CONTRIBUIÇÕES DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NA PERSPECTIVA DO PNAIC...

Por Enisandra Aparecida Garcia Oliveira | 16/03/2017 | Educação

CONTRIBUIÇÕES DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA PERSPECTIVA DO PNAIC SENDO ANALISADO PELOS ACADÊMICOS DO CURSO DE EXTENSÃO DE  LETRAS DE FELIZ NATAL-MT DO CENTRO EDUCACIONAL SUPERIOR DE VITÓRIA - CESV.

 

Enisandra Aparecida Garcia Oliveira[1]

João Carlos dos Santos [2]

Odair José Martins[3]

Raquel Pires Silva Roll[4]

Suzane Patrícia dos Santos Farina[5]

 

 

Resumo

 

Este artigo busca situar um assunto entre dados de pesquisas angariados com um grupo de cursistas vinculados a uma Escola Rural do Estado de Mato Grosso e as teorias levantadas foram feitas através de Narrativas. Nosso objetivo é discutir com dados a pesquisa sobre Implicações e Contribuições no Processo de Formação de Professores no Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa - PNAIC. Perceber-se que a pesquisa narrativa, pode auxiliar de forma significativa o processo de formação do PNAIC. Inseridos como personagens da pesquisa, os Cursistas são da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio, encontram-se envolvidos, em um processo formativo, desenvolvido por educadores da Rede Municipal e Estadual. O impacto de cada aprendizagem na unidade escolar puderam ser dialogadas e apresentadas de acordo com a perspectiva da aprendizagem coletivas. Os dados revelam contribuições significativas, em relação às suas aprendizagens de docência.

Palavras-chave: Narrativas, pesquisas, formação de professores e PNAIC.

 

Resumen

 Este artículo busca el lugar entre los datos de las investigaciones con un grupo de cursores vinculados a una Escuela Rural del Estado de Mato Grosso y como las teorías se elevaron a través de Narrativas. Nuestro objetivo es discutir con respecto a las investigaciones y las repercusiones en el Proceso de Formación de Profesores no Programa Nacional de Alfabetización en la Idade Certa - PNAIC. Perceber-se que una investigación narrativa, puede asistir de forma significativa o el proceso de formación de PNAIC. Inseridos como personajes de la investigación, los Cursistas son de la Educación Infantil, Ensino Fundamental y el Ensino Medio, se encuentran involucrados, en un proceso formativo, desarrollado por educadores de la Red Municipal y Estadual. O impacto de cada aprendizaje no recinto escolar pudieron ser dialogadas y presentadas de acuerdo con como perspectiva de la aprendizaje colectiva. Los datos revelan las contribuciones significativas, en las relaciones a sus aprendizajes de docencia.

Palabras clave: narrativas, pesquisas, formación de profesores y PNAIC.

 

As narrativas no âmbito da proposta do PNAIC quanto a ludicidade dos jogos e brincadeiras

 

O presente trabalho monta-se a partir de pesquisas e discussões desenvolvidas por acadêmicos de Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória - CESV, buscando constituir um diálogo entre dados coletados com um grupo de cursistas vinculados a uma Escola Rural do Estado de Mato Grosso, e as conjecturas entre teorias versus metodologia. O trabalho está organizado de modo a contemplar, as pesquisas de narrativas dos professores cursistas do PNAIC da escola em estudo, destacando os principais momentos. Visto que segundo as concepções de Connelly e Clandinin (1995, p.11) ao destacarem que “[...] nós os seres humanos – somos organismos contadores que de histórias, organismos que, individual e socialmente, vivemos vidas relatáveis” e para, Souza (2006b, p.94) As narrativas ganham sentido e potencializa-se como processo de formação e de conhecimento porque têm na experiência sua base existencial [...]. Para o desenvolvimento deste trabalho buscamos bases teóricas e metodológicas como: (Sgritta, 1994; Sgritta e Saporiti, 1989; Mauss, 2003). Cunha (1997); Souza (2006ab; 2010); (Friedmann, 1992, P.12).

Nesta narrativa serão abordadas as seguintes questões: Que inovações o Programa proporcionou aos professores cursistas durante sua aplicação dos jogos? Ocorreram alterações em sua maneira de ensino após a formação do PNAIC? Como o PNAIC afetou sua prática docente? Assuntos como esses vêm norteando o trabalho.

