CONTRIBUIÇÕES DA GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFU PARA ATUAR COM IDOSOS

Por Camila Obali Molinaroli | 11/02/2016 | Educação

1 INTRODUÇÃO

Pode-se dizer que dinâmico e progressivo, o envelhecimento é um processo fisiológico, no qual estão submergidos vários fatores fisiológicos, psicológicos e sociais. No entanto, para ser um individuo autônomo e que se possa chegar a essa etapa da vida com saúde e disposição, necessita-se não só de cuidados individuais, mas ainda da atenção da sociedade para com a terceira idade.
Com o aumento da população idosa tornam-se necessários profissionais que atuem nesta área e nesse contexto, o professor de educação física tem um papel de destaque devido à suas possiblidades de atuação profissional, por isso ele deve receber formação que o prepare para essa atuação.
Segundo Finck, (2006) o encaminhamento metodológico que o professor atribui ao seu trabalho pedagógico influencia de forma direta na participação dos alunos nas aulas. Muitas vezes o professor prioriza no desenvolvimento do esporte a execução exata dos movimentos, tendo como referência padrões de rendimento, o que contribui para que uma maioria, especialmente de adolescentes, se afaste das aulas de Educação Física. Por outro lado, certos professores deixam os alunos escolherem e decidirem como e o que fazer nas aulas, não exercendo seu papel de educador.
Com o aumento que se tem da expectativa de vida o aumento do número de pessoas idosas é um fenômeno global e este fato é percebido tanto em países desenvolvidos como também em desenvolvimento. Desde a década de 1960 a população brasileira vem envelhecendo de modo rápido, quando assim se começou uma rápida e sustentada queda da fecundidade, ocasionando desta forma uma modificação na composição na faixa etária brasileira com o estreitamento de sua pirâmide populacional.
Sendo assim pode-se dizer que o grupo de sessenta anos ou mais entre os anos de 2000 e 2020, será fundamentalmente dobrado passando de 14,5 milhões para 26,3 milhões; e em 2025 o número de envelhecimento será, possivelmente, três vezes maior do que aquele avaliado em 2000, ou seja, a população brasileira possuirá mais de 50 adultos com 65 anos ou mais para cada conjugado de 100 jovens (WONG, 2006).
Deste modo com esses dados torna-se imprescindível que em sua totalidade a formação do professor que irá trabalhar com Educação Física deverá com toda certeza dar prioridade ao desenvolvimento de certas aptidões respeitáveis para o seu trabalho esportivo desenvolvido para qualquer idade, mas que se tornam ainda mais imprescindíveis no caso do professor que ambicione atuar com idosos.

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