Dislexia: algumas questões

Por Elizabeth de Jesus Santana | 14/02/2012 | Educação

DISLEXIA: ALGUMAS QUESTÕES

Introdução 

Um dos principais problemas observados no processo pedagógico são comportamentos inadequados de alguns alunos nas diversas atividades escolares.  Há um emaranhado de problemas internos e externos decorrentes de políticas educacionais mal orientadas de uma formação precária que atravessa todos os níveis escolares, começando pelo despreparo dos docentes para lidar com os conflitos que surgem nas salas de aula que contribui para a configuração do quadro.  

Nos últimos anos, muito se tem ouvido falar em dislexia, mas poucos profissionais da área da educação reconhecem as dificuldades relacionadas por alunos disléxicos. E abordar esse tema tem sido desafiador, seja por desconhecimento do problema, pelas pessoas, pela crença de que ele realmente exista. A presente pesquisa procura melhor esclarecer e orientar a todos que de certa maneira se encontram envolvidos com a problemática do transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração: pais, educadores, familiares, entre outros. Procura-se definir o conceito de dislexia, assim como, refere-se a um breve histórico da doença; suas características, classificação e diagnóstico e como um disléxico desenvolve as atividades proposta pela escola.
    Em geral, busca-se também esclarecer dúvidas a respeito do tratamento da dislexia, o uso de medicamentos, seu contexto familiar, a vida escolar, social e os conflitos que surgem da convivência com um portador na sala de aula, pois uma criança com dislexia em sala de aula exige uma maior atenção por parte do professor, tendo em vista que o problema tratado foi como uma criança disléxica participa das atividades cotidiana no ambiente escolar que, para esse problema sustentamos como hipótese que uma ação didática-pedagógica voltada para as necessidades especiais da dislexia é possível contornar problemas de leitura e escrita que o aluno apresenta e que venha apresentar futuramente.

 


Justificativa

 

Tendo vivenciado a área da educação em salas de aulas, nos estágios em várias escolas públicas como em escolas particulares, diversos tipos de dificuldades tanto por professores e alunos angustiados por não encontrar caminhos para solucionar ou amenizar as dificuldades apresentadas na sala de aula.

Atualmente a dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizagem, segundo pesquisas realizadas, de 10 a 15% de todas as crianças sofrem de dislexia, skip to main | skip to sidebar  o  que causa com que elas tenham grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar, pessoas disléxicas  que nunca se trataram leem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem palavras.

Disléxicos também geralmente soletram muito mal. Isto não quer dizer que crianças disléxicas são menos inteligentes; aliás, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população, por esses motivos é necessário que todos que estão envolvidos com a educação estejam cientes de que a dislexia realmente existe. Caso contrário, eles confundirão dislexia com preguiça ou má disciplina. Antes de qualquer definição, dislexia é um jeito de ser e aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente, pois todo ser humano é único. 

 Buscando entender as relações que permeiam entre um disléxico e as atividades escolares no seu cotidiano, o desempenho acadêmico e outras questões de que se trata essa pesquisa, com objetivo de analisar as relações de um aluno portador da dislexia e sua vivência no espaço escolar. 

Formulação do Problema 

Como uma criança disléxica participa das atividades cotidianas no ambiente escolar? 

 Objetivos 

Objetivo Geral:

● Analisar o cotidiano escolar de um aluno disléxico

 

Objetivo Específico:

● Identificar como se expressa o comportamento de um aluno disléxico no ambiente escolar.

● Analisar como alunos e professores se relaciona com um aluno disléxico. 

Hipótese 

Hipótese 1

A criança não apresenta dificuldade em resolver as atividades exceto quando envolve leitura e escrita?

 

Hipótese 2

Como a ação didática pedagógica voltada para as necessidades especiais da dislexia é possível contornar problemas de leitura e escrita, que apresenta e que venha a apresentar.

Referencial Teórico 

Como referencial teórico a pesquisa partiu dos problemas encontrados nas salas de aula com alunos que apresentam distúrbio e transtorno na aprendizagem sendo diagnosticado com dislexia, que para as crianças, os prejuízos maiores  estão relacionados na área escolar, pois se trata de um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura escrita e soletração, é um problema de maior incidência nas salas de aulas que atinge de 10 a 15% da população mundial sem distinção de cor, raça, religião e posição social. Que ao contrario do que muitos pensam a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócia econômica e baixa inteligência. E sim, a dislexia é: uma condição hereditária com alterações genéticas, que ainda apresentam alterações no padrão neurológico, como relatam alguns teóricos.

