CONTRIBUIÇÃO DA VIDEOCONFERÊNCIA NA EAD
Por Claudio Gomes da Silva | 24/11/2016 | Educação
Resumo
O presente artigo objetivou indagar sobre a contribuição da videoconferência na EaD. Apresentou uma pesquisa bibliográfica, que buscou investigar como as mídias de comunicação interferem na prática da educação à distância a partir das teorias do fazer pedagógico. Os autores principais revisados foram LÉVY (1996), LEOPOLDINO (2001), CABERO (2005), e outros. Destacou-se a videoconferência como um sistema facilitador no processo de ensino e aprendizagem, proporcionando o acesso a recursos educacionais compartilhados por todos os envolvidos.
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introdução
As novas tecnologias da comunicação estão a cada dia mais inseridas no meio social como forma de interação, na educação não é diferente, docentes e instituições utilizam recursos que auxiliam na comunicação entre o corpo docente, discente e sociedade, incorporando-os nos ambientes educacionais. No desenvolvimento deste trabalho mostrou-se a contribuição da videoconferência na Educação à Distância, como uma aliada no processo de ensino-aprendizagem, permitindo assim verificar como o seu uso contribui para a disseminação do conhecimento e como a educação a distância se desenvolve utilizando recursos tecnológicos que sejam facilitadores de todo o processo proporcionando o acesso a recursos educacionais compartilhados por todos os envolvidos.
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MATERIAIS E MÉTODOS
Segundo Moreira (2002, s.p), “a pesquisa científica consiste em uma transformação de informações, tratando-se de um trabalho metódico seguindo preceitos e regras pré-determinadas. ”
Para Duarte e Furtado (2002, s.p), “a investigação científica é um procedimento sistemático e racional, a qual busca proporcionar respostas aos problemas, curiosidades ou desafios propostos. ” Na concepção de Minayo (2008, s.p), “a metodologia é o caminho e o instrumental próprios de abordagem da realidade, uma vez que inclui as concepções teóricas de abordagem, o conjunto de técnicas que possibilitam a apreensão da realidade e também o potencial criativo do pesquisador. ”
2.1 Tipo e Abordagem da Pesquisa
O presente estudo caracteriza-se como um estudo bibliográfico que segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), “constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema. ” sendo uma pesquisa de abordagem qualitativa, que, de acordo com LÉVY (2005, s.p), “é uma metodologia que vem sendo adotada crescentemente por diversos autores. ”
2.2 Técnicas de Coleta de Dados
A pesquisa estabelecerá a coleta de dados por meio de pesquisas bibliográficas de autores referentes ao tema, sites da internet que abordam conteúdos pertinentes ao trabalho de pesquisa.
2.3 Definições Básicas
A ideia básica dos sistemas de videoconferência é conectar indivíduos que estejam em locais diferentes ou distantes através de uma câmera de vídeo, com a utilização da internet. Também é possível compartilhar vídeos, imagens e textos com os participantes sem que os mesmos estejam ao mesmo tempo no mesmo local.
Com a evolução tecnológica dos computadores e das redes, criaram-se as condições necessárias para o suporte à transferência de dados multimídia em tempo real. (LEOPOLDINO, 2001, s.p)
Grande parte das videoconferências utiliza uma sala de transmissão que contém uma câmera de vídeo capaz de focar o objetivo principal, seja uma pessoa ou público e sistemas de som, um monitor de vídeo ou projetor capaz de transmitir a imagem remota.
Hoje já é possível transmitir uma videoconferência ponto a ponto para uma só pessoa através da videoconferência desktop, diferente da videoconferência em salas preparadas, a videoconferência desktop é transmitida por meio de um computador conectado à internet e um software que permite a transmissão com facilidade e agilidade, este sistema é possível através do software instalado no computador ou através de hardwares conectados.
De acordo com a forma de comunicação podemos classificar a videoconferência como:
Ponto-a-ponto: Quando apenas duas pessoas estão conectadas.
Multiponto: Quando é possível a interação entre todos os indivíduos.
Difusão ou Broadcast: Quando somente uma pessoa transmite e as demais recebem a transmissão.
A aprendizagem colaborativa prepara o aluno para assumir e cumprir compromissos grupais, ajudar e solicitar ajuda ao grupo, (CABERO, 2005, p.5).
2.4 A videoconferência e o ensino a distância
Uma grande oportunidade de concluir o ensino superior ou aperfeiçoar os conhecimentos já adquiridos são os cursos de graduação e formação continuada oferecidos na educação a distância. Diversos fatores levam um número considerável de pessoas a se interessarem por esse segmento de ensino, porém, com o crescimento vertiginoso dessa modalidade, as preocupações com a qualidade dos cursos também são consideráveis. Por esse motivo, as instituições de ensino buscam uma gestão com planejamento estratégico, prática pedagógica arrojada e avaliação satisfatória que contemplem as verdadeiras necessidades do aluno.
