CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO SÉCULO XXI

Por alessandra aparecida avelino dos santos custodio | 07/08/2023 | Educação

CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO SÉCULO XXI

 

A educação no século XXI se depara com um panorama repleto de desafios e oportunidades, moldado pelas rápidas transformações tecnológicas, sociais e econômicas, sendo que a medida que o mundo evolui em ritmo acelerado, a abordagem educacional também precisa se adaptar para preparar os alunos de forma eficaz para os complexos cenários contemporâneos. Nesse contexto, a educação do século XXI se destaca como uma ferramenta essencial para capacitar os indivíduos a enfrentarem os desafios do presente e do futuro.

A tecnologia desempenha um papel central na educação do século XXI, onde a era digital trouxe consigo uma explosão de informações e oportunidades de aprendizado online, permitindo que os estudantes acessem conhecimentos de maneira rápida e abrangente. Plataformas de ensino online, recursos digitais interativos e ferramentas de colaboração virtual revolucionaram a forma como o conhecimento é transmitido e adquirido.

No entanto, a educação do século XXI não se resume apenas à tecnologia, ela também abraça uma abordagem pedagógica mais centrada no aluno, valorizando o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, pensamento crítico e resolução de problemas. O foco se desloca da simples transmissão de informações para o cultivo de competências essenciais para a vida no século XXI, como a capacidade de trabalhar em equipe, comunicar-se de forma eficaz, adaptar-se a mudanças e lidar com a incerteza.

A colaboração e o aprendizado prático ganham destaque na educação do século XXI, onde as salas de aula evoluem para ambientes onde os alunos são incentivados a participar ativamente, a resolver problemas do mundo real e a aplicar o conhecimento de maneira significativa. Projetos interdisciplinares, aprendizado baseado em problemas e experiências práticas permitem que os estudantes se envolvam em situações autênticas, preparando-os para enfrentar os desafios complexos do mundo contemporâneo.

A educação no século XXI também enfatiza a importância da educação ao longo da vida, em um mundo em constante evolução, a busca por conhecimento não se limita aos anos de escolaridade formal. Profissionais de todas as idades precisam se manter atualizados, aprender novas habilidades e se adaptar às mudanças, onde a educação contínua e a capacidade de aprender de forma autodirigida tornam-se habilidades fundamentais.

Assim, a educação no século XXI se caracteriza pela integração da tecnologia, pela promoção de habilidades socioemocionais, pelo aprendizado ativo e colaborativo, e pela ênfase na aprendizagem ao longo da vida. Essa abordagem busca preparar os alunos não apenas para a aquisição de conhecimentos, mas também para o desenvolvimento de competências essenciais que lhes permitam prosperar em um mundo dinâmico e em constante mudança.

Ao abraçar essas tendências educacionais, a educação do século XXI se posiciona como um catalisador para o crescimento pessoal, a cidadania ativa e o progresso global, onde se torna de extrema importância a formação dos professores.

Portanto, diante desse cenário, a formação do professor no século XXI desempenha um papel de extrema relevância na construção de uma educação que esteja alinhada com as demandas e transformações da sociedade contemporânea.

 Nesse contexto, a figura do educador transcende a mera transmissão de conhecimento, assumindo um papel central na preparação dos alunos para os desafios presentes e futuros. A importância dessa formação abrange uma série de aspectos interligados que impactam diretamente a qualidade da aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes.

Em primeiro lugar, a formação do professor do século XXI é crucial devido à constante evolução tecnológica, pois vivemos em uma era marcada por avanços digitais que remodelaram a maneira como as informações são acessadas, processadas e compartilhadas.

Nesse cenário, os educadores precisam estar aptos a integrar as tecnologias de forma pedagogicamente eficaz, utilizando-as como ferramentas para estimular a curiosidade, a pesquisa independente e a colaboração entre os alunos. A formação adequada possibilita que os professores se tornem facilitadores habilidosos do aprendizado, capacitando os estudantes a se tornarem usuários críticos e responsáveis das tecnologias.

Além disso, a formação do professor do século XXI é essencial para o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais flexíveis e adaptativas, onde cada aluno possui características únicas de aprendizado, ritmos distintos e interesses variados.

A capacidade do professor em personalizar sua abordagem educacional promove um ambiente de ensino inclusivo, onde todos os estudantes têm a oportunidade de alcançar seu pleno potencial. A formação contínua permite que os educadores dominem estratégias de diferenciação e métodos de ensino personalizado, atendendo às necessidades individuais de cada aluno.

