Contos de Fadas
Por Nivaldo dos Anjos Silva | 17/11/2016 | EducaçãoFETREMIS – FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DA REGIÃO MISSIONEIRA
8º Período de Pedagogia
DANUSA CASSIANO DOS ANJOS BARROS
danusafavasc@gmail.com
NIVALDO DOS ANJOS SILVA
nivaldoanchieta@gmail.com
LITERATURA INFANTIL
INTRODUÇÃO
Os contos de fadas, em sua tradição oral, surgiram há milhares de anos, como obras de uma sociedade medieval e dando início, de forma mais crua, à literatura. Sua valorização de concretizou há alguns séculos atrás, quando passaram a ser contados às crianças de uma forma lúdica, e neste sentido, os contos de fadas, encantam e cativam até os dias de hoje, de uma maneira fantástica, indiretamente, facilitam a aceitação dos medos, das perdas, a conhecer o amor e o valor de uma amizade.
Quando lemos um conto de fadas tradicional encontramos nele todo o enredo de sofrimento e de tragédia pessoal por parte dos personagens. Os contos de fadas trazem às crianças oportunidades de observação e vivências de certa forma das suas histórias de vida.
Os contos de fadas são realmente importantes no desenvolvimento da criança em sua totalidade, mas a razão do sucesso no conto de fadas reside justamente no fato de abordarem a linguagem emocional em que a criança se encontra. Mas o mais importante que os contos ensinam é que uma luta contra dificuldades graves na vida é inevitável, é parte intrínseca do ser humano e quando tudo finda a personagem emergirá vitoriosa.
Ao mesmo tempo em que a criança necessita viver essas experiências, ela precisa também que sejam oferecidas sugestões em forma simbólica sobre como ela pode lidar com estas questões da vida e crescer. Quando em um conto existe o bem e o mal, oportuniza a criança criar relações com esses sentimentos, vivenciar as vitórias e derrotas e por fim criar relações com esses sentimentos, vivenciar as vitórias e derrotas e por fim criar relações com esses sentimentos, vivenciar as vitórias e derrotas. Daí a necessidade de as crianças conviverem com os contos de fadas, eles estimulam seu consciente e entram até o subconsciente fazendo com que a criança tenha oportunidade de sonhar e de viver a realidade com outros olhos. Igualmente aos contos de fadas a literatura infantil, que advém desses contos de fadas tradicionais adaptados para os dias de hoje auxiliam no desenvolvimento cognitivo e afetivo de nossas crianças.
2.DESENVOLVIMENTO DA LEITURA
O ato de ler e interpretar é um processo abrangente e completo, é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular: a capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto.
A leitura infantil pode influenciar na formação da criança, que passa a conhecer o mundo em que vive e a compreendê-lo.
A hora do conto encanta as crianças fixando sua atenção e instigando sua imaginação. Ao buscarmos a leitura como meio pedagógico, procuramos alcançar nas crianças um nível de conexão com a realidade e consequentemente com sua aprendizagem.
As histórias infantis oportunizam atividades que objetivam a interdisciplinaridade na alfabetização tornando está menos cansativa e repetitiva para as crianças. Ao trazermos o mundo da imaginação dos contos para a realidade das crianças conseguimos abordar algumas temáticas que puderam ser trabalhadas dentro dos objetivos da educação infantil.
Oportunizamos para as crianças histórias que abordaram o preconceito, os valores, os sentimentos, a individualidade, a fé, a negligência e pôr fim a alimentação. Dentro dessas abordagens conseguimos trabalhar a escrita, a interpretação, a criatividade, entre outros aspectos fundamentais que o processo de alfabetização contempla.
FUNÇÕES DA BIBLIOTECA ESCOLAR
A biblioteca escolar funciona como um instrumento fundamental no processo educativo envolvido no ensino/aprendizagem do indivíduo. As suas metas podem traduzir as seguintes funções:
INFORMATIVA: Fornecer informação viável, acesso rápido, recuperação e transferência de informação; a biblioteca escolar deverá integrar as redes de informação regionais e nacionais.
EDUCATIVA: assegurar ao longo da vida, provendo meios e equipamentos e um ambiente favorável à aprendizagem: orientação presencial, seleção e uso de materiais formativos em competências de informação, sempre através da integração com o ensino na sala de aula; promoção da liberdade intelectual.
CULTURAL: Melhorar a qualidade de vida mediante a apresentação e apoio a experiências de natureza estética, orientação na apreciação das artes, encorajamento à criatividade e desenvolvimento de relações humanas positivas.
RECREATIVA: Suportar e melhorar uma vida rica e equilibrada, estimular uma ocupação útil dos tempos livres mediante o fornecimento de uma informação recreativa, materiais e programas de valor recreativo e orientação na utilização dos tempos livres.
CONCLUSÃO
Cabe ressaltar que em nosso país a criança tem pouca chance de desenvolver um senso estético e um senso crítico apurados. Então, eis aí a essência do papel do bibliotecário: fazer da biblioteca escolar um centro promotor da leitura. Pois, se a biblioteca é um organismo vivo, dinâmico, seu profissional tem de agir com dinamismo, driblando as dificuldades financeiras e entraves burocráticos das bibliotecas escolares, principalmente as da rede pública. Aqui entram em jogo suas habilidades diplomáticas e competências argumentativas para montar um acervo rico e diversificado.Eis pequenas atitudes com grandes possibilidades de aprendizado intelectual, cultural, profissional e pessoal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JESUS, Cristiane Rodrigues de. Pedagoga (A organização pedagógica da Biblioteca Escolar-Gestão Escolar);
MARTINS, Ana Rita. Escritora (A importância da Biblioteca-Educar para crescer).