Crítica a primeira tese de Feuerbach.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 12/07/2013 | PoesiasCrítica a primeira tese de Feuerbach.
Disse o velho Marx.
Ao grande filósofo Feuerbach.
A insignificância do vosso materialismo.
Refiro à primeira tese.
Qual o principal defeito da vossa ideologia.
É que todo materialismo.
Inclusive o construído pela vossa pessoa.
Feuerbach.
É que todo objeto ou realidade sensível.
A análise é entendida na sua forma intuitiva.
Essa é a minha crítica senhor Feuerbach.
O objeto não é apreensível como atividade humana.
A práxis como transformação, o objeto deve ser entendido como ação de mudança.
A realidade não pode ser fruto da análise subjetiva dos fatos.
Exatamente essa perspectiva que deveria entender senhor Feuerbach.
A minha primeira crítica a vossa primeira tese.
Exatamente por essa razão.
Em oposição ao vosso entendimento.
O aspecto ativo deve ser desenvolvido contrário ao entendimento do materialismo metafísico.
Senhor Feuerbach o seu entendimento é antes de tudo uma concepção idealista.
Compreende o mundo apenas.
Abstratamente.
Desconhece a atividade real, sensível a ao mundo praxiológico.
Objetos sensíveis senhor Feuerbach, os que referem a empiricidade do mundo.
São diferentes dos objetos do pensamento.
Da abstração do idealismo.
Feuerbach a atividade humana tem que necessariamente ser objetiva.
Transformativa.
O mundo não precisa apenas ser entendido.
O mundo necessita ser modificado.
Motivo pelo qual.
Em sua grande obra em a Essência do Cristianismo.
O que deve ser considerado como atividade humana.
O que é genuinamente autêntico.
Tão somente a práxis da transformação.
Com efeito.
A práxis reflete veementemente.
Enquanto atividade revolucionária.
A questão da crítica da crítica da própria crítica.
Fixada na mudança da realidade.
O mundo não precisa apenas de ser entendido senhor Feuerbach.
O mundo precisa essencialmente de modificação.
A teoria é o instrumento epistemológico para revolucionar o mundo.
Edjar Dias de Vasconcelos.