Controle de Processos Industriais com Identificações por Radiofrequência - RFID
Por Vinícius Carneiro | 07/11/2008 | TecnologiaRecentemente os procedimentos de identificação automática se tornaram muito populares em muitas indústrias de serviços, atividades logísticas, companhias manufatureiras e sistemas de fluxo de material. Os procedimentos de identificação automática existem para fornecer informações sobre pessoas, animais, bens e produtos em trânsito.
Em muitos processos industriais as etiquetas de código de barras que iniciaram uma revolução em sistemas de identificação há já algum tempo são inadequadas. Os códigos de barra são de custo baixo, mas exigem proximidade para aquisição de dados e não disponibilizam memória local. Exigindo, dessa forma, a operação manual de um operador e a comunicação em tempo real com a base de dados para uma aquisição segura e automatizada.
A solução ótima do ponto de vista técnico seria o armazenamento de dados em um chip de silício. O dispositivo eletrônico mais comum de armazenamento de dados em uso na vida diária é o cartão inteligente baseado em um campo de contato como os cartões de banco. No entanto, o contato mecânico usado no cartão inteligente muitas vezes é pouco prático e gera problemas semelhantes ao código de barras.
Uma transferência de dados entre o dispositivo transportador de dados e seu leitor sem a necessidade de proximidade física ou visada direta é muito mais flexível e gera informações seguras do processo industrial através do controle automático de processos e fluxos de matérias.
Com procedimentos usados para identificação e transferência de energia e dados, o sistema de identificação por radiofreqüência Radio Frequency Identification (RFID) apresenta as características anteriores e está sendo amplamente utilizado em controle de processos industriais, porém encontra-se em fase inicial de aplicação nas industriais brasileiras.
A tecnologia de identificação por radiofreqüência RFID trata-se de uma nova tecnologia de armazenamento e coleta de dados sem que haja a necessidade de contato físico ou linha de visada entre o leitor e/ou gravador de dados e o dispositivo ou etiqueta que armazena os mesmos, que muitas vezes pode ser totalmente passivo, alimentado apenas pelo campo eletromagnético emitido pelo leitor/gravador, ou ativo, utilizando energia própria para alimentar integralmente o dispositivo ou parte de suas funções.
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