Desigualdade social

Por Jailma Dias | 25/02/2012 | Educação

Objetivo:

O presente trabalho tem por finalidade, a elaboração textual de maneira resumida e crítica, apresentando o conceito de desigualdade social, expondo alguns elementos que a induzem.

 

Justificativa:

Pobreza e desigualdade social são assuntos sociais que andam unidas e indissociáveis, se tornaram em problemas e produto da sociedade moderna, no sentido global. Não ficam de fora da questão os países ricos, sendo constatados diversos níveis de pobreza e desigualdade social, porém este segundo problema desenvolve-se, sobretudo em países não desenvolvidos.


Introdução:

Definir desigualdade social é o mesmo que abrir um leque que abrange diversas áreas indo desde a desigualdade de renda, gênero, escolaridade... até as de oportunidades e resultados, etc. Generalizando a idéia de desigualdade, a mais conhecida e latente, é a econômica, significando a má distribuição renda. Para alguns países, como o Brasil, o problema se torna um cartão de visita, mundialmente falando. 

 

Desenvolvimento:

Atualmente, quando o estoque de comida acaba na geladeira vamos ao mercado da esquina sanar o problema, se queremos trocar o canal da televisão, basta usar o controle remoto e, por aí vai. Esse é o contexto em que vivemos, com confortos, rapidez na informação, coisas do mundo globalizado. Infelizmente, contrastando com a realidade descrita anteriormente, percebemos que no mesmo bairro onde imponentes prédios foram construídos, geralmente em sua periferia, encontramos favelas, mendigos pelas ruas, e outras situações contradizentes. À medida que a sociedade avança, como Marx diria, para o capitalismo desenfreado, cresce a desigualdade gerando a pobreza e, esta por sua vez é determinada pela escassez agregada de recursos e a má distribuição de renda. Percebemos que no contexto brasileiro, a desigualdade é herança dos colonizadores, onde os mesmos traziam novos modos de trabalho, a fim da extração exaustiva de recursos, sendo que quem trabalhava não recebia por isso, os escravos; ou recebiam menos do que produziam, os trabalhadores imigrantes. Com a Revolução Industrial (séc. XIX), iniciou-se a inventividade para acelerar o crescimento econômico, através de inúmeras máquinas que substituíam homens e diminuíam o tempo de produção e, este não se contentou em fazer crescer seu país, mas quis se mostrar ao mundo, de forma contagiante e instigadora, a globalização, logo mais ganhando uma forte aliada sedutora: a mídia televisiva. Essa última, produtora e reprodutora da desigualdade social alienando e dominando o indivíduo para um modo de vida, muitas vezes, contraditória do telespectador. Analisando a realidade brasileira, o foco da desigualdade, atualmente, desviou-se da herança colonial para o processo de modernização iniciada no século XIX, nota-se que da mesma forma que o desenvolvimento econômico deu um salto, também produziu a miséria, problemas sociais na área da renda, educação, saúde e outros; a concentração de renda, fome, desemprego, a mortalidade infantil, violência e, por aí vai. Essas expressões demonstram o nível em que essas desigualdades sociais chagaram, no Brasil.

 

Considerações finais:

A desigualdade social é produto do modo de vida da sociedade moderna, uma herança de suas escolhas, a princípio de forma macro, mas analisando um pouco mais, são as escolhas dos indivíduos refletindo no macro. Pode-se dizer que, a acumulação de coisas, principalmente, o capital, dá status e aceitação na sociedade, deixando aquele que não possui oportunidade, seja financeira, intelectual, ou outra expressão, fique excluído e rebaixado, ou seja, fica em desigualdade com aquele que teve acesso e oportunidade.

 

 Referências bibliográficas:

Nery, Maria Clara.Sociologia Contemporânea - Curitiba; IESDE Brasil S.A., 2007.

 ___.Desigualdade e Pobreza no Brasil: Retrato de uma estabilidade inaceitável.Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092000000100009>.acesso em 20.02.2012.