre, então temos um motivo real e permanente para nos gloriarmos, e mais do que isto: nos regozijarmos, porque alcançamos a bem-aventurança de passar da morte para a vida.

Porque sem Cristo, estamos mortos perante Deus, em delitos e transgressões da Sua vontade divina, e isto nos conduzirá a uma condição mais terrível ainda no dia do grande juízo de Deus.

Mas, uma vez tendo sido feitos filhos de Deus, por adoção, por meio de Jesus Cristo, já não mais existe o temor da morte ou da condenação futura.

Há uma glória aguardando o crente em Jesus, depois desta vida neste mundo.

A esperança desta glória que há de se manifestar em toda a sua plenitude é um grande motivo para sermos gratos, alegres e estarmos satisfeitos em todo o tempo, ainda que debaixo de tristeza, angústias e perseguições.    

Afinal, como isto pode ser comparado ao eterno peso de glória por vir a ser revelado em nós?

Veja o que nos diz o apóstolo Paulo quanto ao fato de que devemos nos gloriar e nos regozijar na esperança da glória de Deus relativa à vida eterna:

Romanos 5:2b e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.

 E em Rom 8.21 ele cita qual esperança da glória de Deus é esta:

“na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” 

 E em Romanos 8:24a  afirma que os crentes são salvos nesta esperança e para viverem nela:

 “Porque, na esperança, fomos salvos.” 

 Assim, o crente tem um motivo para se regozijar nesta esperança certa e segura da vida eterna que tem em Cristo, a qual é um argumento firme para ser paciente na tribulação.

Daí o apóstolo dizer aos crentes em  Romanos 12:12a :

 “regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,” 

 E, finalmente afirma em Tito 1.1,2, explicitamente, que esta esperança do crente em Cristo é a da vida eterna, que ele começa a experimentar neste mundo e que manifestará a plenitude da sua glória na eternidade.

 “Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade, na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos.” (Tito 1.1,2)

 O fato de os crentes padecerem perseguições neste mundo por causa do seu amor a Cristo e ao evangelho, é exatamente isto, a grande prova do amor de Deus para com eles, por lhes ter elegido por amor, antes da fundação do mundo, para serem co-participantes dos sofrimentos de Jesus Cristo, o Salvador e Senhor deles.

 

Pr Silvio Dutra