DIAGNÓSTICO DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE AULAS, EM ALTA FLORESTA-MT

Por Marilei | 26/08/2017 | Educação

Marilei Clessi Dal Puppo

Jurcilei Terezinha Dal Puppo

RESUMO

Planejamento é um dado que melhora o desempenho do professor, portanto, e indispensável nos dias atuais. Este deve ser seguido fielmente por ser ele o direcionador para melhoria dos resultados. Dessa forma, qualquer planejamento deve ordenar, dinamizar para facilitar a ação; não dificulta-la a ponto de comprometê-la. Elaborou-se este trabalho com o objetivo de verificar qual a importância do planejamento de aulas para os professores. Foi utilizado o método indutivo e o método de procedimento foi o monográfico e estatístico. Para a coleta de dados foi utilizada a técnica de observação direta extensiva, através de questionários aplicados aos professores com perguntas abertas e fechadas. Ao final da pesquisa constatou-se que os professores acham o planejamento importante e que a maioria dos entrevistados tem o habito de planejar. Verificou-se ainda que, os professores não revisam, no planejamento, os conteúdos de aulas anteriores e que a maioria dos professores não utiliza o programa de ensino PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), para melhoria do seu planejamento de aulas.

Palavras-chave: Planejamento. Plano de Aula. Ensino-Aprendizagem.

1. Introdução

O planejamento num processo isolado não constitui uma fórmula para resolver todos os conflitos de sala de aula, mas com o esforço do professor aliado a um adequado projeto de ensino, pode-se criar uma maneira de construção de conhecimentos que são planejados e executados de acordo com a parceria entre todos, ou seja, professores, coordenadores, diretor, funcionários, alunos e a comunidade. São eles que vão dar vida aos ideais.

Quando todos trabalham voltados para o projeto há uma troca de conhecimento, agilidade e os envolvidos ganham motivação, porque é um trabalho coletivo. Assim, o planejamento estratégico, ganha problemáticas positivas e isso permite indiretamente que a escola coloque seus objetivos em prática.

A escolha do tema justifica-se por acreditar que todo profissional deveria enxergar a educação de tal forma que perceba que está moldando pequenos seres que se transformarão em grandes homens. Uma ficha preenchida formalmente com uma lista do que se espera fazer na sala de aula, não é um planejamento.

O desenvolvimento eficaz de aulas destinada a garantir o aprendizado dos alunos requer de um processo cíclico que envolve planejamento, execução e avaliação. É essencial que o professor reflexivo compreenda de onde os alunos ‘vieram’ em termos de aprendizagem e para onde devem ‘ir’, pois a aprendizagem não acontece por acaso.

É necessário, portanto um planejamento eficaz de aulas que esteja relacionada às avaliações das aulas anteriormente dadas numa relação circular que ajuda a garantir a boa prática de ensino e aprendizagem tanto a curto como longo prazo. Objetiva-se saber então qual a importância do planejamento de aulas para os professores, saber se o professor tem o hábito de fazer planejamento de aulas e consequentemente se o professor considera o planejamento importante para o ensino-aprendizado.

Assim, através dos dados coletados, bem como das sugestões dadas pelos pesquisados espera-se que o planejamento seja assumido no cotidiano como um processo de reflexão, pois, mais do que ser um papel preenchido, é a atitude que envolve todas as ações e situações do educador no cotidiano do seu trabalho pedagógico.

 

2.  Planejamento

 

            Segundo Veiga (2005), a Primeira República é o período que se colocou em questionamento o modelo educacional herdado pelo Império, que privilegiava a educação primaria e profissional. No ano de 1920, a educação elitista entrou em crise. Em 1890, foi decretada e colocada em prática a Reforma Benjamim Constant, nesse período a educação continuava tradicional e autoritária, sob influências positivista, com isso o analfabetismo cresceu.

            O país não avançava em relação ao Império, assim a educação continuava sem um sistema educacional. Em 1930, com a Revolução houve a criação do Ministério da Educação e das Secretarias de Educação dos Estados, para Ministro foi escolhido Francisco Campos por ter reformado a educação de Minas Gerais.

            Segundo Veiga (2005), em 1932 um grupo de 26 educadores lançou um Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, onde elaboraram propostas que passaram a serem aplicadas na educação brasileira. Em 1934, foi materializada outra Constituição, a primeira a incluir um capítulo especial sobre educação que decretou pontos importantes, como: educação como direito de todos; obrigatoriedade da escola primaria integral; gratuidade do ensino primário; assistência aos estudantes necessitados. Então cabia ao governo federal, traçar diretrizes da educação nacional; controlar; supervisionar e fiscalizar o cumprimento das normas federais.

