Cultura Universitária: Pressuposto para o sucesso académico. Caso ISCED-Cabinda, 2011

Por Lando Emanuel Ludi Pedro | 10/06/2011 | Crescimento

TEMA: CULTURA UNIVERSITÁRIA: PRESSUPOSTO PARA O SUCESSO ACADÉMICO
Por Lic. Lando Emanuel Ludi Pedro
INTRODUÇÃO
No presente documento relacionamos alguns itens que julgamos relevantes serem mencionados aos ingressantes no sistema universitário, no que diz respeito à metodologia de estudo a ser adoptada, para um bom acompanhamento dão conjunto das cadeiras ou disciplinas a serem cursadas. Achamos importante apresentar-lhes um documento neste sentido, tendo em vista a diferença das exigências de estudo do aluno universitário comparadas àquelas feitas ao aluno secundarista. É claro que são somente linhas gerais que esperamos sirvam para auxiliá-los no curso que escolheram e para o qual foram seleccionados entre muitos. A importância de cada item irá variar de acordo com a personalidade do estudante e a natureza do assunto a ser estudado.
O aspecto básico é que o estudo na universidade é um empreendimento extremamente sério, o qual envolve muito mais que simplesmente executar regularmente os trabalhos solicitados. Espera-se que um estudante universitário dedique parte significativa de seu tempo e energia aos estudos e actividades directamente relacionadas a eles. As aulas não costumam esgotar todos os assuntos exaustivamente, mas pretendem expor os alunos a conceitos fundamentais, com o objectivo de facilitar o estudo individual posterior. Desta forma, o comparecimento às aulas deve necessariamente ser complementado por estudo individual. Embora o estudante tenha responsabilidade sobre seu estudo, sempre haverá ajuda para aqueles que tenham maiores dificuldades. Os professores do curso estão à disposição para discutir dificuldades com relação a qualquer aspecto da vida académica.
1. HISTÓRIA DO SURGIMENTO DAS UNIVERSIDADES MEDIEVAIS
As universidades tiveram uma causa material: o aumento do caudal do saber humano, ao longo do século XII; uma causa formal: desenvolvimento do espírito de corporação com a finalidade de defender interesses comuns. Estas duas causas agem simultaneamente; e quando ocorre uma causa eficiente, o mais das vezes um fato casual como a presença de um grande mestre, a luta contra o chanceler de uma catedral etc., vão surgindo as diversas universidades que tiveram também uma causa final: a atracção das carreiras indispensáveis à sociedade e, em última instância, o serviço de Deus e da Igreja" (D?IRSAY, 1933. v. 1, p. 4 e 5).
Como qualquer outra instituição social, a universidade não nasceu pronta nem permaneceu imutável através dos tempos. Em sua já quase milenar história participou activamente das peripécias políticas, sociais, económicas, científicas e culturais da humanidade. Suas raízes, entretanto, estão solidamente fincadas no chão da Idade Média. Para colher as "razões seminais" que lhe deram origem, é preciso rejeitar anacronismos e ajustar a visão à mentalidade dos tempos que a viram surgir.
Por isso mesmo, D?IRSAY (1933), o primeiro de toda uma grande série de historiadores a se ocupar do assunto, lança mão, no texto acima, da teoria aristotélica das causas, tão em voga na época, para resumir os múltiplos factores que deram origem à que hoje denominamos "universidade".
1.1. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
? A CULTURA
É conjunto de manifestações de uma sociedade e a universidade como conjunto de pessoas de diversas áreas sócias que se associam com as mesmas finalidades.

