(De)mentemente
As traiçoeiras horas idas, não voltam mais
Esquecem rapidamente o vivido e o passado,
Sem alento, espero por mim num ponto sem parada,
Ledo engano...não chego, se quer desço,
Por querer andar mais, desacarto desce próximo do ponto final...a caminhada é necessária,
Rostos com véu, escondem a verdadeira face, a verdadeira loucura,
O quê não se vê, não se (des)mente...não se sente;...
Em vão, desinquieto permaneço imobilizado pelo medo, finjo esquecer o destino, o futuro incerto,
Espero a próxima parada, o desconhecido assusta menos que os encardidos fantasmas,
O mundo passa pela janela (de)mentemente.