Para as para NICO e YANHEZ (2001), a dislexia está relacionada a uma desorganização no processamento cerebral das informações recebidas pelo sistema visual. Sendo assim, devido ao esforço despendido no processamento das informações visuais, a leitura torna-se mais lenta e segmentada, o que compromete a velocidade de cognição e a memorização, produzindo cansaço, troca de palavras, desfocamento, fotofobia e distração, após um intervalo relativamente curto na leitura.

 

Na visão de SELIKOWITZ (2001), há muitas definições para estabelecer as causas da dislexia, porém a mais aceita é de que a dislexia é uma condição genética que apresenta alterações no padrão neurológico do indivíduo.

 

De acordo com PWITSARA SHAY, 2006:19, a dislexia é um problema constante e persistente em aprender a ler. A criança pode tornar-se arredia, ou agressiva e ser rejeitada pelas outras crianças, tornando-se então socialmente isolada. Estes comportamentos podem indicar autoestima baixa, como resultado das dificuldades com as tarefas escolares, ou imaturidade social que é na verdade um distúrbio de aprendizagem (SELIKOWITZ, 2001, p. 14).

 

         Para FONSECA (1995), o distúrbio de aprendizagem é definido como uma desordem do próprio indivíduo, seja ela na linguagem falada ou na escrita, causada por disfunção do sistema nervoso central (SNC), podendo se manifestar ao longo da vida. Outros autores expõem que o distúrbio de aprendizagem se caracteriza por déficits na percepção, conceituação, memória, atenção e função motora, sendo uma desordem no desenvolvimento normal (LUCCA e COLS., 2008).

 

Ainda em FONSECA, o disléxico também apresenta dificuldade em selecionar estímulos e focar a atenção, são dispersas, não mantém as funções de alerta e vigilância, todos estes indispensáveis à aprendizagem (FONSECA, 1995).

 

Estamos vivendo em um mundo globalizado onde muitas descobertas estão vindo à tona, hoje é possível pelas imagens cerebrais, da ressonância magnética, ver a imagem do cérebro de um indivíduo que lê e literalmente observar seu cérebro em ação, por isso é inaceitável que adultos e crianças ainda passem por dificuldades de leitura sem poder se beneficiar da neurociência moderna. Não podemos mais fechar os olhos, continuar contribuindo para que a sociedade padeça segundo SHAYWITZ (2006), hoje, o campo da neurociência está explodindo de tantos problemas escolares traz. Precisamos urgentemente lutar para que as informações sobre novas formas para aprender cheguem às escolas e todos os interessados tenham acesso (DINIZ, 2007).

 

Ainda em DINIZ, a dislexia tem base neurológica, portanto “existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo seis que por ser dominante torna a dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias” (DINIZ, 2007, p. 62).

 

Segundo VASCONCELLOS (1993, a metodologia de ensino não favorece a construção do conhecimento, o professor não ensina; o aluno pobre é expulso da escola devido à falta de adaptação a sua realidade; o aluno que fica é educado para submissão e não tem uma consciência, a supervisão escolar é uma atividade que visa o desenvolvimento profissional dos professores, na sua dimensão de conhecimento e de ação, desde uma situação pré-profissional até uma situação de acompanhamento no exercício da profissão e na inserção na vida da escola. Ou seja, a função da supervisão escolar é fundamental para atingir a formação dos alunos propiciando o desenvolvimento crítico e não aceitando tudo, pois a escola é o lugar ideal para formar pessoas que exerça o seu papel de maneira positiva na sociedade, que seja construtor de sua própria história, é de suma importância ter uma proposta educacional edificadora, para não repetir os erros que ocorrem nas salas de aula, é comum as escolas expulsarem os alunos na hora em que mais precisam dela, de acordo com essa realidade muitos tem se preocupado com as dificuldades encontradas nas  escolas, não só por parte dos alunos, mas pelo processo como todo. 

E a atuação do professor no processo de aquisição da aprendizagem do aluno disléxico é fundamental, pois cabe ao professor atualizar-se constantemente, proporcionando benefícios ao aluno no sentido de despertar o interesse pelo saber e construir sua própria história escolar, e segundo (PEGORIN, 2009). 

Alguns disléxicos, por serem forçados a pensar e aprender de forma diferenciada, muitas vezes torna-se mais criativos e inovadores que pessoas não disléxicas. E, mesmo não sendo curadas, as pessoas que tem dislexia tem direitos assegurados por lei como: refazer provas orais, ter uma hora a mais nas provas escritas e usar a calculadora livremente. 

