Como trabalhar os conteúdos de química no ensino Fundamental e Médio de forma dinâmica

Por LUCAS MORAIS FERREIRA | 13/05/2016 | Educação

AUTOR: LUCAS MORAIS FERREIRA

Como trabalhar os conteúdos de química trabalhados no ensino Fundamental e Médio de forma dinâmica

1. INTRODUÇÃO

A educação de modo geral significa educar e aprender e com o avanço da globalização os processos de ensino passam por uma transformação contínua. No que se refere ao ensino de química tanto no fundamental como no médio, observa-se uma frequente reclamação de dificuldade no seu aprendizado. Vários fatores influenciam esta realidade. A química é uma disciplina do programa curricular escolar do ensino fundamental e médio, um dos objetivos dessa disciplina é que o educando reconheça o valor da ciência na busca do conhecimento da realidade objetiva e insiram-na no cotidiano. O professor dispõe de muitos recursos bastando apenas um pouco de criatividade para tornar suas aulas mais divertidas e dinâmicas e claro com o objetivo conquistado.

Moléculas químicas na palma da mão.

2. DESENVOLVIMENTO

Os conteúdos de química trabalhados na escola devem ser primeiramente trabalhados e organizados de forma sistemática pelos professores para poder assim então passado aos alunos. É claro que sempre surgem dificuldades de como se deve trabalhar tal assunto. Todo conhecimento precisa de uma boa base. Lá no Fundamental é o inicio de tudo, onde os alunos irão começar a sentir o gostinho do que é química, já saber que tudo ao nosso redor é química, tudo tem gosto e cheiro de química. Para os iniciantes da química é mais prazeroso ainda iniciar as aulas com prática, demonstrar com uma simples mistura de água e sal o que são soluções, o que são misturas, e de forma geral o que são solutos e solventes. E saber também das formulazinhas às vezes chatas de massa, concentração, molaridade, entre outras, mas que muitas vezes nos faz um bem danado quando estamos resolvendo algumas questões.
Nos conteúdos de química do ensino médio pode se tornar mais complexos e ter uma necessidade de maior compreensão, de mais fundamentos, então é interessante utilizar recursos metodológicos atuais para demonstrar como surgiu o início de tudo, por exemplo, o que é um átomo, sua massa, quais os critérios para sua organização na tabela periódica, o que ocorre para que ele se torne uma molécula, como elas se formam os tipos de ligações etc. Nesse momento também é importante que se tenha uma base de noções de laboratório, sendo já inseridas umas experiências mais complexas como, por exemplo, a separação da água do mar em água e sal, poder então saber todos os tipos de separação de misturas, qual se usa para separar solido-líquido, sólido-sólido ou líquido-líquido.
E na química do 2º ano, a mais temível dos alunos, o que ser feito? Com tatos cálculos, com tantas fórmulas, conceitos o jeito é propor aos alunos como se chegar as fórmulas, demonstrar com matérias alternativos o que é um ácido, o que é uma base, a viragem do pH, que num pequeno esquema de estado físico da água podemos lembrar sempre se uma reação é endotérmica ou exotérmica, que tudo que entra é positivo e tudo que sai é negativo. Brincadeiras como essas ajuda os alunos a fixarem alguns conceitos dos conteúdos de química. As propriedades coligativas, as reações de óxido- redução, vindo pela eletroquímica, chegando à cinética química não é nada fácil de explicar, imagina de aprender. Nesses conteúdos requerem muita atenção e preparo e por que não macetes para compreender, por exemplo, o processo da ferrugem, o que é um ânodo ou um cátodo, numa reação em equilíbrio quais os fatores que influencia ele, e que sempre a pressão e inversamente proporcional ao volume.
No ano final da química no ensino médio, é o momento de estudar a química do carbono, a melhor química de se estudar “segundo os alunos”. Aprender que o carbono faz quatro ligações, o que é um hidrocarboneto é bem simples, porém quando chega à nomenclatura é como se tudo que se aprendeu fosse esquecido. Uma forma de se aprender e que vem sendo trabalhado em química são as paródias, por meio delas é fácil e simples nomear um alcano, alceno ou alcino, as cadeias ramificadas e as diversas mais particularidades da química orgânica. Para o conteúdo de grupos funcionais pode-se fazer experiências em laboratório como, por exemplo, determinar o teor de álcool na gasolina, falar que aquele mal estar depois de uma noite de farra é devido ao aldeído, brincar com as funções orgânicas demonstrando onde ela está presente no nosso cotidiano, dessa forma eles sempre irão associar o grupo ao radical. Os tipos de reações e de ligações dos compostos orgânicos, os conceitos de isomeria devem ser trabalhados com calma, uma vez que estes são bastante cobrados no vestibular.

3. CONCLUSÃO

Os conteúdos ensinados e aprendidos durante toda a vida escolar devem ser preparados com carinho e dedicação, organizando métodos e tipo de avaliações de acordo com o grau de aprendizado da turma. Deve buscar formas prazerosa e divertida de aprender, utilizar recursos didáticos que melhor facilite a aprendizagem. Sem dúvida nenhum a memorização, a monotomia da sala de aula devem ser descontruídos, para que o aluno se torne o construtor de sua própria aprendizagem. Macetes, dicas bobas quando não substitua a grande essência do ensinar são bem vindas. Aulas expositivas dialógicas, experiências com materiais alternativos, aulas extraclasse, uso de paródias, vídeo aulas, biblioteca, mapas conceituais entre outros artifícios sempre serão capazes de despertar ao mínimo que seja a atenção para aprender essa coisa tão maravilhosa e que está presente em tudo e em todos que é a QUÍMICA.