Crítica à sexta tese de Feuerbach.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 15/07/2013 | PoesiasCrítica à sexta tese de Feuerbach.
O que disse Marx a Feuerbach.
A respeito da sexta tese.
Quando o referido entende.
Que a religião é a essência do homem.
A essência religiosa é o espírito de alienação.
De dada situação econômica.
Isso significa senhor Feuerbach.
Que a essência humana não é uma abstração.
Inerente ao individuo isolado.
Como se o homem tivesse em si esse espírito.
Mas uma dada situação de vida política.
Determinada por condições reais.
Econômicas.
A pobreza material determina a pobreza espiritual.
O individuo é fruto do conjunto das relações sociais.
Mas o senhor Feuerbach.
Não consegue fazer a crítica do ser social.
Da vida política do homem.
Das suas relações de pobreza.
Desse modo reflete Marx.
Então Feuerbach.
É necessariamente obrigado.
Em razão do seu entendimento.
Despolitizado das situações concretas.
Fugir das realidades históricas da vida política.
Das condições econômicas.
Feuerbach.
Entendeu o sentimento religioso.
Como algo que existisse por si mesmo.
Como se fosse da natureza do homem.
Se desse modo fosse.
Se Feuerbach tivesse razão.
Explica Marx.
Então como entender o fenômeno do ateísmo.
O fenômeno religioso não se fundamenta por si mesmo.
Não pode ser abstraído da realidade.
Das condições reais da vida.
Seria supor o individuo isolado dele mesmo.
O homem é produto de condições sociais.
De situações especificas.
Ele é em cada tempo histórico de um modo.
A mentalidade medieval.
Muito diferente da moderna.
Do mesmo modo de futuros tempos.
É da natureza de determinadas relações sociais.
Que faz o homem ser o que ele é.
E não uma suposta essência.
Crítica de Marx a sexta tese de Feuerbach.
Edjar Dias de Vasconcelos.