Da Literatura ao Contexto - Uma socialização das práticas de leitura.
Por Paula Patrícia Santos Oliveira Martins | 20/01/2010 | Literatura
1. INTRODUÇÃO
A construção de uma prática pedagógica está diretamente ligada à concepção de mundo, de homem e de conhecimento que fundamenta as relações cotidianas. Repensar essa prática tendo a realidade como referência, significa criar um movimento constante de construção, reconstrução e desconstrução (Gadotti, 1994). A consciência, a inteligência e a criatividade precisam ser compreendidas como algo a ser formado e desenvolvido, e desta feita podemos compreender nosso papel de educador. Posicionando e norteando nossa visão a favor da integração, teremos a dimensão de nosso trabalho, pois o conhecimento não está no sujeito, não está no objeto, mas na realidade produzida pela sociedade.
A relação entre educação e sociedade é alvo de uma transformação contínua, que influencia os modelos vigentes. O desenvolvimento da educação guarda estreita relação com o desenvolvimento da sociedade, e vice-versa. É através do conhecimento que o homem adquire meios para compreender e transformar a realidade material (natureza) e a sociedade em que vive, tornando-se apto a exercer sua cidadania.
Os textos literários e suas várias temáticas sociais – temas ligados à seca, à vida urbana, à violência, às relações do poder entre grupos sociais, aos conflitos entre campo e cidade, entre gerações, ao convívio entre as pessoas, entre outros podem gerar o interesse e o desejo de buscar respostas. Portanto um projeto que envolve literatura e realidade pode ser bastante significativo para a sociedade porque movimenta seus próprios valores.
Para tanto é necessário compreender a função social dos textos literários. A linguagem deve ser trabalhada numa perspectiva sociointeracionista, uma vez que “não há linguagem no vazio”, seu grande objetivo é a interação, a comunicação com um outro, dentro de um espaço social. Assim, a linguagem literária permeia o conhecimento e as formas de conhecer; o pensamento e as formas de pensar; a comunicação e as formas de comunicar; a ação e as formas de agir (Terra & Nicola, 2004).
Na mesma linha, o poeta americano Ezra Pound (1991) afirma que “praticas textuais é literatura e ambas são carregada de significados. Grande literatura é simplesmente a linguagem carregada de significado até o máximo grau possível”. Mas o poeta nos lembra que “a literatura e suas praticas textuais não existe no vácuo. As obras literárias têm uma função social definida, exatamente proporcional à sua competência como obra literária. Essa é a sua principal utilidade”. Assim, podemos inferir que trabalhar as obras literárias em coletividade sustenta e perpetua a arte da linguagem e possibilita a propagação de sujeitos-agentes interagindo com as práticas literárias de forma prazerosa e contextualizada com as mudanças vigentes.
“A linguagem verbal é um dos meios que o homem possui para representar, organizar e transmitir, de forma especifica, o pensamento”, afirmam os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação – Ensino Médio. Nesse sentido, os acadêmicos devem ser levados a compreender e usar a língua materna como instrumento gerador de significação da contextualização do mundo e integrar este instrumento à sua própria identidade, interagindo o conhecimento com a sociedade. Se pensarmos que a sociedade em que vivemos faz parte de um longo processo literário-histórico-social, não podemos sonegar a ela a oportunidade de conhecer as diversas formas de análises textuais a partir das obras literárias, discutir seu contexto nas diversas situações que a vida nos apresenta.
Partindo destes pressupostos teorizamos a proposta de levar os nossos acadêmicos para os interiores da educação, ou seja, o próprio “chão da educação” que é a escola, para que em contato direto com alunos da escola básica, possam exercitar a arte de práticas textuais e interpretá-las, segundo suas análises de visão de mundo contextualizado. Entendemos que na prática, o papel da educação é mais significativo quando todos os agentes estão interagindo objetivando o conhecimento, deste modo, em particular, destacamos o significativo papel da Literatura e suas áreas afins. O que se propôs neste material foi considerar a importância da contextualização de uma obra literária, permitindo um contato mais sensível, de tal modo que a análise de um texto torne possível alguma reflexão sobre modo de encarar o mundo e a realidade. O que destacamos nesta proposta é o diálogo dos acadêmicos com os textos e por sua vez dos textos com os alunos das escolas visitadas. As leituras das obras literárias constituíram o ponto de partida e o ponto de chegada para o incentivo da arte de ler, fazendo com que todos apreendessem prazerosamente, de forma lúdica e dinâmica, que as obras literárias utilizam elementos históricos, políticos, sociais e estilísticos para a sua compreensão prática.
