Desraigando o método explicativo

Por Thiago Cinti Bassoni Santana | 18/09/2013 | Educação

 O ensino é a base de todo ser, racional ou até mesmo por vezes “irracional”. Todos nós fomos ensinados um dia, com tudo, aí se envolve uma figura muito importante para o ensino, o Professor de História. O professor de história é o “criador do pensamento critico; utilizando o passado, para instigar o ser a pensar sobre o presente e reverter a situação no posterior.”, ou seja, a pessoa que irá mostrar o lugar que cada um de nós está, e oque realmente aconteceu para estarmos neste estado. E aí se encaixam os tão importantes métodos de ensino.

 Sabendo-se que o método de ensino é de extrema relevância para formação intelectual de cada ser, qual dentre eles será o mais eficaz? Será que a ação interpretativa possui mais eficácia que a ação explicativa? Conscientemente respondamos: “Sim”.

 A ação interpretativa do professor exprime o caráter deste. Diferente da ação explicativa que como Spinoza disse: “É mostrar que uma proposição verdadeira é a consequência logicamente necessária de alguma outra.”, ou seja, algo automático e robótico. Já o método de ação interpretativa  exprime a “visão subjetiva” de cada um em relação a história propriamente em foco, instigando o pensamento critico de cada um.

 Com o método de interpretação no ensino de história, é excluído aquele sistema rotineiro e cansativo, dando espaço à subjetividade de pensamento e entendimento do conteúdo compartilhado, tornando sua aula mais agradável e produtiva em todas as esferas. Além de ter mais espaço para contar o outro lado da História, o lado oculto que quebra conceitos morais, políticos e religiosos.

 Desse modo o professor irá contribuir para o futuro, instigando a formação de espíritos livres, pensadores autônomos, capazes de criticar a vida como um todo.

Cinti, T.S. Bassoni