COMPORTAMENTO DO GESTOR NA ADMINISTRAÇÃO DE UMA EMPRESA FAMILIAR

Por Kátia Cilene Alves da Silva | 21/05/2017 | Adm

KÁTIA CILENE ALVES DA SILVA 

 

COMPORTAMENTO DO GESTOR NA ADMINISTRAÇÃO DE UMA EMPRESA FAMILIAR

 

José Carlos Abreu

Coordenador Acadêmico e Professor Orientador do TCC

 

 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso MBA em Gestão Empresarial de Pós-Graduação lato sensu, Nível de Especialização, do Programa FGV Management como pré-requisito para a obtenção do título de Especialista.

TURMA GE-04

 

Palmas-TO

2015

 

O Artigo para Conclusão de Curso

 

 

COMPORTAMENTO DO GESTOR NA ADMINISTRAÇÃO DE UMA EMPRESA FAMILIAR 

 

 

Elaborado por Katia Cilene Alves da Silva e aprovado pela Coordenação Acadêmica, foi aceito como pré-requisito para a obtenção do MBA em Gestão Empresarial, Curso de Pós-Graduação lato sensu, Nível de Especialização do Programa FGV Management.

 

 

 

Data da aprovação: ______de____________de______

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

______________________________________

José Carlos Abreu

Coordenador Acadêmico e Professor Orientador do TCC

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dedico este artigo a todos que

contribuíram direta e indiretamente em

minha formação profissional.

 

 

 

 

 

AGRADECIMENTOS

 

 

Agradeço a todos que contribuíram

no decorrer desta jornada

Primeiramente a Deus, a quem me deu a vida e

permitiu a possibilidade de concluir este curso.

 

A minha família que sempre esteve ao meu lado,

pelo apoio em minhas escolhas e em meus estudos.

 

A minha filha Kamilla por me incentivar e compreender

nos momentos difíceis e que em alguns momentos

trocou de posição e cuidou de mim

.

Ao orientador José Carlos Abreu pela atenção

e pronto atendimento que foi fundamental

na elaboração deste artigo.

 

Aos meus colegas e professores, pelas trocas

de experiência e alegria da convivência

durante o período de pós-graduação.

 

RESUMO

A maioria das empresas familiares no Brasil é liderada por membros da família. A qualidade dos relacionamentos no meio de trabalho influencia nos resultados esperados por uma organização seja ela familiar ou não. O gestor possui desafios de liderança que vai desde o relacionamento com o proprietário da empresa como com seus subordinados. Desta forma deve encontrar maneiras para minimizar os conflitos e alcançar os objetivos propostos pela empresa. O objetivo deste artigo é compreender como o comportamento do gestor influencia nas expectativas de crescimento de uma empresa familiar, considerando os relacionamentos e envolvimento do proprietário. Este artigo foi elaborado conforme análises encontradas nos aspectos de experiências pessoais na área de administração em empresa familiar. Foi estruturado em tópicos que aborda o contexto de atitudes dos líderes, membros familiares e gestores. Levando em consideração as circunstâncias em que as formas de gestão empresarial e relacionamentos podem prejudicar ou beneficiar os planos traçados para o desenvolvimento da empresa. O bom relacionamento entre proprietário, gestor e colaborador é muito importante para o vínculo entre todos, gerando um ambiente de trabalho saudável.

Palavras-chave: empresa familiar; gestor; relacionamentos. 

ABSTRACT

Most family businesses in Brazil is led by family members. The quality of relationships in the work environment influence the results expected by an organization be it family or not. The manager has leadership challenges ranging from the relationship with the business owner as with subordinates. This way must find ways to minimize conflicts and achieve the objectives proposed by the company. The objective of this work is to understand how the manager's behavior influences the growth expectations of a family business, considering the relationship and involvement of the owner. This work was done as analysis found in aspects of personal experiences in the administration area on family business. It was structured in topics that addresses the context of attitudes of leaders, managers and family members. Taking into account the circumstances in which forms of business management and relationships can undermine the plans set for the development of the company. The good relationship between owner, manager and developer is very important to the bond between everyone, creating a healthy work environment.