Todo o projeto teve como objetivo maior difundir a Literatura Brasileira, nos mais vários contextos sociais, levando à comunidade visitada, além de conhecimento e interação, o incentivo à leitura e à prática textual.
2. METODOLOGIA
Os alunos da Licenciatura em Letras-Português/PROEAD/UNIT (Campus-Centro), em consonância com a Disciplina Produção Textual II e em interdisciplinaridade com as disciplinas de Pesquisa I e Psicologia da Educação, durante todo II Período, apresentaram obras literárias aos alunos da educação básica (5ª série ao 3º ano do ensino médio) das escolas (selecionadas pelos acadêmicos) da Rede Pública - municipal, estadual e/ou federal - de Sergipe, enfatizando a importância do autor, da obra, sua contribuição para a literatura e primordialmente a contextualização da critica social que a obra aborda, fazendo assim uma co-relação com a sociedade atual.
Os 67 alunos, divididos em Turmas “A e B”, totalizando 15 grupos selecionaram suas obras literárias para o objeto de sua pesquisa, escolheram as instituições de ensino público e focalizaram as obras literárias de acordo com a faixa etária, série/ano e nível de compreensão dos alunos. Mediante apresentação oficial, expedida pela Coordenação do Curso de Letras-Português-EAD, os grupos agendaram com a comunidade escolar o dia e horário da apresentação das atividades.
As apresentações seguiram os critérios de objetivos, competências e habilidades predeterminados nos encontros presenciais da Disciplina Produção de Texto II. As orientações, discussão das idéias, construção dos projetos de pesquisa, tematização das obras selecionadas, e o planejamento foram desenvolvidos nos encontros presenciais das disciplinas de Produção Textual II, Pesquisa I e Psicologia da Educação, aos sábados, nos plantões quinzenais e durante os encontros semanais dos grupos de estudos. As obras Literárias sugeridas foram tematizadas de acordo com a faixa etária, série/ano e nível de compreensão dos alunos. De acordo com a criatividade de cada um, cada grupo de estudo ficou livre para ousar, nas mais variadas formas de tecnologia e dramatizações, a fim de atender o proposto neste projeto.
Foi de fundamental importância a elaboração do Projeto de Pesquisa de cada grupo, ressaltando como foco a Leitura, para tanto, os mesmos foram orientados na disciplina de Pesquisa I e utilizaram como subsídios a teoria da Psicologia da Aprendizagem abordada nos encontros da disciplina Psicologia da Educação, além do foco de teorias acerca da leitura e escrita.
No quadro a seguir constam as leituras abordadas pelos grupos, bem como as escolas receptoras do projeto–ação.
INSTITUIÇÕES DE ENSINO |
OBRAS LITERÁRIAS |
1- E. M. de Ensino Fundamental Profº Diomedes Santos Silva Bairro Santa Maria – Aracaju/SE |
Memórias Póstumas de Brás Cubas Autor: Machado de Assis |
2- Escola Salesiana de Ensino Fundamental São Domingos Sávio |
A árvore que dava dinheiro Autor: Domingos Pellegrini |
3- Escola Estadual Profª Maria Hemina Caldas Nossa Senhora do Socorro/SE |
Ou Isto ou Aquilo – Uma palmada bem dada Autor: Cecília Meirelles |
4- Escola de 1º Grau Ofenísia Freire Bairro Farolândia – Aracaju/SE |
Senhora Autor: José de Alencar |
5- Escola E. Jackson de Figueiredo Rua Maruim - Centro – Aracaju/SE |
Diva Autor: José de Alencar |
6- Escola Estadual Olavo Bilac Bairro Santos Dumont – Aracaju/SE |
Adão e Eva no Paraíso Autor: Eça de Queirós |
7- Colégio E. Irmã Maria Clemência Capela /SE |
Um Apólogo Autor: Machado de Assis |
8- Escola M. Maria Isabel Siqueira Povoado Bomfim – Divina Pastora/SE |
Reinações de Narizinho Autor: Monteiro Lobato |
9- Colégio E. Senador Leite Neto Bairro Grageru – Aracaju/SE |
De Virgulino à Lampião Autores: Vera Ferreira e Antonio Amaury |
10- C.E.Pres.Emilio Garrastazu Médici Bairro Luzia – Aracaju/SE |
Marcelo, Marmelo, Martelo e outras histórias Autor: Ruth Rocha
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11-Colégio Estadual 24 de outubro Bairro Siqueira Campos – Aracaju/SE |
O Auto da Compadecida Autor: Ariano Suassuna
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12-Colégio Estadual Petrônio Portela Bairro Farolândia – Aracaju/SE |
Romeu e Julieta (obra adaptada) Autor: Ruth |
13- Colégio E. Hamilton Alves Rocha |
Morte e Vida Severina – auto de natal Pernambucano Autor: João Cabral de Melo Neto |
14- Escola E. José Alencar Cardoso Bairro Bugio – Aracaju/SE |
Dom Casmurro Autor: Machado de Assis |
15- Colégio E. Gonçalo Rollemberg Bairro Grageru – Aracaju/SE |
O Imperador da Ursa Maior Autor: Carlos Eduardo Novaes |
Quadro 1 – Leituras abordadas e escolas receptoras do projeto-ação
3. INTERDISCIPLINARIDADE
“A interdisciplinaridade deve ir além da mera justaposição de disciplinas e ao mesmo tempo evitar a diluição das mesmasem generalidades. Defato, será principalmente na possibilidade de relacionar as disciplinas em atividades ou projetos de estudos, pesquisa e ação, que a interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática adequada aos objetivos do ensino”.