A autora supracitada destaca que crianças disléxicas quando tratadas cedo superam o distúrbio e se assemelham às não disléxicas. Além disso, este não atraso na aprendizagem da leitura evita problemas com baixa autoestima, falta de confiança em si mesmo e evasão escolar, que relação entre as dificuldades de aprendizagem com a baixa autoestima e aceitação diante dos colegas de sala (LINHARES e COLS.,1993). 

            Os sentimentos positivos em relação a si próprios refletem na motivação e respondem as demandas de aprendizagem (OKANO e COLS., 2004). 

Não é uma tarefa fácil o manejo das dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar. Inclui a colocação da criança em programas especiais de ensino, como salas de reforço ou recuperação, proporcionando ao aluno superar as dificuldades encontradas no cotidiano escolar (OKANO e COLS., 2004). 

Estes sintomas podem apresentar-se de forma isolada ou combinada, manifestando-se de formas diferentes, variando de indivíduo para indivíduo. A apresentação de alguns sintomas não significa que a pessoa seja dislexia, mas que apresenta um quadro de risco para o distúrbio (RICHART e BOZZO, 2009)...

Metodologia 

            Esta pesquisa fundamenta-se em uma metodologia descritiva do tipo estudo de caso. Por se tratar de um estudo de caso, os objetivos podem ter uma resposta imediata ou não, será realizada através de leituras de várias obras que tratam do assunto dislexia, entrevista com psicólogo, com a professora atual e a diretora da escola. Será feito acompanhamento da criança que frequenta uma escola normal para a observação do tratamento que a professora, os alunos e funcionários da escola dão a ela.

Para a realização deste estudo de caso, foi elaborado um termo de consentimento pelo advogado que a Prefeitura Municipal de Ribeirão do Largo oferece onde o responsável pela escola e pela criança assinou, se comprometendo com a pesquisa realizada e autorizando esta a participar como objeto de estudo.    

A escolha do instrumento deu-se através das características da pesquisa. Por ter caráter descritivo e ser um estudo de caso, foi utilizada como instrumento avaliativo a observação direta, seguindo um direcionamento através de uma pauta de observação, a pesquisa é de punho qualitativo.

A referida investigação foi realizada numa escola do município de Ribeirão do Largo-Bahia, Escola Municipal de 1 grau Tiradentes situada na praça Valdemar Nogueira s/n, a escola funciona nos três turnos (60h),possui 09 salas de aula, 01 cozinha,04 banheiros, com o seguinte quadro de funcionário: 01 diretora, 01 vice-diretora, 01 coordenadora pedagógica, 03 secretários licenciados, 07 professores graduados e 07 se graduando, a escola funciona do  1 ao 4 ano do Ensino Fundamental.

 

Segundo,    VAYER (1990) define a observação como sendo o olhar posto sobre a atividade da criança, individualizada ou em grupo, permitindo situar a criança em setores como o desenvolvimento motor, o comportamento lúdico e social.

 

Os demais participantes da pesquisa foram apenas considerados como colaboradores para a análise do estudo, aonde eles aparecem somente quando ocorreu alguma manifestação da menina para com os demais colegas, no sentido de verificarmos o comportamento da participante frente ao relacionamento com os mesmos no momento das aulas e no intervalo.

 Por tratar-se de um estudo de caso, a amostra foi coletada através de uma criança de 08 anos com características de dislexia, esta cursando a 3° ano do ensino fundamental, frequenta a Escola Municipal de 1ºgrau Tiradentes na cidade de Ribeirão do Largo, os alunos da rede municipal da cidade que tenham alguma dificuldade de aprendizagem ou outro déficit são encaminhados pela escola para o CRAS- Centro de Referência de Assistência Social, pois a escola não tem um psicólogo para atender os alunos quando necessário. A criança é acompanhada desde 25 de fevereiro de 2010 em consultas realizadas no Centro de Referência de Assistência Social.

Observação:

1º momento

Foi observada a chegada da criança na escola que inicia as 7:30 da manhã, a ela vai sozinha sem acompanhamento de um adulto, tudo aconteceu normalmente como qualquer criança.

2º momento

A professora fez a atividade de rotina, a chamada e a oração, em seguida fez atividade de matemática copiada pelo quadro, apresentou certa dificuldade para copiar, mas, copiou tudo, inclusive a caligrafia é muito legível, a criança resolveu sozinha utilizando métodos que ela aprendeu, embora demorasse muito, inclusive foi à última a terminar. Nesse mesmo dia a professora pediu que cada aluno fizesse 10 palavras qualquer à escolha  cada um e anotasse no caderno de português, a aluna observada não pensou em nenhuma palavra, ela copiou seis palavras de outra tarefa anterior, logo o sinal tocou para que eles fossem embora não deu tempo de concluir.

