Crítica à oitava tese de Feuerbach.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 29/07/2013 | PoesiasCrítica à oitava tese de Feuerbach.
Então senhor Marx.
Ao estudar a oitava tese.
Do senhor Feuerbach.
Desencadeou ao mesmo.
Uma ferrenha crítica.
Isso porque o senhor.
Feuerbach padece.
Da seguinte ilusão.
Diz Marx.
Por imaginar que o sentimento.
Religioso.
É um sentimento apenas da religião.
Quando na verdade.
São condicionamentos.
Políticos sociais.
A religião não é um fenômeno.
Em si mesmo.
Ela é produto de situações reais.
Da vida humana.
Das condições do desenvolvimento.
Econômico.
Sendo que o próprio homem.
É também um produto social.
Não existe um indivíduo abstrato.
Alheio a sua situação de vida.
O homem é produto.
Do desenvolvimento econômico.
Resultado do seu tempo histórico.
Das ideologias produzidas pelo tempo.
A consciência é o reflexo.
De cada momento.
Motivo pelo qual não existe.
Uma essência religiosa.
Modificada as condições sociais.
Muda também o modo de pensar.
Portanto, o homem não é produto.
Das instituições religiosas.
Pelo contrário.
A religião é uma fabricação.
Do homem.
Das condições alienatárias.
O espírito liberta-se.
Em novas realidades históricas.
O mundo é desse modo.
O homem pertence a uma realidade.
Real, concreta de vida.
De determinadas formas sociais.
Com efeito, o que é importante.
É a prática política social.
Desenvolvida pelo homem.
Para as mudanças necessárias.
Rumo a uma nova mentalidade.
Em defesa de outro modelo social.
No caso específico.
A superação do capitalismo.
Em defesa do proletariado.
Os verdadeiros produtores das riquezas.
Edjar Dias de Vasconcelos.