A formação do professor do século XXI também abraça a importância do desenvolvimento de habilidades socioemocionais nos alunos. Em um mundo interconectado e dinâmico, as competências emocionais, como a empatia, a comunicação eficaz e a resolução de conflitos, tornaram-se tão cruciais quanto as habilidades acadêmicas. Professores bem formados possuem a capacidade de cultivar um ambiente que promove o crescimento integral dos alunos, fornecendo ferramentas para lidar com desafios emocionais e sociais.

A formação do professor no século XXI também reconhece a importância da educação multicultural e da diversidade em salas de aula cada vez mais heterogêneas, é essencial que os educadores estejam preparados para criar um ambiente inclusivo, onde as diferentes perspectivas culturais sejam valorizadas e respeitadas. A formação adequada permite que os professores desenvolvam sensibilidade cultural e competência intercultural, contribuindo para a construção de cidadãos globalmente conscientes.

Em síntese, a formação do professor do século XXI é fundamental para a construção de um ambiente educacional que promova o aprendizado significativo e o desenvolvimento pleno dos alunos, sendo capacitados com habilidades pedagógicas avançadas, conhecimento tecnológico atualizado, sensibilidade socioemocional e competência intercultural, os educadores se tornam agentes de transformação capazes de preparar os estudantes para enfrentar os desafios e oportunidades da sociedade contemporânea. Portanto, investir na formação do professor é investir no futuro da educação e no desenvolvimento sustentável da sociedade como um todo.

A pesquisa surgiu com o objetivo de analisar quais competências, habilidades e formações são necessárias para enriquecer o trabalho do professor no século XXI. O sistema educacional por sua vez foi reformulado e ampliado, porém, está longe de conseguir garantir a qualidade que todos precisam, onde o sistema não consegue atender a todas as necessidades que uma escola para todos demanda.

Desse modo, visa responder algumas indagações importantes como: Existe um perfil adequado ou melhor como exigência a um professor, de modo a garantir o processo de aprendizagem no século XX dos alunos? Diante disso, é importante que a ação do professor seja inovadora, lúdica e inédita, de modo a atender as novas exigências desse novo cenário educacional.

Nesse sentido, se faz necessário que o perfil do professor do século XXI seja de constante formação, de reflexão e com uma prática docente flexível e inovadora, de forma a atingir a sociedade de forma geral. Assim, atualmente é importante que se reflita sobre a exigência aos professores, onde estejam sempre em formação e informação de modo que possam oferecer e garantir a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, sendo de extrema necessidade possui professores capacitados dentro das salas de aula.

(...) a essência do bom professor está na habilidade de planejar metas para aprendizagem das crianças, mediar suas experiências, auxiliar no uso das diferentes linguagens, realizar intervenções e mudar a rota quando necessário. Talvez, os bons professores sejam os que respeitam as crianças e por isso levam qualidade lúdica para a sua prática pedagógica. (GONZAGA, 2009, p. 39).

 

Segundo o autor quase toda a essência de ensinar está na capacidade do professor, pois o mesmo é quem direciona e propõe atividades habilidosas que farão com que os pequenos se interessem e tenham vontade de realizá-las, ressaltando ainda a importância de planejar tais procedimentos com conhecimento e profissionalismo.

Portanto, estudar e analisar o perfil do professor para atender as demandas do século XXI é de extrema importância para a melhoria do trabalho do mesmo e principalmente para a qualidade do ensino e seu processo, uma vez que o cenário atual exige novos conhecimentos, saberes, formações e competências designadas aos docentes do novo século e suas exigências.

Para tanto, o texto possui em sua estrutura seções que elucidarão o tema de forma a enriquecê-lo. Assim, na primeira parte, com a introdução ao tema será revelada, como também seus objetivos, sendo que em seguida será apresentada o referencial teórico, onde por meio de uma pesquisa bibliográfica, autores sobre o tema farão a composição do trabalho, salientando argumentações e conceituações e por fim será finalizado com uma conclusão sobre todo a análise realizada.

O sistema de ensino passa por alterações e mudanças sociais o tempo todo, fazendo com que seja necessário novas adaptações e transformações na vida do professor, cujo profissional por muitas vezes diante de tantas mudanças acabam não acompanhando essa evolução no sistema escolar, resultando na defasagem de seu trabalho.

O professor é o responsável por mediar conhecimentos, situações, espaços e aprendizagens entre as crianças, articulando os recursos disponíveis e as capacidades e limites de cada criança, fazendo com que o ambiente se torne propício, rico e não discrimine as diferentes formas de culturas sociais

O professor detém em suas mãos a possibilidade de tornar o ensino prazeroso e estimulante, onde através de suas aulas bem planejadas e lúdicas consegue fazer com que seus alunos tenham vontade de desenvolvê-las. Assim, para o planejamento e realização de aulas motivadoras, sejam elas de qualquer disciplina, o professor necessita acima de tudo estar capacitado, preparado e ter vontade de ensinar.