3º momento

No intervalo a criança interage muito bem com os colegas, apresenta agilidade nas brincadeiras é muito participativa porem é muito frágil em determinadas atividades, é uma criança muito dócil fácil de lidar, ela não é de revidar alguns tipos de brincadeiras de mau gosto, no mesmo momento que esta bem ela começa a passar mal queixando de tontura ou dor de cabeça.  Ela falta com frequência devida, esses problemas de saúde, muitas vezes ela chega e não participa de nada fica sozinha no canto, não conversa com ninguém.

Através de todas as observações feitas, a criança percebe-se que essa criança precisa de ajuda de profissionais que entenda essas questões, para que ela possa consegui vencer muitos obstáculos até mesmo aprender a conviver com esse déficit.   

Referências: 

Disponível em:< http://www.artigonal.com › Educação. Acessado em 15 de junho de 2011. 

Disponível em:< http:// www.abpp.com.br/. Acessado em 15 de junho de 2011. 

Disponível em:< http:// www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2491-8.pdf. Acessado em 15 de junho de 2011. 

Disponível em:<http://www.dislexia.org.br/. Acessado em 19 de junho de 2011. 

DUBOIS, Jean et alii. Dicionário de Lingüística. São Paulo: Cultrix, 1993. Disponível em:<http:// pt.wikipedia.org/wiki/Dislexia. Acessado em 19 de junho de 2011.

Disponível em:< www.efdeportes.com/.../crianca-com-tracos-autistas-em-am. Acessado em 19 de junho de 2011. 

FONSECA (1995). Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas. Disponível em: :<http:// www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID... Acessado em 05 de julho de 2011

 

Disponível em:< http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&q=inclusodepneesnaescola.blogspot.com%2F2008%2F..&oq=inclusodepneesnaescola.blogspot.com. Acessado em 05 de julho de 2011.

 

Disponível em:< http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&q=paulabafica.blogspot.com%2F...%2Fdificuldade-de-aprendizagem-&oq=paulabafica.blogspot.com. Acessado em 10 de julho de 2011.

 

NICO, Maria Ângela; YANHEZ, Maria Eugênia. Nem sempre é o que parece: como enfrentar a Dislexia e os Fracassos Escolares. 7ª ed. São Paulo: Campos, 2001. Disponivél em:<http:// www.abpp.com.br/artigos/96.htm>. Acessado em 22 de junho de 2011.

 

Disponível em:< http://www.partes.com.br/educacao/escolaedislexia.asp -. Acessado em 10 de julho de 2011.

 

Disponível em:< http://www.psicopedagogiaclinica.com.br/neiva.htm. Acessado em 10 de julho de 2011.

 

Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1878445.Acessado em 25 de julho de 2011.


SELIKOWITZ,
Mark. Dislexia e outras dificuldades de aprendizagem. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2491-6.pdf. Acessado em 22 de junho de 2011.

 

Disponível em: http:// www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103...script=sci...Acessado em 25 de julho de 2011.

 

Disponível em: www.webartigosos.com/...aprendizagem.../pagina1.html. Acessado em

25 de julho de 2011.  

Anexos  

IDHESP-Instituto de Desenvolvimento Educacional.

 

QUESTIONÁRIO

 

1º Você considera que a referida aluna é alfabetizada? Por quê?

Mas ou menos

2º Ao assumir a turma você foi informada que teria uma aluna com característica de dislexia?

Sim

3º Como você avalia seus alunos com déficit de aprendizagem? Prova oral ou escrita?

Escrita

4ºComo considera o comportamento da aluna frente às questões cotidianas escolar?

Normal

5º A aluna sofre algum preconceito no ambiente escolar?

Não

6º Mediante as dificuldades do déficit de aprendizagem de aluna X, como você analisa essa dificuldade? Isso é um problema? Qual?

Não

7º Você como educador, já participou de algum curso para trabalhar as dificuldades  do déficit de aprendizagem de seus alunos? Qual?

Não

8º Como você descreve a sua relação com a aluna X no ambiente escolar?

Boa

9º Você com educadora, que já acompanha a aluna X há 2 anos,  acha que a família é participativa no desenvolvimento educacional e social  da mesma? Pôr quê?

Não, por que eles só aparecem para avisar que a menina irá faltar por algum motivo como: viagem ou ir ao médico

Prfª. Lenice Lopes