            Assim, na escola tradicional, os professores davam aulas e passavam o conteúdo das disciplinas a partir do plano de aulas que faziam. Estes planos, resumiam-se em fichas, cadernos e apontamentos pessoais.

            O planejamento nesse caso resumia-se do preparo da aula que o professor queria transmitir. Também tinham o diário de classe onde registravam, com antecedência as aulas da semana.

            Segundo Veiga (2005), por volta de 1968 a 1970, alguns educador-técnicos que trabalhavam a nível de sistema educacional importaram uma tecnologia educacional, relacionada ao planejamento educacional, que trazia implícita a ideia da produtividade, da eficiência e da eficácia do ensino, uma vez que o ensino atual estava passando por problemas.

            Assim, os professores que antes planejavam suas aulas, aderiram à tecnologia de planejamento sem levar em consideração as consequências dessa adesão, ficaram perdidos e presos à orientação mecanicista e lógica. E assim caminhou o ensino mudando conforme desejava seus governantes, planejando e estruturando de uma maneira equivocada o ensino brasileiro.

            Nota-se que o ato de planejar sempre fez parte das necessidades e urgências que surgem a partir de uma sondagem sobre a realidade. Esta sondagem da realidade é a primeira etapa do processo de planejamento. É através do conhecimento da realidade que se pode estabelecer com precisão, quais as mais importantes urgências e necessidades que devem ser enfocadas durante o ato de planejar. Conhecida a realidade surge a necessidade da definição dos objetivos para se processar uma mudança da mesma. A seleção dos objetivos é uma das principais etapas do planejamento.

            Para Menegolla (2002), os objetivos para qualquer tipo de planejamento devem ser expressos em termos claros, concretos e de forma que digam exatamente o que se quer alcançar.

            Já que o objetivo do planejamento é prever mudanças de uma situação real, o próprio ato de planejar deve se submeter a uma constante avaliação durante todo processo. O planejamento deve ser constantemente avaliado e reavaliado, para se poder observar a concordância ou discordância entre os seus elementos constitutivos. Planejar, portanto, é pensar sobre aquilo que existe, sobre o que se quer alcançar, com que meio se pretende agir e como avaliar o que se pretende agir.

            O plano de aula específico são registros sistemáticos das ideias do professor  sobre  o que será dado durante  a aula, visto que os planos de aula ajudam o professor a pensar sobre a aula  com antecedência  e resolvem os  problemas  e as dificuldades, dão uma estrutura para a aula, fornecem uma mapa para o professor seguir e dão um registro do que o professor ensinou.

            Assim, defini-se o plano de aula como um documento de trabalho, conciso que delineia o ensino-aprendizagem a ser conduzido em uma aula específica. O plano de aula deve estar na sequencia de ensino mais ampla e ser escrito de tal forma, que o conteúdo fique claro para a aprendizagem dos alunos.

            Ao se planejar uma disciplina para uma determinada turma deve-se seguir a sequencia de etapas para um melhor entendimento: conhecimento e análise da realidade do aluno, definição dos objetivos, seleção dos conteúdos, seleção dos procedimentos, seleção e organização dos recursos didáticos e processo de avaliação.

O conhecimento e análise da realidade do aluno para o professor que deseja desenvolver o ensino de uma disciplina é de suma importância que faça uma sondagem de seus alunos.

Segundo Padilha (2008) ao se realizar uma sondagem em uma turma a respeito de uma determinada disciplina, se torna importante organizar e aplicar uma série de testes, trabalhos e atividades diversificadas, para obter-se dados concretos sobre a turma ou a escola.  Agindo assim, o professor terá condições de realizar um diagnóstico de todos fatores que interfiram, positiva ou  negativamente sobre o comportamento de seus alunos, bem como projetar a melhor forma de trabalhar sua disciplina..

A definição dos objetivos, conhecida e analisada a realidade dos alunos, o momento mais importante passa a ser a definição e a delimitação dos objetivos em relação a disciplina e aos conteúdos que serão ensinados. É o momento que estabelecerá o que se quer alcançar, onde se quer chegar e com que meios se pretende agir. Os objetivos se tornarão os determinantes de toda a estrutura e desenvolvimento do ato de planejar  e executar o plano de sala de aula.

Assim, a partir do conhecimento da realidade escolar e da realidade da clientela, o primeiro passo a ser dado é definir os objetivos gerais e específicos da disciplina. Somente após esta etapa é que se pode passar para a seguinte, depois de já ter delimitado e definido o que se pretende alcançar no final de um processo.

 

2.1 A Importância do Planejamento

A aprendizagem não acontece por acaso, sendo muito raro uma boa aula resultar  da entrada de um professor despreparado na sala de aula, sem que qualquer  procedimento para a aula tenha sido planejado de antemão. Há evidências que sugerem ser o contrário o mais comum, que uma prática de ensino ineficaz esteja relacionada a um planejamento inadequado.