Parâmetros Curriculares Nacionais (2000).
O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação ou de elucidação de aspectos não distinguidos. Dentro desta teoria, a disciplina Produção Textual II buscou integrar as disciplinas de Pesquisa I e Psicologia da Educação para a efetivação promissora deste projeto-ação.
3.1. PRODUÇÃO TEXTUAL II
Para Oliveira (2005), a literatura é campo fecundo para as práticas textuais e forte norteador das funções sociais da sociedade. Assim sendo, consideramos os seguintes aspectos:
Lingüístico-literário
· Conhecimento do autor e da obra literária – importância para a Língua Portuguesa e a linguagem literária;
· Identificação da função social da obra;
· Contextualização da obra e co-relação com a atualidade;
· Discussão das temáticas que a obra pode desencadear;
Contexto sócio-cultural
· Incentivo à leitura e a arte de escrever;
· Interesse pela valorização das identidades culturais;
· Reflexão acerca das mazelas sociais.
3.2. PESQUISA I
De acordo com Bezerra (2005), os processos metodológicos de elaboração, execução e avaliação dos projetos são fundamentais para que se chegue a resultados satisfatórios. Diante desta afirmação os grupos de estudos analisaram:
· A identificação da natureza do trabalho docente em relação à pesquisa e ao desenvolvimento do nosso estado, no que tange às escolas públicas;
· A construção do conhecimento e transformação da realidade educacional;
· A distinção das interfaces das abordagens qualitativas e quantitativas dos projetos;
· O conhecimento do rigor metodológico e das normas da ABNT, imprescindíveis à investigação docente;
3.3. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Teorizando sobre o fato de que o estudo do conhecimento desenvolve uma significativa função de acordo com as experiências humanas na construção de sua própria aprendizagem (Souza, 2005), tornou-se necessária a intervenção nas seguintes proposições:
· Oferecimento de subsídios para que o ato educativo alcance plenamente seu objetivo;
· Informações que as pesquisas psicológicas oferecem, de acordo com as várias teorias, acerca do comportamento humano para tornar mais eficiente o processo de ensino-aprendizagem;
· Conceituação da aprendizagem e importância que a mesma tem na vida do homem;
· Relação do sentimento de iniciativa, produtividade e integridade que o projeto de pesquisa pode oferecer.
4. AVALIAÇÃO
Segundo Lopes et. al. (2004), o processo de ensino-aprendizagem busca uma mudança cognitiva e comportamental. Uma vez que as avaliações de um projeto que visa à construção do conhecimento e a integração com a sociedade são complexas e nem sempre imediata, não seria pertinente aclarar, num curto espaço de tempo, a sensibilização refletida em nossos acadêmicos e pela comunidade escolar visitada, todavia necessitamos de instrumentos que verifiquem em que medida estas sensibilizações aconteceram.
Essa forma de avaliação processual e reiterada foi realizada por meio da aplicação das atividades sugeridas neste projeto e pelos instrumentais elaborados nas disciplinas de Produção Textual II, Pesquisa I e Psicologia da Educação. Porém foi de fundamental importância a motivação dos acadêmicos para a concretização das propostas. Esse aspecto, talvez foi mais importante do que o produto final obtido. A necessidade e o prazer de aprender, refletir, problematizar, buscar respostas e repassar àqueles que precisam, superam obstáculos e modificam os modos de agir, ver, pensar e sentir o mundo, muito além dos muros da universidade.