O propósito da EaD hoje é promover uma educação autônoma, na qual o aluno é incentivando a encontrar soluções, desenvolvê-las e colocá-las em prática.(Campos Filho, Ferneda e Paula 2004, s.p).
Dentre estratégias que essas instituições podem utilizar para o sucesso do sistema é a formação de profissionais que atuarão em todo o planejamento, implementação e gestão do curso. A dinâmica e o comprometimento do grupo, certamente, favorecerão a sua estrutura e seu funcionamento, buscando colaborar com os estudos relacionados ao ensino a distância, sua responsabilidade enquanto ferramenta poderosa na transformação e mediação do conhecimento e aprendizagem, uma das ferramentas utilizadas na EaD é a videoconferência onde procurou-se apresentar a sua composição, funcionamento e sua essencial participação no processo de ensino-aprendizagem.
O Sistema de videoconferência consiste em estabelecer contato entre indivíduos com maior autonomia de horários e locais de estudos através de imagens e sons transmitidos por equipamentos de áudio e vídeos. Hoje a videoconferência é utilizada com mais intensidade através de instituições de ensino na transmissão de vídeo-aulas e por empresas que estabelecem contatos com seus funcionários através de reuniões em horários pré-estabelecidos.
No prolongamento de uma longa evolução cultural que começa com as primeiras palavras articuladas pelos Neandertais, ele via no computador um instrumento adequado para transformar positivamente, para “aumentar” – segundo suas próprias palavras – o funcionamento dos grupos (LÉVY, 1993, p. 53).
Para o funcionamento de uma videoconferência é preciso que a mesma seja composta por vários elementos que veremos a seguir:
O organizador é responsável por informar aos elementos o dia e horário que acontecerá a transmissão e também os horários disponíveis para a transmissão.
O coordenador tem a função de coordenar as transmissões, neste caso a sua presença pode ser desnecessária se o controle for administrado por um sistema de computador eletronicamente.
O interlocutor é aquele que em algum momento detém a fala e a inserção ou exibição de documentos, vídeos ou imagens na transmissão.
O secretário geralmente auxilia a interlocução e administra os documentos utilizados na transmissão.
Os participantes são aqueles que de alguma forma participam e contribuem para a videoconferência, mas tem suas participações controladas pelo coordenador.
A ideia básica dos sistemas de videoconferência é conectar indivíduos que estejam em locais diferentes ou distantes através de uma câmera de vídeo, com a utilização da internet. Também é possível compartilhar vídeos, imagens e textos com os participantes sem que os mesmos estejam ao mesmo tempo no mesmo local.
Neste contexto, surgiram novos métodos de intercomunicação pessoal, dentre os quais destaca-se a videoconferência. (LEOPOLDINO, 2001, s.p)
Grande parte das videoconferências utiliza uma sala de transmissão que contém uma câmera de vídeo capaz de focar o objetivo principal, seja uma pessoa ou público e sistemas de som, um monitor de vídeo ou projetor capaz de transmitir a imagem remota
Sendo a EaD um trabalho realizado em equipe, cada instituição de ensino que se utiliza dessa modalidade precisa construir a sua. Não existe um padrão exclusivo a ser seguido, entretanto, lhe cabe delinear estratégias para sustentar sua credibilidade, consequentemente a qualidade.
A escolha de profissionais depende muito da representação que esse curso pretende ter, de seus objetivos enquanto instituição prestadora de serviços à sociedade.
Segundo Ribeiro, Timm e Zaro (2007, p.3) “As exigências variam de acordo com a natureza do curso, o desenho de um curso de educação a distância irá variar de acordo com as demandas”.
Salienta Moreira, Safanelli, Cardoso e Battisti (2010, p.6) que “Um maior número de profissionais é necessário para seu funcionamento, não apenas na instituição, mas também, nos polos de apoio presencial. ”
A equipe poderá ser formada por diversos profissionais que atuarão colaborando desde o planejamento desses cursos até as etapas finais. Basicamente exigem um gerenciamento, apresentação, legitimidade, locução, assistência aos envolvidos, avaliações, recursos técnicos, tecnológicos e pedagógicos. Para que sejam cumpridas essas exigências, serão necessários profissionais habilitados nas determinadas áreas e a equipe, geralmente, é formada por: Coordenadores, Professores, Tutores, Monitores e equipe de Produção.
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