 

 

A  Ludicidade como  processo de aprendizagem da proposta narrativa

 

Analisando as necessidades de aperfeiçoar os estudos e de desenvolver, no ambiente escolar, uma ação pedagógica que permite a criança à segurança de seus direitos e resguardar suas necessidades de aprender de maneira lúdica e contextualizada.

Os estudos de Becchi e Julia (1996) e de Ariès (1981, 1999) manifesta que sempre existiu o cuidado com as crianças e com sua educação, mesmo sendo em épocas diferentes. Cada qual com suas especificidades. Deste modo, cada indivíduo – crianças, jovens, adultos e velhos – desempenhava certo papel vinculado às normas, aos costumes sociais e às exigências futuras, pois era reconhecido o processo de dependência cultural (SGRITTA, 1994; SGRITTA e SAPORITI, 1989; MAUSS, 2003).

Em leituras de levantamento dessass análises verificamos que durante os séculos XVII e XVIII ocorreram diversas mudanças significativas nas sociedades ocidentais, que mais tarde vieram influenciar, entre outras a constituição familiar, e apareceram as ideias de Jan Amos Comenius (1592-1670), que resguardava a universalização da escola e perfilhava que todos os indivíduos têm o direito ao conhecimento (COMENIUS, 2006). A institucionalização determinou que a escola e a família fossem responsáveis na formação e orientação das crianças.

A individualização e a institucionalização da criança favoreceram a constituição da ideia de infância de modo semelhante ao que hoje se conhece (BÜHLER-NIEDERBERGER, 2010; BARALDI, 1997). O processo foi expandido aos outros grupos e alastraram-se as ideias de John Locke (1632-1704) e Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Para Rousseau, a criança é inocente, ela nasce boa, com o coração puro, ainda não corrompido pela sociedade, são seres passivos e que a aprendizagem ocorre pelas vivências adquiridas com os objetos; Segundo John Locke, as crianças não são adultos em miniatura, mas sim, crianças que necessitam ser educadas com liberdade, em um ambiente natural, e respeitadas, por serem naturalmente boas. (JAMES, JENKS e PROUT, 2002). A educação deve ser de estímulo, cuidado, segurança e simplicidade, através de jogos, objetos e ambientes que permitam uma formação por meio da experiência, manipulação e ação. Ambas percepções definem o papel fundamental da educação através de um ambiente apropriado, garantindo o desenvolvimento dos processos mentais. Essas ideias foram bem acolhidas e adotadas, no âmbito escolar e familiar.

No fim do século XIX, ressoa essas concepções, nesta época o país vivia um período de formação tanto política quanto social. Assim, a criança simbolizava a esperança – o futuro da nação. […]. Descobre-se, pois, na infância, o potencial que se tinha em mãos. “Identifica-se na criança a possibilidade de moldá-la para o bem (virtuosa) ou para o mal (viciosa)”. (RIZZINI, 2011, p. 25-27).

As crianças do mundo atual recebem cada vez mais autoridade, como sujeitos de direito e deveres, com suas identidades e ações. Em outras palavras, “[…] trata-se de compreender aquilo que a criança faz de si e aquilo que se faz dela, e não simplesmente aquilo que as instituições inventam para ela.” (SIROTA, 2001, p. 28) O relato a seguir exemplifica essa mudança no ambiente escolar.

Diante desse embasamento teórico o grupo se organizou com a preocupação de rever os conteúdos e as metodologias aplicadas em sala de aula, já que os alunos necessitam de estímulos para se desenvolver. A preocupação com os conteúdos e com as metodologias pode levar ao esquecimento de que os alunos precisam de alguns estímulos para que se envolvam mais efetivamente com o que a escola selecionou para eles e, assim, se desenvolvam intelectualmente (BRASIL, 2012b, p. 06).

 É importante o jogo simbólico para o desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e linguísticas das crianças pequenas, pois essas brincadeiras refere-se basicamente, à ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não estruturada. O jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve regras; brinquedo é utilizado para designar o sentido de objeto de brincar; atividade lúdica abrange, de forma mais ampla, os conceitos anteriores (FRIEDMANN, 1992, p.12).

A criança necessita recorrer ao lúdico para conceber e constituir situações vividas. Assim as atividades lúdicas permitem que as crianças reorganizem criativamente novas possibilidades de interpretação. No campo didático também há uma preocupação com a importância da ludicidade. Como vemos neste documento oficial.  

