DESNECESSÁRIA E ONEROSA PRODUÇÃO DE PAPEL - II
Por Francisco Eudes Rocha | 20/05/2011 | EducaçãoContinuo a insistir para se buscar alternativas que envolvam o abolir parte do enorme volume desnecessário e oneroso de materiais de papel que por muitos anos tem devastado nossas florestas com absorção de matéria prima para produzi-la, e que infelizmente, quase nada é feito para se evitar bilhões de toneladas desse desperdício trabalhados nas gráficas, falando-se apenas dos materiais substituíveis nas instituições de ensino público, além das privadas de ensino, que somam gastos enormes nos orçamentos públicos e na economia doméstica, frutos da arcaica e indesejável visão dos que insistem no fazer tudo sem buscar alternativas diante do óbvio que está na sua frente.
Nos anos entre 1967 e 82 em um só projeto intitulado de Jari, foram devastados 100.000 hectares de terra na divisa dos estados do Pará e Amapá cumprindo-se o sonho de Daniel Ludwig que pretendia atender a falta mundial da matéria prima do papel, prevista para o início da década de 80.
Tendo o Projeto Jari sido aprovado pelo governo militar da época, milhões de árvores centenárias foram impiedosamente arrancas e depois esquartejadas para, em primeiro plano, sem percepção do governo,serem transformadas em madeira e dinheiro para o empresário Ludwig, com a venda de milhões de toneladas aos madeireiros, sendo que as raridades eram exportadas para EUA e alguns países da Europa.
Serradas nos troncos e depois arrancados com possantes tratores, deixando a marca registrada da erosão, era plantado delicados pinus finlandês e o eucalipto em substituição às nativas árvores, para em seguida, serem engolidas pelas caldeiras da fábrica de celulose e papel lá instalada, por sinal uma entre as maiores do mundo no ramo de celulose e papel.
Os mais insensíveis empresários da madeira adoram esse tipo de negócio de papel que também queima o verde, e querendo ou não também fomenta e acelera junto o discutido desmatamento desse verde pulsante alegando reflorestamento.
Reflorestamento esse, entre aspas, feito com frágeis fiapos de árvore cujo caule é quase cem por cento de polpa e que são de pouca duração na espera de seu mergulho nas caldeiras. - Depois de exaurida todos os nutrientes da terra, por essas suculentas frágeis árvores, restam os campos devastados para o estabelecimento de pecuaristas que levam também seus tratores para se necessário, desmatar um pouco mais.
Assim se vai cumprindo a saga do aquecimento global e cortando-se parte do pulmão do planeta. Mais uma vez aqui está o meu recado verde amarelo para que os que acham que estou certo e para os que pesam o contrário, - mas o planeta está certo em querer seu equilíbrio e a informática cobra em tempo hábil o seu papel que não é feito de celulose, mas de eBooks e eWriders e de muitos outros virtuais recursos que para torná-los mais e mais populares, temos distribuído e divulgado edições grátis desses softwares eletrônicos através de nosso site http://ecommerce-info-facil.com/index.html