De tão visível até os leigos percebem a exclusão social mundial
Por Alessandra Lopes | 10/05/2009 | AdmPróximas palavras, de uma leiga:
Poucas aulas sobre economia internacional são suficientes para estimular a visualizar os aspectos que interferem decisivamente na economia mundial. O mais percebido é a desigualdade entre povos que se repelem entre nações.
Há muito tempo que ocorrem esses fatos, mas se aceleram seguidamente com a idéia de globalizar os comércios. Idéia inventada por grandes mercados que buscam maiores resultados na balança comercial e imagem aflorada no mundo.
Os grupos comerciais criados para unir forças entre países que se assimilam economicamente, firmam um propósito de parceria para ultrapassar os limites da tecnologia e do desenvolvimento econômico. Denotam mínima importância ao desenvolvimento social e sustentável.
Pois é, nada de se preocupar com o planeta e com a população carente. O capitalismo sobrepõe à solidariedade. Determinada assim essa visão, o ciclo vicioso da economia se fixa e se evolui numa circunstancia crítica onde os países que menos possuem riquezas se empobrecem enquanto quem mais lucra se enche de vantagens.
Tamanhos acontecimentos se originam de diversos fatores como o mal direcionamento dos projetos políticos, sua liberdade na gestão e o desempenho precário de lideranças privadas e públicas na administração social e empresarial.
Os países não se sentem mais capazes de se auto-gerir e buscam medidas de reforço, principalmente monetários. Não haveria necessidade de tantos empréstimos se não houvesse numerosos tipos de fraudes nos cofres públicos e interesses individualistas por partes dos governantes.
E se houvesse uma co-participação das nações com países pobres a fim de levar para o impotente mercado um pouco da riqueza sustentável. E por falar em empréstimos, que não se ousem as nações miseráveis: só financia quem pode pagar e quando conseguem os benefícios, ou malefícios se melhor encaixar, pagam maiores juros, pelo risco de inadimplência.
Os países que mais crescem são os industrializados. Também são os que mais destroem o planeta com porcentagens expressivas de químicos poluentes vindo de suas indústrias. São também responsáveis por fragilizar os menos favorecidos porque acumulam as riquezas sem retorno mútuo.
E assim segue o ciclo que o indefeso não luta porque lhe faltam forças e armas. Enquanto os soberanos têm armas defensivas e agressivas.
Em suma o que se quer dizer nesse artigo – que o mundo é dividido em submundos. E cada submundo é diferente um do outro. Nuns se concentram poucas pessoas com mínimos problemas sociais, noutros a maior parte da população com alto grau de natalidade, mortalidade, pobreza, doenças, educação frágil e sem estrutura para se manter no patamar de verdadeiras gentes.