? A UNIVERSITAS
Etimologicamente, o termo "Universitas" significa multidão de elementos que convergem para formarem uma unidade. Da natureza dos elementos dependerá, pois, a aplicação que se der ao vocábulo. Os elementos aqui considerados não são os edifícios, então desnecessários, já que as aulas ocorrem nos claustros e domicílios, e as assembleias são públicas, congregando-se nas igrejas. Nem as faculdades, só aos poucos organizadas e, às vezes, inexistentes.
Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes natividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, dança, arquitectura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.
Uma das capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais é a capacidade de produção de cultura.
Os três pilares fundamentais que consistem na visão e objectivo da universidade são: o ensino, a pesquisa e a extensão,
1.2. CONTEXTO ANGOLANO CARACTERÍSTICAS
? Presença e actuação das universidades menos visível;
? Grandes dificuldades por parte de estudantes no mercado de trabalho;
? Uma sociedade que não sente o impacto positivo dos universitários.
A universidade vai alem das paredes e que inverter-se este quadro quando a universidade:
? Ter estudantes participantes e não assistentes;
? Ter estudantes que pesquisam e não procuram matéria;
? Ter a produtividade estudantil;
? Ter estudantes empreendedores;
? Ter estudantes que optem pelo dialogo para resolução dos problemas;
? Ter estudantes com espírito de liderança;
? Ter estudantes actualizados sobre o meio;
? Ter estudantes com uma actuação social forte;
? Ter estudantes que aplicam suas vocações.
2. ATITUDES DE ESTUDANTES FACE AO INGRESSO NA UNIVERSIDADE
Precisa-se ter em mente que ao entrar no ensino superior é imprescindível que os alunos tenham uma nova postura de estudo, explorando o que aprendeu em etapas anteriores, de maneira que o resultado do processo depende do aluno, pois:
1. Condições de aprendizagem exigem maior autonomia na efectivação da aprendizagem.
2. Exige maior independência em relação aos subsídios da estrutura de ensino e dos recursos que a instituição oferece.
3. Vida académica exige postura de auto-actividade didáctica, crítica e rigorosa.
4. Instituição tão-somente oferece instrumentos para uma actividade criadora.
5. Perceber a si próprio como responsável maior por sua própria aprendizagem;
6. Requer um novo estilo de estudo em que a presença física às aulas e o cumprimento de tarefas mecânicas não mais é satisfatório.
7.
Uma noção essencial, a partir dessa compreensão, é a necessidade:

a) De se montar um "arsenal" teórico pessoal, com o qual o estudante sinta-se armado para enfrentar todos os obstáculos que a vida académica lhe oferece.
b) A aquisição de uma biblioteca particular, algo ainda mais urgente na época actual em que, na grande maioria das faculdades nacionais, as aulas reduzem-se a apontamentos e a reproduções estritamente necessárias de páginas ou capítulos de bibliografia recomendada.

Ao lado dos livros, outros instrumentos podem ajudar na escalada do aluno que busca a construção de sua aprendizagem. Alguns deles são:
1. A participação em acontecimentos extra-escolares, tais como simpósios, congressos, encontros, semanas etc. ? onde entrará em contacto com profissionais e colegas estudantes não apenas para troca de informações;
2. A elaboração de "fichas de documentação"- por quais serão tomados apontamentos em aulas, palestras, etc.
3. A necessidade de composição de um horário de estudo, não milimetricamente medido em horas e minutos, mas com um mínimo de parâmetros de forma que se possa aproveitar ao máximo o tempo disponível do aluno para o estudo.

