CONTEXTO HISTÓRICO DA INCLUSÃO DE ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Por Jeinifer Dalmoro de Freitas | 03/11/2017 | Educação

RESUMO
O artigo tem como objetivo principal informar o contexto histórico da inclusão de alunos especiais na educação brasileira. Quais foram os tratamentos dirigidos á eles no contexto familiar e nas instituições de antigamente, será que ainda hoje existem preconceitos ou receio de se trabalhar com esses alunos, visando também nos avanços que tiveram até chegar nos dias atuais.
Ressaltando as leis que amparam para tal inclusão seja feita nas instituições de ensino, que metodologias devem serem aplicadas na escola, exigindo ter um bom profissional na área da educação.
Iremos também citar os tipos de deficiência e o que engloba, portanto pode ser deficiências mentais, físicas, auditivas e até múltiplas, são portadoras que estão presentes no cotidiano escolar e na sociedade.
Palavras-chave: inclusão, ensino, alunos especiais.

INTRODUÇÃO
Quando se fala em inclusão social no Brasil há um enorme receio, pois, as inserções desses alunos não acontecem maioria das vezes no ensino nacional, vendo a falta de uma preparação profissional e até as vezes emocional que acaba interferindo num bom desenvolvimento em que o aluno portador deveria ter nas instituições.
No Decreto nº 914/93, art. 3º, redige a primeira definição de pessoa com deficiência:
Considera-se pessoa portadora de deficiência aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
No decorrer deste artigo citaremos alguns tipos de deficiência mentais e que estão presentes no contexto escolar. É importante ressaltar que a instituição deve-se ter uma acompanhante ou estagiária que venha auxiliar de forma abrangente no desenvolvimento do aluno, juntamente com a comunidade escolar.
Sabemos que as escolas são propicias a criarem preconceitos, violência, bullying entre outros, pois a maioria das crianças de hoje em dia estão se retrocedendo em alguns valores étnicos e morais, é importante que as instituições e as famílias também orientem essas crianças para a entrada de um aluno portador de necessidades especiais, para que haja também um processo de inclusão entre seus colegas de turma.
Mas, antes de começar a desenvolver esse artigo, deve se pensar como era feita a inclusão desses alunos na sociedade e na educação principalmente, na história, as pessoas que tinham necessidades especiais, eram escondidas perante a comunidade e as instituições de ensino, os pais não queriam passarem a vergonha de serem visto com uma “anomalia”. Além de tudo isso, independentemente de serem crianças ou adultos tinha se um convite feito por pessoas incrédulas que ofereciam tratamentos em que pudesse voltarem ao normal, mas infelizmente estes eram jogados em alto mar, acreditavam de estavam limpando as cidades desses ‘lixos’, nessas embarcações também incluíam pessoas com tuberculoses ou mendigos.
Porém no século XIX, começou a se ter um olhar diferenciado para a inclusão ou educação desses alunos, iniciando o Imperial Instituto dos Meninos Cegos em 1854 e o Imperial Instituto de Surdos-Mudos -1857.

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