Desprenda-se da crença dos erros e acertos

Por Hudson Sander | 05/04/2011 | Psicologia

Quando ouvimos falar pela primeira vez em evolução pessoal, de imediato ficamos atentos para buscarmos um significado mais voltado para a nossa experiencia.

Quando tomamos o conhecimento de que é sim possível sairmos da nossa condição atual para caminharmos para uma condição a qual achamos ser a ideal em nossas vidas de imediato surgem pensamentos que refletem a nossa real natureza interior.

Muitas das vezes, ou para ser mais exato, na maioria das vezes, todos os nossos pensamentos negativos que temos são frutos das conclusões de nossas experiências passadas, isto é, desde o dia em que nascemos o nosso cérebro funciona como um avançado Hard Disk (disco rígido) de computador com uma significativa diferença, não podemos pura e simplesmente deletar um arquivo (lembrança).

Portanto, toda nossa experiência mal sucedida acaba gerando em nossa mente um código que chamamos de erro.

E algumas experiências que a sociedade entende como positivas acaba gerando um código que chamamos de acerto.

Na vida afetiva chamamos de forma errônea toda experiência mal sucedida de erro, e em decorrência disto matamos lentamente dentro de nós a habilidade de se readaptar a uma nova realidade.

Os erros e acertos são frutos da cognição humana, ou seja, são invenções da mente humana, e na vida, de uma forma mais ampla não há erros e acertos, há sim experiências que modelam o nosso caráter.

Pois não importa o que fizeram com você, o que importa para o mundo é o que você vai fazer em virtude disto.

Por que ter medo de errar? Por que ter a obsessão de só acertar? A vida é um fenômeno muito complexo para você desejar resumir a sua existência e atitudes somente em erros e acertos.

Se envolver, testar na pratica as suas convicções, saber tirar proveito de uma experiência que não foi bem sucedida, isto tudo modela o seu caráter de forma positiva.

Você não pode ter medo de errar, porque só não erra quem não faz coisa alguma.

Quando você é uma pessoa emocionalmente inteligente você agrega valores ao seu caráter tanto depois de experiências bem sucedidas, quanto depois de experiências mal sucedidas.

Um exemplo interessante é o quanto é possível uma pessoa crescer em caráter e conhecimento depois de uma experiência mal sucedida.

Há um caso de meu conhecimento que data de há quase um ano onde alguém se envolveu em uma experiência afetiva que não foi bem sucedida.

Porém o aprendizado desta pessoa foi significativo de vez que ao invés de focalizar a dor da perda e a frustração de não ter conseguido ver seus planos darem certo, esta pessoa aprendeu que cada acontecimento na vida é único, e se houve um ligeiro fracasso, não há o que se desesperar porque na manha seguinte o mundo volta a girar em um ritmo que te da todas as condições possíveis para você recomeçar, com a vantagem de você saber o que não deve ser feito por uma segunda vez.


Atenciosamente;

Hudson Sander
Point dos Amores
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