Dossiê, Índios de Mato Grosso

Por Noemia Berto de Lima | 03/11/2014 | História

Dossiê Índios de Mato Grosso.

                No início da colonização fundamenta a realidade e situação dos índios em Mato Grosso. Os Índios possuem um direito natural sobre suas terras, portanto um direito legítimo.

                Para nós não basta reconhecer esses direitos e formá-los em leis, é necessário acima de tudo que toda a nossa sociedade se conscientize de que a colonização, o desenvolvimento e o aproveitamento das riquezas naturais desse estado, não podem mais ser praticadas às custas de esmagamentos, maus tratos, pouco causo, por serem agricultores incansáveis, pacíficos e de fácil trato.

                Com o testemunho do etimólogo alemão que percorreu a região em direção ao Rio Paraguai, onde vive um povo de língua Aruak , que a partir do século XIX passou a ser conhecido indiscriminadamente como Pareci. Esses constituíam subgrupos que falavam líguas distintas.

                Em via de regra, cada aldeia é formada por duas casas, sendo que uma menor é para serem guardados os instrumentos sagrados, usados por ocasião na realização dos rituais.

                A aldeia é uma unidade socialmente significativa na sociedade Pareci, seus moradores formam um grupo social, cujas relações são marcadas pela solidariedade. Classificam-se como parentes verdadeiros e obedecem a uma série de direitos e obrigações. Cada aldeia possui um líder, cujo principal trabalho é manter a união do grupo, além da administração das atividades de subsistência e organização dos rituais. A chefia é transmitida de pai para filhos, de preferência o primogênito.

                Cada aldeia conserva sua autonomia política e econômica, possui direitos exclusivos sobre os recursos de seu território, desenvolvidos entre si, com uma vigorosa interação e cooperação nos trabalhos, como os de derrubada para a abertura de roças e na hospitalidade.