Keywords: family business; manager; relationships.

 

SUMÁRIO

 

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................

08

2. RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS....................................................

10

2.1. Relacionamento entre membros de empresa familiar...............................

11

2.1.1 Gestão Familiar.........................................................................................

12

2.2. Relacionamentos entre Proprietário e Colaborador....................................

13

2.3. Relacionamentos entre Gerente e Colaborador.........................................

14

3. RELACIONAMENTO DE AMIZADE NO AMBIENTE DE TRABALHO....

15

3.1 Influências da Promoção..............................................................................

16

4. LIDERANÇA DO GERENTE.........................................................................

16

4.1 Mudanças no ambiente de trabalho familiar..............................................

18

5. CONFLITOS NO AMBIENTE DE TRABALHO.............................................

19

6. CONCLUSÃO................................................................................................

21

 

 

 

  1. INTRODUÇÃO

Muito se discute sobre a forma de administrar empresas familiares. A grande maioria das empresas familiares é liderada por membros da família, que detém o controle administrativo. Este tipo de empresa é predominante na estrutura econômica da maioria dos países ocidentais (FREITAS; KRAI, 2010).

Estudos possuem informações sobre os resultados de organizações administradas por membros familiares, considerando os objetivos desejados em que o envolvimento entre os familiares e colaboradores não prejudique a realização dos planos propostos para o crescimento da empresa.

Considerando tal realidade, o artigo buscou entender as possibilidades de manter as relações de amizade no ambiente de trabalho, desde que patrão e empregado consigam separar os assuntos profissionais dos pessoais. Segundo Davel e Vergara (2001), o relacionamento Interpessoal é um dos temas que mais contribui para a complexidade da atividade de gestão de pessoas. Portanto a organização é um ambiente de convivência diária, em que cada integrante é responsável pela qualidade dos relacionamentos encontrados neste ambiente.

            Diante dos desafios mencionados, verificaram-se em empresas familiares como também em grandes empresas, as formas em que grupos de pessoas trabalham de forma estruturada, valorizando o respeito aos colegas e gestores. HINDE (1997) afirma que a qualidade dos relacionamentos presentes na vida das organizações é essencial para a felicidade e o bem-estar dos indivíduos. Naturalmente, ocorrem conflitos de relacionamento entre gestores e demais colaboradores, em que ambos confundem a autoridade com a amizade.

            Partindo da premissa em que as diferenças pessoais, por sua vez, possibilitam a satisfação de necessidades complementares (Hinde, 1997), o fato de cada um possuir habilidades e objetivos específicos é uma necessidade. No desenvolvimento desse artigo foi notório que algumas características individuais dos gestores e colaboradores podem ser benéficas para o relacionamento no ambiente de trabalho como a personalidade e habilidades. Do contrário, existem pessoas com dificuldade de relacionamento ou conflitos de opinião que podem tornar o ambiente de trabalho incômodo para relacionamentos saudáveis.

Cabe ressaltar que, autores afirmam que o estilo de liderança não é determinado pelo chefe, mas é influenciado por características da personalidade do líder e do subordinado, por características situacionais e por outras características do relacionamento (Vergara, 2003). O relacionamento entre líder e funcionário é muito importante para estabelecer organização e cooperação.

O objetivo deste artigo é contribuir para compreensão das empresas familiares em torno do comportamento do gestor referente às atitudes de liderança para com os colaboradores, diante das expectativas de crescimento da empresa dos proprietários.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS

 

O relacionamento interpessoal é uma relação entre duas ou mais pessoas que estão inseridas em um meio familiar, de trabalho, escolar ou na comunidade.

A empresa familiar é constituída por seus membros e colaboradores contratados que constroem um relacionamento baseado na convivência que possuem. Esse relacionamento pode ser de cooperação e respeito, e também de conflitos e rivalidades.

Cabe a cada um a responsabilidade da qualidade de seus relacionamentos em uma organização. Assim, o clima organizacional é favorável quando os funcionários estão satisfeitos com suas realizações pessoais, e desfavorável quando estão frustrados com seus resultados.