Uma prática de ensino ineficaz, um comportamento discente perturbador, uma progressão inadequada e tarefas de avaliação mal projetadas são fatores que podem ser relacionados a um planejamento insatisfatório. Por trás de toda boa aula há sempre um entendimento docente dos princípios de uma prática pedagógica sólida. O planejamento de aulas bem sucedido está relacionado às avaliações das aulas anteriormente dadas, uma relação circular que ajuda a garantir a boa prática de ensino e a aprendizagem tanto a curto como a longo prazo. Para Butt (2006, p.17):

[...] professores que tem problemas em sala de aula não fazem essa ligação causal com seu planejamento. Muitos culpam os alunos - ninguém consegue ensinar aquela turma, todo mundo sabe que eles são indisciplinados, nunca peço que eles façam trabalhos em grupo porque eles nunca desenvolvem nada. Para que planejar aula para aquela sala? Eles não querem aprender mesmo! – em vez de reconhecerem que há professores capazes de fazerem com que esses alunos aprendam.

 

 Percebe-se que mais uma vez, isso não ocorre por acaso, os professores que provem a aprendizagem especialmente em turmas difíceis, o fazem devido a um planejamento eficaz. Segundo Butt (2006, p. 38), “as atividades de aprendizagem que você planejar para os alunos, obviamente serão decisivas para o sucesso ou fracasso das aulas”.

Pensar antes de agir é um ato de habilidade e sabedoria, pois é de muita importância para o professor planejar da melhor forma possível, a sua disciplina. Assim, o planejamento é importante para o professor visto que o mesmo auxilia na definição dos objetivos que atendam os reais interesses dos alunos. Dessa forma possibilitará ao professor, organizar os conteúdos mais significativos, evitando improvisações, repetições e a rotina no ensino.

 

2.2 Características de um Plano de Aula

 

Segundo Menegolla (2002), plano de aula é um instrumento para sistematizar  a ação concreta do professor, a fim de que os objetivos da disciplina sejam atingidos, tendo como principais características: objetividade e realismo, funcionalidade, simplicidade, flexibilidade e utilidade.

A objetividade e realismo, o plano deve expressar com objetividade  o que quer atingir, a partir de uma realidade também objetiva e concreta dos alunos, dos professores, da escola e da comunidade. Se a escola atende uma comunidade periférica, o plano deve ser adequado a esta realidade. Se não atender a esta realidade, não é um plano objetivo e realista, pois nem sempre um mesmo plano serve para qualquer situação e realidade.

A funcionalidade, todo plano de ensino, estruturado de forma complexa, até pode ser funcional para o professor, mas deficiente para os alunos. Os alunos são os principais agentes do plano, assim o mesmo deve ser prático. Se o plano não for funcional para os professores e para os alunos, ele não tem valor didático tornando-se inútil, podendo dificultar o ensino do professor e a aprendizagem dos alunos.

A simplicidade, no momento de planejar, deve-se evitar toda e qualquer tendência  de complexidade e rebuscamento pedagógico. O plano é um meio para simplificar o agir, tornando-o mais lógico e coerente. Ao se planejar o ensino, deve-se abster  de certos requintes e modismos didáticos, evitando o uso de terminologias complexas e sofisticadas, que só servem para encantar o falso intelectualismo pedagógico de certos professores.

Neste enfoque, a simplicidade no ato de planejar e executar o plano  não está ligada  à vulgaridade, ou seja, que tal ato seja simplista, ingênuo e sem conteúdo. A simplicidade não nega a profundidade, a lógica, a coerência, a objetividade, a validade  e a utilidade, visto que é possível tratar de problemas profundos e sérios de forma objetiva e simples.

A flexibilidade é uma característica de fundamental importância para os planos de aula, tornando-os mais realistas e possíveis de serem adaptados às novas situações não previstas,que possam ocorrer.

Planejar não significa tornar o agir irredutível e imutável. Planejar é prever, e toda previsão está sujeita a erros e imprevistos, daí a importância da flexibilidade para se poder realizar mudanças. Um plano não deve ser rígido, estar acabado e pronto, pois previsão é previsão e não uma determinação que exclua mudanças.

A utilidade, a validade, e a profundidade são princípios que dão consistência a toda estrutura do plano, no que diz respeito ao seu conteúdo e a sua dinâmica. A utilidade de qualquer plano de aula vai depender da possibilidade de transformação e em que nível se processa esta transformação do aluno. Toda mudança que não seja significativa e profunda,  passa a ser destituída de qualquer significado.

Um plano para ser útil e significativo, antes de tudo, deve ser constituído de uma seriedade pedagógica, que atenda as reais urgências e necessidades dos alunos.

