Degraus
Por CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA ANDRADE | 06/11/2008 | PoesiasCarlos Eduardo de Oliveira Andrade (Duda)
FS, dez/2001
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Degraus íngremes
de tantos aconchegos
que por lá muito se fez;
onde existem ainda vestígios
da saudade que o tempo não desfez.
E foram tantos carinhos,
diálogos e troca de olhares
que por eles rolaram...
Também neles, degraus,
foram traçados anseios
que por lá mesmo
se concretizaram.
Não adiantava tentar esconder
tal desejo no rodapé da escada,
nem sob o tapete da entrada
se a satisfação ficou estampada
na calçada
por tantas e tantas madrugadas.