Conceito da Evolução da Alma de Pitágoras ao Cristianismo.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 01/03/2013 | FilosofiaDe Pitágoras a Descartes.
A evolução do pensamento em Pitágoras, Platão, Tomás de Aquino, Descartes aos nossos dias.
Quem foi Pitágoras, grande filósofo e matemático, viveu entre os anos 570- 490, antes da nossa era, nasceu na Ilha de Salmos próximo a região Jônica, local não muito distante de mileto.
Perseguido politicamente devido seu modo de formular suas ideias, teve que fugir da terra natal, para não ser possivelmente preso e morto, fundou uma grande escola e formulou um sistema filosófico do mesmo modo desenvolveu a matemática.
Mudou mais tarde, para cidade Crotona ao sul da Itália, local conhecido como Magna Grécia. A Nova Grécia. Fundando uma academia desenvolvendo a espiritualidade como se fosse Ciência, um mistificador acadêmico.
Quando desenvolveu suas formulações filosóficas, em um período de transição da superação da lógica mitológica para o conceito da razão em construção, mas o referido preferiu dar continuidade à elaboração do mito, refletido na teoria religiosa.
Época em que a ideia de espírito estava sendo substituída pelo conceito de alma, como algo que dava continuidade a vida.
O espírito sempre fora apenas o modo do homo sapiens pensar, naquele instante histórico filologicamente assimilava outra etimologia, passava ser a essência humana.
Naturalmente que tudo isso fora herança cultural do povo indo europeu que passou para cultura grega por meio da formulação da construção do pensamento helênico.
O Aramaico era a língua usada para diversas tribos naquele tempo histórico diferenciado, entretanto, começava surgir-se modos de falar próprios a determinadas regiões a ideologia das Cidades Estados em gestação.
O nascimento desses idiomas não mais regionais constituiu-se na ideia geral, que posteriormente favoreceria ao conceito nacional de um povo, tipicamente do desenvolvimento econômico grego.
Com efeito, a existência de dois grandes modos de veiculação da linguagem, o primeiro deles, o que fora constituído pelo aramaico, articulação da linguagem própria a esse modelo em referência.
A Segunda grande língua, o desenvolvimento do idioma grego. O que é fascinante entender o grego foi elaborado, como lógica tendo como essência a língua aramaica, entretanto, com acréscimo das vogais.
O que aconteceu posteriormente semelhantemente na construção do idioma Hebraico, tendo também como fundamento o alfabeto aramaico.
A evolução para o grego, o que já tinha acontecido antes à colaboração do alfabeto aramaico com a introdução das vogais pelo mesmo.
Nessa passagem lexicológica mimeticamente possibilitou também a substituição do conceito espírito que significa apenas pensamento, para o desenvolvimento da ideia de alma.
Mais tarde o alfabeto grego modifica-se como construção para o desenvolvimento do latim, já com a adaptação das vocais.
Com efeito, o novo idioma, transforma se em matriz, isso do ponto de vista da elaboração do alfabeto, a todas as línguas do ocidente.
Exatamente a esses povos, que chega a Filosofia de Pitágoras, por meio de Platão ao ocidente. O cristianismo o grande sistematizador desse mecanismo.
Nesse aspecto o pensamento helênico teve não apenas função política do ponto de vista ideológico, o exemplo clássico, o conceito de espírito criado como herança não apenas da ideologia metafísica transcendental, muda de rumo em absoluto.
O que determinava então a etimologia antiga, o significado do espírito da época, antes da formação do pensamento da escola patrística, como princípio fundamental da razão construída.
A alma nesse momento como algo que faz parte do corpo, mas não da essência, por motivo da separação, o aspecto da continuidade do mesmo, o que garante de certo modo a existência.
O referido perde-se seu elemento da inteligência, também como fundamento de qualquer lógica racional. Em Aristóteles, o mesmo conceito, não tem significação semelhante.
A pedra tem uma alma, do mesmo modo a árvore consecutivamente, o homo sapiens. O motivo profundo de algo ter existência própria.
Aristóteles em contestação a Platão e naturalmente também a Pitágoras entendia alma, exatamente do modo em que estou explicitando, ao velho conceito de espírito.
Entretanto, o Aristóteles que chegou até aos dias de hoje, foi proposidamente deturpado por Averróis e Avicena.
Como se a referida estivesse dentro da realidade corporal humana, quando o homem morre, a alma deixaria corpo a procura da realidade divina.
Esse conceito chegou a Tomas de Aquino, na elaboração da sua concepção medieval, atingiu parte da Filosofia Iluminista com Descartes, passando pelo empirismo de Locke a epistemologia do materialismo histórico, como também ao racionalismo kantiano.
Finalmente a denominação contemporânea o espírito como afirmação simplesmente da lógica racional do desenvolvimento da razão construída interdisciplinar com os cofatores da dialética dos conteúdos das antíteses.
Edjar Dias de Vasconcelos.