2.1. TÉCNICAS DE ESTUDO
a) GESTÃO DE TEMPO
Quando entra na universidade, o aluno passa a ser:
1. Responsável por organizar o próprio estudo. Na escola secundária, atribuições de trabalho são feitas a curto prazo, uma semana no máximo e, desta maneira, os professores ajudam o estudante a distribuir seu tempo de estudo adequadamente. Na universidade, muitos dos trabalhos são solicitados a longo prazo. Frequentemente os trabalhos são extensos. Se o aluno não gerenciar adequadamente o seu tempo, corre o risco de não conseguir terminar suas tarefas nos prazos estabelecidos. Um semestre é menor (metade) que o ano lectivo ao qual o estudante secundarista está acostumado e passa rapidamente.
Geralmente, existe muito a ser feito em pouco tempo. Portanto, qualquer falha nos métodos de estudo deve ser rectificada o mais breve possível. Não é suficiente somente colocar o estudo em horas regulares previamente definidas. É preciso ter certeza de que o tempo está sendo bem utilizado.
b) ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO
? Analise quanto do tempo de estudo é realmente produtivo. Pergunte a si mesmo: Estou realmente aprendendo ou pensando, ou somente esperando o tempo passar? Estou desperdiçando tempo fazendo uma interminável lista do que deve ser estudado em ocasiões futuras, ou "passando a limpo" notas de aula sem pensar no que escrevo? Tome cuidado em não ficar satisfazendo a consciência fazendo uma série de actividades desnecessárias, que preenchem o tempo e livram-nos do esforço de pensar.
? Planeje o trabalho a ser cumprido nas horas reservadas para estudo durante a semana, o mês e o semestre de modo a estar certo de que foi alocado o tempo necessário para cada disciplina. Dê prioridade às actividades mais importantes ou mais difíceis. O tempo de estudo deve ser arranjado de modo que os assuntos que necessitem um estudo mais cuidadoso ou uma atenção especial sejam feitos em primeiro lugar, quando ainda se está com a "cabeça fria".
? Reserve tempo adequado para um intervalo de descanso. Estudar quando se está cansado é "anti-económico": uns poucos minutos de descanso possibilitam aproveitar muito melhor as próximas horas de estudo. Outro perigo é o inverso, ou seja, períodos frequentes de descanso para pouco tempo de estudo. Procure descansar quando estiver fatigado e não quando estiver aborrecido. Tarefas tediosas geralmente se tornam mais tediosas ainda depois de um intervalo de descanso.
? Entender é a chave para aprender e aplicar o que foi aprendido. Se um tópico não foi bem entendido é aconselhável consultar um livro da bibliografia recomendada, ou então discutir com um colega de classe. Principalmente, não tenha receio em procurar o professor para esclarecer qualquer ponto que não esteja bem entendido. A simples leitura das notas de aula ou de partes de um livro não é suficiente para efectivar o aprendizado.
? Muitas vezes o estudo é desperdiçado porque os alunos entendem incorrectamente o que é requerido. Em todos os tópicos de estudo aparecerão fatos, técnicas ou habilidades a serem dominados. Também existirão princípios fundamentais que vão nortear e fundamentar tudo que está sendo aprendido. É importante estar sempre atento de forma a não se fixar apenas nos detalhes.
? O aprendizado de qualquer tópico de estudo somente é eficaz quando, durante o processo de fazer, ocorre também o processo de pensar o que se faz. Em todos os cursos, os professores geralmente procurarão relacionar a teoria apresentada a uma série de exemplos ou exercícios. É importante que durante o tempo de estudo se refaçam os exemplos apresentados pelo professor, procurando novos exemplos e resolvendo todos os exercícios propostos, mesmo que já tenham sido resolvidos em aula.
? Faça os exercícios das listas propostas pelo professor. Em muitas disciplinas são entregues listas de exercícios que não precisam ser devolvidos ao professor para correção. O ideal é que todos os exercícios propostos sejam resolvidos. Quando isto não for possível, por questão de tempo disponível, solicite ao professor que recomende os exercícios fundamentais. Caso não sejam entregues listas, procure na bibliografia recomendada, e peça opinião do professor sobre os exercícios a serem feitos. Discuta as soluções encontradas com o professor ou com outros colegas pois, muitas vezes, elas podem estar incorrectas.
? No caso específico do aprendizado de programação de computadores, o computador deve ser incluído como material indispensável de estudo. Organize o tempo de estudo de forma a prever o uso do computador. Faça uma analogia com o aprendizado em uma auto-escola, que nunca será eficaz se o estudante não "estudar ao volante".
c) ASSISTÊNCIA À AULA
? Assistir à aula não quer dizer somente estar de corpo presente em sala. Na universidade se passa uma parte significativa do dia dentro de uma sala de aula. Deve-se aprender a aproveitar este tempo, prestando atenção e tirando dúvidas.
? Não deixe dúvidas, que surjam durante uma aula, para serem resolvidas depois. Perguntas geralmente ajudam o andamento da aula, auxiliam o professor e muitas vezes uma dúvida que se tenha será comum a outros colegas. Tenha em mente que o bom andamento de uma disciplina é co-responsabilidade do professor e alunos.
? Acompanhar as aulas implica ter em dia o assunto das aulas anteriores. Procure disciplinar-se neste sentido, pois será difícil recuperar uma aula não compreendida.
d) ANOTAÇÕES EM AULA
? Aprenda a tomar notas de aulas. Não é suficiente anotar o que o professor escreve no quadro, anote também pontos relevantes do que o professor diz. É aconselhável deixar bastante espaço livre em suas notas para depois colocar suas próprias observações e dúvidas. Use e abuse de letras maiúsculas, cores e grifos para destacar pontos importantes. Não tente tomar nota de tudo o que é dito em uma aula. Faça distinção entre meros detalhes e pontos-chave. Muitos dos detalhes podem ser rapidamente recuperados em livros-texto. É importante saber que tomar notas correctamente implica em acompanhar a aula e sumarizar pontos. O ato de tomar notas não substitui o raciocínio.
? Ficar desconcentrado por sentir que informações importantes estão sendo perdidas ao anotar, é sinal de que se está anotando em excesso. Concentre-se nos pontos principais, resumindo-os ao máximo. Deixe muito espaço em branco e então, assim que for possível, complete-os com os exemplos e detalhes para ampliar a ideia geral.
? Procure ler as notas de aula sempre que possível depois de cada aula (e não somente em véspera de provas), marque pontos importantes e faça resumos. Este é um bom modo de começar seu tempo de estudo de cada dia. Ao reescrever suas notas de aula trabalhe, pense e verifique pontos. Não vale a pena simplesmente recopiá-los de forma mecânica e caprichosa.
e) LEITURA
? Antes de começar a ler um livro ou o capítulo de um livro, é interessante dar-lhe uma lida "em diagonal", ou seja, olhar rapidamente todo o texto. Isto dará uma idéia geral do assunto do livro ou capítulo e do investimento de tempo que será preciso para a leitura total.
? Durante a leitura, pare periodicamente e reveja mentalmente os pontos principais do que acaba de ser lido. Ao final, olhe novamente o texto "em diagonal" para uma rápida revisão.
? Ajuste a velocidade de leitura para adaptá-la ao nível de dificuldade do texto a ser lido.
? Ao encontrar dificuldades em partes importantes de um texto, volte a elas sistematicamente. Não perca tempo simplesmente relendo inúmeras vezes o mesmo trecho. Uma boa estratégia costuma ser uma mudança de tópico de estudo e um posterior retorno aos trechos mais difíceis.
? Tome notas do essencial do que está lendo. Tomar notas não significa copiar simplesmente o texto que está sendo lido. Geralmente não se tem muito tempo de reler novamente os textos originais, e portanto, tomar notas é extremamente importante.
? A maioria dos textos e livros indicados não estarão em Português. É importante ter uma técnica para ler textos em línguas das quais não se tem completo domínio. Em princípio, não tente traduzir todas as palavras desconhecidas. Tente abstrair a ideia geral a partir do entendimento de algumas palavras chave.
As técnicas acima são sugestões de carácter geral, mas é bem provável que, dependendo do estudante, algumas delas sejam mais eficazes que outras. Cada pessoa deve criar sua própria técnica de estudo.
2.2. FLUXOGRAMA DA VIDA DE ESTUDO.
O fluxograma da vida de estudo abaixo, indica os caminhos e etapas que devem ser adoptadas para o êxito académico. Apesar da aparente rigidez, ela é, sem dúvida, muito eficiente. Para o êxito, é necessário um mínimo de organização da vida de estudo, de maneira que, tornar-se-á mais produtiva.
Fonte: Severino (2002)








