Cordel Metra

Por Antônio Loureiro da Silva Neto | 03/10/2010 | Literatura

Homenagem à Metra.

I
Uma empresa de sucesso
De muitas coisas depende
Desde o ramo em que atua
Ao produto que ela vende
Precisa da direção
Que deve ter a visão
Daquilo que empreende


II
Também na Metra é assim
Que as coisas têm seu efeito
Desde o pequeno ajudante
Que deixa tudo bem feito
Passando por quem dirige
Cada setor que exige
Que tudo sai direito


III
Neste ramo de Transportes
Que a Metra está incluída
Prestando serviço ao povo
Cumprindo bem as partidas
Mantendo a capacidade
De serviço e qualidade
Por conduzir muitas vidas


IV
A Metra tá restaurando
As pistas do corredor
Já comprou mais carro novo
Que é menos poluidor
Plantou árvore com a gente
Cuidou do meio ambiente
E já se modernizou


V
Mas às vezes a gente encontra
Com todo tipo de gente
Alguns que nos tratam bem
Falando até sorridentes
Já outros dizem ofensas
Exigindo paciência
E atitudes prudentes.
VI
Na Metra a Operação
É o setor mais numeroso
Tem quase trezentos ônibus
Num vai e vem ruidoso
Faça chuva ou faça sol
Sai o Diesel e sai o Trol
E ninguém fica ocioso


VII
Às 3 horas da manhã
Tem ônibus já começando
A jornada se inicia
E aos poucos vai aumentando
Tem motorista já pronto
Tem fiscal indo pro ponto
E tudo vai se encaixando


VIII
Quem pensa que é tudo simples
Preste atenção com cuidado
Pra cada um desses ônibus
Tem motorista escalado
Chegando a tempo onde pega
Cada veículo trafega
Sem ficar muito lotado



IX
À noite toda a labuta
No CECOM nunca termina
É ônibus pra todo lado
Saindo da oficina
Alguns vão pro lavador
Outros vão pro corredor
Conforme alguém determina


X
Os Manobristas trabalham
Que é pra ficar tudo certo
Pega um ônibus leva ao pátio
Traz um outro mais pra perto
E o pessoal da limpeza
Com muito empenho e destreza
Limpa tudo por completo



XI
Se acaso um veículo desses
Precisar manutenção
É só dizer qual a falha
Ao fiscal de Operação
Que ao CCO comunica
Com rapidez descomplica
E ninguém fica não


XII
Pra dirigir o veículo
Tem que ser profissional
Treinado em cada modelo
De articulado ou normal
Padrão elétrico e "Azulão"
Ter cuidado e Educação
E ser muito cordial


XIII
Ao longo do Corredor
Se alguma coisa empanca
Problemas na semafórica
Ciclista que não se manca
Na rede aérea acidente
Chega logo o Assistente
Que puxa e corre alavanca


XIV
No terminal de área paga
Ninguém demora embarcar
Ônibus para, abre as portas
E é só entrar e sentar
Carro novo e asseado
Tem música, ar condicionado
Que é pro cliente voltar


XV
Em cada linha um fiscal
Pra regular as partidas
Instruir operadores
Sobre normas exigidas
Transmitir informações
Efetuar rendições
E confirmar as saídas




XVI
No pico se tudo atrasa
E a plataforma lotou
O Orientador, de colete
E o Líder - Supervisor
Orientam o usuário
Facilitando o horário
Do carro que demorou


XVII
No dia-a-dia dos outros
Que administram a empresa
Tem diretor e gerente
Tem sub-chefe de mesa
Tem gente no financeiro
Só controlando dinheiro
Que é pra não haver surpresa


XVIII
Tem equipe no RH
E médico na enfermaria
Tem analistas de compras
E guardas na portaria
Tem técnico de informática
E gente de matemática
Lá na controladoria


XIX
Visita internacional
Deixou de ser coisa rara
Tem gente vindo de longe
Pagando viagem cara
Pra conhecer o Sistema
Causador desse poema
De São Mateus ? Jabaquara.


XX
Aos donos dessa empresa
Deixo minha saudação
Não os conheço tão bem
Faltou-me a ocasião,
Mas sei que são gente honesta
Que sabe andar com quem presta
E tem Deus no coração.

ANTONIO LOUREIRO DA SILVA NETO
2004-2010