Segundo Vasconcelos (2010) ao se planejar uma disciplina para uma determinada turma deve-se seguir a sequencia de etapas para um melhor entendimento: conhecimento e análise da realidade do aluno, definição dos objetivos, seleção dos conteúdos, seleção dos procedimentos, seleção e organização dos recursos didáticos e processo de avaliação.

O conhecimento e análise da realidade do aluno, para o professor que deseja desenvolver o ensino de uma disciplina é de suma importância que faça uma sondagem de seus alunos.

Ao se realizar uma sondagem em uma turma a respeito de uma determinada disciplina, se torna importante organizar e aplicar uma série de testes, trabalhos e atividades diversificadas, para obter-se dados concretos  sobre a turma ou a escola.  Agindo assim, o professor terá condições de realizar um diagnóstico de todos fatores que interfiram, positiva ou  negativamente sobre o comportamento de seus alunos, bem como projetar a melhor forma de trabalhar sua disciplina.

A definição dos objetivos, conhecida e analisada a realidade dos alunos, o momento mais importante passa a ser  a definição e a delimitação dos objetivos em relação a disciplina e aos conteúdos que serão ensinados. É o momento que estabelecerá o que se quer alcançar, onde se quer chegar e com que meios se pretende agir. Os objetivos se tornarão os determinantes de toda a estrutura e desenvolvimento do ato de planejar e executar o plano de sala de aula.

Assim, a partir do conhecimento da realidade escolar e da realidade da clientela, o primeiro passo a ser dado é definir os objetivos gerais e específicos da disciplina. Somente após esta etapa é que se pode passar para a seguinte, depois de já ter delimitado e definido o que se pretende alcançar no final de um processo.

Para Menegolla (2002) a seleção dos conteúdos é a etapa seguinte para atingir os objetivos, porque os conteúdos são meios e não fins. O plano de disciplina deve expressar, em termos gerais, quais os conteúdos básicos a serem trabalhados na sala de aula. Esses conteúdos devem ser significativos e realistas, isto é, conteúdos que tenham conteúdo e não simplesmente conteúdos pelo conteúdo. Por isso, é necessário que se estabeleçam certos critérios e princípios para a seleção dos melhores conteúdos como significação, interesse, adequação às necessidades sociais e culturais e outros.

A seleção dos procedimentos é a seleção e a organização dos procedimentos são formas de atuação desencadeadas na sala de aula, pelo professor e pelo aluno, tendo em vista a consecução dos objetivos. Os procedimentos didáticos expressam em linhas gerais e específicas, a ação docente e discente para alcançar os objetivos educacionais e instrucionais. 

Os procedimentos de ensino podem ser caracterizados segundo  dois grandes estilos: o  ensino individualizado e o ensino socializado.Cada um desses estilos de ensino apresenta suas próprias peculiaridades e características, e se destinam a alcançar certos objetivos, atendendo também às características  dos alunos e os tipos de aprendizagem.

O ensino individualizado, de acordo com Vasconcelos (2010) se caracteriza pela ênfase dada ao atendimento das diferenças individuais, isto é, permite que o aluno avance na aprendizagem segundo seu próprio ritmo.

As técnicas que caracterizam este ensino são: o estudo dirigido, o estudo programado, o ensino através de projetos, pesquisas, exercícios individuais e outras.

No ensino socializado, a atenção se concentra no grupo, pois a aprendizagem é efetivada através do trabalho e do estudo grupal e requer uma dinâmica de cooperação  mútua.  Favorece a participação ativa, promove a coesão, a conscientização do grupo para o trabalho coletivo propiciando o crescimento e o  desenvolvimento social do indivíduo no grupo. Este ensino utiliza as técnicas  de dramatizações, mesas-redondas, painéis, seminários e outras.

A seleção e organização dos recursos didáticos, os recursos didáticos formam  o conjunto de meios materiais e humanos que auxiliam o professor e o aluno na interação do processo ensino-aprendizagem. Para Gagne (apud MENEGOLLA, 2002, p. 92) “os recursos ou meios para o ensino referem-se aos vários tipos de componentes do ambiente da aprendizagem, que dão origem à estimulação para o aluno”.

Os professores que planejam as disciplinas devem partir de uma análise dos objetivos, dos conteúdos, dos procedimentos e de todas as possibilidades humanas e materiais que o ambiente escolar pode oferecer, em termos de meios que possam ser manipulados no processo ensino-aprendizagem. Os objetivos de ensino não só determinam os conteúdos e procedimentos, mas também os recursos, visto que destes dependem a consecução daqueles.

Segundo Padilha (2008, p. 55), “os recursos são elementos indispensáveis, que facilitam e apoiam, em conjugação com os métodos, todos os tipos de atividades de ensino-aprendizagem”.