Uma vez encerradas todas as atividades de elaboração e desenvolvimento, os grupos apresentaram o Projeto de Pesquisa para as Professoras-Tutoras responsáveis pelo trabalho interdisciplinar num espaço coletivo onde as duas turmas (A e B) puderam socializar os resultados.
Focalizando o eixo da Interdisciplinaridade a avaliação foi apresentada observando rigorosamente os seguintes aspectos, evidenciados na tabela a seguir:
PRODUÇÃO TEXTUAL II |
PESQUISA I |
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM |
Tematização das Obras Literárias; |
Delimitação da Pesquisa (escolha do Tema); |
Fundamentação teórica acerca da Psicologia da Aprendizagem; |
Aferição das habilidades e criatividade dos alunos ao apresentar as temáticas das obras; |
Elaboração Metodológica do Projeto de Pesquisa; |
Aferição da aprendizagem, motivação e das práticas pedagógicas utilizadas nas apresentações; |
Aferição das intervenções dos alunos quanto a função social que a obra estabelece; |
Perspectiva e ética do acadêmico-pesquisador; |
Aferição da construção de valores acerca da identidade sociocultural e do desenvolvimento humano; |
Relatório; |
Abordagens qualitativas e quantitativas; |
Instrumental de entrevista. |
Registro Fotográfico; |
Apresentação do Projeto Escrito |
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Abertura para auto-avaliação dos grupos de estudos. |
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Quadro – 2 Aspectos da interdisciplinaridade
5. RESULTADOS ALCANÇADOS
Em um mundo em que o volume de conhecimentos multiplica-se a cada segundo, a universidade deixou de ter o papel detentor e transmissor do conhecimento produzido e passou a ensinar a aprender a aprender, conferindo também ao acadêmico um papel dinâmico na busca pelo conhecimento. A educação a distância, vem trilhando este caminho de forma pertinente, evidenciando a facilitação da evolução do conhecimento – individual ou da humanidade – com um propósito progressista e interativo, através do confronto com a realidade. O processo educacional não está circunscrito unicamente à razão, mas deve utilizar-se das múltiplas inteligências como formas de interpretação e expressão desta realidade, neste sentido o projeto-ação desenvolvido alcançou os seguintes resultados:
Das Instituições Visitadas:
· Foram visitadas 15 unidades (anexo – registro fotográfico) de ensino da rede pública, onde cerca de 600 alunos da educação básica (ensino fundamental e médio), conheceram/relembraram autores e obras do nosso cânone literário, discutiram sobre a leitura prazerosa como propulsora do saber e refletiram acerca de suas identidades culturais.
Dos Acadêmicos:
· Os 67 acadêmicos do curso de Letras-Português analisaram e interpretaram as obras escolhidas relacionando os textos com a realidade de cada instituição visitada, aplicaram as tecnologias de comunicação e da informação para caracterizar as obras e contextualizaram o universo sociocultural da época em que a obra foi escrita com a atualidade.
· Difundiram a Literatura Brasileira e promoveram sensibilizações quanto à importância da leitura e da produção textual.
6. CONCLUSÃO
Os resultados obtidos foram refletidos não só na comunidade escolar visitada, mas de forma significativa, nos acadêmicos que através do contato com as obras literárias e suas temáticas e com outros níveis de escolaridade, sensibilizaram-se quanto à primordial essência do ser letrado - o gosto pela leitura. Assim, acadêmicos e alunos transitaram pela percepção da leitura epistemológica passando pelas etapas de sensação – o estimulo provocado pelo meio, estabelecendo a relação entre obra, autor, função social, interação, construção e repasse do conhecimento; a percepção – em que todos, acadêmicos e alunos organizando e interpretando suas sensações, analisaram o objeto que chamou sua atenção e se envolveram; a compreensão – onde há a apropriação intelectual, e através dela se descobre as características ou propriedades especificas de cada tema abordado na obra selecionada; construção dos conceitos – apreenderam que todos devem ser responsáveis pela verbalização e repasse das informações adquiridas, passando a co-relacionar sua realidade com os mais variados contrastes sociais inferidos pela leitura da obra; a argumentação – produção do processo mental que relaciona de forma lógica vários conceitos, desenvolvendo a consciência crítica, estabelecendo relações, formulando hipóteses, propondo problemas e soluções; o discurso – em que o encadeamento do raciocínio permite expressar a realidade, utilizando as mais variadas formas de expressão (dramatização, oratória, painéis, textos escritos, cartazes etc) até chegar à transformação cientifica – onde acadêmicos e alunos das comunidades visitadas interagem com a realidade interpretando-a e refletindo-a de acordo com as abordagens teóricas e de praticidades desenvolvidas ao longo desta proposta.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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