2.3. SUGESTÕES PARA O ESTUDO OU TRABALHOS EM GRUPO:
1. Evite grupos numerosos, pois sempre causa a dispersão de alguns. Grupos acima de 04 pessoas requerem atenção cuidadosa.
2. Estabeleça um horário acordado para o encontro do grupo.
3. Defina as tarefas, as etapas a serem vencidas e as formas de procedimento.
4. Quando um período de estudo ultrapassar a duas horas, faz-se necessário um pequeno intervalo.
5. Sejam francos com algum componente que não esteja contribuindo efectivamente para a realização do trabalho: não carregue ninguém nas costas.
CONCLUSÃO

Para acompanhar o desenvolvimento do seu curso, o aluno deve preparar e rever aulas. O cronograma de estudo possibilita ao aluno maior proveito da aula, seja ela expositiva, um debate ou um seminário. Tratando-se de aula expositiva, até a tomada de apontamentos torna-se mais fácil, dada a familiaridade com a matéria que está sendo exposta; consequentemente, há melhores condições de seleccionar o que é essencial e que deve ser anotado/evitando-se a sensação de "estar perdido" no meio de informações aparentemente dispersas. Tratando-se de seminários ou debates, mais necessária se faz ainda a preparação prévia do que se falará ulteriormente.
A revisão da aula situa-se como a primeira etapa de personalização da matéria estudada. É o momento em que se retomam os apontamentos feitos apressadamente durante a aula e se dá acabamento aos informes, recorrendo-se aos instrumentos complementares de pesquisa, após uma triagem dos elementos que passarão definitivamente para as fichas de documentação. Não há necessidade, neste momento, de decorar os apontamentos: basta transcrevê-las pensando detidamente sobre as ideias em causa e buscando uma compreensão exacta dos conteúdos anotados. Rever essas fichas como preparação da aula seguinte é medida inteligente para o paulatino domínio de seu conteúdo.
Em síntese, A universidade deve formar o Homem e tudo aquilo que for para o bem da universidade e da sociedade o estudante deve estar preparado para ganhar e perder certos vícios, razão pela qual uma boa cultura universitária é igual á um cidadão profissional.

























Referencia Bibliográfica

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico. São Paulo: Editora Cortez, 2002.
BORRERO Cabal, Alfonso. Idea de la Universidad Medieval. Santa Fé de Bogotá: ASCUN/FES/ICFES, 1990.
D?YRSAY, Stephen. Histoire des Universités françaises et étrangères: des origins à nos jours. Paris: Picard, 1933. 2 v.
GUTIERREZ, Alberto. La autonomia del espíritu en la Edad Media. Bogotá: ASCUN/FES/ICFES, 1990.
MONDOLFO, Rodolfo. Problemas de cultura e educação. São Paulo: Mestre Jou, 1967.
VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Escritos de Filosofia I: problemas de fronteira. São Paulo: Loyola, 1986.
____. Cultura e universidade. Petrópolis: Vozes, 1966.
VERGER, Jacques. As universidades na Idade Média. São Paulo: UNESP, 1990.
ULLMANN, Reinholdo Aloysio; BOHNEN, Aloysio. Universidade: das origens à Renascença. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 1994.