 

“O ser humano é eminentemente social: ele não vive isolado, mas em continua interação com seus semelhantes. Nas interações humanas, ambas as partes envolvem-se mutuamente, uma influenciando a atitude que a outra irá tomar, e vice-versa. Devido às suas limitações individuais, os seres humanos são obrigados a cooperarem uns com os outros, formando organizações para alcançar objetivos. A organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas. A cooperação entre elas é essencial para a existência da organização.” (CHIAVENATO, 1993, p.20).

 

            O gestor de uma empresa familiar deve ter preocupação com a qualidade dos relacionamentos dentro da empresa. Se os relacionamentos interpessoais consistem em um dos fatores fundamentais para a felicidade das pessoas (Hinde, 1997), a qualidade dos relacionamentos presentes na vida das organizações é essencial para a felicidade e o bem-estar dos indivíduos.

            É importante dar atenção aos comportamentos de uma equipe de funcionários para conhecer seus anseios e potencialidades. Com essas informações o gestor pode usar estratégias para utilizar de cada colaborador o rendimento individual para maior produtividade da empresa.

            O envolvimento pessoal entre proprietário, gestor e funcionário não pode interferir no crescimento e objetivo da empresa familiar. Dessa forma o relacionamento interpessoal entre os colaboradores deve ser bem administrado para não prejudicar o desempenho da equipe. Neste sentido o tratamento dado aos trabalhadores influencia substancialmente o trabalho (MAXIMIANO,2000).

            Um relacionamento interpessoal positivo contribui para um bom ambiente dentro da empresa, o que pode resultar em um aumento da produtividade. No trabalho, esse relacionamento saudável entre duas ou mais pessoas é alcançado quando os indivíduos conhecem a si mesmos, quando são capazes de se colocar no lugar dos outros (demonstram empatia), quando expressam as suas opiniões de forma clara e direta sem ofender o outro (assertividade), são cordiais e têm um sentido de ética (Significado de Relacionamento Interpessoal).

            Para que o objetivo da empresa seja alcançado, é necessário o compromisso e envolvimento de todos os funcionários e membros da família para que se cumpram as metas propostas para o crescimento da organização.

 

2.1 Relacionamentos entre membros de empresa familiar

            Em empresas familiares, há muita participação de membros da família ocupando cargos na direção e gerenciamento dos negócios. De acordo com Ribeiro e Escrivão Filho (2011), na gestão da pequena empresa é necessário ter foco na comunicação interna, pois à medida que o funcionário sentir-se parte integrante da empresa, ele irá se transformar efetivamente em um colaborador e divulgador da organização.

Para Adachi (2006), citado por ALMEIDA (2010), a confusão entre empresa e família é uma das características marcantes nas empresas familiares. Envolve aspectos como a falta de separação de seus respectivos patrimônios, a utilização da estrutura da empresa para fins particulares, a interferência dos problemas familiares na empresa, conflitos de interesses particulares com interesses da empresa, a dificuldade para determinar a posição de cada membro da família dentro da organização e outros.

            Segundo Bernhoeft (1987), uma empresa familiar além de ser aquela que se originou de uma família ou que mantém seus membros na administração dos negócios, é aquela em que o vínculo emocional entre o fundador e a empresa é muito forte, o que torna a profissionalização tão complexa. Elas costumam apresentar as seguintes características:

  • Forte valorização da confiança mútua, independente de vínculos familiares;
  • Laços afetivos extremamente fortes, influenciando os comportamentos, relacionamentos e decisões da organização;
  • Valorização da antiguidade como um atributo que supera a exigência de eficácia ou competência;
  • Exigência de dedicação;
  • Expectativa de alta fidelidade;
  • Dificuldades na separação entre o que é emocional e racional.

            A família deve ter conhecimento que nem sempre os parentes serão os colaboradores mais preparados para atuar com competência no gerenciamento da empresa.

            Para um bom desempenho de uma empresa familiar é importante a comunicação formal para que o processo no ambiente de trabalho não sofra ruídos e não haja conflitos entre os envolvidos, e muitas vezes no meio familiar se torna dificultoso esse tipo de comunicação, com característica de formalidade e profissionalismo, e por isso considera-se relevante a figura de alguém de fora para que consiga atuar ou mediar essa comunicação prospectada com os objetivos da organização.