O ensino fundamenta-se na estimulação, sendo esta favorecida pelos recursos didáticos, que facilitam a aprendizagem. O professor ao planejar a aula deve considerar tais recursos, pois os mesmos auxiliam o professor na comunicação dos conteúdos, desenvolvendo a percepção e provocando a ação dos alunos.

O processo de avaliação é um momento do ensino de muita importância para o professor e para a escola, mas é muito mais importante para o aluno. Para o professor ela é um meio de diagnosticar a realidade dos seus alunos, a fim de poder realizar uma ação pedagógica, a partir da realidade e das necessidades dos seus alunos. Conforme o PCN (1998, p. 79).

Nessa perspectiva, as decisões a serem tomadas a respeito de conteúdo, métodos e objetivos necessitam de informações que vêm da avaliação, que deve ser, portanto, contínua e sistemática, oferecendo uma interpretação qualitativa do conhecimento construído.

 

Sendo a avaliação a última etapa do processo ensino-aprendizagem, ela deve fazer parte integrante do mesmo. Assim, ao planejar a aula, se faz necessário definir e estabelecer claramente, o processo, a forma, as técnicas e os instrumentos de avaliação que vão ser empregados.

Segundo o PCN (1998), a função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas contatar um certo nível de aluno. Esta implícito, também, que não se avaliam só os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e os atitudinais, indo além do que se manifesta, até a identificação das causas. A avaliação assim entendida oferece descrição e explicação é um meio de compreender o que se alcança e por quê. Torna-se desse modo, uma atividade iluminadora e alimentadora do processo de ensino aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor sobre como melhorar o ensino, possibilitando correções no percurso, e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento.

Assim, o professor deve considerar os objetivos e as determinações curriculares para estabelecer o processo de avaliação para seus alunos. Desta maneira, os currículos escolares devem definir a avaliação em termos gerais e amplos, permitindo ao professor certa liberdade em relação ao modo como vai avaliar seus alunos.

 

2.3 Os professores e o Planejamento

 

Parece ser uma evidência que muitos professores não gostem e pouco simpatizem em planejar as suas  atividades escolares. O que se observa é uma clara oposição contra a exigência de elaboração de seus planos. Há uma certa descrença e desconfiança manifestas na vontade e disposição dos professores quando convocados para planejamento. Segundo Menegolla (2002, p. 43):

Parece haver, entre os professores, uma ideia de que o planejamento é desnecessário e inútil por ser ineficaz e inviável na prática. Isto é, para eles, na ação prática nada acontece do que é planejado. Ele é encarado como algo que existe apenas para satisfazer a burocracia escolar. A ideia geral de que se faz planejamento porque é exigido e não porque se sente a necessidade de planejar  para se desenvolver uma ação mais organizada, dinâmica, científica.

 

Assim, muitos professores afirmam que tal determinação serve apenas para preencher papéis e abarrotar gavetas de planos, que nunca vão ser executados. Outros afirmam que servem para a direção ou supervisão da escola demonstrarem serviços. A descrença no planejamento se torna uma crença geral entre os professores, sendo várias suposições que levam o professor ao descaso com o planejamento. De acordo com MVasconcelos (2010, p. 102):

Muitos docentes não sabem planejar suas atividades, falta-lhes o conhecimento teórico e prático. Pois eles não tiveram uma orientação segura e prática de como planejar e depois atuar com o planejamento em sala de aula; o planejamento só tem validade se servir como instrumento orientador na prática, dentro da sala de aula.

 

O planejamento para o professor é visto apenas como uma cobrança, outras vezes, os que exigem dos professores o planejamento, não sabem planejar. Os professores inseguros notam a insegurança dos que mandam fazer, assim a pouca e fraca orientação dada ao professor, leva o mesmo a desacreditar no planejamento.

Seria desnecessário justificar a importância e a necessidade do planejamento de ensino para a escola, professores e alunos. Mas o que se quer ressaltar é que o primeiro e mais importante objetivo do planejamento das disciplinas, para uma situação de ensino, serve para que os professores e alunos desenvolvam uma ação eficaz de ensino e aprendizagem. Portanto, se o professor planejar seu ensino é para ele e seus alunos, e este plano passa a ser um instrumento de uso pessoal entre professores e alunos. E só em segundo lugar o plano poderá servir a outros setores da escola, para cumprir certas obrigações e exigências administrativas ou burocráticas, pois o plano é para os professores e seus alunos.

Dentro deste contexto, o plano de aula deve ser útil e funcional a quem se destina objetivamente, através de uma ação consciente e libertadora. Acredita-se que muitos professores têm dificuldade para capacitar alunos com habilidades diferentes para seguir a mesma sequencia de ensino com o mesmo ritmo no dia a dia. Alguns alunos inevitavelmente concluem todas as tarefas apresentadas ao passo que outros têm dificuldades.

