Dogmatismo e Epistemologia.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 22/02/2013 | Filosofia

Dogmatismo e Epistemologia.

O dogmatismo é uma teoria filosófica defendida por filósofos ao longo da história da filosofia, em geral relacionada naturalmente com a questão do fundamento com a teoria do conhecimento epistemológico.

Etimologia do significado grego dogma, o que no passado determina tão somente opinião. Hoje não deve ser compreendido em sua epistemologia antiga.

O que seria de certo modo uma proposição não bem definida; podemos até não contestar a opinião de um filósofo como doutrina. O mundo do ponto de vista dos seus paradigmas reina por fundamentos temerários.

Mas na prática, a doutrina não costuma ser essencialmente algo sem fundamento, mesmo que seja apenas ideológico, que corresponda por outro lado, apenas com seu tempo histórico.

Certas afirmações que nos levam aos significados dos princípios que determinam lógicas de paradigmas, no momento de suas determinações são objetivamente certas.

Isso significa que podemos conhecer por determinados modelos de paradigmas, na determinação da teoria do conhecimento, enquanto durar sua acepção, determina-se como dogma.

Desse modo, a etimologia dogmatikós, é sempre entendida, relativamente a uma doutrina, elaborada com princípios necessários a formulação daquilo que é essencialmente como fundamento da verdade.

O termo dogmático sua epistemologia foi definida por um grande filósofo, cujo sua escola era chamada escola de Pirro, verificar na Filosofia cética, com a finalidade do desenvolvimento da contra lógica.

Aquilo que é e não é ao mesmo tempo, o dogma de certo modo não representa a realidade, um determinado ponto epistemológico, tem como significado a não realidade representativa das suas ideias.

Nessa perspectiva de entendimento, relativiza a atividade à observação dos fenômenos, por acreditar não ser possível formar conhecimentos acerca da realidade, o que é parcialmente coerente.

É considerado dogmático todo filósofo que admite qualquer certeza como princípio absoluto a respeito da verdade entendida pelas as sensações. Isso porque não existe essa possibilidade.

Ainda na linha da direção cética, Sexto Empírico escreveu depois da nossa era, a sua mais famosa obra intitulada Contra Dogmáticos.

Ele refuta as principais teorias acerca dos princípios presentes na Filosofia grega, incluindo na lista dos filósofos dogmáticos Platão e Aristóteles.

No desenvolvimento da história da Filosofia, a posição dogmática aparece várias vezes, bem como teorias que pretendem subtrair-se a esta atitude.

No tempo da Filosofia Moderna, Descarte colocou como fundamento da instituição o fundamento da  dúvida metódica, com isso desejava não incorrer no dogmatismo, apenas o princípio da identidade absoluta poderia levar a preceitos verdadeiros.

Kant procurou opor o dogmatismo ao criticismo, e o define como procedimento da razão pura sem uma crítica preliminar de seu próprio poder, o que seria de certo modo inadmissível, saber é em parte manifestar, o paradigma não consegue atingir a objetividade do objeto.

Para Augusto Comte, o dogmatismo é uma epistemologia normal à razão para o homem, dado a necessidade o mesmo precisa de algo para acreditar, sobretudo em pressupostos para poder entender a lógica do funcionamento das coisas, estando sempre imerso em uma determinada crença.

Para ele, o ceticismo como fundamento, só se poderia instalar em um momento de crise epistemológica, as categorias não entendem os fundamentos, quando uma posição antiga deve ser refutada.

De modo que se possa efetuar a passagem, para a modificação das crenças, sendo as mesmas transitórias para entender as mudanças dos paradigmas.

O dogmatismo deve ser compreendido, na perspectiva da Filosofia. Em relação ao problema do conhecimento e dos critérios de verdade que o sujeito pode validar ou não a uma determinada epistemologia.

Podemos consequentemente compreender em duas linhas gerais, o que se fundamenta em dois campos entrelaçados: o desejo da possibilidade de alcançar a realidade em si mesma e como realiza a confiança nas instituições para o entendimento.

Mais logicamente a razão, como modos seguros de acesso à verdade. Teoricamente, as posturas que, de maneira mais radical, lhe fazem frente, o ceticismo.

Representado pela escola de Pirro e seus seguidores, e o criticismo, instaurado a partir do pensamento de Kant, estabelecido a essa descrição em defesa da razão pura, seus princípios e fundamentos.

Edjar Dias de Vasconcelos