 

2.1.1 Gestão Familiar

A grande participação da família na direção e gerenciamento da empresa, segundo Felipe-Estol e Ferreira (2006), costuma provocar conflitos relacionados às dificuldades de se separar as relações familiares das decisões profissionais. Um dos mais importantes comportamentos que deve existir em uma empresa familiar é o respeito à autoridade do líder nas suas competências dentro do ambiente familiar, não sendo conveniente reproduzir os comportamentos que se tem em casa, no ambiente de trabalho.

Alguns problemas podem ser enfrentados envolvendo os membros familiares em uma gestão inadequada, diante disso Adachi (2006) afirma que a dificuldade de discutir abertamente os problemas e os conflitos entre seus familiares torna-se um grande obstáculo na condução dos negócios administrados por uma família.

Segundo o autor Adachi (2006), gestão empresarial desorganizada pode ser definida como: Papel multifuncional do fundador/líder; inexistência de regras transparentes para a gestão; estratégia não compartilhada pelo dono; centralização da tomada de decisões; decisões baseadas em aspectos pessoais e intuição; trabalhos repetitivos; contratação sem critérios profissionais; surgimento de feudos ou patronatos dentro da empresa; resistência à modernização; ausência no planejamento tributário e financeiro; silêncio sobre a sucessão.

Constantemente, encontram-se empresas familiares em que a estratégia é elaborada e conhecida apenas pelo seu dono, sem ser compartilhada com as demais pessoas que compõem a organização, que são comunicadas somente após a decisão ter sido tomada. Desta forma o poder fica centralizado somente no fundador e líder, que detém o controle das decisões. Com o alcance dos objetivos e crescimento da empresa, o líder perde o domínio de algumas situações por não poder participar de atividades importantes, por estar envolvido em resoluções de outros problemas dentro da empresa. Com esta forma de administrar, alguns setores dentro da empresa ficam sem a supervisão do líder, pois o fato dele querer resolver todos os problemas interfere nos resultados gerais da empresa.

 

 

2.2 Relacionamentos entre Proprietário e Colaborador

            Em uma organização o diálogo é importante para adquirir confiança mútua na interação entre as pessoas, em busca de interesses comuns. Neste espaço o gestor deve buscar a contribuição do colaborador para o cumprimento das metas, paralelo a isso, examinar atentamente a necessidade para os assuntos pessoais que o colaborador queira com seu gestor.

            Atualmente os funcionários não apenas aceitam as ordens do gestor, mas discute, sugere ideias, questiona as instruções do trabalho, as estratégias e ações da empresa. Por isso, a comunicação interna é essencial para que o profissional ajude a empresa a alcançar melhor os resultados, além de ser a ferramenta estratégica para a organização funcionar. 

            Nesse ponto se reforça a importância da comunicação interna da organização, pois a empresa precisa se assegurar que está levando a mesma mensagem para todos da organização, e, ainda assim, considerar que nem todos têm o mesmo entendimento, isto é, “informações iguais são percebidas de forma diferente por diferentes pessoas” (BETHLEM; 2004, P.38).

            O gestor ou líder se preocupa também como está a imagem e as relações da organização com o cliente, o fornecedor e a comunidade. Segundo Sidinéia Gomes Freitas, “o relacionamento da organização no âmbito externo será o reflexo do tratamento da comunicação no âmbito interno, facilitando seus negócios”. (1997, p. 42).

            Existem empresários que por achar que são donos da empresa, possuem autoridade de executar as próprias leis, sem respeitar os direitos humanos e os direitos do trabalhador. Por outro lado, alguns funcionários não valorizam a oportunidade de trabalhar em empresas que tratam seus colaboradores com respeito e dignidade, oferecendo benefícios e investimentos em seu desenvolvimento.