Há estudos sobre como fazer a diferenciação adequada das tarefas e atividades de acordo com as habilidades dos alunos, mas que na maioria das vezes não  são abordadas pelos professores. Para Butt (2006, p. 51):

Os alunos têm habilidades diferentes, mesmo em turmas “homogeneizadas”, nas quais é normal  supor, erroneamente, que há um elevado grau de semelhança. Em turmas com “habilidades mistas”, a variação de habilidades é normalmente mais evidente. Essas diferenças devem ser levadas em conta em seu planejamento [...].

 

O planejamento de aulas deve ser variado o bastante para incluir uma gama de habilidades e das inteligências listadas, assim todos os alunos são indivíduos e portanto com habilidades individuais.

Consequentemente, o professor deverá ter o objetivo de planejar, tanto quanto possível, de modo a diferenciar o ensino-aprendizado para acomodar essas diferenças. Segundo Butt (2006, p. 55):

A obtenção de uma diferenciação adequada não é fácil, especialmente porque o planejamento de aulas tem de considerar metas, objetivos, metodologias de ensino-aprendizagem, recursos, ambientes, gerenciamento da sala de aula, avaliação, etc, além do fato de que nem todos os alunos aprendem da mesma forma, tendo motivações diferentes e exigindo abordagem “individuais” para sua aprendizagem.

 

Desta maneira, o planejamento deve ser feito pelo nível da turma, sem desconsiderar as diferenças existentes entre os indivíduos. Segundo Padilha (2008) quando se planeja, tendo a diferenciação em mente, a variação dos recursos de ensino a serem empregados é apenas uma forma de promover uma aprendizagem que atenda às necessidades individuais dos alunos.

Planeja-se obter uma diferenciação de planejamento de aula, mas que não é fácil, especialmente porque o planejamento de aulas tem de considerar metas, objetivos, metodologias e ensino-aprendizado, recursos, ambientes, gerenciamento da sala de aula, avaliação etc., além do fato de que nem todos os alunos aprendem da mesma forma, tendo motivações diferentes e exigindo abordagens individuais para sua aprendizagem.

Dentro deste contexto percebe-se que planejar é prever o que se quer alcançar, é ver e pensar sobre o que é necessário ser realizado em suma situação real ou a previsão de futuras necessidades. É pensar sobre o presente e o futuro, sanando problemas existentes e evitando problemas futuros.

           

3. Materiais e Métodos

 

O estudo foi realizado por meio de métodos e técnicas a seguir descritos: o método utilizado foi o indutivo que, de acordo com Martins (2002, p. 28), “é um método lógico que pressupõe que existam verdades gerais já afirmadas e que sirvam de base (premissas) para se chegar através dele a conhecimentos novos”, ou seja, que fornece diversas informações sobre o planejamento.

O método de procedimento empregado foi o monográfico, no qual realizou-se um estudo considerando como universo 20 (vinte) professores da rede pública, cujos dados foram tabulados e apresentados em percentuais.

          Foi utilizado um instrumento estruturado que é o questionário, com questões fechadas e abertas. Os questionários foram entregues no mês de agosto contendo em anexo uma carta de apresentação com os dados sobre a pesquisa, bem como orientações sobre o preenchimento do questionário e o resguardo da identificação do pesquisado. Os questionários foram devolvidos no prazo estipulado. 

            Foi utilizada a pesquisa bibliográfica com ênfase aos artigos sobre os temas encontrados, bem como em sites relacionados ao tema. A tabulação ocorreu por meio de cálculos estatísticos visando demonstrar e comparar os percentuais obtidos através de gráficos.

 

4. Resultados e Discussão

 

O presente trabalho teve como objetivo principal verificar qual a importância do planejamento de aulas para os professores em relação ao ensino-aprendizagem. O questionário foi aplicado a 20 (vinte) professores da rede pública, chegando aos seguintes resultados: o perfil dos pesquisados demonstra que 30% dos pesquisados têm entre 26 a 33 anos; 60% são do sexo feminino sendo que 60% têm como formação a graduação e a especialização. 50% dos professores lecionam de 05 a 10 anos, tendo 65% experiência profissional em ambas escolas, públicas e particulares.

De acordo com os pesquisados a hipótese de que a somente alguns professores têm o hábito de fazer planejamento de aulas foi refutada (Gráfico 1).

 

 

 

 

 

Gráfico 1 - Tem o hábito de planejar as suas aulas.

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Fonte: Elaborado pelos Autores baseando-se em Questionário – Anexo

 

Todos pesquisados tem o hábito de planejar suas aulas, dessa forma, a hipótese levantada foi refutada.

