Como entender o pensamento pedagógico de Lev Semenovich Vygotsky
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 22/08/2012 | FilosofiaVygotsky.
Um grande psicólogo soviético.
Formidável pensador.
Por natureza pesquisador.
Formulou um dos melhores trabalhos.
Áreas: da Filosofia, Psicologia e Pedagogia.
Autor da teoria da construção do saber.
Desenvolveu seu trabalho epistemológico.
Pelos anos 1930.
Finalizou uma teoria da linguagem a serviço.
Da chamada pedagogia construtivista.
Sofreu grande influência na Filosofia da mente.
Como também da Filosofia da linguagem, particularmente, foi influenciado por outro grande filósofo, cujo nome Wittgenstein.
Ele estudou e desenvolveu no campo da linguística, particularmente a Filosofia, como também Psicologia. Absolutamente o maior pedagogo de todos os tempos.
Elaborou uma grande obra de fama internacional Pensamento e Linguagem. Livro impensável a sua leitura ao mundo contemporâneo.
A grande preocupação dele refere-se a respeito sistematicamente a visão tradicional determinada por Santo Agostino, sua crítica volta a esse entendimento tradicional a cultura do ocidente.
Que o discurso ou fala era a expressão exterior de processo cuja dinâmica essencialmente interna.
Na compreensão da linguagem e o entendimento, são absolutamente distintos.
Relacionam apenas de formas contingentes, não totalmente necessários.
Ausência de certa dialética para a construção do pensamento, na primeira fase do entendimento.
O pensar era tão somente uma manifestação interna.
O que contrariava o entendimento de Vygotsky, dado o seu entendimento diferenciado.
Utilizamos procedimentos para expressar a verdade, tão somente ela nos interessa.
Vygotsvy anuncia de forma categórica, a imagem do pensamento, a estrutura da sua lógica não pode ser colocada na estrutura do pensamento, o que deve ser ver feito, elaborado por uma dialética crítica.
A fala não serve para Vygotsvy tão somente como expressão do pensamento desenvolvido.
Porque o pensamento para ele é sempre reestruturado exatamente na medida em que é transformado em fala, é de certa forma completada por ela.
Articulado ao mesmo tempo em que desenvolve a linguagem.
Para ele é fundamental o entendimento dialético da fala, quanto ao seu aspecto interno e externo, transformado em um único mecanismo para o desenvolvimento do conhecimento.
Da forma exatamente construída, motivo pelo o qual o individuo aparece como sujeito nessa mecanicidade.
Então para Vygotsky o uso da linguagem está em acordo com atividade consciente com o mecanismo cognitivo, o saber é representado por esse processo.
A relação será sempre muito dinâmica processual entre o pensamento formal que acontece no mundo intelectivo e a palavra resultada do mundo lexicológico.
O argumento famoso defendido pelo princípio desenvolvido por Wittgenstein, o que significa de certo modo, o que está sendo explicitado aqui nesse artigo.
Devo, portanto formular do seguinte modo, a ideia principal cujo conteúdo, os significados expressivos, dos mecanismos que operam por meio da linguagem, que obedecem a estágios de acúmulos.
Relação interna e externa da formulação do saber. O que vigora na aquisição a linguagem apropriada ao meio desde a infância.
Nenhuma pessoa pode viver de forma isolada, isso é mais que evidente todo mundo vive uma vida social na perspectiva da sua relação pessoal.
O que significa obviamente assimilação dos signos linguísticos, num primeiro momento por exposição exatamente aos estímulos sociais.
Tudo que aprende e desenvolve ao meio, como fruto da socialização internaliza posteriormente.
O que reflete epistemologicamente Vygotsky, a cada mediação cultural formulada, nos seus devidos tempos, o que deve ser entendido, nessa análise, o que vou aqui refletir de forma sistemática.
A cada momento, ao que se entende explicitamente, ao que determina se individualmente, a denominação etimológica, entre pessoas ou meio social.
Pode-se dizer de interpsicológico, relação da criança com o meio e intrapsicológico a construção do pensamento pela própria criança a partir daquilo que já foi internalizado.
A obra de Vygotsky defende uma tese superinteressante, a explicação a qual devo dar aqui, para compreensão do seu fundamento analítico e global.
A explicação o esquema conceitual de qualquer pessoa, independente da sua formulação de cultura, mas resultada dela, determina essencialmente como a pessoa percebe o mundo.
De tal modo, quase como uma alienação do esquema, o que significa que a razão não é inteiramente liberta da própria formulação como imposição da concepção.
Então culturas diferentes, linguagens diferentes, pensam o mundo diferente, até mesmo na mesma cultura o mundo é pensado diferentemente.
Isso é importante perceber, porque as pessoas não têm os mesmos paradigmas de referencias. Exemplo porque uma pessoa é ateia outra acredita em Deus, assim por diante.
Para finalizar no final dos seus estudos epistemológicos Vygotsky começa entender de forma coerente, que com o desenvolvimento sócio cultural da fala.
A pessoa com a linguagem estruturada psicologicamente e socialmente, passa entender o mundo, não apenas com seu olhar, mas, sobretudo com a lógica estruturada da sua linguagem.
O mundo é o limite da linguagem, da sua formulação, não tem como ser diferente, aqui está à relatividade da construção do saber, do recuo dessa possibilidade, a extensão da fala.
Com o tempo, a práxis adquire a mesma proporcionalidade, o que é o saber, como desenvolve sua elaboração, na perspectiva desse contexto caracterizado.
Com efeito, mas tarde não é apenas o ver, que apanha essa limitação, isso é fundamental ser explicitado, da maneira com está sendo elaborada a explicação.
Mas o próprio agir, o modo de ser, passará necessariamente pelo mesmo mecanismo do entendimento.
Tudo é o limite do seu tempo, da sua história, da criação precária da sua linguagem, será eternamente dessa forma.
Porque a formulação do raciocínio e dos mecanismos dos seus desenvolvimentos é subserviente a essa processualidade descrita.
Não tem como ser diferente, concluiu-se naturalmente o grande filosofo e psicólogo Vygotsky.
Edjar Dias de Vasconcelos.