A comunicação interna em uma empresa familiar muitas vezes é ignorada por alguns líderes, os quais não percebem o seu potencial como estratégia de desenvolvimento e comprometimento das pessoas em alcançar os objetivos. Assim sendo, é necessário evoluir nessa prática, de modo que as organizações aprendam a prestar atenção naquilo que o funcionário tem a dizer, e com isso, sugere MARCHIORI, “construam ambientes de trabalho que preservem a satisfação e o respeito ao ser humano” (2006, P. 207).

 

2.3 Relacionamentos entre Gerente e Colaborador

            Atualmente as organizações familiares se preocupam em desenvolver bons líderes da organização, no intuito de obterem melhores habilidades para atender as necessidades dos proprietários e funcionários.  A boa gestão desta diversidade exige do gerente, capacitação para perceber o melhor talento possível; proporcionar planos de carreira a todos; monitorar as atividades da diversidade para um único fim, elevar as minorias a categorias de maior responsabilidade; e, introduzir diversidades na alta administração (SCHERMERHORN, 1999).

            Existem alguns conceitos que identificam os principais princípios administrativos que o gerente deve adotar e enquadrar em uma organização. Dentre eles Fayol identificou cinco funções básicas para as organizações: planejamento, organização, comando, coordenação e controle (DAFT, 1999).

            No meio empresarial espera-se encontrar em um gerente conhecimento, habilidades e atitudes que possam trazer mudanças significativas para a organização com objetivo de inovar em qualidade. Devem ser integradores e conduzir o trabalho para incentivar a criatividade estimulando os potenciais de cada funcionário.

            Peters e Waterman (1982) entendem que a gerência deve contar com funcionários maduros, responsáveis, capazes de tornar uma empresa realmente excelente. Sendo a responsabilidade dele de levar ao funcionário os resultados do seu trabalho, envolvê-los nos processos de melhoria da empresa e sempre incentivar o trabalho em equipe sendo primado pelo respeito coletivo.

 

  1. RELACIONAMENTO DE AMIZADE NO AMBIENTE DE TRABALHO

            A amizade é um relacionamento que se desenvolve ao longo do tempo e muda com as etapas da vida. No ambiente de trabalho as pessoas fortalecem laços afetivos pelo fato de conviverem bastante tempo juntos. Bispo (2011) afirma que seja qual for a circunstância, o fato é que existe uma linha tênue entre profissionalismo e amizade. Mesmo assim é indispensável saber administrar a situação, pois o que se espera da pessoa enquanto líder organizacional ou colaborador é que seu comportamento não prejudique o clima organizacional e nem, logicamente, os processos que impactam no negócio.

            De acordo com Boog (2011) o momento em que a amizade prejudica o desempenho dos profissionais em uma empresa é quando há um emaranhado entre assuntos pessoais e profissionais, formando uma "bagunça" de sentimentos que pode interferir nos resultados de negócio. Nesse caso, faz-se necessária a interferência da liderança equilibrada, que deve estar atenta, perceber e preferencialmente agir antecipadamente no sentido de evitar a queda de desempenho em função da amizade.

            É importante destacar que em uma empresa familiar, o líder não deve ter um colaborador favorecido dos demais, pois existirá um impacto negativo no ambiente de trabalho, pois poderá afetar o desenvolvimento da organização. A amizade entre líder e subordinado é importante para o relacionamento produtivo dentro de uma empresa, mas devem-se observar os limites, pois a postura profissional deve prevalecer em todos os sentidos nas dependências ou no exercício da atividade funcional.

            O líder é a referência de uma organização, aquele que possui o poder de decidir.  Com isso, ele deve ter a consciência de que o excesso de intimidade pode gerar mal estar entre os colegas e alguma competitividade negativa, interferindo no equilíbrio do ambiente de trabalho.

 

3.1 Influências da Promoção

A amizade no meio de trabalho e estimulada por questões relacionadas à empresa, Ingram e Zou (2008) afirmam que a amizade na empresa é movida, ao mesmo tempo, pelo afeto e pela instrumentalidade. Hare (2003) confirma que as pessoas se tornam amigas de quem possui atitudes similares às suas.