Butt (2006, p. 103) confirma que “alguns professores são planejadores claros e eficazes desde o começo, ao passo que outros precisam mais de apoio e orientação”.

O ato de planejar deve ser resultado da contribuição de todos aqueles que formam o corpo profissional da escola. É necessário que todos decidam o que fazer e como fazer, pois as atividades individuais e isoladas são insuficientes para produzir resultados significativos.

Portanto, os pesquisados consideram o planejamento de aulas muito importante, confirmando a hipótese levantada (Gráfico 2).

 

Gráfico 2 - Considera o planejamento de aulas importante para o ensino-aprendizagem.

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Fonte: Elaborado pelos Autores baseando-se em Questionário – Anexo

 

Nota-se a importância do planejamento de aulas, visto que os pesquisados foram unânimes em afirmarem que o consideram importante.

Para Padilha (2008, p. 66), o planejamento é importante para o professor porque o ajuda a definir os objetivos que atendam aos reais interesses dos alunos. Facilita uma melhor integração com as mais diversas experiências de aprendizagem. Ajuda o professor e os alunos a tomarem decisões de forma cooperativa e participativa.

O planejamento de aulas deve ser específico e com propósitos a serem atingidos. Os objetivos ajudam a delimitar os conteúdos e, consequentemente, tornar mais eficientes de se trabalhá-los. Por isso o ato de planejar é visto como uma maneira do professor atingir seus objetivos com relação aos alunos.

 

Gráfico 3 - Segue as diretrizes propostas pelos PCNs ao fazer o planejamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Elaborado pelos Autores baseando-se em Questionário – Anexo

 

A maioria dos pesquisados afirmaram que às vezes, utilizam o programa de ensino, não confirmando (Gráfico 3) a hipótese levantada.

O professor, ao elaborar o plano de aula, deve considerar alguns componentes fundamentais, tais como: conhecer a sua personalidade enquanto professor, conhecer seus alunos (características psicossociais e cognitivas), conhecer a epistemologia e a metodologia mais adequada às características das disciplinas, conhecer o contexto social de seus alunos.

Antes de mergulhar nas especificidades do planejamento de aulas, é importante reconhecer que os planos de aula deve estar “inseridos” em sequencias de ensino mais amplas, previamente estabelecidas para a disciplina. Os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) são responsáveis pela indicação de competências e habilidades esperadas para os alunos do ensino fundamental e médio em cada disciplina do currículo nacional (BUTT, 2006, p. 23)

A leitura das propostas de cada professor se constituirá num momento de troca de experiências, de aprendizado e de enriquecimento de cada plano. O planejamento do trabalho docente, quando realizado isoladamente ou por disciplina, corre o risco de se restringir à repetição de uma proposta já existente, perdendo-se, assim, a oportunidade de recriá-la.

 

Gráfico 4 - Costuma fazer revisão do que foi ensinado nas aulas anteriores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Elaborado pelos Autores baseando-se em Questionário – Anexo

 

A maioria dos pesquisados não fazem revisão dos conteúdos ministrados nas aulas anteriores, refutando (Gráfico 4) a hipótese levantada.

O plano de aula é uma ferramenta muito importante para o professor. Por meio dele, o educador pode fazer a previsão dos conteúdos que serão dados, as atividades que serão desenvolvidas, os objetivos que pretende alcançar, e as formas de avaliação. É uma previsão de atividades vinculadas a um plano de ensino mais amplo desenvolvidas em etapas sequenciais, em consonância com objetivos e conteúdos previstos. Serve para organizar a intenção do professor e o modo de operacionalizá-la.

Veiga (2005, p. 44) nos diz que: “[...] deve haver  uma revisão daquilo que foi aprendido, uma oportunidade de estabelecimento de uma meta e um esclarecimento da aprendizagem futura”.

O planejamento do trabalho docente permitirá, também, a discussão sobre metodologias e procedimentos didáticos e, principalmente, sobre avaliação e seus instrumentos.

 

 

Gráfico 5 - Sugestão para professores que estarão ingressando na prática docente em relação ao planejamento.

 

Fonte: Elaborado pela Autora baseando-se em Questionário – Anexo

 

A maioria dos pesquisados sugeriram criar o hábito de planejar aos novos docentes. É por intermédio do planejamento que o professor vai delinear suas ações para alcançar seus objetivos ao longo de um período.

Infelizmente, apesar do planejamento da ação educativa ser de suma importância, existem alguns professores que são negligentes na sua prática educativa, improvisando suas atividades. Em consequência, não conseguem alcançar os objetivos quanto à formação do cidadão.

 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Todo profissional deveria enxergar a educação de tal forma que perceba que está moldando pequenos seres que se transformarão em grandes homens. Cabe aos bons profissionais, saírem das universidades aptos para que nenhum aluno tenha perdas. Uma ficha preenchida formalmente com uma lista do que se espera fazer na sala de aula, não é um planejamento.

