Contrasenso
Por Rodrigo Eimantas | 26/01/2012 | PoesiasTão doce quanto o amargo de teu sorriso
Tão claro quanto o breu de teus olhos
Tão distante quanto o aperto de teu abraço
Tão profano quanto à fé que te envolve
Justapondo o movimento estático
Do silêncio que brada no peito
Daquela voz que cala em sons
Esteja pronto, mas nem tanto
Não mate o efeito surpresa
Dê chance à espontaneidade
Permita-se perder o chão
O ar, a cor, o rebolado
Permita-se perder-se
Pois só assim
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