            No ambiente de trabalho existem alguns motivos que podem arruinar um relacionamento de amizade. Estudos realizados por Sias et al. (2004) apontam os seguintes aspectos: as personalidades dos envolvidos, as expectativas conflituosas, as promoções e as traições. Conforme Marras (2002), a promoção “é a mudança de um cargo para outro de faixa salarial superior” consistindo-se em uma forma de recompensa que as organizações proporcionam para os seus empregados.

            A promoção é um meio em que a empresa pode beneficiar o funcionário que se destaca entre os outros. São atitudes que a empresa busca para estimular o funcionário a alcançar metas para a empresa. O funcionário geralmente retribui o prêmio individual com envolvimento e aumento da produtividade da empresa.

            Alguns comportamentos podem ser observados nas amizades dentro da empresa, como por exemplo, os sentimentos de um amigo diante da promoção do outro. Em alguns estudos discutem o sentimento de desconforto e felicidade de um amigo que não foi beneficiado por uma promoção, para o outro que conquistou a promoção. A amizade pode não ser atingida por essa diferença, ou pode da amizade se tornar colegas. Desta forma a perda de um amigo no local de trabalho, segundo Sias et.al (2004), pode significar o fim de uma fonte de apoio e ajuda.

As amizades contribuem nos resultados esperados pela empresa, pois a generosidade, compartilhamentos de problemas e conquistas dentro de uma empresa resulta em motivação frente ao trabalho e possibilita promoções.

 

  1. LIDERANÇA DO GERENTE

             A liderança é uma das principais ferramentas no processo de desenvolvimento de uma empresa. Chiavenato (1999, p. 257) acredita que a liderança é essencial às organizações e “é necessária em todos os tipos de organização humana, principalmente nas empresas e em todas as demais funções da administração: o administrador precisa conhecer a motivação humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar”.

            Para Robbins (2002), liderança “é a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance dos objetivos organizacionais”.

            Com o desenvolvimento da empresa, são estabelecidas culturas nos processos de administrar com o objetivo de fazer a organização crescer e alcançar patamares desejáveis. Para que o proprietário passe a autoridade e algumas decisões para o gerente, e necessário que ocorra um processo de amadurecimento à medida que a empresa aumenta suas complexidades. Primeiramente as ordens são determinadas pelo proprietário, o que possui a autoridade, após o amadurecimento e a necessidade de descentralização de poder, o proprietário delega ao gerente a autoridade. A política administrativa determinada por um gerente de uma empresa familiar contribui para orientar os colaboradores a alcançarem objetivos. Em torno disso a de se discutir que as decisões do gerente diante do comportamento do proprietário, que em algumas situações passam por cima de sua autoridade. 

            O problema da falta de autoridade do gerente está presente principalmente nas organizações tradicionais. Para que o gerente tenha autoridade com autoridade, é necessário que entenda que o foco é o resultado final do trabalho. O gerente deve ser negociador de diferentes interesses com os proprietários, sendo um grande agente de conhecimento e convencimento trazendo-os para próximo da equipe. É importante reportar informações e convence-los a apoiar suas iniciativas, pois a partir do momento em que convencê-los, estará exercendo sua autoridade mesmo indiretamente.

            Para que o gerente transmita confiança e credibilidade para os colaboradores, é importante que o proprietário dê o espaço necessário ao gerente, sem causar situações desconfortáveis. Baseado nisso, a primeira medida que o gestor deve tomar ao entrar numa empresa de cunho familiar é conhecer e buscar entender o ponto de vista, os valores não só da empresa, mas principalmente dos proprietários, pois em muitos casos os valores que são implantados na empresa nem sempre são efetivamente aplicados, pois por se tratar de uma organização familiar, os sentimentos se misturam, e tudo como medida de solução dependerá da situação, do humor, do ponto de vista, enfim, há todo um universo de variáveis que afetam diretamente na tomada de decisão.  

            Á medida que o gestor alinha esses pontos estratégicos com o proprietário ou a família proprietária, ele passa a entender sua linguagem e anseios. Sendo assim, poderá facilitar ao gestor o entendimento do seu poder de manipulação ou tratamento das situações, de forma que as mesmas atendam às expectativas dos donos sem deixar de lado o profissionalismo.