O planejamento educativo deve ser assumido no cotidiano como um processo de reflexão, pois, mais do que ser um papel preenchido, é a atitude que envolve todas as ações e situações do educador no cotidiano do seu trabalho pedagógico. Planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar, elaborar um roteiro pra empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiências múltiplas e significativas para com o grupo de crianças.

Conforme hipóteses averiguadas neste trabalho, a maioria dos professores fazem seus planejamentos habitualmente, porém não fazem revisões do conteúdo da aula anterior.

Assim, o planejamento pedagógico é uma maneira crítica do educador perante seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é maleável e, como tal, consente ao educador repensar, revisando, procurando novos significados para sua prática pedagógica. O planejamento marca a intencionalidade do processo educativo, mas não pode ficar só na intenção, ou melhor, só na imaginação, na concepção. Ninguém diria que não é necessário escrever o planejamento. A intencionalidade traduz-se no traçar, programar, documentar a proposta de trabalho do educador.

Cabe ao educador, definir objetivos claros e realistas com base numa análise de problemas e motivar um processo de ação participativa grupal, com alunos interagindo em função de necessidades, interesses e objetivos comuns e a melhor maneira de realizar isso é através de um planejamento participativo.

Um planejamento que busque motivar e conscientizar quanto às necessidades de intervenção, da busca de soluções e mudanças que identifique uma meta, uma linha de ação e finalmente que percebam as reais condições dos problemas estabelecendo relações entre causas e suas consequências.

A educação no Brasil, ainda é muito lenta e atrasada, mas cabe aos bons profissionais começarem a fazer a diferença e cabe ainda aos futuros educadores o comprometimento de se reestruturar o planejamento, tornando-o mais adequado e consistente na vida do aluno.

 

REFERÊNCIAS

 

BRASIL. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. ,Brasília : MEC, 1998.

 

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Subsecretaria de Edições Técnicas, 1997.

 

BUTT, Graham. O planejamento de aulas bem sucedidas. Tradução Adail Sobral e Anselmo Lima. São Paulo: Special Book Services Livraria, 2006.

 

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. São Paulo: Atlas, 2002.

 

MENEGOLLA, Maximiliano. Por que planejar? Como planejar? Petrópolis: Vozes, 2002.

 

PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez, 2008.

 

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenador pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2010.

 

VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 2005.

 

 

QUESTIONÁRIO

 

1 Qual é a sua idade?

 (  )  entre 18 a 25 anos     (  )  de 26 a 33 anos        

 (  )  de 34 a 41 anos         (  )  de 42 a 49 anos 

 (  )  acima de 50 anos                                                                                                          

 

2 Qual é o seu sexo?

(  ) masculino              (  ) feminino

 

3 Qual é seu nível de formação?

(  ) graduação

(  ) graduação e especialização

(  ) mestrado e/ou doutorado

(  ) outros _______________________

 

4 Há quanto tempo você é professor?

(  ) menos de 05 anos                   (  ) de 05 a 10 anos

(  ) de 10 a 20 anos                       (  ) mais de 20 anos

 

5 Sua experiência profissional está relacionada a instituições públicas ou privada?

(   ) privada             (   ) pública           (   ) ambas

 

6 Você tem o hábito de planejar as suas aulas?

(   ) sim                   (   ) não              (   )  ás vezes

 

7 Caso afirmativo, com que frequência o faz?

(   ) semanal    (   ) bimestral      (   ) semestral           (   ) anual        

(   ) nenhuma das anteriores

 

8 Você considera o planejamento de aulas importante para o ensino-aprendizagem?

(   ) sim                       (   ) não

 

9 Na sua opinião, o planejamento de aulas facilita o desempenho de sua atividade docente em sala de aula?

(  ) sim (  ) não

 

10 Ao fazer o planejamento de suas aulas você segue as diretrizes propostas pelos PCNs?

(  ) sim             (  ) não            (  ) às vezes

 

11 No seu planejamento, você considera a capacidade de cada aluno, para então fazê-lo?

(  ) sim             (  ) não            (  ) às vezes

 

12 No seu planejamento você costuma fazer revisão do que foi ensinado nas aulas anteriores para a partir disso continuar?

(  ) sim             (  ) não            (  ) às vezes

 

13 De que métodos você se utiliza para saber se o seu planejamento foi eficaz?

(  ) atividades                                     (  ) prova oral

(  ) prova escrita                                             (  ) todas as sugestões

(  ) outros _______________________

14 Quais os fatores você leva em conta ao fazer seu planejamento?

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15 Quais as sugestões você daria para professores recém saídos da graduação e que estarão ingressando na prática docente em relação ao planejamento?

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