Do ponto de vista didático, as brincadeiras promovem situações em que as crianças aprendem conceitos, atitudes e desenvolvem habilidades diversas, integrando aspectos cognitivos, sociais e físicos. Podem motivar as crianças para se envolverem nas atividades e despertam o interesse pelos conteúdos curriculares (BRASIL, 2012a, p. 07).

Partindo desta premissa e avaliando as experiências, tendências e estudos feitos no campo da formação de professores, um grupo de docentes ponderam a importância de investigar o Processo de Formação de Professores no Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, sendo que o mesmo trouxe um exercício de que todos os professores-cursistas deveriam desenvolver brincadeiras e jogos como motivador da aprendizagem dos componentes curriculares como: Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, Arte, entre outros. Pois o lúdico vem como um recurso facilitador e motivador da aprendizagem escolar.

Assim organizam um trabalho com grupos de professores - cursistas de toda a Rede Municipal. O corpo docente parte para a elaboração de uma análise educacional em parceira com a Secretaria de Educação Municipal local para que juntos possam aferir como está sendo desenvolvido o programa em sala de aula e quais as necessidades e as intervenções a serem realizadas, através de observações, planejamentos, execução e avaliação de práticas pedagógicas; bem como registro escrito e apresentação das atividades desenvolvidas e desse modo tornar acessível a todos os integrantes o ocorrido, tanto em termos de ideias como dinâmica dos encontros e das práticas vivenciadas; fotos das oficinas realizadas discussão em grupo e das situações vividas.

Neste estudo será apenas analisado o ocorrido em uma Escola Rural do Estado de Mato Grosso, com a equipe de 17 (dezessete) professores cursistas. No entanto, desse grupo de cursistas apenas será considerado 6 (seis) integrantes e com apenas 1 (um) depoimento de uma mãe  de uma aluna que acompanhou a fase desse processo de estudo, formação e aprendizagem. Todos foram instigados a construir narrativas orais e escritas sobre as atuações vivenciadas no Programa. É importante ressaltar que nesse processo, o colaborador da pesquisa é levado a um processo de reflexão por meio das suas narrativas e o pesquisador é levado, também, a um processo de reflexão, ou seja, “[...] o pesquisador que trabalha com narrativas interroga-se sobre suas trajetórias e seu percurso de desenvolvimento pessoal e profissional, mediante a escuta e a leitura da narrativa do outro” (SOUZA, 2006b, p.98).

Neste momento segue a narrativa constituída por 6 professores cursistas. Onde será utilizado apenas as iniciais de seus nomes C1. E1. M1. M2. V1. V2. A mãe que participou J. Todas com experiências em diversos processos de escolaridade. A primeira a participar da análise foi a professora-cursista E1, a mesma relata que foi o melhor curso de capacitação que já veio para professores alfabetizadores, uma vez que leva o professor a pensar e repensar sobre sua práxis pedagógica, faz o professor repensar desde a organização da sala de aula como um ambiente alfabetizador até o currículo. São formações muito agradáveis, "no entanto, o ano de 2014, que foram estudos voltados para a importância dos jogos na matemática, foi o período de estudo que considero o mais significativo". O jogo na matemática veio para auxiliar na introdução dos conteúdos como facilitador. A gente tem mania de ajudar o aluno a desenvolver seu conhecimento da mesma maneira como nos foi ensinado e trabalhado, embora saibamos que esta maneira tradicional de ensinar não atende mais a necessidade dos alunos da atualidade, está muito concentrado em nós. Passar conteúdo no quadro faz o aluno ficar saturado de atividades desinteressantes, para depois de o conteúdo passar um jogo, como culminância ou complemento final. Quando na verdade o PNAIC trouxe pra gente o inverso, você não passa o jogo no final do conteúdo para complementar como culminância, o jogo deve vir antes, você aplica o jogo para o aluno ficar entusiasmado e compreender melhor o que está sendo trabalhado, então, o jogo veio como facilitador um introdutor. O PNAIC ressalta também, a importância da alfabetização levando-se em consideração o contexto ao qual o aluno está inserido, alfabetizar letrando.

