DOCENTES EM NÍVEL SUPERIOR: PRÁTICAS E AS DOENÇAS OCUPACIONAIS

Por rodrigo campos miquelin | 25/06/2018 | Educação

RODRIGO CAMPOS MIQUELIN[1]

ENF. ALCIONE OLIVEIRA DE SOUZA[2]

RESUMO

Este estudo aborda as práticas docentes no Ensino Superior, observando as didáticas e o desenvolvimento das tecnologias aplicadas, refletindo no índice de DORT’S. Possui como objetivo demonstrar o impacto das ações e da sobrecarga nos professores do Ensino Superior, através de aplicação de questionário de avaliação de dor modificado. A pesquisa foi realizada entre outubro e dezembro de 2017, seguindo os seguintes critérios, ser docente do Ensino Superior nas Faculdades Integradas de Diamantino e exercer outro vínculo profissional no Ensino Médio ou Fundamental. Sendo assim, compreendendo os tipos doenças que dificultam a evolução da didática como facilitadora, como também avaliar a prática do docente que descende desta modalidade, identificando as vantagens e desvantagens das metodologia e mecanismos que viabilizam a qualidade do ensino. Esta pesquisa qualitativa apoia-se em revisão bibliográfica, como livros, artigos científicos e periódicos pertinentes ao tema. As dores que cercam a docência no Ensino Superior acompanham os avanços exigidos pelo sistema educacional, portanto, um sistema de informação, comunicação, acompanhamento laboral para o desempenho das atividades beneficia as práticas pedagógicas, resultando na assiduidade.

Palavras-chave: Docência no Ensino Superior. Dort’s. Doenças Ocupacionais.

INTRODUÇÃO

Frente a inúmeras transformações que a sociedade vem sofrendo devido à globalização e a evolução tecnológica, o Ensino Superior ampliou significativamente sua presença em diversos ramos de formação e atualização profissional nos últimos anos. A novas abordagens didáticas e a disposição de cursos através da internet têm crescido a cada dia se beneficiando com novas abordagens e novo mecanismo de aprendizagem.
No entanto, para que este crescimento ocorra de forma significativa, o volume e as condições de trabalho do docente aumentaram, excesso de turmas e consequentemente alunos, demanda de atividades e processos, que resultam na sobrecarga do professor e reduzindo consideravelmente a qualidade de vida destes.
Sendo assim, este estudo objetiva demonstrar as práticas didáticas, as novas abordagens de ensino, com foco na evidência da DORT’S em professores do Ensino Superior, voltado a exemplificar, na qualificação para o exercício da profissão e a autocrítica. Portanto, as novas estratégias do sistema educacional têm favorecido o surgimento de doenças ocupacionais mesmo com a revisão das práticas didáticas?
Considerando a evolução das metodologias de ensino e suas tecnologias, tudo indicaria melhor qualidade de ensino e do magistério, possibilitando novas forma de trabalho, reduzindo giz e lousa, porém a realidade mercadológica do ensino superior reforçou as dificuldades enfrentadas pelos docentes, ampliaram a possibilidades de estudo, com o avanço da educação à distância, aumentaram o número de cursos e reduziu à carga horária de cada disciplina, acarretando no maior número de turmas, consequentemente aumentou o número de alunos, menos tempo para trabalhar o amplo conteúdo, excessos de procedimentos e não preocupação com o docente.
O docente passou há reduzir seu tempo para questões pessoais, família, lazer e começou a lidar com o reflexo destas modificações, questionando-se sobre suas práticas metodológicas e culpando-se, mas sem apoio funcional para compreender que estava certo de suas didáticas e que a problemática é outra. Com isso, começam a aparecer sentimentos conflituosos, dores, doenças que vão dificultar e até impossibilitar o exercício da docência.
Utilizou-se de revisão bibliográfica para fundamentar este estudo, livros, artigos científicos, e periódicos pertinentes ao tema, sendo assim, analisando e interpretando diversos materiais, de diversas fontes para validar este material.
Portanto, esta pesquisa busca evidenciar as doenças ocupacionais que cercam os professores do ensino superior, apresentando um conjunto de práticas metodológicas e a evolução das tecnologias, visando esclarecer a trajetória do docente. Assim, fortalecendo o entendimento sobre as doenças apresentadas e relacionando-as com as vivências.

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