Ainda precisa estar ciente de que é possível ensinar disciplinas do currículo em espaços extraclasses, utilizando-se de brincadeiras e jogos para elucidar tais matérias, tornando-as mais fáceis e lúdicas, uma vez que durante a educação infantil as crianças se encontram mais suscetíveis a qualquer ensinamento e a experiências novas.

Diante do exposto, Cunha (2009), o cenário aponta que muitas foram as mudanças e exigências para com o docente, porém a maioria dos cursos de formação de professores continuam pautados em metodologias defasadas, formando professores normativos, tradicionalistas e enraizados em um sistema de ensino ultrapassado. Assim, o professor se vê obrigado a reformular seu trabalho normativo, integrando condutas mais construtivistas.

Com o crescimento da globalização, os professores mudam seus perfis, pois com o acesso as novas tecnologias, se tornam mais informados e consequentemente mais preparados. (CUNHA, 2009). Assim, juntamente com o início do século XXI, o processo de globalização também se manteve em constante crescimento, de forma a promover significativas mudanças em diversas esferas sociais, promovendo também grandes mudanças no âmbito educacional, acarretando dificuldades, porém de grandes importâncias.

Com o processo de industrialização em total crescimento, o trabalho do professor está cada vez mais desafiador, onde o mesmo necessita estar sempre em constante atualização, formação para atender seus alunos de forma a mediar um processo de aprendizagem satisfatório. 

Com o crescimento da globalização, os professores mudam seus perfis, pois com o acesso as novas tecnologias, se tornam mais informados e consequentemente mais preparados, de forma a mediarem um processo de aprendizagem satisfatório (CUNHA, 2009).

Nesse contexto de mudanças e grandes reformulações do sistema educacional, Masetto (2015), ressalta que o professor por sua vez encontra grandes desafios, pois precisa rever suas concepções dentro da sala de aula, onde seu trabalho não é somente ensinar e sim criar e mediar situações para que os alunos consigam aprender diversos saberes, de forma a haver uma troca de conhecimentos e experiências.

Assim,

É preciso considerar a importância dos saberes das áreas de conhecimento (ninguém ensina o que não sabe), dos saberes pedagógicos (pois o ensinar é uma prática educativa que tem diferentes e diversas direções de sentido na formação do humano), dos saberes didáticos (que tratam da articulação da teoria da educação e da teoria de ensino para ensinar nas situações contextualizadas), dos saberes de experiência do sujeito professor (que dizem respeito ao modo como nos apropriamos do ser professor na nossa vida). Esses saberes dirigem-se às situações de ensinar e com elas dialogam, revendo-se redirecionando-se, ampliando-se, e criando [...] são as demandas da prática que vão dar a configuração desses saberes (CUNHA, 2009, p. 1049).

 

Por mais que a escola precise do professor, da lousa, do giz, dos cadernos, com as mudanças tecnológicas, muitos impactos foram causados na educação e na vida dos alunos e professores, onde não se pode negar ou desconhecer que diversos recursos tecnológicos podem auxiliar ou aumentar as chances de aprendizagem, facilitando seu processo.

Assim, de acordo com Libâneo (2012), é necessário que os professores reavaliem e revejam suas metodologias e planejamentos em relação aos meios de comunicação, onde de acordo com o autor podem minimizar a figura do professor. Entretanto, os meios de comunicação, podem ser apresentados como ferramenta importante dentro das salas de aula, aumentando as competências dos alunos e auxiliando na comunicação entre professor e aluno.

Entretanto, o profissional da educação muitas vezes se limita a um perfil definido, engessado, sendo desenvolvido somente o que é exigido, garantindo ao aluno somente o que compreende sua formação. Porém, segundo Masetto (2015), atualmente as necessidades mudaram, sofreram exigências, obrigando o professor apresentar e desempenhar um perfil bastante multidisciplinar, com conhecimentos variados e formação profissional que consigam garantir ao mesmo que consiga desenvolver seu trabalho em um ambiente totalmente novo e exigente, sendo capacitado a mudanças e ambientes em constantes evoluções.

Ainda segundo o autor, no ensino superior do século XXI, as aulas não são mais configuradas como território privilegiado do professor, onde suas aulas estavam voltadas a transmitir e ensinar o conteúdo da matéria, ao qual passou a ser reconhecido como um processo de aprendizagem mútua, onde alunos e professores fazem parte do espaço juntos, desenvolvendo um processo de aprendizagem satisfatório.