O segundo professor-cursista M1 entrevistado, relata que também se surpreendeu em ver todos alunos participando de forma ativa nos jogos da matemática que chamava CMR (corra mais rápido), onde foi feita uma competição entre as turmas do 8º e 9º ano, que cujo objetivo era o cooperativismo, no primeiro momento o 9º ano ganhou porque houve união da turma, já o 8º ano pediu revanche, e na segunda vez o 9º ano cometeu o mesmo erro do 8º ano que não se organizou, onde começou trabalhar todos juntos, o que nunca tinha acontecido, pois, nenhum professor havia conseguido fazer com que os alunos do 8º trabalhassem em equipe, foi algo que nos surpreendeu muito, ficamos impressionados com o desempenho deles e na próxima revanche o 8ºano devido a união e cooperação conseguiram vencer novamente. Os alunos gostaram e sugeriram para aplicar em outras disciplinas também.

Para a professora-cursista C1 do fundamental II a experiência é diferente, é bom é novo para nos professores que não estamos acostumados, exemplo: professores que levam alunos para fazer brincadeira ou para jogar são apenas professores de educação física, já professores de língua portuguesa que não tem o hábito de brincar ou jogar em sala, sair da rotina, ele toma mais tempo do que você está acostumado, mas trabalhando com eles você aprende melhor, brincando com eles você conhece melhor suas dificuldades. Você conhece a individualidade de cada um, quem tem o raciocínio mais apurado, quem sabe desenvolver técnicas de organização rápida, é mais trabalhoso por não fazermos direto, observei que teve aluno que não atingiu o objetivo devido a falta de atenção ou por medo de errar. Temos alunos assim sempre.

O relato da professora-cursista V1 do ensino fundamental I, é que apesar de já ter experiência com diversos jogos, já que a mesma é formada em Educação Física, diz que conseguiu fazer com que a turma trabalhasse mais unida e interessada. Tem casos de alunos que demonstra desinteresse por não ser jogos competitivos. Porém a maioria participa com interesse principalmente quando faz jogos voltados em outras áreas que não é tão comum em ter jogos. Diz que a criança aprende melhor com o lúdico.

A professora-cursista M2 de alfabetização explanou que no iniciou ela imaginava que era perca de tempo, pensava que era o jogo pelo jogo, não conseguia ver o jogo na matemática. E com as formações eu vi que dá para montar jogo, ensinar de forma diferente, talvez um conteúdo que o aluno está com dificuldade, você organiza um jogo e de repente o aluno assimila o conteúdo com facilidade. Que você passaria semanas pra desenvolver se não fosse em forma de jogo. E hoje tanto na matemática quanto em outras disciplinas eu faço algum jogo sempre, jogos rápidos ou crio algum.

A professora-cursista V2 do ensino médio relata que por trabalhar com alunos que estão tem uma base do ensino médio onde a educação básica está feita, é difícil em trabalhar com jogos que possam estar auxiliando em algum conteúdo, mas a proposta que o curso trouxe foi boa, porque eu levei a ideia do jogo onde eles confeccionaram o próprio jogo, depois foram brincar e eles se interessaram muito, foi uma atividade que todos participaram, onde que pude conhecer melhor cada aluno. Gostaria de propiciar mais jogos relacionando-os com cada disciplina. Na minha formação nós tínhamos jogos, mas, dentro da disciplina de Educação Física, não relacionado com o conteúdo específico, hoje penso que posso aproveitar aqueles jogos dentro do conteúdo. Afirmo que o PNAIC trouxe sim inovações nas nossas metodologias. Eu mudei a minha visão em relação ao jogo.

Apresentamos o relato da mãe J1 que se encontrava no recinto na hora da entrevista e resolveu participar dando seu depoimento ao receber sua filha em casa após a participação do jogo em uma aula, diz que ver ela participando é gratificante porque assim os professores colocam desafios para ver onde eles conseguem chegar, atingindo ou não os objetivos do professor, dando assim mais credibilidade em saber o que nossos filhos então fazendo em sala de aula e cooperando com os professores, querendo ou não eles começam a participar de todas as matérias, fica gravado neles e eles aprendem. Como sabemos as aulas tradicionais de hoje muitos não estão interessados em participar, estão interessados em fugir da sala de aula. Pois a metodologia já não chama mais atenção do aluno, inclusive a filha sugeriu que essas brincadeiras sejam utilizadas em outras matérias.

 

Considerações Finais

 

Nossa finalidade não é tecer considerações definitivas, mas sim, considerar como as formações continuadas trazidas até as escolas estão afetando a prática pedagógica dos professores, mais especificamente o PNAIC.

