Crianças Índigo
Por Juliana Oliveira Dorneles | 13/09/2012 | EducaçãoCrianças índigo
Muito tem se falado nas diferenças da criança de ontem e de hoje. Sendo assim, fica a pergunta: o que mudou? As respostas são muitas, entre elas a estrutura familiar que não é mais a mesma, o estímulo que as crianças recebem, a facilidade de acessar o mundo dentro de casa através da internet. No entanto, muitas crianças se sobressaem a outras e são visíveis essas diferenças; as quais estão gerando preocupações de pais, professores, psicólogos e médicos.
Esse fato tem instigado a curiosidade de alguns estudiosos, que resolveram investigar o assunto, surgindo questões a discutir de uma possível teoria sobre a criança “índigo”. Essa teoria ainda não é comprovada cientificamente devido ao ceticismo de alguns cientistas, no entanto é notória a presença dessas crianças no mundo, uma vez que as suas características e comportamentos são compatíveis com as descritas por Tappe, no seu livro “Entendendo a vida através das cores,1986”
Cada vez mais tem se visto crianças extraordinariamente diferentes em determinados aspectos com um elevado nível intelectual e muitas inquietações o que torna complicado a sua satisfação. Elas freqüentemente procuram respostas para as suas aflições, mas dificilmente encontram quem esteja disposto a indicar-lhes o caminho, ficando muitas vezes perdidas, talvez pelo fato das pessoas ainda desconhecerem algumas características dessa nova geração “índigo”.
Os pais e professores necessitam aprender a técnica da negociação para com as crianças “índigo” tendo em vista que eles não gostam de imposições, ordens e autoritarismo o que geralmente é visto nas escolas e em casa e isso acaba tirando toda a autonomia e liberdade da criança, mas o “índigo” não aceita esse tipo de atitude e por causa disso acabam ocorrendo os conflitos entre adultos e os pequenos, Portanto para amenizar esse tipo de situação o exercício de negociar é uma forma que as pessoas têm de serem justas com as crianças e melhor, de ganhar o respeito delas.
Nesse sentido se pode dizer que é difícil lidar e educar crianças que tem características e comportamentos tão diferentes dos usuais, mas também para a criança não deve ser fácil chegar ao mundo e perceber que ninguém a compreende, no entanto se elas forem forçadas a se adequar as regras já existentes na sociedade todo o potencial que elas possuem ficará adormecido e se transformarão em futuros cidadãos igualmente condicionados como a maioria das pessoas.
Juliana Dorneles
Sugestões de Leitura:
CARROL, Lee, TOBBER, Jan. Crianças índigo. Butterfly: São Paulo, 2005
Condron, Barbara. Aprenda a educar a criança índigo. Butterfly, são Paulo, 2008
GUERRA, Tereza. Crianças índigo, uma geração de ponte com outras dimensões... no planeta índigo da nova era. Madras, São Paulo, 2010.