Nesse contexto, o professor enfrenta um grande desafio na contemporaneidade, onde precisa mudar seus conceitos, reformular suas atitudes e concepções do que deverá ser trabalhado em sala de aula, pois seu grande desafio não é só ensinar e sim ajudar e mediar o processo de aprendizagem.

O professor segundo Cosme e Trindade (2010), é um:

“Interlocutor qualificado […], que tem condições pessoais e culturais para apoiar de forma activa e intencional o processo de formação pessoal e social dos seus alunos […]. O professor passa a ser entendido como alguém que estimula, negoceia e cria condições para que os seus alunos adquiram autonomia intelectual e sociomoral, tornando-se, assim, capazes de utilizar e de recriar os instrumentos, as informações e os procedimentos que lhes permitam pensar o mundo que os rodeia e agir aí de forma informada e eticamente congruente com os valores próprios de uma sociedade democrática.” (COSME e TRINDADE, 2010, p.193).

 

Nesse contexto, pode surgir a indagação de que nessa escola pode não haver espaço para o professor, mas a figura do mesmo é indispensável, pois é o professor que construirá condições necessárias e assertivas para mediar os conhecimentos e aprendizagens entre os alunos e os meios tecnológicos em busca de novos saberes e produções.

Para que o trabalho do professor do século XXI seja ainda mais completo, o mesmo pode transformar o conteúdo a ser trabalhado em temas ou em problemas, sendo compreendidos em diversas disciplinas, de modo a chamar a atenção dos alunos envolvendo-os nas atividades, de modo que possam além de compreender, aplicar em sua vida profissional e pessoal. (MASETTO, 2015).

Ainda segundo o autor, no ensino superior do século XXI, as aulas não são mais configuradas como território privilegiado do professor, onde suas aulas estavam voltadas a transmitir e ensinar o conteúdo da matéria, ao qual passou a ser reconhecido como um processo de aprendizagem mútua, onde alunos e professores fazem parte do espaço juntos, desenvolvendo um processo de aprendizagem satisfatório. Nesse contexto, o professor enfrenta um grande desafio na contemporaneidade, onde precisa mudar seus conceitos, reformular suas atitudes e concepções do que deverá ser trabalhado em sala de aula, pois seu grande desafio não é só ensinar e sim ajudar e mediar o processo de aprendizagem.

De acordo com Masetto (2010), para facilitar ainda essa relação de aprendizagem, o professor deve explorar ao máximo as experiências existentes dos alunos, onde os mesmos devem ser influenciados a levarem para a sala de aula situações já vivenciadas e que podem se transformar situações problemas, dramatizações, de forma a valorizar a criação de equipes multiprofissionais.

Logo, percebe-se a grande importância de profissionais da educação estarem em constantes formações e aprimoramentos para que possam atender a demanda da globalização, com indivíduos mais exigentes e aprimorados, para que consiga atender a ansiedade de um processo de aprendizagem mais efetivo a construção e desenvolvimento do ser.

O presente estudo trouxe considerações acerca da importância da formação e preparação do professor para atender as exigências do século XXI, onde a globalização permeia todos os campos, obrigando os indivíduos a se capacitarem e se aprimorarem.

Porém, muitos professores ainda acham que o desenvolvimento e a aprendizagem acontecem a partir do clichê lápis, papel e lousa, cuja observação nos dias atuais não possui mais valor, pois dentro da educação infantil muitas são as possibilidades que podem e devem ser utilizadas para o processo de ensino-aprendizagem, tornando o ensino uma situação estimulante e prazerosa.

Logo, foi apresentado considerações que reafirmam a importância da presença do professor dentro das salas de aula, porém enfatiza que o mesmo precisa estar em constante formação profissional, para que consiga atender os avanços tecnológicos que podem e devem ser incorporados as aulas para melhorar e acrescentar no processo de ensino e aprendizagem.

O conhecimento em sala de aula é construído desde a primeira infância, interagindo com o meio e com os objetos que o cercam, possibilitando experiências e vivências mediadas pelo professor, cujo conhecimento carrega características que se vão transformando ao longo do desenvolvimento.

É papel do professor incentivar os alunos, sendo que a motivação pelo prazer é o princípio de tudo e deve ser incentivada nesse processo de aprendizagem, pois alunos motivados se envolvem mais facilmente nas atividades e por consequência estão mais dispostos e propensos a aprender.

