CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM
Por IREUDA BARBOZA DA COSTA | 05/09/2013 | EducaçãoCONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM
Quando as ideias construtivistas foram adotadas na educação, as mudanças ocorridas a partir desse período é que as escolas passaram a valorizar o trabalho em grupo, a descoberta e o conhecimento prévio do aluno. O professor deixou de ser aquele que sabe tudo e passou a ter o papel de intervir, desafiar, instigar, estimular a criança a duvidar, propor, criticar, sugerir, questionar, acrescentar, resolver situações conflitantes. A aprendizagem passou a ser transmitida de forma lúdica e prazerosa, o processo ensino-aprendizagem é natural, espontâneo, o aluno constrói o próprio conhecimento.
A escola procura adequar o aluno ao seu meio social e suas necessidades, pois o ensino não está mais centrado no professor, pelo contrário, consiste na criação de situações favoráveis de aprendizagem. As atividades didáticas tomaram rumos diferentes, transformando-se em aulas participativas, discussões, debates, brincadeiras, confecção de material e vivências de grupo. O aluno é avaliado no dia-a-dia e, é através desta avaliação continua que o professor saberá quais as atividades serão necessárias e apropriadas para o aprendente.
Conhecer as várias modalidades de pensamentos e como funcionam, serve como parâmetro para nortear o trabalho pedagógico do professor. Permite uma nova visão da educação, de como perceber a criança, suas particularidades, seus conflitos resultantes de uma dinâmica familiar conturbada, que gera no aluno a indisciplina, agressividade, a falta de estímulo e, de que forma poder ajudar na construção do saber. Diante de todo esse diagnóstico será possível fazer o planejamento, levando em consideração o estado mental, as dificuldades apresentadas pelo aprendente, utilizando mecanismo de ensino propiciando a aprendizagem pôr parte do aluno.
De acordo com pesquisas feita, existem dois tipos de motivação. “Motivação intrínseca e Motivação extrínseca”. Então, quer dizer que a motivação tanto pode estar dentro do sujeito (fazer algo pôr vontade própria), ou como estar fora do sujeito (fazer algo pôr imposição ou para agradar alguém).
As vontades, o desejo fisiológico ou psicológico são inerentes ao sujeito, e a partir desses fatores a pessoa se encontra na obrigação de buscar um meio para satisfazer essas necessidades. De acordo com a forma utilizada para atender, solucionar a situação, vai praticar uma ação que pode ser prazerosa, motivando o sujeito a querer repetir a experiência. Porém, se os meios utilizados para chegar ao fim, for baseado em uma façanha que exigiu demais da pessoa , criará uma repulsa, fazendo com que ele não queira passar novamente pôr outra experiência desse tipo, vai ser motivado a não querer mais fazer aquilo que não lhe foi agradável.
Dependendo do fazer pedagógico do professor, de como são fornecidas as informações para a criança, da postura dele na hora de ensinar um determinado assunto, o prazer (desprazer) que demonstra pelo que está ensinando, causará no aluno um efeito positivo ou negativo, que irá motivar o aluno a querer ou não querer aprender o que lhe é ensinado.
Ireuda Barboza