Conhecendo a realidade da Exploração Sexual cometida contra Crianças e Adolescentes na BR-163: de Jaraguari (MS) a Sonora (MS)
Por Estela Márcia Rondina Scandola | 21/04/2013 | PolíticaIvanise Hilbig de Andrade1
Cássia Barbosa Reis2
Estela Márcia Rondina Scandola3
Os direitos sexuais de crianças e adolescentes têm sido pauta frequente nos últimos anos, tanto na mídia como nas agendas sociais do poder público e da sociedade civil organizada, seja por conta de ações policiais de enfrentamento e responsabilização, seja por conta de atividades de promoção de direitos e prevenção da violência operacionalizadas por diversos setores da sociedade. Em especial no caso da Exploração Sexual cometida contra Crianças e Adolescentes (ESCA) há que se considerar os avanços em pesquisas e debates que buscam compreender a dinâmica dessa questão. Essa dinâmica deve ser vista a partir de considerações contextuais, sociais e econômicas, ou seja, a partir de uma visão sistêmica. Isso porque, por ser um tipo de violação de direitos sexuais de crianças e adolescentes que envolve trocas materiais e simbólicas, que envolve poder e o aproveitamento, pelo/pela adulto/adulta, da fase de desenvolvimento da sexualidade de meninos e meninas, é impossível considerá-la fora das relações materiais e interpessoais estabelecidas entre sujeitos e territórios.