Discurso de Sua Majestade o Rei Mohammed VI: Quando um rei cidadão é o chefe da Revolução Cidadã!

Por Lahcen EL MOUTAQI | 21/06/2011 | Política

Qual é Marrocos (ou marroquinos) que não tem uma idéia afectuosa e amigável do Rei, quando a inevitável e gradiosa Revolução cidadão ameaça as portas do Reino de Marrocos! É claro que soubemos que o povo marroquino é fiel a sua história e seus grandes surtos, mas também fiel a " revolução cidadão " que ocorre na parte Afro-árabe " no continente Africano, como um tsunami político sem abrigo para ninguém.

No entanto, a nossa consolação é de fato saber que o rei, sem esperar, tem colocado o Reino de Marrocos na rampa de lançamento de reformas necessárias. Pois a revolução cidadão tem convidado Marrocos, como acontece noutros lugares, sem aviso nem permissão. Mas Marrocos ao contrário de outros lugares, A Sua Majestade o Rei Mohammed VI reagiu com serenidade e coração, como se fosse o seu voto perante uma sociedade em evolução que busca mudar, inovar e posicionar-se no século 21, foi finalmente procedendo!

É só através da metáfora de um rei que está pilotando o momento do seu povo, primeiro para se orgulhar por ele abrir largas avenidas e grandes projetos e depois ter envolvido em "obra constitucional", como trabalho mais esperado do rei objeto do seu refinamento intelectual e do povo marroquino, posicionando-se perantes os fatos que estão acontecendo neste país vizinho, Tunisia, Argélia, Egito e Libia. Isso exige uma releitura mais fecunda do discurso majestoso de Mohammed VI, no meio das rajadas reformas numa parte do norte do continente. Aonde todos os países do Norte de África se abalam em decorrentes dos movimentos populares, no meio desta tempestade, Marrocos aficha uma surpreendente resistência e se conforta perante os acontecimentos promissores!

Desconstruir um discurso é de fato um rastreamento em seus interstícios, além do "conhecido", ou não-dito as omissões, as intencionais ou não, a fim de dissecar esta mensagem em toda sua amplitude tanto do transmissor (o rei) e do seu receptor (o povo). Tal exercício foi transmitido pelo discurso do gênero que distaca o "direito ao ponto, porque estando juntos!" Professado por Sua Majestade!

De fato anunciar um plano de regionalização entre o mais ousado do continente valoriza " uma gestão democrática para os assuntos da região", proclama inequivocamente a Amazigh como a "herança comum de todos os marroquinos, sem exceção", considerado como "um dispositivo constitucional democrático constituindo um fato fundamental e essencial para uma reforma dinâmica em curso" exigindo que seja encorajado" pela lei da igualdade de acesso de homens e mulheres iguais perante os cargos eletivos ", manifestou o conceito da política do" compromisso histórico ", que constitui a "força de uma nova aliança entre o Trono e o Povo", tudo isto pressupõe que Sua Majestade o Rei Mohammed VI possa manter o previsto sobre como operar o sistema de longa data, em termos de operar o lifting. O qual se consolida em sintonia com os tempos dos mais digno movimento de Marrocos que busca um renascimento institucional em termos democráticos, parlamentares, judiciais, civis, econômicos, culturais e sociais.

Este renascimento autêntico não pode pôr em causa o que é a essência da marroquinidade de Marrocos, isso quer dizer "o Islã como a religião do Estado garante a liberdade de culto, a Comenda de crentes, a monarquia, a unidade nacional, a integridade territorial, bem como a escolha democrática. Isso " Apoia-se tal crença compartilhada entre o povo e o Rei Mohammed VI, como a proeza sucesso contida no discurso real, no qual não se nega a sagrada responsabilidade de encarnar a essência de seu país, a escolha normal da evolução histórica e da devolução que promove a descentralização que vai até mesmo delocalizar o poder de cada candidato no seio do exercício de suas responsabilidades históricas.

Uma vez que a nova Constituição se amplia a competência nacional, enfeitando e arrumando os trapos como fosse uma bonita noiva da classe política em uníssono, chamando, finalmente, para o povo decidir através de um referendo, onde Marrocos tem "um rei que reina, pois incarna, age e defende em todos os lugares e em todas as circunstâncias os interesses vitais da nação marroquina, um governo que governa com responsabilidade plena e enteira, Segundo um cronograma apresentado para o povo através de votos democráticos e transparentes, perante disputas eleitorais que obdecem a um programa constante e alternativo político, e, finalmente, interge diante de sociedade civil que assegura e monitora, aprofundando os sulcos da batalha em prol de democracia, do progresso e de direitos humanos"

Usando esta bela formula do "compromisso histórico", que fez a revolta de toda a década de 70 na Itália, e no compromisso de modo generoso e radical. Como no Senegal do filósofo e teórico Babacar Sine em seus círculos políticos e filosóficos do marxismo e de convalescença do pós-Maio de 68.

Pois a Sua Majestade tem prova do resto do mundo como uma vasta erudição e em sua âncora de gerações de combatentes "Al Jihad", em vista das causas políticas de cidadãos do mundo contemporânio (Obama e muitos outros). Mohammed VI, rei de Marrocos merece a este titulo mais ainda a nossa consideração, tais como nós somos todos seus admiradores em grandes projectos de esperança e de Renascimento que geram em turno da causa justa de um mundo melhor. Onde um novo líder, jovem, renovado, moderno, ligado a iniciativa política cidadão e aos direitos humanos, bem como as fortes instituições democráticas perenas ​​e sem homens corruptos, com pés de barro ....

Por todas estas razões, parece que para Sua Majestade Mohammed VI, reformar não é fazer concessões ao povo e ao Movimento democrático de cidadãos, pelo contrário! É de os dar razão, às vezes, apoiá-los nesta razão, um verdadeiro líder é aquele que ouça o seu povo vale numa palavra mil razão. Isso é para que continue a servir o propósito da verdade, da história sem que perca das lutas e vitórias do povo em prol da democracia, da justiça, da liberdade e de paz!

Adotar tal atitude é propor um compromisso com a história, para fazer um "compromisso histórico", isto quer dizer fazer prova de antecipação, em termos de uma visão prospectiva das promessas do futuro, colocando-se sem hesitação o ideal da história para acompanhar seus solavancos e sem subir nem sofrer!

Nossa esperança é também um forte desejo tanto para o Rei como para o Movimento Popular democrático marroquino que triunfa. Esses mecanismos com a capacidade moral e histórica sao base para um Estado marroquino que não nasceu em 1960 (ano de independências forçadas da maioria dos estados Africano). Trata de um estado que é muitas vezes centenario e mesmo como centro milênio de nossos antepassados. Pertencendo a Africa como tido os primeiros contatos e as primeiras relações com Marrocos desde o ano 900. Então cada família nesta região de Marrocos tem direito de reivindicar conforme "implica a necessidade" um ancestral marroquino (masculino ou feminino). Aqui que reside talvez a razão pela lua de mel milênio e interminável entre Marrocos e Africa, e o porquê da nossa sensibilidade extrema a tudo sobre o Marrocos! lua de mel, a forte amizade e cumplicidade história não podem de forma nenhuma perturbar esta aliança que une Marrocos e Africa como "cara e coroa" de uma mesma moeda. O Rei e o povo formam a unidade! Como Deus assiste Marrocos e todos os novos projetos constitucionais e democráticos que continuam sendo o grande desafio do povo e da Sua Majestade o Rei Mohammed VI!

Lahcen EL MOUTAQI
professor e pesquisador