Crítica à sétima tese de Feuerbach.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 17/07/2013 | FilosofiaCrítica à sétima tese de Feuerbach.
Então Marx.
Critica a Feuerbach.
Neo-hegeliano de esquerda.
Porém idealista e pouco materialista.
Sem concepção política de Estado.
A essência da alienação não é a religiosa.
Apesar da projeção dessa alienação.
Estar no espírito de fé.
Defendeu Marx.
Naturalmente que o homem criou Deus.
Mas o Deus criado pelo homem.
Resulta-se de uma situação concreta de vida.
Superada essas condições.
Supera se o Deus criado.
Isso significa senhor Feuerbach.
Que Deus é um produto não apenas da ignorância humana.
Mas também das situações concretas da vida do homem.
Deus é um anestésico para suportar o lado.
Trágico da vida humana.
Nenhum homem poderá ser livre na miséria.
Quando a vida real não tem perspectiva.
Inventa-se uma vida imaginativa.
Com a finalidade de transformar a desgraça em virtude.
Significa-se que o homem perde-se a vida real.
Mas ganha a outra vida em definitivo.
A questão do céu.
Mas tudo isso senhor Feuerbach.
Entende-se pela situação política.
De um povo.
A essência humana não é religiosa.
Com efeito, a fé é uma falsa natureza do homem.
Do seu espírito.
O homem é apenas um produto social.
Aliena-se a sua situação real.
O que é um indivíduo abstrato.
Analisado e pertencente à sociedade.
A uma determinada realidade política.
Quando supera as condições de vida.
Muda-se o modo do homem ser.
Determinado por uma nova consciência.
O homem é a sua situação de vida.
Senhor Feuerbach.
O que significa à necessidade da práxis.
A alienação resulta do modo de ser.
Mas quando supera um determinado.
Modelo de Estado político.
Muda se o modo produtivo.
Em novas condições.
O homem perde-se o seu modo de entender Deus.
Do seu desenvolvimento da fé.
Com efeito, a essência religiosa do homem.
Não é da essência do homem.
O Deus criado pelo homem.
Poderá ser assassinado pelo autor da sua criação.
Edjar Dias de Vasconcelos.