Logo, a importância da boa formação do professor transcende fronteiras educacionais e desempenha um papel fundamental na construção de sociedades mais desenvolvidas e conscientes, onde a qualidade da educação está intrinsecamente ligada à competência, dedicação e atualização constante dos educadores. Nesse contexto, a formação sólida do professor é um pilar crucial para garantir o sucesso do sistema educacional e o crescimento intelectual, emocional e social dos alunos.

Primeiramente, a boa formação do professor é um fator determinante na qualidade da aprendizagem, onde um educador bem formado possui um domínio sólido do conteúdo, conhecimento pedagógico atualizado e habilidades de comunicação eficazes. Essa combinação permite que ele transmita informações de maneira clara e envolvente, inspirando a curiosidade e o interesse dos alunos, sendo que professores bem preparados também são capazes de adaptar suas abordagens às necessidades individuais dos estudantes, promovendo uma aprendizagem mais significativa e duradoura.

Além disso, a boa formação do professor é essencial para o desenvolvimento de habilidades críticas nos alunos e educadores qualificados têm a capacidade de cultivar o pensamento crítico, a criatividade e a capacidade de resolução de problemas nos estudantes. Eles incentivam o questionamento, a análise profunda e a busca por soluções inovadoras, preparando os alunos para enfrentar os desafios complexos do mundo contemporâneo.

A formação do professor também é crucial no cultivo de competências socioemocionais, pois um educador bem preparado compreende a importância da inteligência emocional e é capaz de promover o desenvolvimento de habilidades como empatia, autoconhecimento e habilidades de relacionamento. Essas competências não apenas contribuem para o bem-estar emocional dos alunos, mas também os preparam para interações sociais saudáveis e produtivas ao longo da vida.

Outro ponto relevante é o papel dos professores como modelos e mentores, ou seja, a boa formação do professor não se restringe apenas ao conhecimento acadêmico; ela também engloba a capacidade de inspirar, motivar e orientar os alunos.

Educadores bem preparados servem como exemplos de conduta ética, respeito mútuo e busca contínua por aprendizado. Eles têm o poder de influenciar positivamente a formação do caráter e dos valores dos estudantes, contribuindo para a construção de cidadãos responsáveis e conscientes.

Logo, a boa formação do professor é um investimento no progresso da sociedade como um todo, onde educadores preparados são capazes de elevar o nível educacional, promovendo o desenvolvimento econômico, a inovação e a cidadania participativa. Através de uma educação de qualidade, impulsionada por professores bem formados, é possível criar um ciclo virtuoso de progresso, onde indivíduos capacitados contribuem para o avanço da nação.

Em síntese, a importância da boa formação do professor é inegável, sendo a base que sustenta a educação de qualidade e o desenvolvimento integral dos alunos, e consequentemente educadores bem preparados têm o poder de moldar mentes, influenciar comportamentos e contribuir para um futuro mais promissor. Portanto, investir na formação do professor não é apenas um compromisso com o presente, mas também um investimento no potencial humano e no crescimento sustentável das gerações vindouras.

Assim, é interessante a todos que a educação brasileira acompanhe os avanços da globalização e da tecnologia, mas também se espera a valorização da figura do professor como um profissional fundamental para mediar o desenvolvimento e a aprendizagem do ser.

 

REFERÊNCIAS 

COSME, A., & TRINDADE, R. Educar e aprender na escola – Questões, desafios e respostas pedagógica. Fundação Manuel Leão. 2010.

 

CUNHA, M. J. dos S. Formação de professores: um desafio para o século XXI. In: CONGRESSO INTERNACIONAL GALEGO-PORTUGUÊS DE PSICOPEDAGOGIA, 10 2009. Braga, Portugal. Anais [...]. Braga, Portugal: Universidade do Minho, 2009. p. 1048-1056.

 

Gonzaga. R. R. das N. A importância da formação lúdica para professores de educação infantil. Revista Maringá Ensina nº 10 – fevereiro/abril 2009. (p. 36-39)

 

LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

 

MASETTO, M. T. Desafios para a docência no Ensino Superior na contemporaneidade.  In: CAVALCANTE, M. M. D.; SALES, J. A. M. de; FARIAS, I. M. S. de F.; LIMA, M. do S. L. (org.). Didática e prática de ensino: diálogos sobre a escola e formação de professores e a sociedade. Fortaleza: EdUECE, 2015. v. 4, p. 779-795.

 

XAVIER, L. G. Para além da didática: desafios da escola e do professor do século XXI. Exerdra: Didática do Português: Investigação e Prática. Coimbra, Portugal, n. 1, p. 26-36, 2015.