            Reflete sobre o proprietário as consequências das decisões tomadas pelo gestor. As atitudes de um gerente influenciam diretamente no desempenho da equipe, por esse motivo ele deve estar sempre procurando alternativas para melhores resultados na organização com responsabilidade, de forma que estas sejam alinhadas com as expectativas dos proprietários ou família, desse modo essa assertividade da comunicação da liderança gerencial com a liderança familiar se torna crucial para o alcance dos resultados, e claro, para o bom trabalho e desempenho do gestor.

 

4.1 Mudanças no ambiente de trabalho familiar

            As mudanças em empresas familiares implantadas pelo gestor passam, na maioria das vezes, por resistências dos membros familiares em aceitar novas metodologias e deixar as antigas para trás.

            Existem vários métodos que são aplicados em uma organização com intuito de promover mudanças na organização, para objetivar um ambiente favorável à conclusão de atividades sem depender de uma só pessoa para finalizar o trabalho.

Rondeau (1999) sugere que as organizações mudam porque a maneira de pensar a gestão também sofre modificações com o tempo. Isso acontece tanto pelo surgimento de novos modelos de gestão e novas ferramentas, quanto pela própria evolução das correntes de pensamento em administração e gestão de empresas.

            Para Souza Silva (2003) os gerentes da época do industrialismo foram racionais, e os atuais são conceituais, contextuais, e com grande sensibilidade humana, social, cultural, ecológica e comunicativa.

Para que o gestor alcance as mudanças efetivas na organização e no desempenho dos colaboradores, é necessário planejar as modificações sugeridas. Porras e Robertson (1992) ressaltam que a mudança planejada é aquela resultante de intervenções gerenciais, objetivando melhorias dos desempenhos organizacional e individual. Para os autores, a mudança no comportamento dos membros da organização é a essência da mudança organizacional e, além disso, qualquer mudança de sucesso só consegue persistir no tempo se, em resposta às mudanças nas características organizacionais, os indivíduos alteram seu comportamento de maneira apropriada.

Para que as mudanças sejam benéficas para a empresa, todos envolvidos devem sair da zona de conforto e ter empenho em buscar as mudanças. São atitudes que não podem surgir somente do líder e gerente, mas também dos colaboradores por serem fundamentais nos resultados esperados.

Os proprietários tem papel fundamental na escolha do gestor que deve possuir liderança e talento para dirigir os projetos de mudança, para que o planejamento não seja transitório. Apesar de muitos gestores terem competência, muitas vezes as tentativas de algumas mudanças fracassam, demonstrando assim a importância de ferramentas que ajudam o gestor nesse desafio.

           

  1. CONFLITOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

            No ambiente de trabalho o relacionamento em grupo está sujeito a conflitos. A escassez de recursos para satisfazer todas as necessidades e desejos individuais, principalmente de poder e afetividade, gera conflitos intermináveis entre os membros do grupo (MOSCOVICI,1994).

            Para lidar com os conflitos é necessário aceitar que existe e é preciso enfrentá-lo. Cada pessoa possui sua forma de pensar, e lidar com as diferenças no ambiente de trabalho é primordial para não deixarem atrapalhar a rotina e produtividade.

            O líder deve possuir habilidades para agir nas diferentes situações em que o conflito se instala. Os profissionais que não são habilitados em resolver conflitos resultam em comportamentos inadequados, agressividade, confrontos verbais e exteriorização de sentimentos negativos, situações extremamente prejudiciais ao bom relacionamento interpessoal e, que consequentemente, podem afetar o desempenho da organização (Schmidt, 2010).

            Os gestores imediatos fazem o papel importante em mediar os conflitos, sendo imparciais e resgatar os motivos da desordem. Suas atitudes irão determinar o equilíbrio no ambiente de trabalho. O líder deve ser objetivo na resolução do problema, entender o motivo que ocasionou o surgimento e solucionar com a tática do diálogo, para que os conflitos não façam parte do dia a dia da empresa.

