Dandara

Por MARCOS INACIO CAVALCANTE | 20/11/2009 | Arte

 

As nuvens mudam de lugar,

o vento sacode os amores,

os pássaros não param de voar

vejo acrobacias de beija-flores.

 

O coração não quer parar de migrar

rumo a novos amores

e o pensamento é um barco a velar

num mar que inspira rumores.

 

E o céu agora é todo algodão

salvo alguns pontos negros que voa

voam cegos como o meu coração.

 

Negros e doce são os olhos dela

o teu nome é a mais linda música que entoa,

e ela é a negra mais bela.