As narrativas expressam que as formações continuadas são quesitos de suma importância para o desempenho profissional e de qualidade dos professores, numa era em que as mudanças ocorrem rapidamente e o professor que não se adequa torna-se arcaico e defasado.

Conforme narrado por dois professores-cursistas alguns alunos não participaram por timidez ou até mesmo por falta de conhecimento do jogo, no entanto, os professores-cursistas afirmaram que irão jogar novamente os jogos lúdicos para que os educandos que encontraram dificuldade venham a participar de forma ativa e que haverá outras maneiras para jogar os jogos que encontraram complexidade.

É importante salientarmos que todos os professores estão satisfeito por ter desenvolvido o jogo e em todas as séries os relatos mostra que a experiência foi proveitosa podendo ser utilizada em quaisquer matérias sendo de forma coletiva ou individual o aprendizado de forma lúdica se torna agradável.

Rousseau, Pestalozzi, Froebel, Dewey, Claparède, Montessori, Piaget e Vygotsky foram formidáveis no preparo de percepções pedagógicas em que a atividade lúdica é compreendida como uma metodologia onde a criança enriquece o senso de responsabilidade amplia a auto expressão e desenvolve-se física, cognitiva e socialmente (CARLETO, 2003, p. 98).

Embora o processo está em andamento conforme comprovaram nos depoimentos a formação continuada é de valor, auxiliando em soluções de problemas, sendo necessária sua continuidade.

A experiência obtida através dos jogos tem oportunizado os professores-cursistas ao aprendizado e o aprofundamento se seus estudos traz uma reflexão quanto ao seu modo de ser professor e se as metodologias utilizadas estão atendendo as expectativas de seus alunos.

 

Referências

 ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

ARIÈS, Philippe. Padri e figli nell’Europa medievale e moderna. Roma-Bari: Biblioteca Storica Laterza, 1999.

BARALDI, Claudio. Forms of educations in infant schools. A sociological approach. In: A collection of papers from the international conference. Childhood and children’s cul­ture. Organised by South Jutland University Centre and Odense University. Esbjerg, Den­mark, p. 1-21, 30 may to 02 june 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. A oralidade, a leitura e a escrita no Ciclo de Alfabetização, Ano 2015. Caderno 5. Brasília: MEC/SEB, 2015.

 

CARLETO, Eliana Aparecida. O lúdico como estratégia de aprendizagem. Revista Olha­res e Trilhas. Uberlândia, v. 4, n.o  4, p. 97-104, 2003.

CLANDININ, D.J.; CONNELLY, M.F. Relatos de experiência e investigacion narrativa. In: LARROSA, Jorge. Déjame que te cuente. Barcelona: Editorial Laertes, 1995.

CUNHA, Maria Isabel da. Conta-me agora! As narrativas como alternativas pedagógicas na pesquisa e no ensino. Revista da Faculdade de Educação. Vol.23, n. 1-2. São Paulo Jan./Dez. 1997.

CUNHA, Eugênio. A afetividade na prática pedagógica: educação, TV e escola. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2007.

COMENIUS, Jan Amos. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

JAMES, Allison; JENKS, Chris; PROUT, Alan. Teorizzare l’infanzia. Per una nuova socio­logia dei bambini. Roma: Donzelli Editore, 2002.

PIAGET, Jean. Problemas de psicologia ge­nética. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

SGRITTA, Giovanni Battista. Infanzia. In: Es­tratto dal volume IV della Enciclopedia del­le Scienze Social. Instituto della Enciclopedia Italiana. Fondata da Giovanni Treccani, 1994. p. 679-690.

VAN DERVEER, René; VALSINER, Jaan. Vygotsky: uma síntese. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Obras Escogi­das III. Madrid: Visor, 2.a Ed. 2000.

  

 

[1] Enisandra Aparecida Garcia Oliveira - Professora da Rede Municipal de Ensino de Feliz Natal/MT, Professora Colaboradora do Curso Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.

[2] João Carlos dos Santos - Acadêmico do 5º Semestre de Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.

[3] Odair José Martins – Acadêmico do 5º Semestre de Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.

[4] Raquel Pires Silva Roll - Acadêmica do 5º Semestre de Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.

[5] Suzane Patrícia dos Santos Farina - Acadêmica do 5º Semestre de Letras do Centro de Ensino Superior de Vitória – CESV.