            Uma equipe motivada, com alto senso de responsabilidade e comunicação aberta tem mais energia de superar obstáculos e conflitos. Porém, é importante compreender que nem sempre os conflitos são negativos, eles podem contribuir para o enriquecimento do grupo e transformar este momento em algo positivo, sendo grande desafio, pois no momento de um debate há a possibilidade de se trocar experiências e aprender com elas (Schmidt, 2010).

            Segundo Robert Bacal (2004), conflitos que ocorrem em organizações, não necessariamente, tem que ser destrutivos, contudo, um gerenciamento eficaz deste processo, requer que todas as partes envolvidas conheçam a natureza do conflito dentro do ambiente organizacional.

            Um dos fatores que devem ser observados na organização são os comportamentos dos funcionários e seus interesses diante do proprietário. Alguns proprietários podem ser definidos como liberais, que dão liberdade de atuação aos subordinados, mas essa atitude pode levar ao descontrole no trabalho, consequentemente os funcionários podem desenvolver atitudes agressivas tornando o ambiente de trabalho desgastante e ineficiente.

            Para que o gestor minimize os conflitos dentro de uma empresa é relevante que ele tenha autocontrole para impor respeito, manter os níveis de negociação e nunca se omitir em situações em que sua autoridade e essencial.

 

  1. CONCLUSÃO

            O presente artigo abrangeu assuntos sobre os comportamentos dos proprietários, gestores e colaboradores em empresa familiar e os fatores que podem interferir no alcance dos objetivos.

            É extremamente importante o relacionamento entre as hierarquias, pois dentro de uma organização a harmonia influencia na tentativa de resoluções de problemas pessoais e profissionais. O respeito pelo ser humano e suas necessidades cria um vínculo permanente entre todos, gerando um ambiente de trabalho saudável, que inspira confiança e segurança pessoal.

            O gerente deve ser negociador de interesses com os proprietários para conquistar os objetivos definidos para o crescimento da empresa. Para que o gestor conquiste sua autoridade é importante que conheça os valores da organização familiar e seus reais interesses, para que estes se tornem como um norte para tomada de decisão de modo assertivo.

            A gestão de pessoas é uma das variáveis de administrar mais complexas de uma organização. Ter o conhecimento e principalmente habilidades sobre pessoas e relacionamentos é essencial no momento em que se define as soluções de problemas. Cabe ao gestor manter os conflitos sobre controle, adotando assim uma postura imparcial no resgate do real motivo do conflito fazendo valer os interesses organizacionais na tentativa de minimizar ou não deixar gerar um maior prejuízo, seja individuais ou organizacionais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

ADACHI, Pedro Podboi. Família S.A: gestão de empresa familiar e soluções de conflitos. São Paulo: Atlas, 2006. p. 18, 21, 35, 37, 39, 122, 124, 126 e 127. Disponível em: <http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/completa/maria_paula_correa_mangabeira.pdf>. Acesso em 16 de maio de 2015.

 

ALMEIDA, Alysson Pierre Pires. Profissionalização em Empresas Familiares: Os desafios da implementação de mecanismos de governança corporativa numa empresa do setor de transportes. Belo Horizonte 2010 p. 28 Disponível em: <http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/completa/maria_paula_correa_mangabeira.pdf>. Acesso em 16 de maio de 2015.

 

BACAL, R. Organizational Conflict – The good, the bad, and the ugly. In: The Journal for Quality & Participation. EUA. 2004. Disponível em: <http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos07/1271_SEGET_2_2007_2.pdf>. Acesso em 21 de abril de 2015.

 

BERNHOEFT, R. Empresa Familiar – sucessão profissionalizada ou sobrevivência comprometida. São Paulo: Ibecom, p. 4, 1987. Disponível em: <http://www.convibra.org/upload/paper/2013/32/2013_32_7940.pdf> Acesso em 18 de abril de 2015.

 

BETHLEM, Agrícola. Estratégia Empresarial: conceitos, processos e administração estratégica. São Paulo: Atlas, pag 5, 2004. Disponível em: <http://www.abrapcorp.org.br/anais2008/gt2_damasceno.pdf> Acesso em 18 de abril de 2015.

 

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